terça-feira, 17 de setembro de 2024

Afinal qual é a Capital de Israel?


A imprensa mundial insiste em apresentar nas notícias, a cidade de Tel Aviv como sendo a capital de Israel, com frases como: “o governo de Tel Aviv”, ou simplesmente referindo “Tel Aviv” como sinónimo da sede do Poder político israelita. Isto tem uma razão de ser, que é para além da falta de honestidade intelectual, é uma razão meramente ideológica e política, no sentido de que tenta incutir na consciência da opinião publica, que a Capital de Israel é Tel Aviv, porque é lá que estão sedeadas as embaixadas da esmagadora maioria dos países, sobretudo dos que não reconhecem Jerusalém como tal de Israel.

A questão é que nenhum país soberano tem que pedir autorização ou reconhecimento sobre a localização da sua Capital. (era só o que faltava) mas antes de avançarmos, é melhor compreendermos o que é de facto e como se define o conceito de uma Cidade Capital.

Denomina-se por Capital a cidade onde está situado um dos três poderes políticos de um Estado Soberano, o Legislativo (parlamento), o Judicial (Supremo Tribunal) e o Executivo (Presidente e Governo), se cada um destes três poderes estiver em cidades diferentes, então o país apresenta ter três capitais, tal como acontece na África do Sul, com a Capital Executiva em Pretória, a Capital Judicial em Bloemfontein e a Capital Legislativa na Cidade do Cabo, mas a esmagadora maioria dos países como o Brasil, Portugal, Espanha, França ou Estados Unidos entre outros, têm os três poderes situados numa única cidade, são países de uma só Capital.

Posto isto, vamos fazer a prova dos nove e olhar com isenção a situação de Israel, e assim verificarmos onde estão situados de facto cada um dos três poderes em Israel. E qual é a resposta? Esta é uma informação que a comunicação social evita difundir, evita dizer, ou fá-lo de forma velada, sem nenhuma ênfase, pelos mesmos motivos acima citados.

Pois bem, quem já visitou Israel sabe que Jerusalém é inegavelmente a Capital do País, não porque estejam lá as embaixadas, mas porque é lá que de facto estão situados os três poderes, ora vejamos:

PODER LEGISLATIVO com o HáKnesset  (הַכְּנֶסֶת) a Assembleia, ou seja, o Parlamento, que situa-se num edifício imponente erguido em 1957 na zona de  Givat Ram em Jerusalém. O Complexo dos Edifícios do Parlamento foram construídos no espaço de um grande jardim, com doação do multimilionário estadunidense James Rothschild, como doação ao Estado de Israel. O Knesset (parlamento unicameral israelense) é o órgão legislativo do país. O nome e o número fixo de 120 membros do Knesset vêm da Knesset Hagedolah (Grande Assembleia),

PODER EXECUTIVO com o Beit HaNassi (בֵּית הַנָּשִׂיא) Casa do Presidente (Nassi em hebraico) que é o Chefe de Estado, a residência presidencial é num Palácio erguido em 1971 e situa-se no bairro de Talbyia em Jerusalém. Há ainda a residência oficial do Primeiro Ministro, o Chefe do Governo, Beit Aghion (בית אגיון) Casa Aghion, mais conhecida como Beit Rosh HaMemshalá (בית ראש הממשלה) Casa do Primeiro Ministro e que se situa na Rua Smolenskin nº9 na Zona Ocidental de Jerusalém construído entre 1932 e 1934, projetada pelo arquiteto Richard Kaufmann.

PODER JUDICIAL com o Beit HaMishpat Há-Elyion (בית המשפט העליון) Casa do Supremo Tribunal, que fica tal como o parlamento, num edifício moderno construído na zona dos jardins de Givat Ram, na Jerusalém Central.

Ao lado temos a imagem do Supremo Tribunal de Israel.

Portanto é inegável que Jerusalém é de facto a Capital de Jerusalém quer se goste ou não, e é igualmente inegável que as pessoas andam a ser mal informadas, não apenas sobre a Capital, mas sobre tudo o que se refere a Israel e aos judeus.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.


domingo, 21 de julho de 2024

Biden Desistiu pelo bem do País e do Partido


Não façamos confusão, Joe Biden não renunciou ao cargo de Presidente, resignou sim à candidatura à Reeleição para a Presidência dos EUA, e a meu ver era a decisão mais acertada, porque a Presidência já estava perdida, mas resta tentar salvar pelo menos uma maioria no Congresso (Parlamento).

Joe Biden disse que acreditava que estava a fazer o que era melhor para o interesse dos americanos e que daria todo o apoio à Vice Presidente Kamala Harris na corrida eleitoral à Casa Branca, e acrescentou ainda: "Acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas em servir como presidente durante o resto do meu mandato", pode ler-se na declaração.  "Foi a maior honra da minha vida servir-vos como presidente", acrescenta o texto.

Os democratas temiam que a candidatura de Biden, pudesse por tudo a perder, além da Presidência (Poder executivo), poderiam perder o controlo do Congresso (Poder Legislativo) o que indiretamente facilitaria a Trump governar sem oposição.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

A Chave da Resignação de Biden


A chave para a resignação de Biden na corrida eleitoral está nas mãos dos seus familiares mais próximos, mais do que em qualquer membro do Partido Democrático, porquê? Porque quanto aos correligionários políticos, a retórica para convencer Biden a desistir é baseada em cálculos eleitorais e obviamente isso não o irá convencer, mas os familiares como Jill e os filhos Hunter e Ashley, tocar-lhe-ão o coração e são os que genuinamente pugnam por uma saída honrosa a fim de salvaguardar a dignidade de Biden que hoje está claramente fragilizado.

Quanto a um sucessor na corrida eleitoral à Presidência, a escolha mais lógica e justa será Kamala Harris, a actual Vice-Presidente. Creio que Michelle Obama, por maior que sejam as simpatias do eleitorado, não tem a necessária experiência e habilidade política que o cargo exige.

O que neste momento está efetivamente em causa é o facto de que já é tida como certa a eleição de Donald Trump à Casa Branca, no entanto se Joe Biden se se mantiver na corrida eleitoral, os democratas não só perdem a presença no Poder Executivo (Presidência) como também perderão o controlo do Poder Legislativo (Câmara dos Deputados e o Senado).

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Biden está doente e devia resignar


A meu ver, Joe Biden está doente, mas não se fala disto. Recentemente confundiu outra pessoa com a sua mulher, o que foi altamente desagradável.

Dá-me pena ver alguém nesta situação. Acho que não deveria ter avançado para a candidatura, até mesmo por causa da idade, toda a gente no momento certo, tem o direito a retirar-se da vida ativa e gozar a reforma ao lado dos seus.

Nota-se no semblante e no olhar dele que está doente. A meu ver, a resignação da candidatura deve prender-se mais à preocupação com a dignidade na doença, e não nos cálculos eleitorais. Afinal é um ser-humano.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Puto, Putti - A Origem da Palavra

A razão pela qual em Portugal a palavra PUTO significa menino, rapazinho, é porque em Latim clássico, no século II AEC, PVTV significava Menino, mais tarde a palavra derivou no latim para PvER, mas nas regiões mais periféricas manteve-se o Putu. Daí que ainda hoje em Português, que é um língua neolatina, a palavra Puto é sinónimo de menino, rapazinho, garoto. A mesma palavra existia no feminino PVTA, era a menina, a razão pela qual a palavra passou a ser depreciativa no feminino é óbvia, semelhança idêntica com a corruptela da palavra rapariga ocorrida no Brasil, sendo que o sentido de Rapariga é apenas e somente o feminino de rapaz.

Por vezes foram encontradas algumas obras de arte sacra, em que se via a descrição de PUTUS IESUS. Menino Jesus em Latim. Mas também os Querubins em latim e ainda hoje em italiano, eram denominados no mundo das artes de Putti, ou seja, os meninos, os anjos.

Outra informação importante para este artigo, é que a letra U não existia ainda no Século I EC, ou seja, era usada a letra V. que tanto poderia ter som de V como de U, daí escrever-se PVER e pronunciar-se PUER.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

terça-feira, 16 de julho de 2024

As Dimensões do Espaço, do Tempo e da Matéria


As dimensões do Universo são de área e tempo. Na Área (espaço) o Universo é composto por quatro dimensões, o comprimento, a altura, a largura e a profundidade, e por fim o tempo que é a quinta dimensão do universo. 
Dentro disso há outro nível qua são as três dimensões da matéria ou da densidade dos corpos físicos, que são os sólidos, os líquidos e os gasosos.

O seres vivos são portanto compostos por todas estas dimensões do universo, incluindo o tempo que nos envelhece e torna-nos finitos. No entanto, o Ser-Humano considera-se o centro do Universo porque além de ser composto por todas estas dimensões acrescenta ainda a dimensão psíquica, o seja o Ego, a consciência de si.

Mas para os místicos há mais uma dimensão no Universo, que é o nível da existência primordial, a quinta dimensão, na qual não há espaço, não há matéria densa e nem tempo, é a dimensão etérea. E isto leva-nos a refletir que a ausência de tempo é em si mesma a Eternidade, a ausência de matéria e espaço é a dimensão etérea ou por analogia, a quinta dimensão ou a dimensão espiritual.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Atentado contra Donald Trump Assusta os EUA


Atentado contra a vida do ex-Presidente Donald Trump, que é também o candidato à Casa Branca pelo Partido Republicano, atentado este que assustou os EUA, e foi prontamente condenado por todos, incluindo os democratas, mas veio a colocar o candidato Republicano com a aura de herói e vencedor das eleições que decorrerão daqui a quatro meses. Trump sai deste atentado como o homem que recebeu o milagre de sobreviver para salvar os Estados Unidos e os estadunidenses de todos os males e para dar um novo rumo na politica externa dos EUA face ao resto do mundo, em particular à guerra na Ucrânia e a posição face a Israel na Guerra contra o Hamas.

No dia 13 de julho, Trump estava a discursar cidade de Buttler, no Estado da Pensilvânia, quando se ouvem tiros e Trump fora alvejado de raspão na orelha direita, abaixando-se para se proteger. O atirador um jovem estadunidense de 20 anos de nome Thomas Crooks, que foi rapidamente abatido no local, tendo também morrido um bombeiro que fora alvejado nas costas ao tentar proteger as suas filhas.

Inicialmente muita gente precipitou-se a indicar como falso o atentado, de uma farsa conspiratória de Trump para se vitimzar, mas tal pensamento é completamente infundado, ninguém iria pôr em risco a sua própria cabeça para se vitimizar, afinal Trump só escapou do pior porque desviou o rosto na hora certa, se não tivesse virado o rosto noutra direção, teria sido atingido de forma fatal. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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