domingo, 30 de novembro de 2014

Poema # 32 - Um Brinde

Decidi abrir uma garrafa de champanhe,
Nem sei bem para comemorar o quê,
Talvez tudo, talvez quase nada,
Ou um nadinha de tudo.

Comemorar sobretudo a vida,
Comemorar que mais um dia passou,
Sem que perdesse a esperança,
Sem deixar-me levar num turbilhão,
De um mar revolto, das indecisões.

Um brinde à vida, um brinde a tudo,
O que o Universo hoje nos permite
Um brinde porque há um passado e uma história,
Um brinde porque há um futuro e uma esperança,
Um brinde porque há o aqui e o agora,
Um brinde porque temos de fazer escolhas
E é aqui que reside a festa da vida,
A responsabilidade das nossas escolhas.

Na luta pelos nossos sonhos,
Na conquista das nossas mais profundas
E misteriosas vocações.

Porque nunca é tarde,
Para dizer o que tem que ser dito,
Nem fazer o que deve ser feito
Um brinde a todos os que sonham
Um brinde a todos os que amam,
Um brinde a ti e a mim.
Um brinde
Um




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 31 - Barquinhos de Papel

Procuro-me pensativo durante a noite,
Alumiada por velas, e brilhos,
E o sopro da madrugada como açoite,
Tira-me os pensamentos dos trilhos.

Como se comboios fossem,
Sem ter partida, são de brincar.
Não têm sequer paisagem
E nem onde chegar.

O silêncio ecoa, e faz-me pensar,
Em tudo, e até um pouco de nada.  
Procuro, sempre e sem cessar,
Pois nenhuma ideia é acabada.

Nem sei o quê, ou onde me encontrar
Nem em que posição tentar dormir,
Ou se escolho um sonho para sonhar,
Ao menos um que me faça rir.
Sonhos qual barquinhos de papelão
Deitados à fonte como se fossem ao mar,
E se não lhes deito a mão,
Nem sequer podem navegar.

E sem dormir, aporto nos livros acordado,
Procuro-te nas páginas, com saudades
De ter certezas que tive no passado.
E que hoje são só meras vaidades.

Quem sabe talvez na próxima página,
Ou porque não no sonho que virá a seguir,
As respostas quem as tem ou imagina?
A não ser o caminho que se tem a seguir.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Banco Alimentar - Campanha a 29 e 30 de Dezembro

Os Bancos Alimentares Contra a Fome, realizam este fim de semana, dias 29 e 30 de novembro,  mais uma campanha de recolha de alimentos, como habitualmente é efetuada fundamentalmente nos hipermercados e supermercados de norte a sul de Portugal.
Está prevista para esta campanha de recolha, a participação de mais de 40 mil voluntários, no entanto a organização estende a data para os que preferirem contribuir pela internet com as suas dádivas, ou ainda com a compra de vales nas caixas dos supermercados.
Face à crise e a uma taxa de crescimento exponencial do desemprego, devido a falências de empresas e insolvência de famílias, os portugueses tem dado sinais de solidariedade com os mais desfavorecidos e com as famílias em situação de vulnerabilidade social.
Segundo dados estatísticos do BA Banco Alimentar contra a fome, foram recolhidos no mesmo período do ano passado, aproximadamente 30 toneladas de alimentos, que foram distribuídas por mais 2.500 instituições de solidariedade social por todo o País, abrangendo mais de 400 mil pessoas com ajuda alimentar, esta é uma ideia que vele a pena alimentar.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Citações # 11 - A Paixão (Erasmo de Roterdão)

"Para que a vida humana não fosse totalmente triste e enfadonha, Júpiter concedeu-lhes muito mais paixões do que razão, na proporção de um asse para meia onça. Além disso, relegou a razão para um canto estreito da cabeça, deixando todo o resto do corpo entregue ao domínio das paixões. Por fim, opôs à razão isolada a violência de dois tiranos: a Cólera, que domina a cidadela do peito, com a fonte de vida, que é o coração, e Concupiscência, cujo império se estende até ao baixo ventre. Como conseguirá a razão defender-se destes dois inimigos, para mais reunidos? A vida comum dos homens mostra-o com bastante clareza. A razão apenas consegue gritar, até enrouquecer, as leis da honestidade. É rainha de quem os homens troçam e injuriam até que, cansada , se cala e se confessa vencida"

Erasmo de Roterdão

(Retirado de "Inteligência Emocional de Daniel Goleman)



Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Merkel, Portugal e os Licenciados

Há alguns dias a Chanceler alemã, afirmou que Portugal tinha licenciados a mais, o que gerou um grande celeuma na imprensa portuguesa, deste modo para se saber se o que a Chanceler disse é fundamentado ou não, será necessário comparar dados estatísticos, e ver se há ou não falta de técnicos de nível médio.

No entanto o que há demasiado em Portugal, é desempregados, ora, se o Estado financia, através de bolsas de estudo o ensino superior em detrimento do ensino tecnológico, e sem investir no emprego, claro que ela terá razão.


E se Portugal precisa de captar investimento externo em Industrias mais do que serviços, então é preciso investir na Educação Tecnológica, tal como tinha programado o anterior governo, e ai ela também terá razão.

Não vejo porque a Chanceler iria dizer algo sem se informar primeiro do que estava a dizer. há de certo uma razão para tal afirmação, muito embora incomode muita gente que não gosta de ouvir as verdades.

O problema não é dos licenciados, nem dos trabalhadores ou dos empresários, é sim um problema de gerir bem ou gerir mal os recursos e as necessidades do nosso país.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

 
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