quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pensamentos # 21 - Partir

Dedicar-me-ei doravante aos estudos Universitários, ao aprendizado do Hebraico e da Tora.
E Preparar-me para a minha ida a Israel, adorava ir e nunca mais voltar.
A mágoa que tenho deste Portugal é enorme, acho que se trata de um País desgovernado, que aprendeu a pensar pequeno não dando espaço a quem quer ser maior e onde a mesquinhez impera.

(in Facebook 29/03/2013)

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 20 - Aquele Que Crê

"São as atitudes que distinguem quem é a pessoa religiosa, a que crê, a que tem fé e a pessoa que ama.
A religião é um mero aspecto cultural; a Crença é um aspecto cognitivo intelectual e filosófico; A Fé é uma atitude perante a vida um aspecto psicológico proativo;
O Amor é o que se reflete nos nossos atos e que mostra quem deveras somos.
Há pessoas religiosas que são crentes, mas falta-lhes a fé ou o amor; Há pessoas que crêem mas não têm fé, há pessoas que são descrentes mas têm atitudes de fé, há pessoas que não tem nem uma nem outra, mas têm amor e estas últimas são as mais importantes."
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 19 - Saber Envelhecer

Perde-se o acessório e o passageiro, e ganha-se o que é verdadeiramente eterno, a serenidade, a fé, a sabedoria e o Amor.
Um verdadeiro Homem, Mulher, um Ser Humano, valorizam no outro o que ele tem de verdadeiramente profundo e perene, não o que apenas aparenta e nem o que é meramente é supérfluo.
A Beleza não está no modo como se veste, nem nas roupas de grife, isso tudo é ilusório, não torna uma mulher mais bonita. É no conteúdo, no que está por dentro do Ser que um homem verdadeiramente olha e por quem se apaixona.

A beleza dos cabelos brancos, a riqueza das rugas vividas e com história, a ternura de uma mulher nas suas formas ditas fofinhas, são mil vezes preferíveis à frivolidade da aparência fútil de um coração escravo da moda.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 18 - Um Sentido Para a Vida

Costumo ouvir música quando estou a escrever, e por vezes oiço uma música profundamente emocionante, que de tal modo, a ponto de sentir-me ser transportado para outra dimensão da existência, algo fora do tempo, fora do espaço, algo infinito. Algo como se estivesse a dormir, e eu sou deveras um sonhador, que sonha mais acordado do que talvez a dormir; creio que é desses sonhos que se alimentam a nossa esperança e o nosso ânimo.
Ao longo da vida, tudo o que vivi e vi, levou-me a não me iludir com nada que seja humano, vi tanta coisa errada na política, nas suas instituições, nas ideologias, nos partidos ou nas religiões, que penso que nem com as pessoas, nem connosco mesmos nos podemos iludir.
Vi sobretudo ser praticada a maledicência, e penso sinceramente que falar mal das pessoas, é destruí-las socialmente, é negar-lhe a sua condição humana, que ainda que erre tem direito a uma oportunidade, a maledicência é má em si mesma, por ser fruto do conluio e da inveja, por isso não aceito que falem das pessoas, sobretudo das que eu gosto.
Embora seja crente em D-us e professe o judaísmo, creio não estar e nunca vir a estar à altura de me considerar superior a qualquer outro meu semelhante, isto é um conhecimento que adquiri cedo ao viver como estrangeiro, aprendi a pensar para além da minha cultura, aprendi a relevar, a compreender mais e a saber que poderia ser menos compreendido, e isto é um conhecimento que adquirimos com o tempo, é uma sabedoria que a vida nos dá, é uma riqueza que ninguém pode nos tirar, nem o ouro nem a prata podem comprar, é algo que nos é próprio eternamente.
Em todo o tempo e lugar, encontra-se sempre gente boa, em todos os povos, em todas as raças e de todos os credos, classes, idades e género, bem como do mesmo modo, há gente má, e é essa essência que sendo transversal a toda a humanidade nos caracteriza como iguais.
Por todo o lado vejo facções, judeus, cristãos, muçulmanos, hindus, budistas, ateus e agnósticos, tanto na busca do bem comum e no respeito e diálogo com os seus pares, com de outro lado vejo a divisão, o conluio, a maledicência, a ganância, o conluio, a inveja, tudo na busca do que como valor é duvidoso por ser finito. Com isto o tempo escasseia e o Planeta como um todo (nós incluídos  agoniza, não só pela sua sobrevivência, mas pela manutenção de uma cultura e de um sistema, que esgota a tudo e a todos.
Perdidos no universo, limitados pelo tempo curto da vida passageira como uma mera faísca, e dum espaço minúsculo a Terra, que nos abriga e dá sustento, que por sua vez clama por nós para a sua sobrevivência, como se fosse o Planeta a depender mais de nós, que nós dele.
Perante tudo isso buscamos desesperadamente um sentido para a vida, uma vida curta, frágil, carregada de sentimentos, emoções e esperanças. E por isso uns buscam o sentido da vida, nos  bens materiais, outros na busca de reconhecimento, eu porém acho que devemos tentar busca-lo no mais profundo de nós, no nosso coração, e no mínimo o que poderemos conseguir, é encontrarmos a nós mesmos, mas esse encontro faz-se sempre através do outro, e permanecerá mais além do que o mero espaço e tempo.
A resposta à humanidade deverá ser balizada pelos princípios da justiça e a igualdade de direitos, que reponha a ordem natural das coisas, logo não poderá ser outra que não o Humanismo.
Creio que buscar respostas, compreender as pessoas, vitimas de um sistema opressor (potencialmente todos nós) e descobrir caminhos e alternativas para a reinserção, é que dá sentido à vida, que de outro modo seria vazia.
Um Humanismo maduro, transparente, que nos permita dar sentido à passagem pela vida, pelo tempo e pelo espaço que nos rodeia.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 17 - O Amor ao Próximo

Aprenderemos a cuidar bem dos nossos amores, quando todos nós, descobrirmos que os nossos amores, são no fundo, os amores que resultam do amor que dedicamos a todos os outros.
Quem não vir uma criança como seu filho, um idoso como seu avô ou pai e não vê noutras pessoas a semelhança de irmãos, não poderá amar verdadeiramente, senão a si mesmo.
Saber colocar-se no lugar do outro e compreende-lo em vez de critica-lo é a maior forma de amor.

in Facebook, 10/03/2013


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 16 - A Escrever é Que Me Entendo

Parafraseando um dito português:"A falar é que a gente se entende"
eu digo que "A Escrever é que eu me entendo", porque na escrita há algo de libertador, há ainda a missão do testemunho, seja em verso ou prosa, partilhar clara ou alegoricamente a outros o que um espírito sente é um ato de amor de doação.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 15 - Monologo Interior

Às vezes apetece-me estar só, como num deserto e travessa-lo implacavelmente, não um deserto árido, quente e arenoso, mas um deserto interior à minha medida, onde possa purificar o coração e a mente, e assim tornar-me cada vez mais, um ser coerente.
Um deserto que pacifique o que há em mim e de facto há algo que alguns gostam muito e há algo em mim que outros detestam, os que gostam, gostam do que lhes dou, e os que me detestam, detestam o que não lhes posso dar.
Essa é a escravatura moderna, o querer agradar, quanto a mim, é o querer agradar a todos, quando na realidade só se deve agradar HaShem.
Não se pode dar o que não se tem para dar, mas posso dar a amizade mais verdadeira e forte que alguma vez alguém deu.
Posso dar os meus afetos, o apoio e a valorização que merecem tal como fizeram comigo, ensinando-me a fazer o mesmo.
Mas não posso discutir, porque isso mata-me por dentro pois discutir é uma mera barganha, do meu e do teu, do certo e do errado, do bem e do mal e isso não gera compreensão nem entendimento.
E assim Nunca estou como estou e sou como sou, são assim as coisas, aceito-vos, são assim as pessoas, respeito-vos, mas nunca me verão pedir para serdes diferentes ou que me dêem o que não podeis dar-me mais do que já tenham dado.

Autor Filipe de Freitas Leal



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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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