domingo, 7 de agosto de 2022

Ninguém Nasce Por Acaso.


Ninguém nasce por acaso! Pensa nisto.
Foram necessários milhares de casais, país e mães, muito amor, muitas gerações sobre gerações, muitos séculos de dedicação e cuidados para chegar a nossa vez. Agora resta-nos respeitar e dignificar as nossas origens, os nossos ancestrais. Porque deles recebemos a nossa língua, a nossa cultura, a educação, as tradições, costumes e crenças, os valores e os princípios que nos norteiam, tudo isto faz que sejamos mais do que uma família, somos um povo, uma nação.

Para existirmos, tiveram que nascer antes de nós muitos casais, formados por um homem e uma mulher, vejamos portanto o "implexo" causal: 
2 pais (1 pai e uma mãe), 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tataravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 octavós, 1024 eneavós, 2048 decavós, 4096 hendecavós, 8192 dodecavós, 16324 tridecavós, 32768 tetradecavós. Ao todo foi necessário terem nascido antes de nós 64874 pessoas em 15 gerações, calculadas em 375 anos em média 25 anos por geração. Posto isto, quantos seres humanos existiram desde o aparecimento do Homem na Terra para que chegássemos a existir? Isto mostra que somos muito mais família do que imaginamos, e que há de facto mais motivos para vermo-nos como irmãos, pois é muito maior o sangue que nos une do que as divisões artificiais que nos separam.

A China surgiu há 5000 anos, ou seja, conta já com 200 gerações;
Israel foi criado há 3700 anos, equivale a 148 gerações.
Portugal irá comemorar 900 anos de independência que corresponde a 36 gerações;
A Espanha surgiu há 540 anos, com a união de Castela com Aragão, totalizando já 21 gerações e meia;
O Brasil vai comemorar os 200 anos da sua independência, que corresponde a 8 gerações;  
Os países mais novos, como Angola, Palau, Zimbabwe e todos países tornados independentes após 1975, não chegaram ainda a completar duas gerações.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 5 de julho de 2022

Montenegro - Para Onde Leva Ele a Social Democracia Portuguesa?


Quem vê cara não vê coração! Assim dizia o ditado, ou por outras palavras: "Montenegro - Para onde leva ele a social-democracia portuguesa?

Quando vi a cara de Luís Montenegro, vi logo que se revelava já um excelente líder para incendiar o seu eleitorado social-democrata (liberal e conservador ao mesmo tempo) e reaviva  já os ódios de estimação do partido PSD contra os cor de rosa, os vermelhos, os verdes, os camisas negras, entre outras cores partidárias.

Todavia, Montenegro mostra-nos sem sombra de dúvidas que se chegar ao governo, será um péssimo Estadista, porque os estadistas são sempre pessoas de diálogo e de consenso, e Montenegro no seu discurso de posse como líder social-democrata virou as costas ao diálogo.

Eu imaginava que este tipo de líderes políticos já tivesse acabado em Portugal, mas um homem que sorri de lisonja de si próprio, com uma gigantesca autoestima e que não cabe em si de contente, mostra um Montenegro que se trata de um homem de visão política pequena e baixa, que é em tudo comparável a Ventura e isso é o populismo de que a política Nacional não precisava.
 
A visita de Montenegro à Vila e Município de Pedrógão Grande foi uma encenação teatral de grande demagogia e de oportunismo, como se após 5 anos do grande incêndio florestal que vitimou 64 pessoas, os habitantes de Pedrógão estivessem à espera da chegada de Montenegro como (os portugueses esperaram D. Sebastião) para lhes fazer justiça e salvar a Pátria. Esta encenação revela o homem e os novos rumos do partido, rumos e discursos que em momento algum se viu surgir no PSD desde Sá Carneiro.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 4 de julho de 2022

LGBTQIA+ É uma Imposição de Rótulos da IdG


A campanha que está a ser feita com o título LGBTQIA+, e que é estrategicamente colocada em cartazes nas paragens de autocarros, por todo o país, tanto nos grandes centro urbanos como nas vilas do interior, visa ser uma forma de "Educação" que na verdade é um meio de "Doutrinar" e de formatar a mentalidade de toda a população.

LGBTQIA+ São letrinhas que primeiramente significam siglas mas que na verdade são rótulos, algumas pessoas muito inteligentes decidiram que se uma pessoa que é do sexo masculino que é hetero e passa a ser considerado um "binário" ou um "cis género" e que os demais são gays, lésbicas, trans, queer, etc. e estas designações nada mais são do que "Rótulos" como de produtos ideológicos no mercado da propaganda política, que ainda por cima neste caso não é livre, pois quem faz a propaganda é quem tem o poder económico e a permissão legar para o fazer. Mas eles não sabem que nós não precisamos ser formatados, da mesma forma que não queremos ser rotulados, somos livres e temos a nossa dignidade, todavia acham que não temos a capacidade de pensar, somos massa que querem manipular.

Por outras palavras, tudo isto resulta em que ao doutrinarmos as pessoas e as rotularmos, estamos a exercer sobre elas uma violência ainda que disfarçada, tal como é violento o machismo e até mesmo o feminismo, assim é a IdG Ideologia de Género, uma forma de violência, por definir arbitrariamente cada um de nós de acordo com uma "cartilha ideológica" feita ao gosto de uma meia dúzia de pessoas.

Vivemos num mundo que se supõe civilizado, cada um vive a sua vida privada como bem entende, ninguém tem que saber as preferencias sexuais de outrem, a não ser do seu parceiro. Ninguém tem que expor as sua tendencias, e muito menos esfregar o sexo na cara dos outros, quer seja gay, quer seja hetero, e muito menos em público ou nos media.

Portanto, a solução deste problema resume-se em respeitarmos os Direitos Humanos e assim, ver as pessoas tal como elas são, seres humanos livres e com dignidade, que devem ser respeitas, e não através de se lhe colocarem rótulos da treta, que disfarçam uma ditadura cultural e uma discriminação inversa, porque pessoas não são coisas nem objetos; porque esses são os métodos da IdG para manipular as massas em nome da liberdade, retirando-nos a liberdade.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

IdG - Ideologia de Género Vs. Ciência


Judith Butler é amada por uns, e criticada por outros devido às suas teorias de género, como pessoa até pode ser um ser maravilhoso, mas de facto as suas ideias são um erro. Judith Butler está equivocada e quer levar-nos ao engano. As suas ideias não têm qualquer base científica, são pura ideologia política, baseada em observação sociológica e antropológica, que estudam apenas os fenómenos sociais e culturais.
Butler fala da concepção tradicional como uma ideia baseada na Bíblia, mas quanto à concepção, não só não é uma mera ideia e muito menos bíblica, trata-se de uma realidade natural e biológica imutável, pois a vida tal como é, já existia antes do surgimento das religiões e das ideologias.

O que se sabe sobre a socióloga estadunidense Judith Butler, é qu
e instrumentalizou a sociologia para, a partir dos seus estudos, poder propagar a "Ideologia de Género" (IdG) desrespeitando a neutralidade axiológica, condição "sine qua non" para um estudo científico. Assim, adentrou e tenta interferir em campos científicos para os quais não tem competência, e estão fora da sua área de estudo, tais como a biologia, a medicina, a psicologia e a psiquiatria. Se é um facto que a feminilidade e a masculinidade são constructos sociais e culturais, é também um facto que os sexos masculino e feminino são biológicos e sem os quais não há reprodução, (seja humana, animal e até vegetal), para Butler ao contrário, afirma que as pessoas é que definem o seu género, um homem pode identificar-se como uma mulher, ou uma mulher pode estar grávida, mas definir-se ela mesma como um homem, e neste caso os homens já engravidam, Sabiam que nos EUA foram identificados mais de 50 géneros diferentes? É verdade, e são géneros "à la carte", géneros para todos os gostos, mas a questão é que só há dois géneros que formam uma família, o masculino "Homem" (pai) com o espermatozoide e o feminino a "Mulher" (mãe) com o óvulo e a gestação. Fora isto, e tendencias e gostos pessoais à parte, não há mais nenhum género na natureza! Ou será preciso fazer um desenho para que entendam??

Claro que há o direito a toda a pessoa a ter as suas preferências sexuais, claro que é imperioso combater a homofobia, o preconceito e a discriminação, lutar pela igualdade entre homens e mulheres na sociedade contemporânea, mas é ainda mais imperioso fazer-se tudo isto mantendo o equilíbrio com sabedoria e sensatez.

O discurso defensor da IdG - ideologia de género é meramente doutrinário, e não sendo a ciência dependente da politica, visto que a sua função é a busca da verdade em serviço a toda a comunidade, e para que se possa fazer ciência a sério há que haver a "neutralidade axiológica", ao contrário da ciência a verdade não é valor que seja indispensável para a politica, por isso a agenda política não está à procura da verdade, e por razões óbvias que não cabem aqui explicar.

Sim os géneros de feminilidade e masculinidade são constructos sociais e culturais sim, mas os sexos masculino e feminino são biológicos, há nos defensores da IdG uma certa confusão no seu discurso, entre os conceitos de feminino/masculino que são relativos ao sexo, e de feminilidade/masculinidade que são um constructo social (dos qual surgem os estereótipos), por exemplo, um homem e uma mulher serão sempre biologicamente dos sexos com que nasceram. Caso um homem deseje ser (transformar-se) mulher, e que para isso se submeta a uma cirurgia de "mudança de sexo" (que nada mais é do que uma mutilação genital), todavia, nunca será de facto uma mulher, visto que não terá a capacidade de procriar, nem terá ovários, útero.

Pelo exposto acima, podemos afirmar que a retórica dos apologistas da Ideologia de Género, propõe uma ideia que é um engano em toda a sua extensão e com todas as suas consequências, porque tais propostas nada têm a ver com liberdade, a igualdade, os direitos dos LGBT nem dos direitos das mulheres, tem a ver apenas com uma grande mentira que se está a propagar, mas esses mesmos defensores da Ideoloia de Género, não referem nem falam de que também há pessoas que após serem operadas, perdem a libido, perdem o prazer, e não raros casos acabam por suicidar-se. Sim é um facto ocultado, devido a que acordam de um sonho e entram num pesadelo, e vêm que a vida que lhes foi propagandeada perdeu totalmente o sentido.

Eu pessoalmente mão quero ser o dono da razão, nem ser arrogante com "a última palavra", mas mentir para si próprio é a pior das mentiras. Devem procurar ter a coragem de pensar sobre tudo isto com humildade e humanidade.

Tal como referido acima, a ciência não é política, mas pode infelizmente ser usada para fins políticos. Hitler e Stalin por exemplo foram dois dos ditadores que o fizeram. Mas quanto à ideologia de género, não começa com Judith Butler, se a socióloga Butler instrumentalizou a sociologia para fins ideológicos, Margareth Mead já o havia feito muito antes, com a sua fraude na antropologia num estudo sobre os comportamentos sexuais em populações nativas de Samoa, estudo esse que cada vez mais levanta seríssimas duvidas quanto à veracidade dos factos apresentados, os objectivos de Mead eram ideológicos, claro que pode-se dizer que por uma boa causa, a igualdade de géneros em termos de oportunidades para as mulheres, ou no combate â homofobia, mas é sempre condenável o uso da ciência para criar uma mentira e manipular a população.

Margaret Mead
Houve casos em que ocorreu a manipulação da
ciência por parte do poder político, também ocorreram falsificações em estudos científicos com fins ideológicos; um dos casos mais emblemáticos de farsa num estudo cientifico recaiu sobre Margaret Mead nos anos 30 do século XX, já no caso de Judith Butler não há uma farsa ou uma falsificação de dados, mas há a teorização ideológica com fins políticos a partir de um estudo cientifico, todavia como citado acima, as teorias de Butler inconsequentes na medida em que carecem de pareceres de outras ciências, s
ão exemplos de manipulação com objetivos ideológicos, e como tal, tem a ver com a má fé de todos os cientistas  que traem os princípios da ciência que começa pela verdade dos factos para a colocar a serviço da humanidade e não de interesses pessoais ou de grupo. Quanto às políticas de adoção da Ideologia de Género que estão a ser implementadas em todo o mundo, ao contrário do que se apregoa, é na realidade uma agenda política obscura e está ligada mais à ideologia Neoliberal do que à Esquerda Marxista, e obedece a lógicas de mercado num mundo globalizado.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 7 de junho de 2022

Proibir o Porte de Armas reduz a Violência?


Portugal é um país pacífico, o quinto mais seguro do mundo, com baixíssimo índice de violência. Sabem porquê? Por duas razões:

Primeiro porque quase ninguém têm armas, Segundo porque a "Não Violência" é uma cultura, um modo de vida. Ao contrário, nos EUA quase toda a gente tem armas, visto que a violência é cultural. Só este ano já houve relato de 27 tiroteios. A última ocorrência foi há dias numa escola primária que vitimou 19 crianças e um professor. Fora outros que se seguiram nas semanas seguintes, todos os dias, há tiroteios nos Estados Unidos da América, mas os republicanos continuam implacáveis em defender o porte e uso de armas livremente no país. Portanto, a resposta à questão inicial é SIM, proibir o porte de armas reduz o índice de violência.

No Brasil, onde é fácil adquirir armas, a violência é endémica, cultural e entra-nos pela casa adentro, através de programas de televisão, da rádio e das redes sociais, alguns em direto no momento do crime, aliás, no Brasil um dos temas favorito nas conversas é a violência, e assim, não há paz que dure, não há esperança. Ao contrário Portugal mostra ao mundo que a Proibição do Porte de Armas é fundamental para a Paz Civil.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Boris Johnson Fica, mas... Até Quando?


Boris Johnson sobreviveu a uma moção de censura do seu partido, 148 votos contra, e 211 a favor, não é o mesmo que ganhar uma moção de confiança, porque apesar de não ser derrotado, a margem de reprovação é grande demais, a maior da história de um Primeiro Ministro, e claro, isto fica como um estigma contra o atual Primeiro Ministro Britânico.

Analistas políticos têm afirmado que mesmo que se sobreviva a uma moção de censura, o certo é que a imagem fica desgastada, de tal forma, que muito provavelmente não irá ser ele o líder dos Tories nas próximas eleições legislativas britânicas que realizar-se-ão em 2023, inclusive para evitar que a imagem de Boris Johnson não prejudique o resultado eleitoral do Partido Conservador.

Por trás desta moção está a insatisfação popular, não só com o caso "Party Gate" como também com as consequências do Brexit, para além isso, trata-se de uma soma de erros e falta de capacidade de liderança de Boris Johnson que o levou a ser o mais mal amado dos lideres do seu próprio partido.

Não obstante, Boris Jonhnson reagiu a pedir a unidade do partido e do governo, agarrando-se agora ao tempo que lhe resta no governo, e promete levar avante a sua agenda política, interna e externa, nomeadamente no apoio à Ucrânia, praticamente o único papel que lhe fica bem no teatro da sua atividade política.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Portugal - País Seguro ou Não Violento?



Portugal não é um país violento, há um baixo índice de criminalidade, te tal modo, que muitas pessoas sentem-se seguras em  viver neste retângulo à beira mar plantado, algumas pessoas abandonaram o seu país de origem, como os EUA e o Brasil onde os índices de violência e a sensação de segurança são grandes, e assim vêm para se fixarem neste cantinho da Europa, onde nada de muito grave acontece.

Enquanto nos EUA, só nesta semana, não houve um só dia sem que houvesse um tiroteio com feridos e mortos, ocorrem sempre muitos, seja em escolas, supermercados, igrejas ou até hospitais, e tudo serve para o móbil do crime. Enquanto isso, por cá nada disso se passou, nem nesta semana, nem neste mês, nem neste ano, mas porquê?

Será Portugal um país verdadeiramente seguro? Qual será a razão para além da cultura local? O que permite não haver um índice de criminalidade tão alto?

Apesar de termos uma boa Polícia Judiciária e de Segurança Pública, eu creio e arrisco dizer que a segurança em Portugal é deficitária, além disso, o facto de não haver muita violência, poderá dever-se a um comportamento social e cultural da maioria da população portuguesa. Assim sendo, creio que não será errado dizer que Portugal não é um país seguro, mas é sem dúvida um País "Não Violento", e muito provavelmente porque a população não anda armada como nos EUA.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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