sábado, 5 de novembro de 2011

Famílias em Insolvência - O Que Fazer

A crise económica não afeta só os países, os ditos PIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) é já do conhecimento público, que a crise afeta cada vez mais as pessoas particulares e famílias, tendo vindo a ser noticiado, o rápido crescimento de situações de insolvência, devido ao desemprego que por sua vez está relacionado à falência de empresas, ao corte de funcionários, entre outros fatores, fazendo com que se agrave a crise e pondo em dificuldades, pessoas, famílias, empresas e o Estado, com consequências visíveis para a sobrevivência das pessoas, da economia e adiando assim o desenvolvimento do país.
A situação de insolvência teve um crescimento exponencial de 162% desde janeiro deste ano até agora, fazendo um total de 4.335 pessoas singulares e famílias a apresentarem-se a tribunal, segundo dados divulgados pelo jornal Público (ver aqui) e recentemente numa reportagem da RTP (ver aqui), enfim é um desmoronar da vida e da estrutura familiar, tendo inclusive aumentado o pedido de ajuda a instituições humanitárias e caritativas, que já se vêm com dificuldade de socorrer a tantos pedidos, face aos escassos apoios que recebem do estado a Cáritas sugeriu recentemente num programa radiofónico da TSF (ver aqui) uma linha de crédito para apoiar os mais necessitados.
Mas mais do que estatísticas, o que interessa às pessoas, é saber o que fazer numa situação de falência, até porque nem todos são fruto de consumismo compulsivo ou de atitudes perdulárias, mas de consequência da crise que se arrasta à anos, do desemprego, do divorcio e da doença que possa sobrevir a um agregado.
Portanto o sinal de alerta surge quando numa dada altura, e devido às situações desfavoráveis acima citadas, a família dê conta que não tendo condições de cobrir todas as despesas com o que tem de receita, é então que se deve dar inicio ao processo de insolvência e evitar fazer empréstimos sobre empréstimos no crédito predatório.
O Que Fazer Então? ... Em primeiro lugar e devido à situação sócio económica, o que se poderá fazer é acima de tudo manter a calma, o desespero não resolve nada, há pois que procurar ajuda e orientação especializada, inclusive na área do direito, seja um advogado, uma associação como a DECO ou a APOIARE, que poderão mediar uma renegociação das dividas, ou em último caso orientar para que a pessoa possa apresentar-se à Justiça como insolvente.
O importante é proteger o património evitando o arresto dos bens ou que confisquem parte do ordenado, situações que não ajudam a resolver o problema, e arrastam as pessoas e famílias para depressões e divórcios e até doenças daí advindas.
Na busca de soluções há duas hipóteses, renegociar a divida ou a declaração de insolvência, como acima citado, no caso da renegociação as dividas mantêm-se, aumentando o prazo e diminuindo as prestações, quanto à insolvência há que ter em conta vários aspetos, a saber:
 - Quando o devedor se encontra numa situação de incapacidade crescente de pagar,  tem até 6 meses para se declarar junto a um tribunal como insolvente através de um advogado;
 - Após a declaração do tribunal, cessam os pagamentos até à Assembleia de credores, onde o Juiz decidira o montante mensal ou anual que deverá entregar a um administrador nomeado pelo tribunal, durante 5 anos;
 - O Juiz poderá ainda conceder a exoneração das dividas, no fim do período de 5 anos, dependendo do caso.
Para maiores informações consultar: Sites sobre de insolvência e reestruturação de empresas e pessoas singulares e a apoiare.pt página da associação sem fins lucrativos para apoio de empresas e famílias em situação de endividamento.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Alfredo Cuervo Barreros - Queda prohibido

¿Qué es lo verdaderamente importante?
Busco en mi interior la respuesta,
y me es tan difícil de encontrar.

Falsas ideas invaden mi mente,
acostumbrada a enmascarar lo que no entiende,
aturdida en un mundo de falsas ilusiones,
donde la vanidad, el miedo, la riqueza,
la violencia, el odio, la indiferencia,
se convierten en adorados héroes.

No me extraña que exista tanta confusión,
Tanta lejania de todo,
Tanta desilusion.

Me preguntas cómo se puede ser feliz,
cómo entre tanta mentira se puede vivir,
es cada uno quien se tiene que responder,
aunque para mí, aquí, ahora y para siempre:

Queda prohibido llorar sin aprender,

levantarte un día sin saber que hacer,
tener miedo a tus recuerdos
Sentirme solo alguna vez.

Queda prohibido no sonreír a los problemas,
no luchar por lo que quieres,
abandonarlo todo por miedo,
no convertir en realidad tus sueños.

Queda prohibido no demostrar tu amor,
hacer que alguien pague tus deudas y el mal humor.
Queda prohibido dejar a tus amigos,
no intentar comprender lo que vivieron juntos,
llamarles solo cuando los necesitas.

Queda prohibido no ser tú ante la gente,
fingir ante las personas que no te importan,
hacerte el gracioso con tal de que te recuerden,
olvidar a toda la gente que te quiere.

Queda prohibido no hacer las cosas por ti mismo,
tener miedo a la vida y a sus compromisos,
no vivir cada día como si fuera un ultimo suspiro.
Queda prohibido echar a alguien de menos sin
alegrarte, olvidar sus ojos, su risa,
todo porque sus caminos han dejado de abrazarse,
olvidar su pasado y pagarlo con su presente.

Queda prohibido no intentar comprender a las personas,
pensar que sus vidas valen mas que la tuya,
no saber que cada uno tiene su camino y su dicha.

Queda prohibido no crear tu historia,
no tener un momento para la gente que te necesita,
no comprender que lo que la vida te da, también te lo quita.

Queda prohibido no buscar tu felicidad,
no vivir tu vida con una actitud positiva,
no pensar en que podemos ser mejores,
no sentir que sin ti este mundo no sería igual.


É Proibido

Fica proíbido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

Fica proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar o seu amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e pelo teu mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.

É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.


Fica proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Autor do Poema Alfredo Cuervo Barrero 


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Sobre o Autor do Blogue                                                                          
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa. Desenvolveu o seu trabalho social como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e à escrita desde 2015, já publicou sete livros desde poesia à política passando pelo Serviço social.

7 Biliões de Seres Humanos sobre a Terra

A 31 de outubro seremos na Terra 7 Biliões de Seres Humanos, 7 Biliões de percursos de vida, 7 Biliões de histórias, de culturas, de crenças, de tradições e de fé.
Que possibilidades para esta nova realidade humana num mundo cada vez mais pequeno e com menores recursos? Há que acreditar que é possível encontrar respostas, soluções e juntarmos esforços por um mundo novo.
O Reflexo de uma grande população, é sem sombra de duvida o aumento da interculturalidade nas sociedades modernas, através das migrações transnacionais e dos seus fluxos e influxos. Mas há que ter em conta que num mundo onde os recursos quer naturais, quer agricolas e industriais estão a ficar escaços, como o espaço habitavel, e as consequencias de desflorestação trezem também consequencias ao eco-sistema que já vem reagindo à ação da Humanidade, com alterações climáticas e catastrofes naturais.
A pobreza é sem duvida uma das consequencias mais visiveis num mundo com uma sobre-população grande e advindo daí um indice de crescimento demográfico ainda mais acentuado, visto a riqueza estar mal distribuida.
Para além do crescimento via natalidade, há o facto de os indices de aumento da expetativa de vida e da expetativa de vida saudável estarem a subir, e haver um aumento da população idosa, e por sinal havendo muitos idosos ainda em possibilidade de vida ativa.
Para se equilibrar toda esta problemática há que se juntar esforços, na busca de respostas capazes e coerentes para a construção de um mundo sustentável e com espaço para todos, não é só um papel dos políticos, é o papel de todos, precisamos despir preconceitos, romper barreiras e juntos com cientista, sociologos, assistentes sociais, filosofos, economistas, psicologos, engenheiros, empresários, médicos, professores, homens, mulheres, novos e idosos juntos criarmos o que só nós poderemos fazer, que é exigir dos responsaveis uma nova politica, uma política HUMANISTA em prol da Humanidade.
Referências:  
·         Demografia / Infopédia.
·         CIA Factbook


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 29 de outubro de 2011

Família e Adoção - II Congresso Internacional

A Adoção e a Família estão em constante debate, foi este o tema do "II Congresso Internacional de Adoção", que decorreu de 13 a 15 de Novembro de 2011, na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, tendo como tema principal "Família e Adoção - A Construção de Uma Identidade".
O Congresso teve a parceria do ISS Instituto de Segurança Social, SCML Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e da Associação CrescerSer, trazendo para o evento que de âmbito internacional, diversos especialistas de vários países, de variadíssimas áreas profissionais ligadas ao tema, desde psicólogos, advogados, professores entre outros, tais como a brasileira professora e investigadora Lídia Weber da Universidade Federal do Paraná, Antónia Pedroso de Lima do ISCTE, o professor Doutor Fausto Amaro do ISCSP, Cecile Mourin, especialista francesa em direitos da criança e da adoção, entre outros.
O evento teve lugar no dia 13, pelas 10h00, tendo a inauguração do congresso, sido feita por uma apresentação livre dos trabalhos do congresso no Museu do Oriente em Lisboa, seguiu-se depois pelas 17h30 a apresentação do filme, "O Selo do Dragão" com a presença do realizador Vicent Dragon.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Oportunidades Num Mundo de 7 biliões

Realizou-se dia 26 de Outubro, quarta-feira, pelas 10h00, o evento na AR Assembleia da República que fez a apresentação pública do “Relatório da Situação da População Mundial 2011” com o tema “Pessoas e Oportunidades num Mundo de 7 mil milhões”, teve lugar no Auditório do Palácio de São Bento, no edifício novo.
Se por um lado é motivo de comemorações e eventos, é certo que também o é de alguma preocupação com a sustentabilidade não só do planeta mas também da qualidade de vida que cada um, e o conjunto em si terá num mundo superpovoado, e é nesse sentido que há a necessidade de se debater o problema para que a sociedade civil e os lideres políticos de todo o mundo consigam obter respostas capazes de equilibrar os recursos disponíveis, diminuindo o fosso de pobreza e criar um desenvolvimento ecologicamente sustentável.
No cerne dos problemas debatidos num mundo super populoso com o nível de desenvolvimento que a humanidade atingiu, torna-se necessário a luta por uma verdadeira igualdade de géneros, respeito pela dignidade humana em todos os seus sentidos, combatendo assim as bolsas de exclusão e preconceito que teimosamente se mantém contradizendo o desenvolvimento tecnológico em que vivemos.
O debate teve como temas principais os seguintes:
- Jovens um novo poder global.
- Segurança, força económica na velhice.
- A fertilidade humana e o que a influencia.
- O impacto das migrações.
- Urbanismo, programar o crescimento das cidades.
- Partilha e sustentabilidade dos recursos naturais.
Estes e muitos outros assuntos pertinentes ao tema, foram debatidos no evento, por um conjunto de pessoas da GPPsPD Grupo Parlamentar Português sobre a População e o Desenvolvimento, UNFPA Fundo das Nações Unidas para a População e a APF Associação para o Planeamento da Família.
A abrir a sessão esteve um conjunto unicamente formado por mulheres (sinal da evolução na sociedade portuguesa face à igualdade de Géneros) Assunção Esteves, Presidente da Assembléia da República; Tânia Cooper Patriota do UNFPA; Catarina Furtado embaixadora da Boa Vontade do UNFPA e Maria Antónia Almeida Santos, Deputada do GPPsPD.

Sites Relacionados: www.unfpa.org - www.apf.pt - www.ar.org.pt

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Concurso Fotográfico - Diálogo e Compreensão

No âmbito do Ano Internacional da Juventude, (agosto 2010/2011), realizou-se um concurso de fotografia para jovens dos 12 aos 30 anos, tendo por titulo e lema "Diálogo e Compreensão Mutua", recebendo o apoio da AFP Associação de Fotografos Profissionais de Portugal, e do IPJ Instituto Português da Juventude e tendo sido divulgado inclusivamente pela ACIDI Alto Comissariado Para a Imigração e Dialogo Intercultural.
O mentor do projeto é o fotografo e embaixador do Ano Internacional da Juventude (AIJ), André Boto (26 anos), que recebeu na Alemanha o Prémio "Melhor Fotografo Europeu" em 2010, atribuído pela FEP - The Federation of Europeans Photographers.
A pertinência deste concurso, reside no objetivo de promover o diálogo intercultural, fazer os jovens acreditar e a assumirem o seu importante papel na sociedade, bem como de um importante grupo integrador e elemento de inclusão social, derrubando assim os preconceitos, e promover a aproximação pela arte e pelo diálogo gerando um ambiente de igualdade, a cultura da cidadania ativa e consciencializar para a denuncia de toda e qualquer discriminação de raça, credo, nacionalidade, idade e género.
Esta iniciativa, teve também o objetivo de despertar nos jovens o gosto pela fotografia e a expressão artística que surge como elemento fulcral e unificador da mobilização, tendo sido efetuado em dois grupos,  um para as faixas etárias de 12 a 17 anos e outro grupo para os 18 aos 30 anos.
Portal da JuventudeAqui.
Ficha de InscriçãoAqui.
RegulamentoAqui.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Primavera Árabe

A primavera árabe, que surgiu no inicio deste ano na Tunísia, tem vindo a conquistar o seu espaço, derrubando ditadores, angariando o apoio e a simpatia do ocidente em particular a Europa, apoio sem o qual não teria sido possível derrubar os regimes de Bem Ali na Tunísia em primeiro lugar, seguindo-se Hosni Mubarak, Abdullah Saleh do Iémen que já não comanda o país e por fim caiu o sanguinário regime de Muammar Kadhafi.
O novo regime está nas mãos dos rebeldes, com o apoio da OTAN (NATO), tendo sido no entanto deplorável a maneira como mostraram a justiça pelas próprias mãos, deitando fora a civilidade que a democracia exige para ser plena.
No meu entender a Líbia perdeu a oportunidade de mostrar ao mundo que é capaz de ultrapassar as divisões tribais, é difícil dizer hoje o que será amanhã a Líbia, é incerto até que ponto as democracias vencerão, sabendo-se no entanto que na aldeia global que nos cerca e nos aproxima mais uns dos outros, onde a informação escrita, sonora e visual é um facto incontornável e que graças a isso o modus vivendi ocidental suscitou a ânsia de liberdade e respeito, algo que faltava nos países árabes, em particular contra as mulheres e as minorias étnicas e religiosas, haja visto o caso do Egito, em que os cristãos coptas tiveram que sair à rua para exigir que sejam respeitados, para denunciar o ódio religioso.
Há ainda muito caminho para ser percorrido, há ainda muitos direitos que terão de ser reivindicados e conquistados, pois A Liberdade não se recebe como uma oferta, mas é antes uma conquista.
Espero que seja uma realidade cada vez mais presente no mundo árabe, a liberdade, a democracia, a sã convivência com os cristãos e o ocidente, mas também o reconhecimento de que Israel tem direito a existir, afinal há espaço no mundo para todos nós, devemos criar sem medo e com determinação o espaço para a paz entre os povos.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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