#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Música - Drão - Caetano Veloso
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n'algum lugar
Ressucitar no chão nossa semeadura
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Dura caminhada, pela estrada escura
Drão não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Entende-se infinito, imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Nossa caminha dura, cama de tatame
Pela vida afora
Drão os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre nasce trigo
Vive morre pão
Drão, Drão
Drão, o amor da gente é como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer pra germinar
Plantar n'algum lugar
Ressucitar no chão nossa semeadura
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Nossa caminha dura
Dura caminhada, pela estrada escura
Drão não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Entende-se infinito, imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Nossa caminha dura, cama de tatame
Pela vida afora
Drão os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe a minha confissão
Não há o que perdoar
Por isso mesmo é que há
De haver mais compaixão
Quem poderá fazer, aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre nasce trigo
Vive morre pão
Drão, Drão
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Os Mapas da Discórdia - Divisão Administrativa
segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Não é de hoje que
Portugal necessita de redesenhar o seu território, de modo a partir dessa
divisão criarem-se e desenvolverem-se políticas setoriais e administrativas.
No
entanto, e passados séculos e tentativas várias, o resultado final tem sido
sempre o mesmo, a incongruência das propostas e a nulidade do processo de regionalização,
tudo isto à guisa de se defender que Portugal é uma nesga de terra, tão pequena
que não vale a pena dividir os portugueses, no entanto as razões ainda que
culturais ultrapassam a simplicidade das palavras dos que se opõe ao mapa
administrativo.
Portugal foi no passado dividido em Comarcas, que estavam sujeitas à divisão judicial, as comarcas eram subdivididas em Concelhos ligados à divisão política, e estes por sua vez estavam ligados à divisão eclesiástica, dividindo-se em freguesias, cada uma freguesia correspondia a uma igreja, onde se ministravam os batizados, casamentos e óbitos, e os respectivos registos. Mais tarde as comarcas receberam o nome de Províncias, eram seis, Douro e Minho, Trás-os-montes, Beira, Estremadura, Alentejo e Algarve; esta divisão durou do século XV ao Século XVII, quando as comarcas passaram a ser a subdivisão das províncias, mantendo o seu vinculo judicial.
Após a Revolução Liberal de 1832, e a constituição que nasceu dessa revolução, o país sentiu necessidade de reorganizar o seu mapa administrativo, tendo surgido várias propostas, em diferentes épocas. O mesmo surge com a implantação da República, pelo que os novos governantes burgueses e republicanos, aboliram as províncias (que se mantiveram na cultura popular) e adotaram os distritos (que eram os círculos eleitorais da monarquia como administração provisória.
O Derrube da I República e a instauração do Estado Novo, bem como a instalação da ditadura de António de Oliveira Salazar, fizeram esfriar os ânimos e as necessidades de se encontrar um mapa administrativo. Tendo sido proposto mais tarde pelo Presidente do Concelho Marcello Caetano, que defendia uma nova divisão administrativa tendo em conta a geografia humana.
Uma vez deposto o regime de Marcello Caetano, só se voltou a falar de regionalização em 1979, quando foi votado no Parlamento as propostas, era então o governo da AD, e o país é dividido experimentalmente em 5 Regiões, mantendo-se os distritos e os seus governadores nomeados por Lisboa.
Na revisão constitucional de 1998, os distritos são extintos, mantendo-se provisoriamente, e são criadas as Regiões Administrativas, tendo sido feito posteriormente o referendo sobre as Regiões, que foi recusado pela maioria dos eleitores, e assim Portugal ficou num impasse sem Regiões, sem Distritos cujos cargos de governadores civis foram extintos em 2011, e assim acentua-se o atraso de um país que não divide para melhor governar, mas divide os portugueses para melhor reinar.
Sabe-se contudo, que os países mais atrasados da Europa, são precisamente os que não têm divisões administrativas, que permitam o desenvolvimento e a justiça social de modo equitativo para as suas diferentes regiões e populações. Espero que talvez no Século XXII as coisas mudem um pouco em Portugal.
Portugal foi no passado dividido em Comarcas, que estavam sujeitas à divisão judicial, as comarcas eram subdivididas em Concelhos ligados à divisão política, e estes por sua vez estavam ligados à divisão eclesiástica, dividindo-se em freguesias, cada uma freguesia correspondia a uma igreja, onde se ministravam os batizados, casamentos e óbitos, e os respectivos registos. Mais tarde as comarcas receberam o nome de Províncias, eram seis, Douro e Minho, Trás-os-montes, Beira, Estremadura, Alentejo e Algarve; esta divisão durou do século XV ao Século XVII, quando as comarcas passaram a ser a subdivisão das províncias, mantendo o seu vinculo judicial.
Após a Revolução Liberal de 1832, e a constituição que nasceu dessa revolução, o país sentiu necessidade de reorganizar o seu mapa administrativo, tendo surgido várias propostas, em diferentes épocas. O mesmo surge com a implantação da República, pelo que os novos governantes burgueses e republicanos, aboliram as províncias (que se mantiveram na cultura popular) e adotaram os distritos (que eram os círculos eleitorais da monarquia como administração provisória.
O Derrube da I República e a instauração do Estado Novo, bem como a instalação da ditadura de António de Oliveira Salazar, fizeram esfriar os ânimos e as necessidades de se encontrar um mapa administrativo. Tendo sido proposto mais tarde pelo Presidente do Concelho Marcello Caetano, que defendia uma nova divisão administrativa tendo em conta a geografia humana.
Uma vez deposto o regime de Marcello Caetano, só se voltou a falar de regionalização em 1979, quando foi votado no Parlamento as propostas, era então o governo da AD, e o país é dividido experimentalmente em 5 Regiões, mantendo-se os distritos e os seus governadores nomeados por Lisboa.
Na revisão constitucional de 1998, os distritos são extintos, mantendo-se provisoriamente, e são criadas as Regiões Administrativas, tendo sido feito posteriormente o referendo sobre as Regiões, que foi recusado pela maioria dos eleitores, e assim Portugal ficou num impasse sem Regiões, sem Distritos cujos cargos de governadores civis foram extintos em 2011, e assim acentua-se o atraso de um país que não divide para melhor governar, mas divide os portugueses para melhor reinar.
Sabe-se contudo, que os países mais atrasados da Europa, são precisamente os que não têm divisões administrativas, que permitam o desenvolvimento e a justiça social de modo equitativo para as suas diferentes regiões e populações. Espero que talvez no Século XXII as coisas mudem um pouco em Portugal.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Seminário - Construir pontes entre escolas e museus
quarta-feira, fevereiro 01, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Inserido no projeto ITEMS - Innovative Teaching for European Museum Strategies, da Comissão Europeia, no âmbito de um programa que envolve a população ativa no Lifelong Learning Programe (Leonardo da Vinci), tendo como objetivo principal, debater importantes temas pedagógicos, tais como a ligação e relação entre professores e educadores de museus, com o intuito de criar pontes de ligação entre escolas e museus, contribuindo assim para um novo olhar sobre os museus e sua importância no desenvolvimento da aprendizagem e da cultura, e do modo como os museus se apresentam ao público.
O seminário destina-se essencialmente a parceiros do projeto ITEMS, professores, profissionais de museus, estudantes, investigadores e demais interessados neste seminário onde serão abordados temas como: Apresentação do projeto ITEMS; Experiencias educativas direcionadas ao público escolar; Relação entre escolas e museus entre outros.
Tema: Museus portugueses e projetos com escolas
Local e Datas: 20 e 21 de fevereiro no Museu Coleção Berardo - Lisboa (Auditório), segue na Casa das Histórias Paula Rego (Auditório) 22 de fevereiro.
Morada: APECV - Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual - Rua do Heroísmo, 34 - 1º Andar. Sala 2 / 4300-256 - Porto
Contactos: Telefone e Fax: 223.326.617
E-mail: geral@apecv.pt
Página Web: Aqui
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
O Novo (Des)Acordo Ortográfico
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Filipe de Freitas Leal
6 comentários
A discussão do momento, para
além da política, da crise económica e do vulgar futebol, é sem dúvida o Novo
Acordo Ortográfico, que como já devem ter notado foi adotado por este blog,
acompanhando outros tantos sites e blogs na grande rede virtual.
Eu partilho com muitas outras
pessoas do seguinte ponto de vista, que é, independentemente de gostar ou não,
adoto o Acordo Ortográfico por uma questão de coerência, e é de bradar aos céus
notícias que saem a público, nas quais se diz que "a partir de 2015 o governo
afirma que não vai policiar a aplicação do Acordo".
Ora isto é no mínimo um demérito
para a República, pois o Acordo Ortográfico têm força de lei, ou não tem? E
trata-se de um "Tratado Internacional" envolvendo inicialmente sete
estados soberanos, Timor é o oitavo (aderiu após a independência em 2002),
nesse sentido, quem é que o governo pensa que é, para se recusar a vigiar a
aplicação do acordo? Ora, trata-se de leis domésticas a que o estado se obrigou
ao ratificar acordos internacionais.
E neste
sentido conversando e comungando deste ponto de vista, com uma professora
amiga, que acrescentou e bem, "Vejo todos preocupados com o seu
incómodo e opinião e muito poucos preocupados com o significado destas
declarações. Se o Governo só policia as leis com que concorda ou que lhe
interessam, onde fica o nosso Estado de Direito?"
Aliás
acrescento ainda, que o acordo não foi feito ontem, demorou mais de 20 anos, e
até foi no governo de Cavaco Silva que o acordo foi assinado e foi Portugal
quem propôs o acordo, tendo sido solenemente ratificado em Lisboa a 16 de
dezembro de 1990, tendo o tempo que passou sido mais que suficiente, no qual
deveria ter sido discutido e não o foi, protelou-se negligentemente, como aliás
se faz em tudo neste país (e em particular as mesmas pessoas), agora Portugal
tem que mostrar que é um país sério, responsável e credível, tendo por isso que
praticar o que a Lei manda. O governo também tem que aprender a governar as
suas palavras e opções, pois parece que o não sabe fazer de facto.
E
concordo com o que referiu a minha amiga na conversa ao afirmar: "Esta
atitude de protelar e do "tanto faz", "agora não me dá
jeito" e "só assumo das responsabilidades o que me apraz" e
"o que importa é o meu umbigo" é que nos levou e mantém onde
estamos". E acrescento eu que é por isso que temo muito que
continue a contaminar o futuro do país e condenando as gerações vindouras. É
caso para dizer Valha-nos Deus.
E
lembrou a interlocutora, que em jogo "há as crianças. Todos os
manuais foram alterados e andamos a ensinar-lhes um modelo que depois
"tanto faz"? Que pedagogia é esta? É a prova cabal da
irresponsabilidade, será que não se consegue observar que alterações
ortográficas já ocorreram variadas vezes no nosso país ao longo da história, e
que também noutras línguas, até o espanhol está a fazer alterações, o italiano
tinha feito uma reforma na ortografia, depois acho que um acordo bem feito é
sempre melhor para o fortalecimento da CPLP.
A
proposta de um acordo para simplificar a língua portuguesa, nasceu ainda na
monarquia no ano de 1885, mas não foi avante, com a República, fez-se uma
reforma ortográfica com vista a eliminar o analfabetismo e fora nomeada
entre outras figuras Carolina Michaelis primeira
professora universitária em Portugal e Cândido Figueiredo,
mas deixou-se o Brasil de parte e daí para cá os dois países divergiram
na ortografia, tendo havido sucessivas tentativas de reaproximação, em
1931, 1940 e em 1971 houve conversações com esse fim.
Para os
mais jovens, fica aqui a lembrança de que se escrevia desta forma antes
de 1911 phosphoro, orthographia, exhausto, estylo e
a já famosa pharmacia, além de Brazil, monarchia, portugueza,
prohibido, annuncios, como na ilustração acima.
Digo
isto sem medo, por crer que ter opinião custa apenas o tempo de se informar, o
esforço é recompensado por uma consciência livre e uma cidadania ativa! Para
tal temos de exercer o direito à liberdade de expressão, pensamento e
associação, pilares fundamentais da Democracia!
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
A Filosofia como base do saber
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Fala-se por vezes, de que a maioria dos alunos que saem do secundário, e
por conseguinte de outros tantos que entram no ensino superior, tem falta
de uma boa base cultural.
Claro está, que ao chegar à faculdade pressupõe-se, que um mínimo de bases
culturais já tenham sido adquiridas devidamente, para poder prosseguir no
ensino superior.
Outrossim, é ter em conta que a aprendizagem deve funcionar em rede, ou
seja uma interligação entre ciências e saberes, e a Filosofia é um desses elos,
sendo um dos mais importantes, temos ainda a História e a Geografia, que
ajudam-nos a saber localizar no tempo e no espaço, as diversas correntes
filosóficas que marcaram a humanidade.
Como já
deve o leitor ter notado eu adoro filosofia, e porquê? Porque creio que
ensina-nos a pensar, promovendo em nós um senso critico, que nos faz ver,
julgar e agir de modo mais assertivo e consciente, sendo ainda uma ferramenta
importantíssima no exercício da nossa cidadania, com base nos deveres, nos
direitos e no saber ser e saber estar.
Uma pessoa amiga, lembrou-me entretanto, em meio à conversa sobre este
assunto, que no entanto "quem tem os fundamentos, a Faculdade dá
os meios para o desabrochar das capacidades e das potencialidades, e
acrescentou é o que vejo a acontecer com muitos alunos, e que esses continuem
assim" concluiu.
Pelo que concordei pronta e plenamente, é sem duvida um patamar que
nos impulsiona a voos mais altos, na cultura e nas potencialidades que não
devemos negligenciar, pois temos de as colocar a serviço da comunidade.
Outra falta imensa na maioria dos jovens de hoje em dia e até de adultos é
a leitura. (que eu próprio já sinto falta devido à escassez de tempo), é pois
de salientar que a falta de tempo e hábito para tal, trás maus resultados nos
estudos, pelo que não basta ler uma página por dia, é preciso sim, fazer disso
um hábito, deveríamos de alimentar-nos de leitura diariamente e acumular e
ligar e religar conhecimentos.
Nesse sentido andando pela biblioteca do instituto (ISCSP), descobri
um livro, que é deveras interessantíssimo, é simples e muito útil para os
alunos de ciências sociais, trata-se de "Itinerários da Teoria
Sociológica" de José Júlio Gonçalves, gostei imenso
e aconselho-o aos alunos, pois nesse livro está presente a base filosófica da
maioria das correntes que fundaram e fundamentaram a Sociologia e outras
ciências sociais.
Mais acrescento e fazendo a devida justiça (Não poderia ser de outra
maneira), que dos meios para desabrochar as capacidades e as potencialidades,
deve-se somar a parte dos professores com o seu carisma, e agradeço a todos,
todos sem exceção, os que até aqui encontrei no ISCSP Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas, onde estou a cursar o 2º Ano da Licenciatura de
Serviço Social, e isto para dizer que devemos reconhecer sempre o mérito a
quem o tem por inerência, e justamente faz da profissão da docência e
com sacrifícios, o sentido da sua vida, mesmo que o vento dos tempos modernos
não corram a favor dos professores, como outrora, merecem e merecerão sempre a
minha mais sincera gratidão, a seu tempo homenagearei todos neste blog.
Autor Filipe de Freitas Leal
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Nós e as Redes Sociais - I
domingo, janeiro 29, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Das visitas que teimosamente faço às redes sociais, sendo esse espaço cibernético hoje
o que os cafés o foram no passado recente, e isso faz-me nunca deixar de
passear por esses caminhos em busca de tertúlias on-line, onde encontro temas
para o blog, no que me deparei há dias no facebook, com um comentário bastante
pertinente de uma querida amiga, que dizia o seguinte: Que há pessoas que
pensão que para se darem ao respeito, devem ser pessoas sisudas, sérias,
distantes e impenetráveis, pelo que afirmou, que o que é preciso é o contrário,
ou seja dá-se ao respeito "todo aquele
que candidamente é quem é e respeita aquilo que os outros são" tal
como popularmente se diz "vive
e deixa viver", acrescentei eu.
Pois eu cá penso do mesmo modo, dá-se ao respeito sendo quem se é e
aceitando o próximo em toda a sua a personalidade, ou dignidade de ser quem é e
como é. Há que sermos flexíveis e não os duros da história, e isso
fez-me lembrar algo muito interessante, a razão de nascer de uma arte marcial,
o judo. Certa vez, um monge budista ao observar a neve que se acumulava nas
folhas e galhos das árvores, reparou que quando os galhos estavam muito
carregados cediam com a sua flexibilidade e a neve caia, evitando que se
partisse, voltando assim à sua posição normal. Do mesmo modo devemos fazer nós
na vida a flexibilidade vai mais a nosso favor que a favor do nosso inimigo ou
adversário, pois tirando partido da força que dele emana e que não espera, se
nos empurrarem nos os puxamos, se nos puxarem nós os empurramos e nos
defendemos e os vencemos sem os agredir. Gostei muito desta filosofia budista.
De outro modo, ser flexível nos relacionamentos, respeitar os
outros e nos darmos ao respeito, em nada nos impede de escrever sobre
nós próprios publicamente nas redes sociais, não é de modo algum redutor,
devemos também, saber ensinar os outros utentes dessas redes, a usarem de modo
responsável, lógico e racional esse instrumento e mecanismo, fazendo ver que o
seu bom uso é aliás, um modo bastante adequado de se desenvolverem contactos,
onde podemos afastar os que não nos merecem e aproximarmo-nos de todos aqueles
com quem reciprocamente nos identificamos, estreitando laços por vezes
interessantes e bastante pertinentes para os nossos estudos e a nossa atividade
profissional, creio que é uma forma de se ir descobrindo nas redes pessoas
semelhantes, com ideais parecidas, é um meio de partilhar, de aprender e um
modo de dar sentido à vida e aos nossos projetos.
Os que não compreendem, ou que connosco não se identificam, tem
toda a liberdade de seguir o seu caminho e a obrigação de nos deixarem ser
livres nas redes sociais, que o somos de forma correta, responsável,
honesta e de modo pertinente voltada para interesses reais de
pessoas e grupos, seja
no facebook, orkut, LinkedIn, twitter, e qualquer outro.
E deveras tenho a ideia de que tudo isto que referi, só será possível
plenamente, num espírito de verdade, respeito e transparência, que de outro
modo as simulações os tolheriam e nunca seriam eles mesmos quem pretendiam
alguma vez ser.
Penso que como de uma minúscula semente de mostarda, que faz nascer um
arbusto enorme, assim também é a amizade, qual ouro escondido e mais valioso
que temos de saber preservar com o carinho e respeito necessários. Inclusive as
amizades presentes nas redes sociais.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas os.
Nada Será Como Antes
domingo, janeiro 29, 2012
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Estava de volta do
computador e reli comentários de amigos nas redes sociais, e uma chamou-me a
atenção, pelo que passo agora para o blog, antes que se perca para sempre.
Há alguns dias atrás, uma pessoa amiga perguntava,
"será que as coisas poderiam voltar a ser como eram antes?",
confesso que a pergunta não me foi dirigida a mim, logo não conheço
a razão de ser da questão, mas a pertinência da mesma, levou-me a dar
prontamente um auxilio, pelo que respondi dizendo: "Nada na vida, volta a
ser igual como o fora antes alguma vez, mas creio que, ou será melhor porque a
experiência e a maturidade assim o fazem, ou será pior, porque as
circunstâncias assim o impõe".
Já Heráclito (filósofo grego) dizia: "Um Homem
não se banha duas vezes no mesmo rio", querendo dizer com isto que numa
segunda vez, nem o homem nem o rio eram os mesmos, tudo muda. Da mesma forma
acrescento, as Primaveras não são todas iguais, a mudança é uma constante na
irreversibilidade do caminho da vida. Há pois que saber tirar partido disto.
O que a cara amiga tinha em mente, quando formulou a pergunta, não o sei, e
provavelmente não o saberei, mas à minha mente veio a questão: A crise que veio
com a queda das torres gémeas em 2001, as guerras no Afeganistão e Iraque
(desastrosas) os tsunami na Tailândia em 2004 e no Japão em 2011 com o
agravamento do acidente nuclear, vem trazer um agravamento do problema
ambiental em todo globo, somando ainda a crise de 2008 nos EUA e o seu contágio
a todo o Mundo com efeitos desastrosos para a Europa, e em particular Portugal,
levando a uma crise financeira e monetária com a derrocada do euro, na qual os
PIGS se viram numa situação de ruptura financeira, orçamental e não estão
livres do perigo iminente de Bancarrota,
tudo isto fazem-me crer, que trouxeram de forma irreversível e
exponencial, mudanças políticas, económicas, sociais e culturais.
O mundo daí saído será outro, e tal como nas
gerações passadas, não mais veremos o que chamámos ainda ontem, de bons
velhos tempos, que sociedade irão herdar os nosso filhos e netos? Logo
resta dizer: Nada é ou será como
antes.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.