sábado, 12 de outubro de 2024

Apoio Social - Itens e valor do Cabaz alimentar


Os cabazes alimentares fornecidos pela Ação Social através dos agentes como IPSS's serão substituídos por um Cartão Social, equivalente a um cartão refeição, só que este será do Estado e poderá ser usado nos supermercados e no comércio local em geral. A medida visa atingir 45 mil agregados familiares, e crê atingir um total de 130 mil pessoas carenciadas.

A medida foi criada ainda no anterior governo do Partido Socialista, mas foi posta em prática pelo atual governo da AD Aliança Democrática, e será posta em prática no ultimo trimestre do ano, cada cartão será entregue ao beneficiário do agregado, com um valor de 50,95 €  e haverá um acréscimo de mais 35,67 € ou seja 30% por cada membro do agregado. Todavia um individuo sozinho não sobrevive com apenas 50,95 € de um cabaz que nem sequer dura 15 dias.

Anteriormente, o Cabaz alimentar era entregue em géneros alimentícios, tais como: Leite MG,queijo MG, arroz, esparguete, massa para sopa, óleo, cereais de pequeno-almoço, tostas, bolachas Maria, feijão em lata, grão de bico em lata, ervilhas em lata, frango inteiro congelado, pescada congelada, atum em lata, marmelada, creme vegetal de barrar (margarina), azeite, cenouras, alho francês, brócolos, vegetais para sopa, tomate pelado, sardinha e cavala em lata, açúcar, farinha, salchichas em lata. 

Dos artigos acima os produtos mais caros ou que mais têm tido impacto na despesa de alimentação são o azeite e o bacalhau, sendo que o Cabaz alimentar ronda os 130,00 €, que é um valor muito superior aos 50,95 € entregues no cartão a quem é único titular, ou seja, agregado unipessoal. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

O Prémio Nóbel de Guterres ficou no Vácuo


Há um ano Israel sofria o maior ataque terrorista, o maior pogrom após o Holocausto, um Pogrom dentro das suas fronteiras. 1300 pessoas mortas de forma brutal, desumana e indescritível, devido à barbárie mais vil e inimaginável alguma vez cometida.

E no Ocidente relativizaram o ataque, o Secretário Geral da ONU, o português António Guterres inverteu o ónus da culpa, o homem que liderava a Paz para as nações e deveria ter condenado o massacre hediondo, era o mesmo que condenava o País agredido, Guterres estava a justificar um ataque, e se o fez inconscientemente ou por ignorância já é mau em si mesmo, mas se o fez conscientemente e por livre vontade, se esse é o seu pensamento e a sua conduta, então não é digno do cargo que ocupa.
Há uma fronteira onde a dicotomia entre a Esquerda e a Direita acabam, há uma fronteira onde as ideologias políticas cessam, onde só não cessa o bom senso e a humanidade para com o semelhante. O 7 de outubro é essa fronteira, tal como o 11 de setembro o foi. Há limites e Guterres ultrapassou-os com a frase que o ataque não surgiu do nada, porque ao dizer isso estava a ilibar os assassinos da culpa e a condenar todo um povo, com se tivessem merecido morrer de forma bárbara.
Foi uma afirmação claramente antissemita sob a capa do Antissionismo dissimulado que é já habitual e comum à Esquerda, atitude que tem consequências para o povo judeu com o aumento do antissemitismo na Europa, e para o Estado Israelita que sofre uma campanha que visa deslegitimar a defesa da sua soberania e do seu povo.

Guterres é mais uma voz que ecoa sonante a dizer que Israel está só e estará mais só se quem vencer as eleições em Novembro forem os democratas.
É por isso que o Prémio Nobel da Paz de António Guterres de 2024 , ficou merecidamente no Vácuo.
É importante relembrar que os líderes, palestinianos recusaram a solução dos dois Estados, inclusive Yasser Arafat, cujo grande erro foi não ter sabido sair da situação de líder militar para líder político e concretizar a tão sonhada independência Palestiniana. Se o ataque não vem do vácuo, vem das opções de terem preferido recusar vários planos de Paz, inclusive o de Oslo e optar por se manterem na via da Jihad contra Israel.
A ONU finge que não conhece os factos históricos do Conflito Israelo-árabe, ou desconhece que durante sete décadas Israel tentou chegar à paz com os árabes, desde o primeiro momento da sua independência, mas a mão estendida de Israel foi rejeitada, pelos árabes, que rejeitaram a partilha da região e por conseguinte rejeitaram a independência da Palestina, tendo os árabes abraçado "sua causa" palestiniana e como tal, preferiram o caminho da guerra por várias vezes, porque a preocupação não era nem nunca foi a independência da Palestina, nem o futuro do povo árabe-palestiniano, o objetivo era o de impedir que existisse o Estado de Israel, e uma vez existindo, o objetivo passou a ser a sua total destruição. Mas para ONU e para a Esquerda, isto é um tabu.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 6 de outubro de 2024

Protestos Pró-Palestina por todo o mundo.


Na véspera do primeiro aniversário do massacre de 7 de outubro, houve um pouco por todo o mundo, e em particular nas principais capitais europeia, manifestações, as pessoas saíram à rua em defesa da autodeterminação da Palestina e para condenar a guerra em Gaza e no Líbano levada a cabo por Israel, desde o dia 8 de outubro de 2023, após os massacres de 1300 pessoas no maior pogrom de que há noticia, e ainda por cima, cometido dentro do território israelita no fatídico dia 07 de outubro daquele ano. Do Papa Francisco ao Secretário Geral da ONU António Guterres, passando por Emanuel Macron, entre outros líderes, pediram o Cessar fogo imediato e temem ainda mais consequências após o ataque que Israel está na iminência de fazer, na sequencia do ataque sofrido no dia 1 de outubro passado.

A comunidade internacional no geral, e a grande imprensa em particular, têm vindo a criticar uma atuação desproporcional de Israel, chegando mesmo a acusar o Estado Judaico de genocídio contra o povo palestiniano, pelo que já contabilizaram 42 mil mortos em Gaza desde o inicio das hostilidades, sendo desse número um total de 15 mil era operacionais treinados do Hamas.

A comunidade internacional entende que Israel não deveria atacar sabendo que muito provavelmente haverá sempre um número elevado de palestinianos civis atingidos pelas bombas que se destinam aos terroristas. Alguns dos alvos a abater eram estruturas hospitalares que tinham abrigos e esconderijos do Hamas dentro das suas instalaçõs.

É de salientar a diferença de atitude dos militares israelitas e dos militantes terroristas, que é o facto de que o Hamas não proteger a população de Gaza, antes pelo contrário, entende que quanto maior for o número de vítimas, tanto mais apoio terão do ocidente. E é precisamente isso que se está a passar.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Montenegro Cede ao PS para viabilizar OE25


O governo do Primeiro Ministro português Luís Montenegro, apoiado pela Aliança Democrática (AD) encurralou o líder da oposição, o Partido Socialista (PS) ao apresentar uma proposta irrecusável por ter aceite as exigências dos socialistas para o Orçamento de Estado de 2025, que consistiam na não redução do IRC para as empresa e numa medida especifica sobre o IRS Jovem. Após esta jogada política de Montenegro, não há margem de manobra para os socialistas não aceitarem este orçamento, se o PS recusar ou se se abstiver e acabar por atirar o país para novas eleições, isto viria a trazer consequências para o PS que seria penalizado. Outra leitura que se faz desda aproximação do governo ao PS, é o isolamento do partido de Direita o Chega, liderado por André Ventura e que tem vindo a ser marginalizado, pois é na verdade o maior concorrente da área politica do maior partido do governo, o Partido Social Democrata (PSD).

Analistas políticos de várias correntes, afirmam que o Primeiro Ministro Luís Montenegro teve um grande sentido de Estado em tentar garantir a aprovação do OE25 e de evitar uma crise de instabilidade política que claramente os portugueses não desejam. Todavia a Esquerda mais à Esquerda do PS irá votar contra o OE25, bem como os partidos de direita já vieram criticar o orçamento dizendo-que se trata de uma politica semelhante entre PSD-PS.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

Não Há Linhas Vermelhas para os Terroristas


Não há linhas vermelhas para os terroristas, grupo invisível cuja visibilidade da sua violência aterroriza as populações e os governos, pela morte e o sequestro de civis inocentes, a violação de mulheres, o assassinato de crianças e idosos, o roubo de bens, a destruição de propriedade privada e de infraestruturas estatais. São um grupo paramilitar formado por civis incógnitos treinados para fazer atentados e financiados pelo crime organizado, o narcotráfico, a pirataria ou por dádivas de ditaduras agressoras, são a grosso modo um grupo que não sendo um exército regular de um Estado Soberano, não assina nem respeita tratados internacionais nem convenções como a de Genebra que regula os limites e a legitimidade da Guerra; Os Estados Soberanos têm o direito e o dever de combater o terrorismo, mas se não há linhas vermelhas para os terroristas, e só há linhas vermelhas para os Estados Soberanos, então como se combate o terrorismo?
Independentemente do nome, da retórica ou das causas que dizem defender, acabam por ser todos iguais, quer seja Hezbollah, Hamas, ISIS, Daesh, IRA, ETA, Brigate Rosse, Grupo Baader-Meinhof, FP-25, LUAR, Setembro Negro, Brigadas Revolucionárias, FARC, sejam de Extrema-esquerda, ou de Extrema-direita, sejam ateus ou religiosos, separatistas ou federalistas, o facto é que o terrorismo reduz-se apenas e tão somente à sua natureza letal, ao enriquecimento ilícito e à vaidade pseudo-messiânica dos seus lideres.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

GURRERES, PERSONA NON GRATA EM ISRAEL


Israel declara António Guterres Persona Non Grata em Israel, pelo que está impedido de se descolar a Israel. De facto, a forma como o Secretário Geral da ONU (o português António Guterres) tem lidado com o conflito Israelo-árabe tem sido fraca, vergonhosa e dececionante por não ser uma atitude clara, pois não parece ter tido em alguns momentos uma posição imparcial, e nem tão pouco teve uma ação determinante a condenar os ataques do Irão, tanto o primeiro ataque do dia 13 de abril deste ano, como o segundo ataque do dia 1 de outubro.

Ao que parece foi inevitável o facto de Israel ter declarado Guterres como "Persona nom grata", e assim, proibindo-o de pisar o solo israelita; penso que deveria igualmente ser condenada a sua ação por parte das comunidades israelitas de Portugal. Não esquecendo que logo a seguir ao massacre de 07/10 Guterres proferiu uma frase infeliz que foi a de dizer que os ataques de 07 de outubro não surgiram do vácuo, ou seja, estava a justificar os ataques. Ou o fez propositadamente ou por mera inconsequência, todavia, o cargo de Secretário Geral da ONU impõe que defendas todo e qualquer Estado de Direito vitima de agressão por outro Estado, mas deve ser ainda mais enérgico a defender os países soberanos quando estes são atacados por grupos terroristas.

A posição de Guterres agrava a imagem da ONU com a sua atitude parcial contra Israel, somando-se a notícia de que Fath Essharif um alto funcionário da UNRWA (Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos) era um terrorista, mais precisamente o líder do Hamas no Líbano, o que revela a permeabilidade da ONU face a elementos terroristas. Essharif foi abatido em Tiro no Libano no dia 29 de setembro pelas IDF.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Israel x Palestina - O Erro dos Árabes em 1948


O maior erro do mundo árabe, foi não ter aceitado a solução dos dois Estados em 1947, inclusive não permitiram aos palestinianos que aceitassem ter o seu próprio Estado, porque aceita-lo era automaticamente reconhecer o Estado Judeu. esta é a verdade sobre o conflito Israelo-árabe. Mas Israel teve que se defender, de todos os ataques que sofreu desde 1948.

Até ao massacre hediondo perpetrado pelo Hamas (mandatário do Irão) em 07/10/24 que Israel estava a viver uma paz podre com os seus inimigos, foi como um cessar fogo que durou 9 anos, hoje passado quase um ano após o massacre, chovem bombas do Irão em todo o Israel, mas a resposta não tardará para ensinar aos Antissemitas o que é Israel e o quanto vale o povo israelita.

Uma das figuras que é emblemática no sentido de não aceitar a criação de um Estado Muçulmano Árabe-Palestiniano ao lado de um Estado Judaico foi o Grão-Mufti de Jerusalém Amin al-Husayni, (foto ao lado) um muçulmano que se exilou na Alemanha durante o III Reich e foi recebido por Adolf Hitler. Husayni entendia que não poderia existir um Estado não islâmico no Dar al-Islam, ou seja, o solo sagrado dos muçulmanos.

Mas Israel aceitara a resolução 181 e proclamou a independência no dia 14 de maio de 1948, o dia seguinte ao fim do Mandato Britânico para a Palestina, só que os britânicos saíram sem ter resolvido o problema, a consequência foi que no dia 15 de maio, os outros países árabes que não aceitaram a criação do Estado de Israel, como o Egito, Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia decidiram invadir Israel a fim de desmantelar o novo país, mas perderam a guerra e Israel segiu em frente até aos dias de hoje.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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