#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Israel e Palestina Discutem a Paz
quinta-feira, setembro 02, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Após algum tempo, de silêncio e expectativas
falhadas, muito contra a vontade do Irão e do Hamas, Mahmud Abbas e Beniamin
Netanyahu, sentam-se enfim à mesa das negociações com o objetivo de chegar a um
acordo para negociar a paz, sobretudo espera-se uma paz que seja duradoura e
que se concretize na criação e reconhecimento mutuo do direito a ambos os países
terem um Estado, tanto Israel como a Palestina.
Israel e o mundo ocidental também saem a
ganhar com a criação do estado palestiniano, a paz trará maior segurança e
reaproximação entre os povos, e a entrada de Israel como membro de pleno
direito da União Europeia poderá se realizar.
O mundo tem os olhos postos em Israel, desde
a sua fundação como Estado independente, devido ao barril de pólvora que é o
Médio Oriente, desde o fim do Império Otomano.
A questão é saber até que ponto as diferentes
correntes políticas e religiosas palestinianas estão de facto abertas à
realização de um acordo tecido na paz, ou antes irão continuar a incentivar os
populares ao ódio e a uma intifada sem fim, na ilusão de conquistar a
independência pela força.sábado, 28 de agosto de 2010
Há Humanismo Sem D-us?
sábado, agosto 28, 2010
Filipe de Freitas Leal
2 comentários
Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido
Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de
D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza
intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o
homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja
o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a
promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura,
liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em
sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas,
países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo
disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e
denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo
capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as
suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com
um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode
atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres
humanos: a fé no Criador, faz com que quem crê não se volte para os
movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas
coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão
humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões
tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e
o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.
Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem
mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras
dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do
ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e
um crescimento de militantes e eleitores por vários países.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 15 de agosto de 2010
Dar as Mãos Por Um Mundo Melhor
domingo, agosto 15, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Solidariedade social não é uma mera
palavra de retórica, mas antes uma necessidade crescente num mundo
desumanizado, globalizado e intensamente competitivo, pelo que a queda dos
valores e princípios do "Estado Social", faz com que se preveja que,
cada vez mais pessoas venham a cair numa condição de vulnerabilidade, podendo
ficar abaixo da linha de pobreza, sofrer ainda o abandono e tornando-se vítimas
fáceis de injustiças de vários tipos.
O Estado de Direito, em que as sociedades democráticas e ocidentalizadas se
encontram, não podem cruzar os braços, e a sociedade civil não deve ficar à
espera que seja o Estado a tomar a iniciativa da solidariedade, mas ser agente
ativo e força de pressão.
Nem tão pouco se pode esperar que seja uma tarefa de caridade, algo
atribuído a organizações religiosas como a Igreja, mas urge sermos nós próprios
a agir, quer por uma mera contribuição consciente, pela divulgação de
necessidades e recursos, ou ainda pela participação ativa e voluntária, tanto
na rua, no bairro, na cidade, em associações e campanhas de organização e
apoio, fazendo um levantamento das necessidades e distribuindo com justiça, o
resultado da solidariedade do grupo para os mais necessitados.
Os tempos atuais estão a dar os seus sinais,
não mais veremos a ilusão do Eldorado, ou do Wellfare State, mas poderemos ver
ainda a solidariedade entre nós cidadãos simples, anónimos, poderemos vencer e
abrir as portas para um mundo mais humano, em prol da liberdade, da justiça
social e da igualdade de direitos, porque nada se recebe e tudo se conquistam
pelo esforço, dedicação e consciência.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Festival RTP - Madrugada - Duarte Mendes
segunda-feira, agosto 02, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Ano: 1975;
Música: José Luís Tinoco;
Letra: Idem.
Eurovisão: Representou Portugal na Suécia na cidade de
Estocolmo.
Qualificação: 16º lugar, 16
pontos.
Madrugada
Dos que morreram sem saber porquê
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida do medo
Da raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida do medo
Da raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Das cicatrizes do meu chão antigo
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
De braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo.
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
De braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo.
Canta-se a gente que a si mesma se descobre
E acordem luzes arraias
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais.
E acordem luzes arraias
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais.
Em cada veia o sangue espera a vez
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia.
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia.
Acordem luzes nos umbrais que a tarde cega
Acordem vozes, arraiais
Cantam despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais.
Acordem vozes, arraiais
Cantam despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais.
Cantem marés por essas praias de sargaços
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais.
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 1 de agosto de 2010
Festival RTP - Depois do Adeus – Paulo de Carvalho
domingo, agosto 01, 2010
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Ano: 1974;
Música: José Calvário;
Letra: José Niza.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em
Brighton.
Qualificação: 14.º lugar, 3
pontos.
Uma das mais emblemáticas músicas portuguesas dos anos 70, seria de certa
forma premonitório com a sua letra que fala de "um adeus" e o que se
lhe seguirá.
Vencedora do Festival RTP da Canção em Março de 1974, a música interpretada
por Paulo de Carvalho, veio a ser usada como a primeira senha e sinal de
partida das operações militares dos capitães de abril, que transmitiram a
música pelos "Emissores Associados de Lisboa" que na madrugada de 25
de Abril colocaram termo a 48 de ditadura fascista.
E Depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz Que
perdi
Minha dor, que aprendi.
De novo vieste em
flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus, o ficarmos sós.Por Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.