sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Portuguesa Arrisca-se a 10 Anos de Prisão por Envolvimento com o Neo-nazismo


Cláudia Patatas é uma cidadã portuguesa de 38 anos, vive em Yorkshire na Inglaterra e, que está neste momento a ser julgada por um Tribunal no Reino Unido por envolvimento com uma organização neo-nazista denominada 'National Action' (Ação Nacional), organização banida pelo governo britânico em 2016, por ser assumidamente racista, xenófoba e antissemita e ainda, por incitar atos de violência.
O julgamento da cidadã portuguesa ocorre em Birmigham, juntamente com outros 6 membros da organização extremista, incluindo o companheiro de Cláudia, Adam Thomas com quem teve um bebé, dando-lhe o nome de Adolf. A acusação afirma que em várias ocasiões Cláudia Patatas defendia abertamente a morte de todos os judeus, e arrisca-se a uma pena de prisão entre os sete e os dez anos. Por outras palavras o banimento do partido em 2016 e o julgamento do grupo, devem-se ao facto de as suas atividades serem totalmente contra os valores do Estado de Direito, da democracia e do  ideal humanista.
Cláudia e Adam Thomas com o filho Adolf,
O neo-nazismo está a alastrar-se pela Europa, nomeadamente nas camadas mais jovens e operárias nos grandes centros urbanos, além do antissemitismo, xenofobia e da homofobia, esses grupos defendem e praticam abertamente atos de violência e vandalismo. Um fenómeno que é um contrassenso em países que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra a Alemanha Nazista, como foi o caso do Reino Unido. 


Autor: Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

70 anos da independência de Israel

Este ano de 2018 Israel comemorou os 70 anos de Restauração da Independência, em hebraico diz-se Yom HaAtzmaut ( יום העצמאות), onde teve lugar inúmeros eventos e grandes festividades em todo Israel, mas também nas comunidades israelitas espalhadas por todo o mundo, tendo o Presidente da República Reuven Rivlin, presidido às celebrações e comemorado com os cidadãos em vários eventos.

A Restauração do Estado Judaico é considerado o maior milagre do século XX, se tivermos em conta um exílio forçado da Grande Diáspora por mais de dois mil anos, uma nação que nunca se desintegrou como povo após a perda do seu território, ressuscitou, venceu batalhas, ultrapassou obstáculos e conseguiu reerguer-se.

Theodor Herzl, não chegou a ver realizado o sonho da restauração de Eretz Israel (Terra de Israel, também denominada de Terra Santa onde existia a antiga Canaã), sonho esse, que surgiu no fim do Século XIX com a criação do Congresso Sionista em Basileia na Suiça no ano de 1897, como o órgão supremo da Organização Sionista Mundial que procurava uma solução para a Questão Judaica, procurando um lar para reunir todas as comunidades israelitas do mundo, fugindo assim aos processos contínuos de perseguição, explosões, pogroms e à segregação a que os judeus foram sujeitos por manterem-se como uma nação, acabando por não poder exercer em muitos países os direitos dos cidadãos nacionais.

A declaração do Balfour, do então ministro dos negócios-estrangeiros do Reino Unido em 2 de novembro de 1917, afirmando que o povo judeu tem o direito a ter uma pátria judaica, e que o governo britânico comprometia-se a facilitar a criação de um Lar Nacional Judaico na Palestina. Algo que deu força ao movimento sionista.

 A pior das perseguições foi a Inquisição e o pior dos pogroms foi o Holocausto Nazista, Hitler nos seus discursos dizia que para a Questão Judaica a Solução Final era a extinção do povo judeu da face da Terra, e cometeu o maior genocídio até hoje visto, com a morte de 6 milhões de judeus nos campos de concentração.

Todavia, o caminho percorrido até aqui, não foi fácil, da guerra pela independência, aos contínuos ataques terroristas, com rockets e a entifada das facas, mostram que a independência não foi fácil, tal como não é fácil a vida das comunidades israelitas na Diáspora com o recrudescimento do antissemitismo.

Além da Capital Jerusalém, um outro lugar emblemático das celebrações foi o Bulevar Rothschild, em Tel Aviv, onde David Ben Gurion proclamou a independência do Estado de Israel no dia 14 de maio de 1948.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 25 de novembro de 2018

Citações - Karl Marx

KARL MARX (1818-1883), alemão, filósofo, sociólogo e economista, foi juntamente com Friedrich Engels, um dos mentores da criação e organização da I Internacional Socialista, Marx foi influenciando o pensamento político, económico e sociológico até aos dias de hoje, e o movimento que criou dividiu-se entre o comunismo totalitário e a esquerda social-democrata moderada. A sua mais célebre frase é:Proletários de todo o Mundo, Uni-vos”.

domingo, 18 de novembro de 2018

Citações - Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte (1769-1821) Nasceu na Córsega e chegou a ser imperador da França. "Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir".

Citações - George Washington

George Washington (1732-1799),  Primeiro Presidente dos Estados Unidos da América: "A disciplina é a alma de de um exército ; torna grandes os pequenos contingentes, proporciona êxito aos fracos, e estima toda a gente".

Citações - Luís XIV

Luís XIV (1638-1715), conhecido como o Rei Sol, foi um verdadeiro déspota, rei absoluto de França, sendo o símbolo exemplar do que foi o "Ancien Regime", a sua célebre frase é: "L'État c'est moi!" - O Estado, sou eu!.

XX - O Que São Sistemas de Estado?


Por Sistema de Estado, entende-se o funcionamento da organização política de um Estado, ao nível do seu grau de soberania, ou seja, é o sistema que além de definir um modelo político, determina ainda como e por quem é exercida a Chefia

do Estado. Posto isto, é necessário saber que se trata de Estados Soberanos, ou quando muito os Semissoberanos, devido a que os Estados Não-soberanos, no que concerne à sua organização política, são definidos por regras e lei ao nível da divisão administrativa interna de um país.
Todavia, há uma grande divergência entre os termos Sistemas de Estado ou Sistemas de Governo, segundo o Professor Paulo Bonavides, os cientistas políticos alemães, preferem utilizar Sistemas de Estado, já os franceses utilizam sistemas de governo, entretanto há ainda os que utilizam de forma indiscriminada, tanto um termo como outro. O que poderá gerar confusão ao leitor, assim, faz-se necessário usar um termo apenas, e tentar dar-lhe uma base de sustentação plausível.
Porque então devemos chamar aqui Sistemas de Estado? Devido à especificação do termo e pelo facto de haver uma diferença clara entre as funções e a natureza do Estado em si, que é mais abrangente face ao Governo, que é meramente quem administra os assuntos do Estado.
Abaixo está indicado o esquema de apresentação dos dois principais Sistemas de Estado, a Monarquia e a República, e também a organização política interna dos Estados:

Os principais modelos de Estado:
Quanto ao Sistema de Estado
Ø  Monarquia
·     Constitucional ou absoluta
·     Sucessão por hereditariedade
ü Num só reino ou em Uniões Reais
Ø  República
·     Presidencialismo, também exerce o governo
ü Maioritariamente Repúblicas Federativas.
·     Parlamentarismo, o Presidente não governa.
ü Maioritariamente em Estados Unitários.
Ø  Chefia do Estado por Rotatividade
·     Rotatividade, no cargo por substituição, como a Comissão Europeia.
Quanto à Organização Interna
Ø  Estados Federados
·     A União Federal e os Estados Membros.
Ø  Estados Regionalizados
·     Uma unidade Nacional e as Regiões
ü  Regiões Autónomas
ü  Regiões Administrativas
Ø  Estados Unitários
·     Um país sem Regiões, só municípios
Ø  União Real
·     Um ou mais países monárquicos, unidos mantendo a sua autonomia e representados por um Monarca, Exemplo, Reino Unido, Bélgica, Espanha e Emirados Árabes Unidos.

 
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