#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
"Se Bem Me Lembro" - Ainda o Acordo Ortográfico
quarta-feira, maio 11, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Como
diria o Professor Vitorino Nemésio, "Se Bem Me Lembro", foi a partir
de 2013, que os alunos da Universidade de Lisboa, (eu incluído) tiveram de
apresentar os seus trabalhos académicos, já redigidos conforme o Novo Acordo
Ortográfico, não interessa lembrar quais foram esses professores, acho que
agiram muito bem porque respeitaram uma diretiva prevista para entrar em vigor
23 anos antes, tempo mais que suficiente para se corrigir
erros e haver a necessária preparação ou recusa.
Foi também segundo a
orientação de professores do ISCSP que nós passamos a usar o "Lince"
como corretor ortográfico, nesse ano as provas e os testes eram redigidos
segundo o AO90.
Paulatinamente os
organismos do Estado, jornais, canais de TV, passaram a cumprir o que as
diretivas estabeleciam, muitos professores e também nós alunos o fizemos com um
enorme esforço e empenho.
Creio que hoje em dia, há
assuntos muito mais prementes para se debater em prol da sociedade portuguesa
do que discutir o Velho Acordo, ou o Novo Acordo, sobretudo passados 25 anos de
tempo de preparação e adaptação e passado um ano de ter entrado em vigor, é
ridículo voltarmos atrás depois de tanta tinta gasta, de tanto tempo perdido e
sobretudo de muitos investimentos feitos.
Voltar para trás acho que
é um erro, também pela razão de que o acordo só incide no modo como se escreve,
pois afeta apenas 3% das palavras na língua portuguesa, não incide na
gramática, ou em particular na sintaxe, nem na semântica e muito menos na
cultura das pessoas.
Mas para mim tanto faz, quero é ver as
coisas definidas preto no branco e que digam de uma vez por todas aos alunos em
que norma é que vão passar a escrever os trabalhos académicos.
Autor Filipe de Freitas Leal
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Marcas de Um Tempo de Revoluções
sexta-feira, maio 06, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A geração à qual eu
pertenço, sofreu o impacto não de uma revolução, mas de três revoluções, uma
revolução politica, uma revolução tecnológica e uma revolução cultural, fruto da
sociedade da informação, e como consequência temos hoje Um admirável mundo novo", como diria Aldous Huxley, ou ainda entramos definitivamente na "A Era da Incerteza" de John Kenneth Galbraith. A realidade é que essas vagas de mudança como diria Alvin Toffler, não mudaram apenas o mundo, mudaram tudo à nossa volta, de forma drastica e em pouco tempo.
Não são os cabelos
brancos que nos dizem que estamos velhos, é o tempo, a saudade, as mudanças à
nossa volta e as memórias de coisas que nos ajudaram a ser quem somos e que já
não voltam.
Vimos pois cair uma após
outra as ditaduras, foi o fim do colonialismo, a queda do Muro de Berlim e
o fim do comunismo e da guerra fria, foi também o inicio da globalização e o
apogeu da internet e dos novos meios de comunicação, tudo isto à mistura num
curto espaço de tempo, mudou drasticamente o modo como se pensa, vê e atua num
mundo em constantes e aceleradas mudanças e de novos desafios e incertezas.
Para trás, ficou o jogo
da carica, a TV a preto e branco, os velhos elétricos, algumas farmácias com "Ph", ficou também o
livro de leitura que tínhamos na escola, e que passava de irmão para irmão; o
berlinde e o pião, os carrinhos de rodas, a mercearia, a taberna da rua, os
paralelepípedos, os autocarros de dois andares, o Diário de Lisboa com o cheiro
dos jornais acabados de imprimir e que nos sujavam as mãos, para trás ficou a
saudade, de tempos em que domingos pareciam dias de descanso, onde tudo estava
verdadeiramente fechado como se tivesse parado o tempo.
Mas não escrevo estas
linhas apenas para vos falar de saudades, mas acima de tudo para vos dar um
testemunho da História do tempo que vivi.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
25 de Abril a Páscoa Portuguesa
segunda-feira, abril 25, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Páscoa é uma palavra de origem hebraica que
significa "Passagem", e é associada à saída dos hebreus do Egito pela
liderança de Moisés. A Pascoa passou assim a ser a passagem da escravidão para
a liberdade, da morte para a vida, deixando de ser um povo oprimido e à mercê
dos poderosos, para ser senhor do seu destino.
Podemos usar a revolução do 25 de abril de
1974, como um exemplo de uma passagem ou de uma pascoa portuguesa, em
que da ditadura passou-se para a democracia, da guerra colonial para a
paz, e do determinismo para a liberdade plena de um povo na escolha dos seus destinos.
No entanto 42 anos depois, há a tentativa de
reversão não apenas dos valores, ou dos direitos conquistados, mas da
própria essência da democracia, que se perde, pela falta
de identificação de uma camada jovem e descontente, e também por imposição
de compromissos e de uma agenda voltada para os interesses alheios de fora de
Portugal, de multinacionais ou e dos mercados, sem falar do núcleo duro da UE
União Europeia.
Que a cada aniversário da revolução dos
cravos, não esqueçamos, três datas, fundamentais, a de Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Abriu o Supermercado Social em Lisboa
quarta-feira, abril 20, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Abriu em Lisboa no dia 14 de abril, o supermercado social "Valor Humano", com o patrocínio da PT - Portugal Telecom, e cujo objetivo é atender as famílias em dificuldades ou em situação de grande vulnerabilidade social, tendo como oferta uma vasta gama de produtos alimentares, de higiene, vestuário, de limpeza e até produtos didáticos.
Acredita-se que esta iniciativa inovadora poderá ser estendida não só ao resto de Portugal como a mais países, recentemente uma iniciativa inovadora muito parecida surgiu no Reino Unido. Por cá as cédulas de créditos até já têm nome: "santo antoninhos" devido ser a freguesia de Santo António e a éfigie do respectivo santo na face dos créditos.
http://picasion.com/
http://picasion.com/
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Angola Volta-se de Novo para a Influência Russa
quarta-feira, abril 20, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Angola recebeu da Rússia mais um empréstimo,
este em cerca de 118 milhões de euros do banco estatal russo VBT através da
sucursal na Áustria, num total que se estima em 1,4 biliões de dólares,
empréstimo esse que visa sobretudo o financiamento do Orçamento de Estado
angolano, segundo apurou o Jornal de Negócios. E isto ocorre após o
ressurgimento da crise económica causada pela queda do valor do petróleo.
Parece ser o Regresso do Filho Pródigo angolano à influência russa, José Eduardo dos Santos, é um dos presidentes
(ditadores) africanos há mais tempo no poder, iniciou funções com a morte
de Agostinho Neto em 1979, num regime ditatorial comunista, tendo como
cenário a ocupação cubana do regime castrista sob a influência politica da URSS
de Brejnev, em meio a uma guerra civil sangrenta contra a UNITA e a FNLA.
Abandonou o comunismo e singrou numa economia
de mercado e deu os seus passos na GLOBALIZAÇÃO dos mercados financeiros,
contudo, nunca deixou de governar com mão forte o seu país, nem aproveitou a riqueza
do petróleo para retirar da miséria os milhões de angolanos que vivem abaixo do
limiar da pobreza, permitindo apenas que existam partidos políticos, sem
contudo que as pessoas se expressem livremente como foi o caso Luati Beirão,
recentemente condenado a prisão por ter cometido o delito de se expressar
livremente sobre o que pensa.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Globalização ou o Fim da Democracia - I
quinta-feira, abril 14, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Globalização e o liberalismo
A
Globalização e o liberalismo estão a alterar os papeis entre a politica e a economia,
pois submetem o papel do Estado (antes um regulador) aos grandes conglomerados económicos e
financeiros (antes meros agentes).
A
GLOBALIZAÇÃO não é propriamente dito exequível com um governo soberano que
queria respeitar um programa de governo pelo qual fora eleito, isto porque vai
contra a lógica da economia dos mercado financeiros e de grupos poderosos que tem margens anuais de lucros superiores ao PIB de países como Grécia, Irlanda e Portugal por exemplo (países que pediram resgate ao FMI e que sofreram a intervenção da Troika).
Neste
sentido, pode-se observar que a democracia está a ser usada apenas como
plataforma de implementação dos interesses dos grandes conglomerados, quer seja
pelo Poder Executivo (governo), quer pelo legislativo e não raras vezes também
pelo judiciário, ao qual cabe a responsabilidade pelo cumprimento legal, pela
fiscalização das reformas implementadas, feitas através de politicas que visam
reformas económicas, sociais e financeiras profundas, claramente com o intuito de retirar e afastar o Estado tanto do seu papel regulador como da sua presença em setores como a banca, os transportes públicos, as comunicações, correios, saúde, educação, energia e saneamento básico, mesmo que alguns dêem lucro, setores esses que se supõe a necessária participação de capitais públicos; posto isto, temos que as reformas liberais levadas a cabo interferem também no mercado de trabalho através de alterações à legislação laboral fragilizando os trabalhadores, bem como pela redução dos ordenados no mercado de trabalho e o fim dos apoios sociais, os quais têm vindo a gerar graves consequências sociais consideráveis, como desemprego de longa duração, emigração, empobrecimento das faixas mais idosas da população e o consequente agravamento da insustentabilidade da segurança social, que choca com o apoio estatal à banca falida, através de dinheiro público saído do bolso dos contribuintes.
O problema
é morder o isco.
Um fator importante que visa essa inversão e que deve ser observado com atenção é a
corrupção, por outras palavras é o isco que faltava para a implosão da democracia que tanto demorou a
construir, minando um dos alicerces fundamentais que é a confiança dos cidadãos
eleitores, somando-se a isto temos o quarto poder, o da imprensa com a sua voracidade em derrubar lideres e a promover outros, sobra assim, apenas um regime em que o cidadão limita-se a escolher quem é que vai exercer o cargo, não interessa se será do partido A ou do B, se é o
cidadão C ou o D, acabam todos por ter de cumprir as normativas que vêm de cima, de acordo com interesses empresariais ou económicos, que são por sua
vez as Multinacionais, as Agências de Rating e os Mercados Comuns como a UE, a
NAFTA, Asean, entre outros, pelo que se transforma um Estado de Direito e soberano num Estado Vassalo, ou uma mera zona geográfica, como se de um simples mapa empresarial de zonas comerciais se tratasse.
A máquina
que põe tudo isso a funcionar, é sem sombra de duvida a corrupção, é esse aliás
o isco como acima referido, e como vem a provar as recentes revelações dos Papeis do Panamá, que é o de corromper, comprar e deixar cair na rua pela denúncia os politicos, os partidos, para
desacreditar na opinião pública, não so a esquerda e a direita, mas sim todo um sistema político.
Claro
que pode-se afirmar em Ciência Política que a politica é a luta pela conquista
e pela manutenção do poder, mas a corrupção muda tudo isto, e o jogo politico
hoje mudou de palco, não é no palanque de um líder, mas sim no escritório de um
CEO, não é a falar de ideias e causas, mas sim de valores e ganhos, ou seja,
por outras palavras, a Economia impôs-se à politica.
O
Brasil, Portugal, Grécia e outros países que se submetem a obedecer a agenda da
globalização de conglomerados e do FMI, são países cobaias, onde se verifica
já, se não o fim da democracia, pelo menos uma metamorfose que visa alterar a
sua função politica, para uma função meramente executiva dos interesses estabelecidos pelos mercados financeiros.
Mas
porque o fim da democracia?
Os
partidos continuarão a existir, e haverá eleições, contudo os governos saídos de uma Parlamento eleito não conseguirão promover reformas substanciais, tal como se observou em Portugal, quando a Troika impôs a
qualquer partido e em qualquer governo as normas que devem ser cumpridas, que não podem
ficar aquém das expectativas dos organismos executivos como o Eurogrupo, o FMI ou o Concelho da Europa.
Voltando atrás no tempo, quando
nos anos 60 ou 70, nos países democráticos, haviam eleições, votavam-se em
programas eleitorais, vimos por exemplo o caso de França em que François
Mitterrand do PS, implementou uma série de reformas estruturais socializantes,
ou do lado contrário, governos de direita como o de Margaret Thatcher, que
impôs a privatização feroz, a luta contra os sindicatos dos mineiros e a implementação da sua politica ultra-liberal.
Hoje,
não se passa assim, nos países que fazem parte da UE União Europeia por
exemplo, temos um parlamento europeu que não é deliberativo e nem legislativo mas sim normativo,
e temos um núcleo duro que é a Comissão Europeia, que por outras palavras é o
Governo Central da Europa, de onde emanam as diretivas aos países membros, tal como o que ocorreu com a Grécia que tentou mudar o jogo, mas
teve de se vergar.
Ao que
parece, a Europa só não aceitou as condições que foram sugeridas pelo governo
de Tsipras, porque entendia que aqueles politicos de esquerda, não poderiam
influenciar o resto da Europa, entenderam que era preciso verga-los e não permitir que fossem
um exemplo a seguir, e isto aconteceu mesmo depois do referendo no qual os gregos rejeitaram
as politicas de austeridade da Troika, foi aqui que se viu de facto quais são as cartas em
cima da mesa e quem domina o jogo, pois as mesmas propostas teriam sido aceites se os proponentes fossem da ND Nova Democracia (de direita) ou o PASOK Partido Socialista Grego (de centro-esquerda) partidos amigos ou europeístas.
Portanto conclui-se, que ao elegermos democraticamente um parlamento do qual sairá um
governo, os programas eleitorais não serão implementados porque as politicas impostas não não o permitem, embora as respectivas diretivas nem sequer tenham sido escrutinadas pelos demais cidadãos europeus, torna esta prática centralizadora um ato político antidemocrático, que limita o ato de votar de cada cidadão numa simples cerimónia
secundária.
É um
novo colonialismo, uma nova ditadura? perguntam alguns; Mas penso que talvez nem seja isso,
mas mais do que isso, uma subversão doce, disfarçada e colorida de um sistema,
as pessoas, os povos a serviço de interesses poderosos, mas de forma totalmente
desvinculada de humanismo e preocupações sociais.
> Continua no próximo post: Globalização ou o Fim da Democracia - II
Autor Filipe de Freitas Leal
> Continua no próximo post: Globalização ou o Fim da Democracia - II
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, 30 de março de 2016
Habitação Social e a Crise Económica
quarta-feira, março 30, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Habitação Social, é quando nos referimos a uma habitação a custos controlados, e também de um
mundo vasto de conceitos, que vão da arquitetura urbanista à requalificação de
bairros, mas também de urbanizações feitas por intervenção de políticas sociais que
visam dar resposta a um crescente número de pessoas carenciadas
que lhes falta o teto e os recursos.
A demanda da habitação social é bem maior
hoje do que a oferta, devido em grande parte à crise económica que se agravou
desde 2008 e piorou ainda mais com as medidas de austeridade que visavam
corrigir os gastos públicos, mas acabaram por gerar um fosso social sem
precedentes na História recente de Portugal, geraram o empobrecimento dos
reformados/aposentados, geraram hordas de desempregados, e atiraram os jovens
para a emigração em massa para outros países, sem recursos as pessoas foram
perdendo as casas que haviam comprado ao bancos, de tal ordem que o novo
governo socialista teve de mudar as regras do jogo para salvar as famílias mais
necessitadas, e dos desempregados que acima dos 50 anos de idade já
não conseguem encontrar emprego e aguardam uma reforma/aposentadoria
antecipada, pelo que a procura por habitações sociais não para de aumentar.
Os dados da Habitação social são drásticos,
cerca de 80% é controlado pelas autarquias locais, que não tem vindo a construir
mais habitação social por falta de fundos quer do governo central quer da UE. Sendo
as principais cidades com habitação social Lisboa, Porto, Gaia, Matosinhos,
Sintra, Coimbra, Amadora, entre outras.
Denominada pelos organismos oficiais como HCC
Habitação de Custos Controlados, é um tipo de habitação que tem um parque com
98% dos fogos (casas) habitacionais com mais de 30 anos, apenas um total de 11%
foi construído há dez anos ou menos, não oferecendo as
condições desejáveis de confortabilidade, ainda que os alugueis
tenham em média valores que vão de 40,00 € a 60,00 €.
Hoje mais do que nunca, e devido ao
envelhecimento populacional, ao empobrecimento da população com
baixos rendimentos ou pensões, faz-se necessário ter em conta novas políticas
sociais voltadas para a habitação, mas que sejam sobretudo baseadas na
reinserção e na inclusão social.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.