#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Menor Crescimento Económico na América Latina
quarta-feira, abril 30, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Prevê-se que em 2014, o crescimento económico
na América Latina, deverá abrandar, acordo com os dados fornecidos pela CEPAL
Comissão Económica para a América Latina e o Caribe, será aproximadamente da
ordem dos 2,7% de crescimento e isso deve-se ao baixo nível de atividade na
economia do Brasil e do México.
O Brasil e o México, sofreram com a
desaceleração continuada no comércio externo, a crise do mercado mundial, e
especialmente na Europa, para além disso há condições mais difíceis e menos
favoráveis para os mercados de exportação, e por outro lado está a abrandar
naturalmente a economia depois de um boom nos anos anteriores, e a crise ainda
pode causar mais desemprego e gerar assim a descida dos salários queda dos
salários, devido à diminuição da procura interna.
Esta fragilidade nos mercados mostra-nos que
é preciso haver uma preocupação dos governos latino-americanos para uma maior
justiça social, e isso demonstra a necessidade de uma economia de rosto
humanista.
domingo, 27 de abril de 2014
25 de Abril 40 anos depois.
domingo, abril 27, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Hoje em Portugal, passados 40 anos da
Revolução vemos pessoas que falam do 25 de Abril de um modo tímido, ou com
receio de ferir suscetibilidades, acerca do passado, e cada vez
mais fazem parecer que se está no 24 de Abril, sobre tudo falam com muito cuidado,
mas afinal medo de quê, da verdade ou da frontalidade com o que de facto se
pensa e crê, mesmo correndo o risco de se estar errado, ligeiramente errado, ou
errado de todo? Ou falta-lhes a coragem de defender um regime de exceção, ou da
desilusão de uma democracia que parece ter construído uma sociedade
que não é para todos igual? Ora a liberdade de expressão e de pensamento são
componentes inalienáveis a uma verdadeira cidadania, da qual se faz
verdadeiramente um país. Passo pois a citar o que deveras se comemora hoje
passados 40 anos do 25 de abril de 1974, e falo do que de facto é para mim a
Revolução dos Cravos, mesmo correndo o risco de estar errado, não o correrei
certamente, no que vivi e presenciei.
O 25 de Abril não foi em si mesmo mau ou bom,
foi antes a consequência inevitável da inércia política de Marcello Caetano, em
democratizar o país e acabar com a guerra colonial que se arrastava desde 1961
nas possessões portuguesas em África, em particular a Guiné Portuguesa,
Moçambique e Angola, e alias como o próprio Marcello Caetano havia prometido ao
país em setembro de 1968, quando tomou posse após o afastamento de Salazar por
doença grave, nessa data Caetano iniciara então o que veio a chamar-se de
Primavera Marcellista.
Do mesmo modo não tento aqui denegrir a
imagem do último Presidente do
Concelho do Estado Novo, mas
de fazer justiça à história, Marcello Caetano era um homem culto, e de grande competência
no Direito Internacional, no entanto não era hábil politicamente, muito embora
inicialmente tivesse tido objetivos claramente positivos na tentativa de
modernizar o país algo que em parte fez, com o Projeto turístico de Vila Moura,
no Algarve, e com o desenvolvimento exponencial do Complexo Industrial de
Sines, sem falar claro nos PND's Planos Nacionais de Desenvolvimento, planos
quinquenais, e que marcaram essa tentativa de um Milagre Económico Português,
que se revelavam infrutíferos devido à despesa pública que a Guerra Colonial
impunha ao país, na sangria de nossos jovens nos campos de combate no Ultramar,
e na emigração em massa, dos que fugiam não só da pobreza mas da guerra.
É também de salientar a tentativa de promover
a aceitação de Portugal junto aos seus aliados, como o Brasil, (visita triunfal
em 1972 aquando da entrega dos restos mortais de D. Pedro I) e com os
vizinhos Europeus do qual sai o descalabro da visita ao Reino Unido em 1973,
afetada pelo escândalo do Massacre de Wiriamu em Moçambique, sem falar do caso
da Capela do Rato, em que forma presos personalidades como Francisco Pereira de
Moura e Jorge Sampaio, ou ainda das eleições legislativas de 1973 em que a CDE
Comissão Democrática Eleitoral, retirara-se da corrida eleitoral, e a ANP Ação
Nacional Popular concorre sozinha, tão ao jeito de regimes de exceção ou mesmo
partido único.
Claro está que após o 25 de Abril, houve
consequências, das quais se sucederam em fenómenos maus e até traumáticos para
a sociedade portuguesa, tal como ocorreria em qualquer processo revolucionário,
foi assim com a Revolução Francesa, foi igualmente traumático a Revolução da
Industrial, que imensas transformações trouxe à nova sociedade nascida dos
escombros da sociedade agrícola, e também foi traumática a Revolução de 5 de
Outubro de 1910, que trouxe ao país um desequilíbrio no âmbito político,
económico e social.
E isso deve-se sobretudo a traumas,
decorrentes da acirrada luta pelo poder, feitos na dicotomia esquerda x
direita, sendo que na altura pairava sobre toda o Mundo a aura da Guerra Fria,
o que estava em jogo era saber, e também decidir para que lado pendia o novo
regime, e por vezes o país quase saiu de uma ditadura para ingressar outra, sem
falar que no Verão quente, contam-se as espingardas, e no 25 de novembro de 1975, a ultima cartada foi
jogada, colocando o país à beira da Guerra Civil, ou mesmo da divisão do país
em dois.
Contudo não ponho em causa, o modo
errado como as colónias foram libertadas, mas não nos podemos esquecer que
Salazar votou o nosso país ao total atraso económico, social e até político do
ponto de vista internacional. O 25 de abril veio permitir assim, tentar corrigir
esses erros, claro que no entanto e como eu disse antes, Quarenta Anos depois, os ideais foram esquecidos, as
conquistas de Abril perderam-se e a democracia não chegou a atingir o seu
ápice; As gerações mais novas não lhe dão hoje o devido valor, pois não
sabem o sabor da liberdade, no exato momento em que se a conquistou e não
sabem ver nos sinais mais atuais o perigo de se a perder de novo, sem sequer darmos por isso.
Comemorar abril, não é comemorar os erros que
foram feitos, comemorar abril é lembrar que hoje a liberdade é uma
responsabilidade de cada um, como cidadão e que o futuro do nosso país passa
indubitavelmente pela nossa responsabilidade. Sobretudo quando paira sobre a
Europa o perigo do renascer do neofascismo e da extrema-direita que cada vez
mais ganha força, com discursos racistas, antissemitas e xenófobos.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, 19 de abril de 2014
19 de Abril - Dia do Índio
sábado, abril 19, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
As suas flautas, as suas canoas, enfim toda a sua cultura é hoje um património de valor incalculável, e ensinam-nos a viver em sintonia com o ambiente, no respeito da fauna e da flora, que se tornaram deste a tenra idades dos povos, a casa mais preciosa que a humanidade tem, e tem ainda mais que sabre preservar.
O Dia dos Índios, foi decretado pelo Presidente Getúlio Vargas, e é comemorado a 19 de Abril, desde o ano de 1943, de lá para cá, houve muitos progressos, mas no entanto a agressão aos índios ainda não cessou com a Independência, ou com a Proclamação da República, ou ainda com o retorno à democracia, a Aurora dos povos indígenas necessita de muito mais que aceitação, ou tolerância, necessita sim de integração, e de forma real e inequívoca na sociedade moderna dentro de uma cultura brasileira e humanista.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Gabriel García Márquez - O Mago Realista
sexta-feira, abril 18, 2014
Filipe de Freitas Leal
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Gabo, como era conhecido Gabriel García Márquez, foi um dos escritores de
língua espanhola mais famosos, há quem diga que terá sido superado somente por
Cervantes, tendo sido traduzido em mais de 36 línguas, num total de 40 milhões
de exemplares vendidos em todo o Mundo. Gabo, foi inicialmente um poeta, e mais
tarde dedicara-se de uma forma dedicada e obstinada à literatura, tentando
retratar de um modo muito próprio a realidade do mundo que nos cerca, tendo
inventado um estilo literário denominado hoje de Realismo Mágico, com o qual
fora laureado com o prémio Nobel da Literatura em 1982. do qual se pode
salientar Cem anos de solidão de 1967, talvez a sua obra mais
marcante, Crónica de uma morte anunciada, publicado em 1981, entre
outros textos, contos e crónicas, havendo também mais tarde de 1985 o famoso Amor em tempos de cólera.
Além de que fora também jornalista tendo criado a revista
"Alternativa" para a qual fez algumas reportagens sobre Portugal no período
revolucionário.
Nascido na Colômbia na cidade de Aracataca a 6 de março de 1927, faleceu no
dia 17 de abril de 2014, com 87 anos, na Cidade do México, país que adotou em
1961, após ter vivido nos EUA, mas a sua amizade com Fidel Castro e o seu ideal
socialista, fizeram-no mudar-se, ficando a viver até à sua morte na Cidade do
México, muito embora vivesse sempre na imaginária Macondo de forma poética e
permanente.
García Máquez e o 25 de Abril em Portugal
Em pleno PREC, Período Revolucionário em Curso, que se vivia em Portugal na
altura da Revolução dos Cravos, García Márquez esteve em Portugal, de passagem,
conversando com políticos, jornalistas, escritores e sentido por ele mesmo
nesses contacto o clima de alegria contagiante que se vivia em Portugal, terá
afirmado que "Lisboa é a maior aldeia do Mundo", e que "os
portugueses estão tão contentes com a liberdade que não param mais nos
semáforos" relatando também que era um Portugal feliz e colorido o que ele
havia encontrado.
Mais tarde aquando da adesão à então CEE, afirmou "É com os sapatos
rotos, e o casaco remendado, que Portugal senta-se à mesa com os mais ricos da
Europa".
Em suma creio que o que dá sentido à vida é a obra para a qual estamos
destinados, Gabo cumpriu sua missão, e a obra ficar-lhe-á tanto grata como
eterna.
Livro Ebook - Cem Anos de Solidão
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Cantinas Sociais e a Emergência Alimentar
terça-feira, abril 08, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O número de cantinas sociais tem vindo a aumentar e expandir-se,
atingindo neste momento as 811 unidades, de cantinas sociais espalhadas de
Norte a Sul, e são um sintoma claro da situação de crise e de grave carência
económica em que vive uma parcela considerável da população portuguesa, tal
como um flagelo silencioso do qual não se fala, e por vezes- finge-se que não
existe.
As Cantinas Sociais pertencem regra geral, a IPSS's Institutos
Particulares de Solidariedade Social, entidades sem fins lucrativos, que atuam
em colaboração com o ISS Instituto de Solidariedade Social de Portugal,
inseridos por sua vez no PEA Programa de Emergência Alimentar através da RSCS
Rede Solidária de Cantinas Sociais, cujo objetivo é suprir as necessidades
alimentares dos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade
socioeconómica, através da disponibilização de refeições quentes, a serem
consumidas no domicílio.
Segundo dados noticiados no DN Diário de Notícias, foram
distribuídas no ano de 2013, cerca de 14 milhões de refeições, a agregados em
situação de total dependência, sendo as maiores causas o desemprego, viuvez,
divórcio e doença.
O aumento exponencial do desemprego em Portugal, muito embora os
dados oficiais tentem disfarçar os números, através de formações dentro do
âmbito do Programa VIDA ATIVA, a realidade é que o aumento só não é maior,
porque uma grande parte da população jovem e composta maioritariamente por
licenciados emigrou, tal como aconselhado pelo Primeiro-ministro Passos Coelho,
no início do seu governo, e isso revela-nos que há um grave problema social, e
político em Portugal, O Problema a meu ver, está em quem desenha as
políticas publicas, esquecendo de conhecer a realidade de quem arregaça as
mangas, e esquecendo-se de que é preciso desenhar convictamente politicas
sociais, não para remediar, mas sim para consertar e construir um País melhor e
mais justo.
De Filipe de Freitas Leal
Abaixo, pode ver a Reportagem do Jornal I (Informação)
Diário de Notícias: Cantinas sociais serviram mais de 14 milhões de refeições
Jornal de Notícias: Refeições em Cantinas Sociais aumentam 25%
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Dicas Para Estudar Melhor
segunda-feira, abril 07, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Uma das grandes
preocupações dos alunos (incluindo os mais atarefados como os trabalhadores
estudantes ou simplesmente os estudantes adultos) é precisamente a preocupação
de como estudar de forma mais eficiente a fim de aprender de modo eficaz e
obter resultados consideráveis nas provas ou exames. No entanto as dicas aqui presentes não se destinam exclusivamente à época de exames ou a provas, mas sim a todo o percurso da aprendizagem.
E aqui deixo
aos leitores algumas dicas que também tive de aprender, quer pela pesquisa,
quer pela consulta a colegas da faculdade ou até mesmo por tentativa e erro de métodos a que me propunha, e também pela leitura de livros afins, como o livro Método Ser Bom Aluno - Bora Lá? da Autoria de um meu Professor o Dr. Jorge Rio Cardoso, que aliás é meu orientador no estágio de Serviço Social, livro esse que é publicado pela editora 'Guerra e Paz', assim deixo-vos enumerado abaixo os seguintes métodos:
1.º) – Apontamentos: É sempre bom fazer
apontamentos, embora eu não os fazia na sala de aula devido à necessidade de
concentrar-me e compreende o que o Professor dizia e entender a matéria dada pelo docente, no entanto apontava
sempre as palavras novas, as ideias centrais que depois estudava em separado em
casa.
2.º) – Resumos: O aluno não deve deixar de fazer os seus resumos num caderno ou em folhas soltas, acerca dos capítulos dos livros, é alias aconselhável
faze-lo sempre, os resumos tem como objetivo não o de decorar o capitulo, mas
entender a matéria dada e saber relaciona-la com ciências afins que nos ajudam a
compreender melhor o que está a ser estudado e ver como as ideias se conectam.
Isso é observado em disciplinas como História, Sociologia, Filosofia,
Antropologia etc.
No início é difícil
fazer-se resumos, mas com o tempo ganha-se prática e desenvolve-se a aprendizagem
de uma forma mais fluida, além do mais os resumos melhoram a memória e
consolidam os conhecimentos adquiridos numa espécie de "Árvore de Ideias"
3.º) – Destacar ou sublinhar: São trechos do
livro de estudos, é uma técnica muito usada, eu pessoalmente não faço isso pois
torna o livro ilegível para terceiros, opto sempre por usar post-its ou
marcadores (bandeirolas) coloridos para marcar a página e o parágrafo a reler.
Pode-se
optar por usar lápis ou lapiseira para sublinhar de leve algumas linhas
importantes ou fazer pequenos apontamentos nas margens das páginas do livro. Ajuda
imenso e não estraga.
4.º) – Mnemónicas: É o uso de palavras-chave
que podem ser uteis quando estamos perante um tipo de disciplina ou matéria que
não estamos muito à vontade e precisamos lembrar para facilitar na ora de fazer
a prova, evitando assim as chamadas “brancas” que na hora do exame podem por
tudo a perder. A mnemónica pode ser inclusive formada por siglas, por exemplo:
imagine que a pergunta é quais os países que formam a América do Norte? E a
resposta correta será Canadá, Estados Unidos da América e México, então usa-se
apenas as iniciais de cada resposta, C,E,M. e memoriza-se quando a pergunta for
lida na prova, lembrar-se-á que a resposta é CEM. Este é um exemplo, outro pode
ser o uso de palavras-chave, sem serem siglas, mas palavras que sirvam de
ligação e memorização. Um nome uma data, etc.
5.º) – Gravar, uma outra técnica é a de gravar
as aulas e em casa ou nas horas vagas no transito ou nos transportes públicos,
relembrar a matéria, o problema é que para tal ser possível há que ter
autorização prévia dos docentes, o que nem sempre é possível, pois ao permitirem
a um terão aberto um precedente para os demais,
6.º) – Monólogo, ou seja fale consigo mesmo
acerca da matéria dada, diga o que compreendeu, relacione factos, ideias, pode
ser utilizado previamente ao resumo da aula, e posteriormente ao apontamento da
leitura de livros da matéria que está a ser dada pelo Professor.
7.º) – Diversificar: Não estude num mesmo dia
a mesma disciplina várias horas seguidas, diversifique o estudo com outras
disciplinas, e se possível coloque à mistura leituras livres de outros temas
como livros ou revistas, isso ajuda a manter a mente ativa mas não cansada.
8.º) – Pausas: Não estude sozinho por mais de
uma hora faça pequenas pausas de 10 a 15 minutos, descanse, coma algo, beba
água ou sumos naturais, mas nada que seja pesado a fim de poder voltar para os
estudos mais animado.
9.º) – Tempo: Por vezes e sobretudo para os
estudantes que trabalham, ou tem família, o estudo é difícil e com uma escassez
de tempo bastante acentuada, o que faz com que se tenha de ser mais rigoroso
nos horários pré-estabelecidos, por isso siga à risca os seus objetivos e tente
controlar a assiduidade do seu estudo caseiro a fim consolidar o hábito.
Não deixe
para estudar para a véspera, e se possível nem estude no dia, do exame, pois
isso na maioria dos casos associado ao nervosismo gera esquecimento e pode sair
a perder, por isso reserve para si no mínimo dos mínimos uma hora e meia por
dia, com os tias 15 minutos de intervalo.
10.º) – Lugar: Tudo tem que ter o seu local
próprio, e os estudos também, o ideal é numa mesa, ao pé de uma estante com
todos os livros que necessita, de preferência sem TV, a televisão é um assassino
do nosso tempo e um péssimo investimento para a nossa cultura, acredite, o
lugar de estudos deve ser confortável mas não em demasia, devendo ser um lugar
bem iluminado e silencioso.
Tenha o mínimo
necessário na mesa, o livro e o caderno da disciplina que está a estudar,
folhas em branco para rabiscar previamente ideias soltas, notas etc., canetas,
lápis, marcadores de páginas.
11.º) – Música: A música faz parte do ser
humano em diversas ocasiões, e pode fazer também parte dos estudos, porque não?
Mas deverá ser algo adequada, como por exemplo música instrumental, sem letras,
podendo optar por música clássica ou jazz, mas ainda assim em volume baixo.
12.º) – Bem-estar Físico e Emocional:
Exercícios físicos e uma boa alimentação, bem como o descanso noturno de no
mínimo 7 horas, ajudam imenso nos estudos, eu descobri isso muito tarde e aliás
nunca dormia mais que cinco horas, por vezes menos de quatro, mas a verdade é
que melhora imenso a performance nos estudos se exercitarmo-nos, quer seja a
andar, correr um pouco ao ar livre, ou mesmo se for o caso praticar desporto
com colegas e pessoas amigas.
O convívio deve
ser tido em conta, estar bem emocionalmente é meio caminho para o êxito não só
nos estudos mas em quase tudo na vida, e neste caso também melhora muito a
nossa autoestima.
Quanto à
alimentação, não decreto nenhuma receita, mas simplesmente a moderação na
quantidade, e em época de exames deve-se evitar comidas pesadas e bebidas
gasosas, para além de fazerem sentir-se mal desconcentram imenso na hora H dos
Exames ou provas.
Enfim estas
são as dicas que deixo, a concentração nunca foi o meu forte, por isto deixo
aqui este conselho, se é trabalhador estudante, se tem família a cargo procure
os métodos e tente ser rigoroso, pois vai poupar tempo e obter melhores
resultados. Boa sorte a todos os alunos.
Livros da autoria de Jorge Rio Cardoso, também à venda no Brasil.
Método Ser Bom Aluno - Bora Lá? Link
O Professor do Futuro - Link
Livros da autoria de Jorge Rio Cardoso, também à venda no Brasil.
Método Ser Bom Aluno - Bora Lá? Link
O Professor do Futuro - Link
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Escolaridade Obrigatória em Portugal
segunda-feira, abril 07, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A
Escolaridade obrigatória em Portugal, corresponde ao ensino pré-escolar, básico
e secundário universal e gratuito, garantido pelo Estado, e a que as crianças e
jovens entre os 5 e os 18 anos são obrigados a cumprir no seu currículo escolar,
nos quais se compreende disciplinas diversas que permitem aos alunos o
prosseguimento no ensino superior.
Embora
o Decreto Lei N.º 176/2012 estabeleça os 12 anos de ensino obrigatório, não implica
que os demais cidadãos que estudaram em épocas diferentes, tenham perdido a
condição de conclusão do ensino obrigatório. Daí e por razões de justiça, que
para cada faixa etária, vigora como ensino obrigatório, anos de escolaridade
diferentes, de acordo com o ano de nascimento, tal como abaixo está indicado.
Data de nascimento
|
Escolaridade obrigatória
|
Até 31 de Dezembro de 1966
|
4 anos de escolaridade
|
A partir de 1 de janeiro de 1967
|
6 anos de escolaridade
|
A partir de 1 de janeiro de 1981
|
9 anos de escolaridade
|
A partir de 2 de agosto de 2012
|
12 anos de escolaridade
|
POPH - Escolaridade obrigatória
Diário da República - DL 176/2012 de 2 de agosto de 2012
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
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