Muito tem sido feito e mudado nos
últimos tempos, sobretudo a maneira como o poder político encara e administra
as políticas sociais.
Nunca antes o
capital havia ocupado tamanha importância, passando para segundo plano os
cuidados com a saúde, a terceira idade, a maternidade, os subsídios necessários
à reinserção social, desemprego entre tantos outros cuidados que até aqui o
Estado se sentia na obrigação de cuidar e de fazer chegar a quem desses apoios
precisasse, menorizando assim os desníveis sociais entre ricos e pobres.
E a consequência
deste estado de coisas, em que o estado passou a ser um gerente em vez de
regente, e que o poder político se submete ao poder económico, acarreta uma
maior incidência de casos de injustiça social. Não tardará que aumente o índice
de pobreza, criminalidade, desemprego, carências de variadíssimas formas nas
camadas mais necessitadas da população.
A solução não é
simples, e o problema tem vindo a agravar-se de uma forma caricata, com a crise
económica agravada, a queda nas balanças comerciais, perda do valor das
principais moedas e inflação, mostra que os Estados estão a ficar empobrecidos
e as grandes multinacionais neles instaladas, bem como a classe dominante está
cada vez mais rica, e cada vez mais a asfixiar o Estado, a manipula-lo e
empobrece-lo não só de recursos financeiros mas também de falta de ética.
Graça por todos os
países do mundo, um aumento da corrupção activa e passiva, do branqueamento de
capitais, do narcotráfico, entre tantos outros males.
Portanto
o problema não é a falta de dinheiro, é a falta de uma distribuição justa, das
riquezas existentes.
Autor Filipe de Freitas Leal
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