sexta-feira, 22 de março de 2013

Poema # 14 - Teimosamente

Ainda teimosamente,
amo-te.
tanto como a brisa que sopra,
a chuva miúda que cai,
o sol que desponta,
no seu sorriso matinal.

Ainda espantosamente,
espero,
tanto quanto o passar dos dias,
tantas quantas forem as estações,
e as folhas soltas ao vento,
ou as tardes outonais.

Ainda sofregamente,
pergunto-me,
Quantas vezes suspirarei por ti,
quantas manhãs de orvalho,
quantas tardes de cansaço,
ou noites frias de inverno?

Já não te amo, certamente,
Amar-te-ei.
sempre e eternamente, espero,
que a cada segundo que toca,
a cada dia que nasce,
cada primavera em flor,
sejam sinais de amor.


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

quinta-feira, 21 de março de 2013

Dia Mundial da Água - 22 de Março

A cada ano, no dia 22 de março, é celebrada a água, precisamente no Ano Internacional da Cooperação pela Água, por ser este o lema lançado pela Unesco, para consciencializar as populações da importância de preservar este recurso natural que é fundamental à vida na Terra.

O Dia Mundial da Água, começou a ser celebrado em 1993, um ano após a célebre conferência Rio 92, e da Agenda 21, que se fez no seu seguimento. É no entanto ainda hoje após o RIO +20, uma das grandes preocupações ecológicas, que mais se sobressai no que toca ao risco de a Água tornar-se cada vez mais um bem escasso, e que poderá ser monopolizado.

A independência nos moldes modernos de um Estado, também poderá vir a estar relacionada com a sua capacidade dos seus recursos hídricos, de ter água potável e de a poder vender, precisamente porque num mundo em rápido crescimento populacional, e de uma intensificação da Indústria em locais remotos que antes eram praticamente agrícolas (caso dos BRIC's - Brasil, Rússia, Índia e China).

A água tende a ser cada vez mais consumida, por vezes de maneiras inapropriadas, ou seja com desperdício de recursos, ou ainda com a poluição dos lençóis de água nos subsolos.Vários países, como é o caso de Portugal, partilham com os seus vizinhos, os recursos hídricos, de rios comuns, cujo seu uso é regulado pelo Direito Internacional, com o objetivo de garantir o direito desse países ao usufruto desses mesmos recursos hídricos fluviais de forma racional e justa.

Em França, realizar-se-á uma exposição denominada "A Água no Coração da Ciência" que será exposta em vários estabelecimentos culturais franceses em todo o mundo, ao longo de 2013, no âmbito do Ano Internacional da Cooperação pela Água, tentando mostrar a estudantes de todo o mundo a importância que a água tem na investigação científica e nas nossas vidas.
                          ONU/Brasil - A ONU e a água.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 17 de março de 2013

19 de Março - Dia Mundial do Serviço Social

Dia 19 de março, é comemorado o "Dia Mundial do Serviço Social", que será celebrado em todo o mundo, tendo como objetivo lembrar o papel libertador e de consciencialização do Serviço Social, e dos agentes que são os Assistentes Sociais, sobretudo porque fundamentalmente tocam nos aspetos fulcrais dos Direitos Humanos e na prática de uma cidadania ativa, que já é por si libertadora, que são os elementos que nos permitem promover a existência plena de um Estado de Direito.
O Serviço Social, moderno não visa só o combate à pobreza, não visa remediar os aflitos, nem curar as feridas, visa a criação ativa de um mundo melhor para todos, e isto de um modo independentemente de classe social, género, raça, credo ou profissão, todos somos um, e é fundamental que assim se faça entender. Uma população não é só um conjunto de pessoas, é antes de tudo um sistema, intrinsecamente ligados uns aos outros. O mal de um será o mal de todos, o bem de muitos promoverá o bem de todos.
O papel dos Assistentes Sociais, ou do Serviço Social, como práxis é o de promover a igualdade e a justiça social, também no aspeto económico e político, através de uma práxis comprometida com os Direitos Humanos.

A IFSW / FIAS International Federation of Social Work, instituiu esta data comemorativa, sempre na terceira terça-feira de março, que este ano calha a 19 de abril, é também uma oportunidade de avaliação do trabalho feitos, pelo Serviço Social em todo o mundo, reavaliando-se as dificuldades, as conquistas, os contributos à sociedade civil e politica, mas sobretudo aos povos,  pois o Serviço social não é e nem poderá ser, uma extensão funcionalista do Estado ou das instituições religiosas, mas antes de tudo, um braço livre e forte na luta pelos direitos dos mais desprotegidos, e com esse intuito a IFSW convoca todos os Assistentes Sociais em todo o Mundo, a comemorarem esta data, sob o lema da Agenda Global "Promoção de Igualdade Social e Económica", cujos campos de atuação do Trabalho Social, vão num leque imensamente alargado, da educação, à saúde, passando pela formação profissional, mas sempre tendo em vista a libertação da pessoa humana, das famílias, das comunidades e aos povos de todos os sistemas que as possam oprimir, pois a Igualdade faz-se pela libertação.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O Que é a Filosofia Hoje?

A filosofia, é em si o método que nos leva a pensar de maneira correta e coerente, é o que nos tem ajudado, ao longo dos séculos a tomar as decisões corretas na vida, e é a ciência que gera ciências, é a ciência que procura respostas para os problemas e indica os caminhos para a sociedade e a humanidade.

Dos sofistas, aos filósofios clássicos como Socrates, Platão, Aristóteles entre outros, passando pela Escolástica de São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, revolucionou o método ciêntifico com Descartes, revolucionou a filosofia e desbravou a Sociologia com Augusto Conte, a Política e a Economia com Karl Marx, e tem vindo a ser necessária para nos continuar a mostrar caminhos.

Há diferentes filosofias, tantas quantas necessárias forem, porque as pessoas também, são diferentes e inserem o seu cunho pessoal e ideológico nos conceitos filosóficos que defendem, daí haver diferentes religiões e partidos políticos, essa diferença filosófica é o motor do desenvolvimento humano, cultural, social, económico e político de todo o género humano, e é indubitável que está na génese da luta de classes e nos diferentes sistemas económicos, políticos e sociais do mundo de hoje que se projetará no amanhã.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Traduzido pelo Lince.
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Texto retirado de O Blog Humanista, em O Que é a Filosofia Hoje?, por Filipe De Freitas Leal

quinta-feira, 14 de março de 2013

A Pronúncia Correta da Letra G

Foi ainda no tempo do Império Romano, e por obra de Tullius Varro, que se definiu a nomenclatura das letras latinas, o nome de uma letra é como o nome de uma pessoa, por isso não se deve confundir com a sua função fonética.

Há uma questão muito controversa hoje, que é a discussão que se tem feito sobre a pronúncia correta da letra 
G, em Portugal, trata-se de um neologismo recente, que vem desde os anos 70 do século XX, por outro lado, no Brasil pronuncia-se a 7ª letra do nosso alfabeto, exatamente da mesma maneira, desde 1500, quando do descobrimento por Pedro Alvares Cabral; Por terras lusitanas, uns afirmam que o nome dessa sétima letra, é  outros preferem batiza-la de guê, vai-se lá saber por que cargas de água; A maioria dos portugueses hoje pronuncia assim, e argumentam, dizendo que a razão de tal, deve-se ao facto de evitar a confusão com a 10ª letra do alfabeto o J - jota.

Na realidade, há uma confusão entre o nome de uma letra e o seu valor fonético, por assim dizer, ou seja cada letra, tem acima de tudo um nome, independentemente do som que produza no fonema que forma uma palavra, seja no seu inicio, no meio da palavra ou no fim da mesma, como tal temos a letra 
M - éme, cujo seu som é ma, me, mi, mo e mu, mas também produz os fonemas am, em, im, om e um. e é de notar que o am  no final de uma palavra tem um som semelhante ao de "ão" onde o éme (M) nem é percetível foneticamente e isso não é razão para confundir ou mudar o nome da respetiva letra. 

Ora a letra 
G, tem um nome (), e produz dois sons diferentes, pois é uma letra cujo som pode ser nuns casos palatal, noutros gutural; o facto de nós dizermos: gato, gente, guerra, ria, gerir ou gula, significa que se trata de diferentes funções fonéticas, que a respetiva letra tem na formação das palavras. Por outro lado , na escola primária ensinam hoje em Portugal, às crianças um modo alternativo de alfabetização para aprender as letras, alterando o nome das mesmas, denominando o C, como Quê de Casa, o S como Cê de sapo, ou ainda o Mê, o Nê, o Rê, e pior, o Jê de Janela em vez de Jota.

Ora esta pedagogia distorcida, prejudica logo à partida a compreensão das crianças, que confundem o nome da letra com o seu som vocálico.

É aliás normal, em vários idiomas, que as letras tenham sons diferentes aos dos seus nomes, é o caso do U em inglês, que pode ter o som de A, como em Sumatra, pronuncia-se Samatra (aliás antiga colónia portuguesa, que os ingleses ao ocupa-la, trocaram o A pelo U, precisamente para pronunciar corretamente o nome que os portugueses haviam colocado à sua antiga possessão).

Voltando à questão, a letra G - , não gera, nem poderá gerar qualquer confusão com a letra J - jota, nem poderá haver qualquer equivoco, como exemplo ilustramos o modo como se soletram algumas siglas muito usadas em Portugal, como a GNR, (gê-éne-érre) a UGT, a CGTP, a marca de cigarros SG Gigante, a metralhadora portuguesa G3, os comboios TGV ou ainda o GPS dos carros, o que prova que a letra sempre foi , ademais, nas escolas antes do 25 de abril, a letra era ensinada a todas as crianças como  e não se falava em Guê, que é algo muito recente na língua portuguesa e que se presume tenha vindo de África esse costume.

Para responder a esta questão, já abordada em livro pelo Professor Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário de 1967, registou: ", s. m., n. da letra g (G). Plgês." a Professora e Filóloga Edite Estrela, autora de livros didáticos de língua portuguesa, afirma que a pronúncia  é a correta e é a única que se deve usar, pois o uso incorreto deve-se a uma má política pedagógica.

Referência: Ciberdúvidas -  
Ciberduvidas da Língua Portuguesa - Gê ou Guê
                   Omelete Linguistíca O Nome das Letras vem do Latim
                   Letratura - http://letratura.blogspot.pt

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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