Páscoa é uma palavra de origem hebraica que
significa "Passagem", e é associada à saída dos hebreus do Egito pela
liderança de Moisés. A Pascoa passou assim a ser a passagem da escravidão para
a liberdade, da morte para a vida, deixando de ser um povo oprimido e à mercê
dos poderosos, para ser senhor do seu destino.
Podemos usar a revolução do 25 de abril de
1974, como um exemplo de uma passagem ou de uma pascoa portuguesa, em
que da ditadura passou-se para a democracia, da guerra colonial para a
paz, e do determinismo para a liberdade plena de um povo na escolha dos seus destinos.
No entanto 42 anos depois, há a tentativa de
reversão não apenas dos valores, ou dos direitos conquistados, mas da
própria essência da democracia, que se perde, pela falta
de identificação de uma camada jovem e descontente, e também por imposição
de compromissos e de uma agenda voltada para os interesses alheios de fora de
Portugal, de multinacionais ou e dos mercados, sem falar do núcleo duro da UE
União Europeia.
Que a cada aniversário da revolução dos
cravos, não esqueçamos, três datas, fundamentais, a de Autor Filipe de Freitas Leal
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