domingo, 25 de outubro de 2015

Livros Didáticos - Coleção Primeiros Passos

A coleção Primeiros Passos, da Editora Brasiliense, fundada por Caio Prado, historiador brasileiro, conta já com 30 anos de existência, trata-se de um conjunto de livros didáticos e para didáticos, que abordam temas que vão da política à cultura, da psicologia à bioética, do mito à arte, com textos escritos por autores e investigadores especializados em diversas áreas do saber e da ciência.
Os livros fazem hoje parte do acervo de inúmeras bibliotecas municipais, estaduais e até universitárias, dentro e fora do Brasil, devido a uma escrita clara, objetiva, direta e sintética cujo objetivo é o de iniciar o leitor no tema que tem em mãos, motivado quer pelo interesse pessoal, quer no âmbito dos estudos.
Dos 330 títulos da coleção, apenas apresentamos alguns livros, embora nem todos estejam completos, que no entanto deixamos abaixo para o leitor aceder para consulta ou download se preferir, destacam-se os seguintes:
 O que é socialismo - Arnaldo Spinderdownload Aqui
 O que é comunismo - Arnaldo Spinder - download Aqui
 O que é política - Wolfgang Leo Maar - download Aqui
 O que é ideologia - Marilena Chauí - download Aqui
 O que é positivismo - João Ribeiro - download Aqui
 O que é pedagogia - Paulo Ghiraldelli Júnior - download Aqui
 O que é cultura - José Luiz dos Santos - download Aqui
 O que é marketing - Raimar Richars - download Aqui
 O que é etnocentrismo - Everardo P. Guimarães Rosa - download Aqui
 O que é filosofia - Caio Prado Júnior - download Aqui
 O que é bioética - Debora Diniz e Dirce Guilherme - download Aqui

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Livros Juvenis - Coleção Vaga-lume

Eis um conjunto de livros juvenis, que fazem parte de uma famosa coleção dos anos 70 e 80, editada pela Editora Ática de São Paulo no Brasil, tendo sido lançada no ano de 1972, hoje a respectiva editora, pertence juntamente com a Scipione, ao grupo editorial Somos Educação, que afirmou este ano desistir de editar livros na linha comercial, e apostar unicamente nas edições didáticas e para-didáticas, tais como as coleções Vaga-lume e Para Gostar de Ler,  tal como comunicou no dia 8 de outubro de 2015, o diretor editorial do Grupo, Mário Ghio Junior ao jornal paulista Folha de S. Paulo.

Os livros foram marcantes com as suas capas sugestivas e originais, livros estes que foram utilizados como instrumento didático nas escolas, como suporte do aprofundamento do gosto pela leitura, incluindo no fim do livro exercícios de trabalho e de interpretação a serem feitos pelos estudantes infanto-juvenis.

Os livros que tornaram-se memoráveis para gerações foram Éramos Seis, de Maria José Dupré; ainda da mesma autora A Ilha Perdida; O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, livro que foi também passado para as telas do cinema e o écran da Televisão; O Feijão e o Sonho, do famoso autor Orígenes Lessa; nem todos estes estão listados abaixo, encontram-se alguns títulos abaixo, no formato pdf e os deixamos disponíveis para leitura.

 A Ilha perdida - Maria José Dupré - download Aqui
 Éramos seis - Maria José Dupré - download Aqui
 O outro lado da Ilha - José Maviel Monteiro - download Aqui
 A aldeia sagrada - Francisco Marins - download Aqui
 A grande fuga - Sílvio Pereira - download Aqui
 A charada do Sol e da chuva - Luíz Galdino - download Aqui
 A árvore que dava dinheiro - Domingos Pelegrini - download Aqui
 Cabra das rocas - Homero Homem - download Aqui
 O menino de asas - Homero Homem - download Aqui
 O ninho dos gaviões - José Maviel Monteiro - download Aqui
 O rapto do garoto de ouro - Marcos Rey - download Aqui





Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 24 de outubro de 2015

Sectarismo de Cavaco Agrava Crise Política

O Presidente de Portugal, Cavaco Silva, agravou a crise política em que o país está mergulhado, indigitando para o governo o atual Primeiro-ministro Passos Coelho da coligação de direita, entre os Néo-liberais do PSD e os Democratas-cristãos do CDS, sem que estes tenham apoio parlamentar suficiente; não se limitando apenas a esse ato, o presidente discursou com um tom arrogante, e ameaçador fechando a porta a um possível governo de esquerda, maioritária no parlamento, composto pelas bancadas socialista (PS), bloquista (BE) e comunista (PCP-PEV), acusando-os de defenderem a saída do euro e a saída da OTAN.
Alertou ainda a que os socialistas sejam responsáveis, num apelo aos deputados para que votem em consciência em vez de votar em bloco, o que se leu como um incentivo à cisão interna do PS.
A atitude de Cavaco Silva gerou contestação e divisão na sociedade portuguesa em dois pólos ideológicos, esquerda x direita, e devido a isso fez com que o PS e toda a esquerda se unissem, o que faz com que o governo seja incapaz de governar.

Para muitos comentadores na imprensa e na televisão, Cavaco Silva, agiu de modo faccioso, irresponsável e com mero espírito de matilha ao favorecer apenas os interesses do seu partido em lugar dos interesses da nação e dos portugueses.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A Era da Incerteza # 1.2 - A Paisagem

1.2 - A Paisagem

Os economistas têm periodicamente tentado descrever o sistema económico para os leigos, como se se tratasse de uma máquina. A matéria-prima alimenta-a; os trabalhadores põe-na em movimento; os capitalistas possuem-na; o Estado, os donos da terra, os capitalistas e os trabalhadores partilham o seu produto, geralmente de uma forma clamorosamente desigual. A impressão seria melhor se se pensasse num mundo económico como uma paisagem. Antes da Revolução Industrial, esse mundo era fundamentalmente agrícola  Os batalhadores empregavam-se, na maior parte, na agricultura. Rendimento e poder, duas coisas que geralmente andam juntas, eram expressas pelo tamanho e magnificência das habitações onde as pessoas viviam; as dos trabalhadores rurais eram muitas e sórdidas, A abundância de mão-de-obra e a relativa escassez da terra favoreciam o proprietário, tal como a tradição, a posição social, as leis e a educação. A casa do dono da terra refletia esse statu privilegiado.

O Estado, por sua vez, exercia outro domínio  primordial, tanto sobre o dono da terra como sobre o trabalhador. O poder descia do governante para o dono da terra e deste para o trabalhador. À medida que o poder percorria os sucessivos escalões, o rendimento aumentava. É uma lei que convém lembrar. O rendimento flui quase sempre ao longo do mesmo eixo que o poder. mas na direção oposta.

Nem o poder estatal nem o dos possuidores da terra era absoluto. Na Inglaterra, por altura da Revolução Industrial, tanto graças à lei como à tradição, os rendeiros e os próprios trabalhadores rurais dispunham de algumas defesas mínimas contra o poder dos seus senhores. Havia leis reguladoras das suas indemnizações e expulsões que tinham de ser respeitadas. E em Runnymede, em 1215, uma grande assembleia tinha selado um compromisso histórico com a liberdade humana, de particular incidência na fixação rigorosa dos direitos da propriedade imobiliária. Em consequência disso, a posição dos grandes proprietários da terra ficou substancialmente protegida contra as incursões do rei. Contudo, a Inglaterra era um caso ímpar, Em França, os camponeses estavam muito menos protegidos contra os seus senhores; tanto os que não possuíam terras como aqueles que as tinham, eram muito mais vulneráveis às exigências do rei cada vez mais insistentes. E o mesmo se passava no resto da Europa, agravando-se à medida que se penetrava no Oriente e na Ásia. Na Índia, no longínquo domínio dos Mongóis - em cujas cortes deslumbrantes do século XVII europeus artística e arquitetónicamente mais primitivos tinha começado a abrir o seu caminho - toda a terra era considerada como uma grande plantação pertencente ao Grão-Mongol.

John Kenneth Galbraith
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Autor do blog Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

A Era da Incerteza # 1.1 A Origem

1.1 - A Origem

As ideias que explicam a moderna vida económica tomaram forma durante um longo período de tempo, tal como as constituições económicas que procuram explicar. Mas há um ponto em que todos concordam e pelo qual poderemos começar. Na última metade do século XVIII a vida económica na Grã-Bretanha e, em menor escala, em toda a Europa Ocidental e, logo a seguir, na Nova Inglaterra, foi transformada por uma sucessão de invenções mecânicas - a máquina a vapor e uma série de inovações notáveis na indústria têxtil: a lançadeira volante (que apareceu mais cedo), logo de seguida da máquina de fiação para oito fios, depois a fiadeira movida a água, a fiadeira automática aperfeiçoada e, finalmente, o tear mecânico.

A roupa era (como continua a ser) instrumento fundamental de ostentação da gente rica e uma utilidade que o pobre não podia dispensar.

A fiação manual e a tecelagem eram processos infinitamente lentos e caros; a compra, por um cidadão da classe média, de um casaco, era comparável nos tempos modernos ao de um automóvel ou até mesmo de uma casa. As novas máquinas tiraram ao fabrico dos tecidos o seu caráter familiar, transferiram-no para as fábrica e tornaram o produto barato - um artigo de consumo de massa.

Com a Revolução Têxtil, surgiu uma tendência generalizada para as modificações técnicas, e de grande confiança e orgulho nos seus resultados. foi uma coisa parecida com a eclosão  de confiança na tecnologia e nas suas maravilhas que se seguiu à Segunda Guerra Mundial. No entanto, a Revolução Industrial arrastou outra revolução no pensamento económico.

Estas ideias continham indícios do mundo futuro, mas eram também - pormenor importante - profundamente influenciadas pelo mundo até então existente, praticamente o mundo da agricultura. Nem poderia ser de outra forma. Até aí, à vida económica, com exceção de um pequeníssimo número de privilegiados, apenas se pedia que fornecesse a cada um e à sua família três coisas - comida, roupa e abrigo. Tudo isto provinha da terra. A comida em primeiro lugar, claro. E as peles, a lá e as fibras vegetais. Quanto às casas, tal como eram então provinham da floresta, da pedreira, ou do forno do tijolo mais próximos  Até à Revolução Industrial, e ainda depois dela, durante muito tempo em muitos países, toda a economia era agrícola.

John Kenneth Galbraith
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Autor do blog Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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