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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

As Sondagens Como Campanha

Segundo a média das sondagens, feitas para conhecer a intenção de voto dos eleitores portugueses às eleições legislativas de 2015, realizadas pelas empresas de estudos de mercado e sondagens Aximage, Eurosondagem entre outras, revelam haver de facto um empate técnico entre as duas maiores forças políticas concorrentes a este pleito, o PS e o PàF - Portugal à Frente, coligação governativa, entre o PSD Partido Social Democrata e o CDS/PP Partido Popular.

Contudo, apesar do empate o PàF poderá mesmo vir a perder as eleições do dia 4 de outubro, por se encontrar atrás do PS nas intenções de voto, tal como revelam as sondagens acima referidas, tendo também sido o mesmo observado no centro de sondagens interno do PSD, realidade que contrasta com o que afirma a grande imprensa e as TV's, desde a Estatal RTP às privadas como a SIC e a TVI, ao que nos faz pensar, que além da disputa entre empresas de Estudos de Mercado, há uma verdadeira campanha para influenciar os eleitores.

No que concerne à definição dos resultados, em ser a Norte ou a Sul do país, como afirmam alguns analistas políticos, parece não se aplicar nestas eleições, visto que serão os indecisos a definir o voto à ultima hora, pode-se esperar também uma grande abstenção  superior face às eleições legislativas anteriores.

Os indecisos são talvez a maior força política do país hoje, devido à grave crise que atravessa, embora o governo goste de maquilhar os resultados, há um grande fosso social inegável, uma taxa de desemprego nunca antes vista, voltou-se a viver o tempo da emigração, tendo uma das maiores taxas de população emigrada de toda a Europa comunitária, uma das maiores taxas de licenciados que abandona o país e nada disto está a ser debatido.

A 4 de outubro, veremos de facto quem tinha razão, as Sondagens feitas pela imprensa ou a vontade livre dos eleitores de fazer ouvir a sua voz.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Em Democracia Não Há Lugares Elegíveis

O sistema político português, permite que os candidatos a deputados sejam escolhidos pelas cúpulas partidárias, ou seja de acordo com a opinião e os gostos dos líderes dos partidos políticos, limitando-se o povo, a votar meramente num Partido, sem que possa escolher o seu representante para o Parlamento, ao contrário do que acontece noutros países onde se vota nominalmente, ainda que o candidato esteja vinculado a uma força politica.

Além das escolhas para os candidatos e dos respectivos lugares elegíveis para o Parlamento, os principais partidos não respeitam a representatividade democrática das bases partidárias, ou seja, a lista não surge de eleições primárias, nem sequer tem o critério da origem ou residência geográfica dos candidatos, que por vezes são eleitos em círculos eleitorais Distritais dos quais não são naturais e nem sequer residentes.

De acordo com o exposto acima, resta-nos referir que o único partido em Portugal que realizou eleições primárias para a escolha de candidatos às próximas eleições legislativas de 4 de Outubro, foi o Livre/Tempo de Avançar, com o fim de ter uma lista democraticamente surgida da vontade das bases, e abriu as portas a que cidadãos independentes votassem nas primárias.

Facto é que os grandes partidos não procuram satisfazer as populações locais, ouvindo, quer os populares, quer as suas bases partidárias, tantos nas freguesias e concelhos como nos distritos, neste sentido a democracia fica debilitada.

Além do que acima foi dito, resta salientar que ficam os eleitores reféns do jogo de alternância politica, que focando-se na pessoa que potencialmente será o Próximo Primeiro-Ministro, cargo que aliás não é eleito mas sim nomeado.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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