Dia 11 de Junho, um dia após o dia de Camões e das comunidades portuguesas
espalhadas pelo mundo, resolvi sair e dar um passeio a pé, como habitualmente
gosto de fazer, indo pensativamente a observar que chove, e chove agradavelmente
em Sintra, com um doce nevoeiro ao fundo a enfeitar a paisagem já de
si pitoresca.
Eis a poesia desta Sintra chuvosa, algo digno de um clima londrino, dias
assim, em Sintra, atraem-nos para a divagação, e entre a neblina nas ruas com o
chão molhado, o cheiro do verde húmido, a sentir a chuva bem miudinha cai molhando-me
o rosto, dando ideias para a meditação.
Bela como nunca, Sintra misteriosa e doce, que nos faz descobrir em nós mesmos
a contemplação que sem ela não haveria, e assim saem as mais belas e inspiradas
orações de agradecimento a um Criador que nos dá esta natureza, e a gratidão
pela sabedoria necessária para aprecia-la decora-la.
Em Sintra, o Criador presenteou-nos
com a beleza poética de cada canto, da Vila até o Castelo, e assim passando pela Pena,
Seteais e cada canto, cada rua, cada árvore em Ti se tornam mais bonitas.
Autor Filipe de Freitas Leal
2 comentários:
Desculpem-me amigos, mas adoro chuva!
Chuva à tarde, perto da janela a ler um livro, e acompanhado de chá, que delicia! :-)
Escrevi isto em junho de 2010, o facto é que adoro Sintra e gosto imenso de chuva miudinha e de caminhar nas ruas vazias e molhadas, que tanto convidam à meditação...
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