domingo, 22 de fevereiro de 2015

Páginas Soltas ao Vento - Filipe de Freitas Leal

Foi editado em livro, pela Amazon.com, o conjunto de poemas que foram sendo postados aqui no Blog Humanista desde 2007, e que está dividido em três partes, a primeira é Poemas, contendo um conjunto de 50 dos poemas, segue-se Pensamentos Soltos, que tem um conjunto de 37 aforismos, de frases e pensamentos postados nas redes sociais, e por fim, temos Pensamentos sentidos, contando com cerca de 20 textos escritos sobre pensamentos publicados na blogosfera ao longo destes oito anos.

O objetivo inicial da publicação deste livro, foi a forma de proteger os poemas, editados no blog de forma aberta, obtendo assim o registo e a patente dos mesmo, garantindo os direitos de autor.

A edição foi feita pela CreateSpace, da Amazon.com, que atribuiu o ISBN (International Standard Book Number), a distribuição de vendas é feita via internet na Amazon dos EUA, Reino Unido e Europa. Outros canais de distribuição só estarão disponíveis dentro dos próximos dois meses, o livro é comprado pelos valores abaixo mais portes de envio.

Amazon.com (USA) - $ 10,00 
Amazon.co.uk (Reino Unido) - £ 6,00
Amazon.es (Espanha/Europa) - € 5,00
No Brasil o livro será vendido a - R$ 22,00

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico às Portas da Europa

As imagens do video divulgado pelo EI Estado Islâmico, são chocantes, mostram 21 egípcios coptas, que foram capturados na Líbia e decapitados pelo simples facto que são cristãos.

O presidente egípcio Sisi, diz que o Egito vai vingar a morte dos seus cidadãos, que se encontravam a viver e trabalhar na Líbia, num ato em tudo semelhante ao que o Rei da Jordânia fez, em declarar guerra aberta e total contra o Estado Islâmico.

Há no entanto um aspecto muito importante que tudo isto revela, é a aproximação geográfica do Estado Islâmico à Europa, tudo isto está a ser feito com o objetivo de propagar o medo.

"Uma mensagem marcada com sangue para a nação da cruz" é o que é dito no video por um dos executores num tom ameaçador para o centro do cristianismo, que é Roma, e que simboliza a civilização europeia.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Governo Português Posicionou-se Contra a Grécia

Milhares Saem às Ruas em Favor da Grécia e Contra Cavaco e o Governo.
Cavaco Silva afirmou esta semana que "A Grécia não pode fazer o que bem entende, e não pode fugir às suas responsabilidades", afirmações que passaram ao lado dos governantes gregos, obviamente preocupados com quem interessa de facto, e não com um país periférico como Portugal, em todos os sentidos.

As afirmações do Presidente português são infelizes, incompreensíveis, levando a política portuguesa ao mais baixo nível de sempre, na medida em que Portugal também sentiu o peso da oposição finlandesa ao empréstimo para ajudar a economia nacional, estando a fazer ainda pior que os finlandeses, as posições oficiais de Cavaco e de Passos Coelho, são totalmente desprovidas de lógica, e dão a entender que poderá estar a satisfazer interesses de outros países europeus a usar Portugal para pressionar a Grécia.

Em contrapartida o povo português é totalmente solidário com a Grécia, e milhares de portugueses, sentindo-se envergonhados com a posição dos seus governantes, saíram às ruas hoje, em todo o País, para demonstrar  a sua solidariedade com o povo grego e pediram a saída de Passos Coelho do governo, bem como exigiram o silêncio do Presidente da república, visto que não governa e nem é o responsável pela pelas relações externas, e cuja opinião não coincide com a vontade dos portugueses de acordo com uma sondagem do semanário Expresso que apoiam Grécia e estão contra a Alemanha e as políticas de Bruxelas.

Se esta posição se mantiver e se bloquearem um acordo, levando o projeto europeu a falhar, e causando o afastamento da Grécia para fora do Euro, a culpa será em parte do governo português, que impediu uma solução mais rápida, opondo-se à renegociação da divida, facto ocorrido na reunião de ministros das finanças dos países comunitários, adiando assim a solução final para segunda feira dia 16 de fevereiro, o que põe em risco a coesão da Europa, e deita por terra o principio da solidariedade entre os países da UE.

As posições da França, em termos de abertura para a negociação do pagamento da divida, foi bem aproveitada pela Irlanda, que quer aproveitar a onda para renegociar a sua divida, algo que Portugal também deveria aproveitar e assim sair toda a União Europeia a ganhar, com politicas de coesão e solidariedade entre os Estados, e assim dar uma nova orientação politica e económica à Europa.

O Professor Marcelo Rebelo de Sousa nos seus comentários ao telejornal da TVI de domingo (Jornal das 20), afirmou crer que tanto o Presidente da República como o Primeiro Ministro fizeram afirmações infelizes, mas crendo que estariam a tentar não desagradar a opinião pública, que tantos sacrifícios terá feito, no entanto o que as afirmações do Professor Marcelo revelam, é que está já num discurso de corrida pré-eleitoral, às eleições presidenciais de 2016, e procura não ferir susceptibilidades à direita, a área que o irá apoiar nessa campanha e nem à esquerda, com quem o Próximo Presidente da República poderá certamente ter de conviver numa situação dita de coabitação política.

Contudo o argumento não pegou na opinião publica, visto que, em política as pessoas não são ingénuas, o que motivou as autoridades portuguesas a tomar uma posição tão dura contra a Grécia ainda é desconhecido, provavelmente terão sido instrumentalizados como forma de pressionar e isolar a Grécia, visto Portugal ter sido um país que cumpriu muito mais do que a Troika havia exigido ao governo em termos de reformas e cortes nas despesas.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Europa - Uma Tragédia Grega

A Europa precisa de um novo paradigma para salvar a União
Após o resultado da esquerda radical nas eleições gregas, os políticos europeus viraram as atenções, para a negociação que se desenvolverá doravante com o novo governo grego, disposto a corrigir o rumo político e económico, e resolver a crise social e humanitária que se abateu sobre o seu país, pela política de austeridade económica, imposta pela troika, que no fundo salvou apeans os bancos mas manteve a Grécia em permanente situação de insustentabilidade, ao não permitir uma retoma económica sustentável.
As negociações começaram, com os périplos de Tsipras e Varoufakis às capitais das potencias europeias, pelo que as tensões fizeram-se sentir durante as conversações, no entanto os mercados reagiram bem à vitória do Syriza, e saudaram como positivas as reformas de Tsipras na redução de benefícios aos políticos.
Uma pedra no sapato das negociações chamada "Portugal"
O que o Presidente da República e o Primeiro Ministro de Portugal estão a fazer à Grécia, não o poderão fazer em nome do povo português, visto que os portugueses estão em total solidariedade com o povo grego, e acreditam que como a Irlanda, Portugal deveria aproveitar a boleia grega para a renegociação da dividia e da sustentabilidade da economia, permitindo que para se pagar a divida, deve-se ter em primeiro lugar uma economia de crescimento e justiça social.
Não se compreende de todo, porque é que os governantes portugueses tomaram uma atitude de arrogância e hostilidade com um país em apuros, sobretudo quando não estão mandatados para o fazer e em que Portugal nada tem a ganhar com isso.
"A Grécia não pode fazer o que lhe apetece" afirmou Cavaco Silva, com uma atitude que demonstra falta de inteligência política, falta de respeito, sendo uma atitude deplorável, vergonhosa e incompreensível, levando a política externa portuguesa ao mais baixo nível de sempre.

Quando Portugal precisou de apoio da UE, a Finlândia opôs-se, e é ai que temos de nos colocar no lugar dos gregos, hoje é a Grécia, amanhã seremos nós de novo.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

O Reacendimento do Antissemitismo na Europa

Helle Thorning-schmidt depoisitando flores na sinagoga

Copenhaga viveu um fim de semana de terror, visto ter havido ataques terroristas num Centro Cultural da capital dinamarquesa, onde se encontrava o embaixador de França, e um famoso cartoonista sueco, perseguido por uma fátua,(sentencia da pena capital, proferida por um imã) por ter desenhado o profeta Maomé como sendo um cão.

Este foi o primeiro atentado de ontem, tendo feito uma vitima mortal e três policias feridos.

Segui-se o terror com o atentado ainda na capital a uma sinagoga, por volta das 2h00 da madrugada, da qual uma pessoa perdeu a vida e duas ficaram feridas, e cinco policias ficaram feridos. Não é claro que ambos os ataques estejam ligados entre si, ma tudo indica que no primeiro há claramente um cariz de fundamentalismo islâmico, e no segundo atentado um claro objetivo antissemita. O autor dos atentados foi abatido, e estão-se a proceder a investigações sobre a natureza e o móbil deste atentado.

O que mais há a lamentar é que a médio prazo, a maior vitima destes atentados todos, seja a tolerância, mesmo que o objetivo dos ataque seja em primeira análise contra a opinião pública ou a comunidade de confissão judaica, o objetivo é claramente a de criar um estado de medo e convidando-nos para lutar no campo que só os fundamentalistas conhecem: a vingança e o ódio, e isso não poderá ser feito, há que manter a união dos povos de uma Europa pluricultural.

A Primeira-Ministra dinamarquesa Helle Thorning-schmidt, afirmou "faremos de tudo para proteger a comunidade judaica do nosso país", 

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dia em Memória das Vitimas do Holocausto


Nunca Mais! Mas lembrar sempre as vítimas do Holocausto
Dia 27 de Janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vitimas do Holocausto, cometido pelo regime nazista. Dos 6 milhões de Quedoshim (santos mártires) muitas almas deixaram de prosseguir o curso de suas vidas, de fazer parte da criação diária que Deus concedeu a cada um de nós.

Honrar os que morreram, crianças, jovens e idosos, mulheres e homens, sefarditas e asquenazis, ortodoxos e conservadores, de todas as partes da europa ocupada, foram arrancados à vida, para um sofrimento inqualificável; juntamente com os 6 milhões de judeus, morreram também Testemunhas de Jeová, ciganos, doentes mentais, deficientes físicos, comunistas, sociais-democratas, artistas, e intelectuais opositores ao regime nazista.

Não permitamos nunca que isto volte a acontecer, nem ao nosso povo, nem aos nossos amigos e nem aos nossos inimigos. Que a paz prevaleça, e que a justiça sobreviva sempre para o bem de todos.

O Primeiro Ministro Israelita Benjamin Netanyahu afirmou: "O desejo de destruir o povo judeu permanece, o que mudou foi a capacidade de nos defendermos!"

Holocausto Nunca Mais!!!



Por Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Passos Coelho: "O Syriza é um Conto de Crianças"


As declarações do PM, não promovem um diálogo de consenso
O Que o Primeiro Ministro português Passos Coelho finge não entender, nas declarações que fez ontem à imprensa, sobre a vitória do Syriza, é que não é à custa de uma grave crise social, com desemprego, miséria, e falências, que se paga a divida, é com crescimento económico, e é com gente de coragem no governo para exigir o melhor para o seu país e o seu povo, na construção de projetos de futuro.

Não é com "sangue, suor e lágrimas", como diria Churchil, que se constrói a Europa das nações, nem com salários em atraso, falências, destruição dos serviços de saúde e educação, emigração massiva de jovens universitários, suicídios entre outras misérias, que são a consequência das políticas da Troika, e que estão nas entrelinhas do programa de governo PSD-PP, para pagar uma divida externa, que visou fundamentalmente salvar a banca e as suas falências fraudulentas, até porque os desequilíbrios financeiros, dos países como Portugal, foram feitos pelos políticos não pelo povo.

Entramos na UE para quê? Portugal hoje é mais pobre, o Estado ficou descapitalizado, vendeu tudo, o povo está endividado no futuro até à terceira ou quarta geração. Para quê estes sacrifícios?

Não entenderam nada do que os gregos disseram nas Urnas, o que está errado não é ser de esquerda ou de direita, o que está errado, é a inversão de valores, de políticas económicas europeias cada vez menos solidárias.

Entrar para a CEE, e permanecer na Europa, tem que valer a pena para as suas gentes, caso contrário valerá apenas para uma minoria de gente rica e poderosa que escraviza mais de 507 milhões de europeus, acorrentados a dividas e orçamentos financeiros, para satisfazer a voracidade Neo-liberal à custa do empobrecimento dos países mais pobres do sul da Europa, com a conivência dos seus governos.

Custa a engolir aos neo-liberais, que a Grécia tenha agora um governo grego para os gregos, tal como afirmou o jornal Público.

Não é aos desempregados, nem aos reformados ou pensionistas com baixos rendimentos, ou aos trabalhadores com salários em atraso, aos trabalhadores que ganham um ordenado mínimo que mal dá para comer, nem aos licenciados cuja oportunidade é na maioria das vezes emigrar, não é a nós o Povo que a vitória do Syriza ou a crise grega mete medo.

O que nos mete medo, e o que nos envergonha é a cumplicidade de políticos que fazem do nosso país, uma nação Pária dentro da Europa

Por Filipe de Freitas Leal




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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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