#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
A Paz Não é um Monólogo, Fim ao Terrorismo
quarta-feira, julho 23, 2014
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Te todos os povos do Mundo, há dois povos que foram
impedidos de ter terra, uns eram os Ciganos por serem nómadas e pagãos, os
outros eram os Judeus, por terem sidos expulsos pelos romanos e por
permanecerem fiéis à sua fé judaica.
Essa tradição ainda hoje se mantém, de expulsão em
expulsão, de pogrom em pogrom, passando ao Holocausto, a Europa racista quis
ver-se livre dos judeus, o britânico Balfour permitiu que eles voltassem à sua
terra natal, onde aliás sempre existiram judeus, os mais fieis e teimosos, que
queriam viver na terra prometida, a esses judeus chamados Sabras, os árabes
impunham-lhes os mais altos impostos, e exigiam que vivessem nas casas mais
pobres dificultando-lhes a vida forçando-os a vagas sucessivas de emigração e
degredo. É por isso que o número de judeus era muito reduzido.
A Palestina, aliás nunca existiu como país, e nem como
povo, os palestinianos são árabes, a Palestina só existiu pela simples razão de
os Romanos, rebatizarem a Judeia de Palestina, como forma de subjugar o povo
hebreu, e muito mais tarde a Província da Palestina que era parte do Império
Otomano, incluía o que hoje é a Jordânia.
O Líder muçulmano de Jerusalém o "Mufti" temia
que o retorno dos judeus à Terra Santa, viesse a ser o que de facto se tornou,
Israel, e por isso reuniu-se com Adolf Hitler, desejando o extermínio total
dos judeus europeus.
A Palestina não existia no início do Século XX, o que
Existia era o Império Otomano, que fora retalhado após a I Guerra Mundial, aos
franceses coube o Líbano, aos Ingleses, a Palestina (Israel e Jordânia atuais).
Para resolver o problema da Província da Palestina, a
mesma foi dividida em duas partes, a Oriental (Jordânia) e a Ocidental, que
viria a ser dividida em dois estados o Judaico e o Árabe, pela resolução 181 da
ONU em 1947.
O Problema é que após a retirada dos ingleses, (e lavaram
as mãos) do terreno, os países árabes não aceitam no meio deles a existência de
nenhum outro país que não seja muçulmano, daí Israel após a declaração de
independência ter sido atacado por 6 países ao mesmo tempo. Egito, Líbano,
Síria, Jordânia, Iraque e Arábia Saudita.
Israel contudo conseguiu vencer todos esses seis
exércitos, mas há algo curioso, Israel respeitou a existência de um Estado
Muçulmano, que por sinal foi anexado pela Jordânia e pelo Egito.
De qualquer modo, a Paz, e a Independência de Palestina,
são necessárias para o bem de Israel, e do Mundo, e defendo que isso se faça o
mais breve possível, no entanto todos os países árabes tem a obrigação de
reconhecer o direito de Israel existir como nação, e de os judeus poderem viver
na terra de onde foram expulsos por romanos, cristãos, muçulmanos ao longo dos
séculos.
No entanto a condição sine quan non, é a total renúncia
armada e o fim desmantelamento dos movimentos terroristas. Pois a Paz não pode
ser um ato unilateral de boa vontade.
Massada só aconteceu uma vez na história da Humanidade,
nunca mais irá voltar a acontecer.
terça-feira, 22 de julho de 2014
A Lusofonia perdeu João Ubaldo Ribeiro
terça-feira, julho 22, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Nascido no Estado da Bahia, na cidade de Itaparica, em 1941, João Ubaldo Ribeiro vivia atualmente na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu dia 18 de julho,
formado em direito, e tendo sido professor, é contudo nas artes que o seu desaparecimento é profundamente sentido, mas com um até já, como o dos grande artistas e autores, pois a sua obra deixou-nos como um grande legado a ser lido, estudado e explorado para a melhor compreensão da cultura brasileira e das várias vertentes socio-culturais e históricas que a formam, dentro do espectro do pensamento político bastante critico, mas acima de tudo o que um grande artista como Ubaldo Ribeiro pretende é a consciencialização de sermos nós a ver com os nossos olhos, não havendo verdades absolutas, e muito menos ideias feitas ou acabadas.
Dos seus mais famosos livros, destacam-se "A casa dos budas ditosos", e também "Viva o Povo Brasileiro", era tido como um escritor de grande senso de humor, e sensualidade.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Carlos do Carmo Recebe Grammy
terça-feira, julho 22, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
O cantor português Carlos do Carmo, foi laureado com um Grammy pelo conjunto da sua obra, ao longo da sua carreira, é o primeiro português a receber tal prémio, e é uma distinção também merecida para o fado novo.
Tal como foi dito pelo juri que atribui o prémio, trata-se de uma homenagem ao autor de "Um Homen na Cidade" e por toda a sua obra, a Prize Lifetime Achievement, este é um momento que coroa de glória o trabalho do interprete e fadista.
Tal como foi dito pelo juri que atribui o prémio, trata-se de uma homenagem ao autor de "Um Homen na Cidade" e por toda a sua obra, a Prize Lifetime Achievement, este é um momento que coroa de glória o trabalho do interprete e fadista.
Poema # 28 - Nossa Casa, Nosso Espelho
terça-feira, julho 22, 2014
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A
nossa casa é o espelho do nosso sentir,
O
reflexo do nosso modo de ver,
A
aura da nossa alma,
E
se não nos revimos nela,
Tornam-se
opressoras as suas paredes,
Gritos
ensurdecedores os seus silêncios,
E
nossos passos cansados arrastam-se.
Se a nossa casa for antes de tudo,
O mais belo espelho reluzente do nosso ser,
Até os livros fechados falam de nós,
Os papeis desalinhados que nos esperam,
A chávena de chá, em cima da mesa,
A luz que entra pela janela entre cortada
Pelas persianas, falam de outra luz.
O mais belo espelho reluzente do nosso ser,
Até os livros fechados falam de nós,
Os papeis desalinhados que nos esperam,
A chávena de chá, em cima da mesa,
A luz que entra pela janela entre cortada
Pelas persianas, falam de outra luz.
A Luz que nos vai cá dentro,
E cada canto, cada pedacinho somos nós,
quase mudos, são nossa plateia,
Nos conhecem tanto ou melhor que nós.
...
Somos,
não o que os outros vêm
Mas fundamentalmente o que nós vimos
Sentimos e tocamos, no perpétuo movimento
De aprender a ser.
Mas fundamentalmente o que nós vimos
Sentimos e tocamos, no perpétuo movimento
De aprender a ser.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
O Problema de Israel e da Palestina é o Terrorismo
segunda-feira, julho 21, 2014
Filipe de Freitas Leal
3 comentários
Primeiramente houve a visita do Papa a Israel e
à Palestina, depois seguiu-se a oração no Vaticano com as três religiões a
rogar pela Paz.
O que aconteceu a seguir?
Os terroristas do Hamas, armaram-se até aos dentes de armas de fogo de longo alcance e esperaram.
Depois, foram sequestrados 3 adolescentes judeus, encontrados mortos em território palestiniano, pelo exército israelita que teve que entrar para procurar e recuperar os corpos dos jovens mortos pelo ódio antissemita.
Seguiu-se o assassínio de um adolescente palestiniano, (ato igualmente condenável) no entanto o Estado de Israel, procurou apurar a verdade dos factos e prendeu os responsáveis, a Autoridade Palestiniana não fez o mesmo face ao assassínio dos jovens israelitas, e porquê? Porque não tem poder sobre o Hamas.
Seguiram-se o lançamento de misseis de longo alcance, a partir da Faixa de Gaza, justamente posicionados em bairros residenciais pelo Hamas, usando a população como escudo humano.
Foram mais de 400 rockets lançados contra o povo e o Estado de Israel.
O que Portugal faria se um grupo terrorista fizesse o mesmo lançando misseis que chegassem a Lisboa, não atacaria como forma de defesa da sua população?
O que faria o Brasil, se fosse atacado por grupos terroristas, que enviassem misseis de longo alcance?
E se fosse até mesmo um país árabe a ser atacado por terroristas não se defenderia? Não foi o que aconteceu no Mali, que teve de pedir ajuda à França para combater contra terroristas ligados à "Alcaida"?
A imprensa comentou sobre a derrota do Brasil frente à Alemanha, mas não comentou que Israel estava a ser atacado.
A imprensa comentou que Israel estava a bombardear a Palestina. Falso, totalmente falsa esta informação, Israel ataca estrategicamente os alvos que são os locais de onde os misseis são lançados, mas a falsidade propositada das noticias, gera o aumento de sentimentos xenófobos, antissemitas, que em nada contribuem para a Paz.
Eu defendo a Paz, mas não defendo que possa haver paz unilateral, enquanto um grupo terrorista com uma ideologia próxima do Nazismo se arme até aos dentes para atacar precisamente quando os esforços pela paz estavam cada vez mais próximos de um entendimento entre Israel e a Palestina, no intuito do reconhecimento bilateral, do direito à existência e da autodeterminação de ambos os povos, e não há outro caminho que não este, o reconhecimento mútuo e o fim do Hamas.
Questiono também como é que figuras públicas apressam-se imediatamente em apoiar um dos lados sem tentar ter conhecimento dos factos, como é o caso do nosso futebolista Cristiano Ronaldo em fotografias no facebook com a Bandeira da Palestina, como se Israel tivesse em guerra com a Palestina em vez de estar sim com o Hamas.
Convido-os pois a fazerem tábua rasa dos conceitos que previamente têm, quer seja por informações pessoais, quer seja pela imprensa.
Vamos tentar olhar o problema de frente, com intuito de paz e não de ódio, mas olha-lo nos seus mais variados aspectos, quer cultural quer político e social.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
terça-feira, 15 de julho de 2014
Cartoon # 12 - A Química do Ódio
terça-feira, julho 15, 2014
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Seja onde for, o ódio nasce sempre da combinação química do medo com a ignorância, gerando também os fanatismos e a incompreensão do outro.
Este artigo respeita as normas do Novo Acordo Ortográfico
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Morreu Edouard Shevarnadze - O Líder Georgiano
terça-feira, julho 15, 2014
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Eduard Shevardnadze, ex-presidente georgiano faleceu em
Tiblissi no dia 7 de julho aos 86 anos, tendo nascido em 1928, durante a URSS
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Shevarnadze foi ministro de Assuntos Exteriores da União
Soviética, entre os anos de 1985 a 1990, no governo de Mikhail Gorbachev, tendo
sido junto com este, um dos mentores do fim da Guerra Fria, um homem favorável
à retirada das tropas do Afeganistão, e da queda do Muro de Berlim, Shevarnadze
foi juntamente com Gorbachove um dos promotores da Perestroika (Reestruturação)
que conduziu à dissolução da URSS e à secessão dos diversos estados daí
advindos, como a Geórgia.
Após o colapso da URSS e o fim da Guerra Fria, do qual é
um dos mentores, veio a ser o primeiro presidente da Geórgia, cargo que ocupou
de 1992 a 2003, tendo renunciado durante os protestos que conduziram à Revolução
Cor de Rosa.
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)