Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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Sociologia para o Mundo Atual
A sociologia é numa ciência que tenta compreender as causas dos males sociais, e visa dar as respostas adequadas, para a implementação de políticas pública, tendo por isso, um compromisso com o mundo moderno..
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quinta-feira, setembro 01, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Michael Buble, David Foster, Bill Ross
Another summer day
Has come and gone away
In Paris and Rome
But I wanna go home
Maybe surrounded by
A million people I
Still feel all alone
I just wanna go home
Oh,I miss you, you know
And I've been keeping all the letters that I wrote to you
In each one a line or two
"I'm fine baby, how are you?"
Well I would send them but I know that it's just not enough
My words were cold and flat
And you deserve more than that
Another airplane
Another sunny place
I'm lucky I know
But I wanna go home
Mmmm,I've got to go home
Let me go home
I'm just too far
From where you are
I wanna come home
And I feel just like I'm living someone else's life
It's like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me
Cause this was not your dream
But you always believed in me
Another winter day has come
and gone away
And in Paris and Rome
And I wanna go home
Let me go home
And I'm surrounded by
A million people
I Still feel alone
Oh, let me go home
Oh, I miss you, you know
Let me go home
I've had my run
Baby, I'm done
I gotta go home
Let me go home
It will all be alright
I'll be home tonight
I'm coming back home
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver oPerfil)
quinta-feira, setembro 01, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Esta música, que foi parte da trilha sonora do filme "A Missão", transporta-nos no tempo, com a alma e a mente para a época das Missões na América do Sul.
O filme relata a conversão de um homem que
era mercador de escravos indígenas na América do Sul entre
o Paraguai e o Brasil, Rodrigo Mendonza, que no final do século XVIII, havia morto seu irmão num duelo por ciumes, daí descobriu a fé e Rodrigo
Mendoza vaijuntar-se aos jesuítas, nas florestas do Brasil
na província de Missões, junto ao Paraguai e lá aprende a amar e a
defender os indígenas. Mas a colónia jesuíta estava condenada
ao extermínio e expulsão pelo Marquês de Pombal, o Vaticano e o Reino
de Espanha.
Direção de Rolland Joffé, com Robert de Niro,
Jeremy Irons e Liam Neeson, com música de Énnio Morricone.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, agosto 31, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Cada vez mais
pessoas encontram-se numa situação de desemprego, devido à falência das
empresas em que trabalhavam, ou não tendo falido optaram pela redução dos seus
funcionários
Mais de 1100 Famílias insolventes no 1º trimestre de 2011
O numero de famílias que se declara em situação de insolvência não para de
subir, desde o inicio do ano, pessoas que perdem emprego, carro e até casa,
famílias que se separam e uma série de outras consequências que atingem a
depressão e doenças psicossomáticas a ela relacionadas, chegando a haver casos
de suicídio em que a imprensa tem vindo sabiamente a evitar falar para não
alarmar a população.
Esta crise não nasce só da crise americana do Suprime de 2008, nem apenas da
crise orçamental e financeira que abala todo o mundo desde a Irlanda, depois
Grécia e Portugal, ameaçando agora da Espanha à França e dos EUA ao Japão (Ou
seja todo o Mundo).
Esta crise, também é fruto de um país que se endividou desde a base da
população ao topo do governo. Somos (desculpem o termo) um país de alguns
agiotas e de milhões de endividados. Segundo o jornalDiário de Notícias, só
no primeiro trimestre deste ano já haviam dado entrada nos tribunais com pedido
de declaração de insolvência cerca de 1100 famílias, correspondendo ao triplo
do ano anterior (1)
verAqui. O jornalCorreio
da Manhã,afirmava em
março que 700 famílias até à data já teriam devolvido as suas casas ao Banco,
na impossibilidade de as pagar, quer causado pelo desemprego quer por cortes
salariais (2) verAqui.
Por sua vez o telejornal da RTP, noticiou em meados de agosto que o crédito mal
parado atingia já 660.000 famílias (3) verAqui, e a cada dia fecham em média 17 empresas em todo o País, arrastando para
o desemprego cada vez mais e famílias; Curiosamente nascem como cogumelos lojas
de compra de ouro, onde as pessoas em dificuldade tem ido vender as suas joias
para pagar a casa, o carro e até comprar mantimentos.
Leilões
surgem por todo o Portugal, quem tem dinheiro (e acreditem que há de facto quem
tenha ainda mais dinheiro nestas crises, qual raposa manhosa) faz sempre bons
negócios em tempo de crise.
Os partidos políticos limitam-se a apontar o dedo acusador a quem lá esteve e a
quem lá está, mas na realidade os governos que tivemos nas ultimas décadas
pós-25 de Abril são todos em maior ou menor grau, culpados por nunca se ter
feito em Portugal uma verdadeira politica de desenvolvimento económico e social
a pensar no futuro. À excessão claro, dos clubes de futebol que tiveram
estádios construídos de borla, enquanto o Aeroporto e o TGV ficaram
simplesmente parados por tempo indeterminado, mas as maternidades essas
fecharam, os portugueses da província daqui para a frente terão que nascer em
Espanha.
Quem lê os jornais portugueses de hoje, e os livros de Eça
de Queiroz, não pode deixar de reparar que parece nada mudou desde 1899, o
atraso e a inércia são a qualidade que nos marca como povo e o facto que nos
deixa décadas sempre atrás de uma Europa sonhada e cada vez mais longe.
Culpar os políticos só por si não resolve, e nem faz justiça, para se ser justo
é preciso apontar o dedo à classe empresarial portuguesa, sempre tão míope,
formada por vezes por provincianos gananciosos e com poucos projectos de futuro
a não ser o deles mesmos e da sua prole. É o caso dos nossos capitalistas que
ao contrário dos vizinhos europeus, não querem "ajudar" (como diz o
nosso presidente) a pagar a fatura e a contribuir para desenvolver o país. Mas
fazem o favor de aproveitar a crise para gerar mais desemprego e continuar a
enriquecer mesmo que não sejam minimamente inteligentes e que a maioria da
nossa indústria devido a esses senhores teime em não ser competitiva, se
estiver a dizer algo que não gostem fiquem já os leitores avisados que é o que
se fala pela Europa fora.
A crise portuguesa não advém de uma grande divida externa ou de uma bolha
financeira, mas sim da perda de competitividade das nossas empresas, da nossa
economia, da nossa classe empresarial e dos nosso políticos, que teimando em
nos dar estádios de futebol, telenovelas em vez de formação escolar e
profissional.
Nunca houve uma politica coerente de habitação, o povo teve que se endividar
para adquirir casa, a preços sempre mais sufocantes a que o povo cedeu.
Nunca
houve uma politica decente de transportes públicos, os portugueses tiveram que
se endividar para comprar um automóvel para ir para o trabalho e levar os
filhos à escola.
Nunca
houve uma política laboral justa, os imigrantes baratos e explorados
continuaram ilegais e os portugueses tiveram que emigrar à procura de um sonho
cada vez menos português.
Agora que as coisas estão piores, que é que vai ser sacrificado? O caro leitor
acertou em cheio, sim é você mesmo, e também eu e muitos de nós, que nos
sentimos a trabalhar para o boneco, sem ter alternativa, até porque somos
pacíficos de mais e Eles contam com isso.
Não foram os portugueses com a sua passividade que alertou a preocupação da
cúpula da União Europeia, foi a revolta nas ruas de Atenas, de um povo que se
sente vilipendiado nos seus direitos e nos seus sonhos, pela classe política
que provou ser formada por alguma gente gananciosa e irresponsável.
Claro que a crise americana atirou-nos para esta crise, claro que os gastos
excessivos com parcerias e com consultorias de projetos sempre adiados pioraram
a situação, os juros então nem se falam esvaziaram-nos as possibilidades de
reagir, sendo um país já de si pobre, a margem é diminuta, mas daí a crer que é
à base do desemprego, dos impostos compulsivos contra a classe média, dos
medicamentos sem comparticipação contra os reformados e os mais pobres, a
diminuição dos apoios sociais, ou ainda da privatização das empresas estatais
que dão lucros, e que ainda por cima os funcionários serão mais uma fileira de
desempregados por todo o país, claro que não acredito nesse remédio, que para
além de ser amargo é contrário ao que se exige de um mínimo de justiça social
num país dito de Estado de Direito, é contrário às famílias falidas, é
contrário ás pequenas e médias empresas que pagam muitos impostos e é contrário
à Democracia!
Só espero não ver a pobreza, como motivo de recordação dos turistas que por cá
passam a fotografar a nossa paisagem.
(1) Diário de Notícias, de 26 de março de 2011
- Caderno de Economia.
(2) Correio da Manhã, de 29 de março de 2011 -
Por Secundino Cunha.
Filipe de Freitas Lealnasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
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