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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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domingo, 16 de outubro de 2011
Insistente Social - O Blog e a voz do Serviço Social
domingo, outubro 16, 2011
Filipe de Freitas Leal
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O Insistente Social é um blog destinado aos profissionais, estudantes e
interessados na Solidariedade e Serviço Social, tem como objetivo de divulgar
eventos, o debate de ideias no serviço social, a divulgação de livros e
revistas técnicos pertinente aos interesses da área.
O blog tem vários links a outros blogs similares do serviço social em
Portugal e no Brasil, bem como links de sites de organismos governamentais e de
ONG's com interesse relevante no serviço social de língua portuguesa.
sábado, 15 de outubro de 2011
Maus Tratos na Infância - O Site da Proteção à Intervenção
sábado, outubro 15, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Um Blog com uma causa justa, o "Maus Tratos na Infância" é interessantíssimo espaço público na internet, onde é abordado o tema dos maus tratos contra crianças e jovens, mas também sobre a violência doméstica, bem como das respostas à temática.
A autora do site/blog é Leonor Brito, com vasta formação na área, licenciou-se em educação de infância no ESEAG, seguiram-se cursos avançados em proteção de maus tratos na infância e juventude no ISPA, de uma pós-graduação em psicologia comunitária pelo ISCTE, e pelo mesmo instituto é hoje mestranda em psicologia comunitária e proteção de menores.
O site é da maior importância para a área do Serviço-Social, pelo que recomendo a todos que estão a estudar e trabalhar nessa área, para virem a este site buscar inspiração e conhecimentos para a intervenção.
Para aceder ao site: http://maustratosnainfancia.wordpress.com/
terça-feira, 11 de outubro de 2011
13º Congresso de Gerontologia Social
terça-feira, outubro 11, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A SPGG – Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia, está a realizar o 13º Congresso de Gerontologia Social, que decorre nos dias 13 e 14 de outubro, com o tema central do Envelhecimento Ativo: O Conhecimento Científico e as Recomendações para a Ação.
Tendo lugar no Altis Park Hotel nas Olaias, o Congresso tem a participação dependente de inscrição que poderá ser feita no momento, com um custo de 40€.
Trata-se de um Congresso muito pertinente para profissionais, estudantes e interessados nas áreas do Serviço Social e da Gerontologia e que ocorre na sequência do 32º Congresso Português de Geriatria também organizado pela SPGG nos antecedentes dias de 11 e 12 de outubro.
O Congresso inicia dia 13 de outubro, 5ª Feira, pelas 09h15, encerrando às 18h15 do dia 14 de outubro, 6ª feira. Terá a participação de importantes figuras da sociedade portuguesa.
Abaixo deixo assinalados os temas abordados nas palestras, que penso serem de maior relevância e interesse para os interessados na área da Ação e Serviço Social, a saber:
Dia 13 de outubro
- Saúde e Envelhecimento, Novos Desafios do Conhecimento Cientifico: Envelhecimento e Imunidade - Pelo Professor Doutor Manuel Barbosa (Diretor do Serviço de Imunoalergologia do Hospital de Santa Maria às 09h15.
- Quem são e como vivem os portugueses mais velhos? – Pela Drª. Maria José Carrilho (INE Instituto Nacional de Estatísticas) às 11h15.
- Envelhecimento Ativo: Conteúdos, Estudos e Propostas de um Manual –Pela Professora Doutora Constaça Paúl (Professora Catedrática do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar), comentador o Professor Doutor Manuel Carrageta (Presidente da SPGG) às 09h15.
- Conhecimento em Gerontologia e Recomendações Internacionais – Pela Drª Virginia Braz Gomes (Ministério do Trabalho e Segurança Social, Lisboa) às 14h30.
- Envelhecimento Ativo – Perspectivas Autárquicas – Professora Doutora Berta Nunes (Médica e Presidente da Câmara Municipal de Alfandega da Fé) às 15h15.
- O Papel das Farmácias nos Cuidados de Proximidade - Pelo Dr. António Hipólito de Aguiar (Presidente Regional da Ordem dos Farmacêuticos, Lisboa) às 16h30.
Dia 14 de Outubro
- Novas Tecnologias e Novas Mentalidades: Ultrapassar Barreiras - Pelo Arquiteto Jorge Falcato (do Departamento de Ação Social da Câmara Municipal de Lisboa).
- A Medicina e o Voluntariado em Saúde – Pelo Dr. João Malhadas Martins (Projeto Saúde na Rua e da Associação Conversa Amiga) Comentadores são o Monsenhor Victor Feytor Pinto (Presidente da Comissão Nacional do Voluntariado) e o Professor Doutor Gentil Martins (Cirurgião Plástico e Reconstrutivo – Membro do Conselho Multidisciplinar da SPGG).
- Prevenção do Isolamento e da Depressão - Os Novos Reformados – Pelo Professor Doutor Mário Simões (Psiquiatra e Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa) comentador Professor Doutor Fausto Amaro (Doutorado em Ciências Sociais, Professor do ISCSP /UTL Universidade Técnica de Lisboa, Diretor do Centro de Estudos da Família do ISCSP, Lisboa).
- Avós e Netos – Relações Intergeracionais, com apresentação do Livro e Estudos Realizados – Pela Mestre Stella António (Do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas ISCSP/ UTL) tendo como comentador o Professor Doutor Daniel Serrão (Membro do Conselho Multidisciplinar da SPGG).
O congresso conta ainda com intervenções dos Exmos Srs. Professor Doutor Manuel Carrageta, Presidente da SPGG que preside à abertura e também à palestra de encerramento do Congresso.
Contactos: Secretariado do Congresso 918 494 468
Ou para PRISMÉDICA – 213 584 380 ou pelo mail congresso@prismedica.pt.
Custo de Inscrição: 40€
Data e Hora: 13 e 14 de Outubro das 09h15 até às 18h15
Local: Altis Park Hotel, Av. Eng. Abrantes de Oliveira, nº. 9 – 1900-221 Olaias junto à saída da Estação do Metro das Olaias..
Filipe de Freitas Leal
Filipe de Freitas Leal
Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista e da solidariedade social, edita ainda outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil)
Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista e da solidariedade social, edita ainda outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil)
domingo, 9 de outubro de 2011
UCP - Empregabilidade de 91,2% no Serviço Social
domingo, outubro 09, 2011
Filipe de Freitas Leal
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Apesar dos tempos difíceis, os alunos de Serviço Social contam com um dado
estatístico que é sem dúvida animador.
Uma notícia publicada no Jornal OJE O Jornal Económico, na última
terça-feira, dia 4, relativa a um estudo feito pelo GADEP – Gabinete de
Avaliação e Desenvolvimento Profissional da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica
Portuguesa UCP, reporta 91,2 % de
empregabilidade em Serviço Social, por referência a uma amostra de alunos que
concluíram o curso de Serviço Social naquela instituição de Ensino Superior em 2008. A maioria dos
inquiridos, 87%, conseguiu mesmo empregar-se na área para a qual obteve
habilitação, 45% em Assistência Social e os restante em atividades similares da
área social.
O Estudo revela ainda que metade dos alunos
conseguiu arranjar trabalho 6 meses após concluir o curso, ficando cerca de
trinta por cento em espera para obter colocação entre 6 meses e um ano. A
maioria dos empregos foram conseguidos através da Internet e do recurso a
contactos pessoais.
(Esperamos que estes resultados sejam
indicativos do que se passa no Serviço Social em todo o país…)
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Violência - Conferência do Núcleo de Serviço Social
domingo, outubro 09, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Terá Lugar no dia 20 de Outubro Sexta-Feira, a Conferência com o tema "Violência", e que
será moderada pela Professora Doutora Dália Costa (ISCSP-UTL) e com organização
do NSS Núcleo de Serviço Social do ISCSP.
Os temas abordados serão os seguintes por ordem do programa: "Violência em sociedades
multi-culturais", pelo Dr. Joaquim Quintino Aires (Psicólogo); "Violência
na família", pela Drª. Fátima Duarte (da Equipa técnica da CNCPCJ);
"Violência no namoro", pelo Professor Catedrático Carlos Poiares
(Diretor da Faculdade de Psicologia da Universidade Lusófona); "Violência
na sociedade política", pela Professora Doutora Sandra Balão do ISCSP-UTL.
Sendo uma iniciativa do NSS Núcleo de Serviço Social, contando também com a
colaboração de Diogo Duarte, Patrícia Ricardo, Diogo Amaral entre
outros membros do NSS, estando de parabéns pela iniciativa
e pertinência do tema.
Data e Hora: 20 de Outubro de 2011 pelas 10h00.
Local: Lisboa, Polo Universitário da Ajuda / ISCSP-UTL - Auditório 2
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Solidariedade Social | Movimento 1 Euro
terça-feira, setembro 20, 2011
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Têm vindo a aumentar em Portugal as situações de carência económica, devido à crise, mas também, exponencialmente, as respostas sociais de solidariedade, sobretudo vindas da sociedade civil e até dos mais jovens. A AIDHUM Associação de Interajuda e
Desenvolvimento Humano, integra-se nessa tendência, e foi criada por um gestor de 23 anos (Bernardo Motta), jovem caracterizado por uma consciência social aguda, por uma capacidade de liderança e iniciativa muito grandes e por uma enorme vontade de contribuir para uma sociedade mais justa. A primeira grande iniciativa desta Associação é o Movimento 1 Euro, baseado no lema: “de grão em grão”.
O Movimento 1 Euro, é uma iniciativa criada em 2011 que definiu para si mesma o objetivo de atingir em número de doadores 10% da população portuguesa. Através dela, e com apenas um euro de entrega, o Movimento propõe-se levar a população em geral a contribuir para a solidariedade social, através do apoio a várias instituições como a Médicos do Mundo, a Acreditar, a Fundação do Gil, o Banco do Bebé, o Instituto Imaculada Conceição, entre muitas outras.
O Movimento está na rede social Facebook (ver aqui) que é um meio bastante propício para a divulgação de causas sociais. Vale a pena aderir e divulgar esta ideia.
Para mais informações ver a página web da AIDHUM: www.aidhum.com/. A adesão à Associação através da inscrição como sócio pode ser feita aqui.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
terça-feira, 14 de junho de 2011
5º Congresso Nacional do Idoso
terça-feira, junho 14, 2011
Filipe de Freitas Leal
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Realiza-se
em Lisboa no CCL Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL), o 5º Congresso Nacional do Idoso, que
ocorrerá nos dias 15 e 16 de junho, com
a parceria das Faculdades de Medicina tanto da Universidade de
Coimbra UC bem como da Universidade Nova de
Lisboa UNL, realizam este evento,
com os seguintes objetivos:
Debater,
sensibilizar e aprofundar juntos aos profissionais, desde os
"Trabalhadores Sociais" passando pelos médicos, e empresários de IPSS
Institutos Particulares de Serviço Social, mas também sensibilizar a população
jovem para o tema, e a realidade da população idosa que sofre de depressão
devido ao ostracismo a que é votada,
Serão
abordados temas tais como:
·
Cuidados de Saúde (Hipertensão,
Insuficiência cardíaca, diabetes, Osteoporose, DPOC entre outros)
·
Cuidados Paliativos (Diferenças
tipologicas do doente idoso, testamento vital, cuidados paliativos)
·
Qualidade de Vida (Promover
a esperança do idoso, os maus tratos, o abandono)
·
Psicologia do Idoso (A
depressão no Idoso, Perturbações do sono, isolamento)
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, 11 de junho de 2011
Dia Mundial do Dador de Sangue
sábado, junho 11, 2011
Filipe de Freitas Leal
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Antes de tudo, dar Sangue é um gesto
solidário de amor ao próximo, é simples e indolor.
Dias 14 e 15 de Junho, comemora-se o "Dia Mundial do Dador de
Sangue", cujas celebrações da campanha de 2011 tem o lema: "Mais sangue, mais
vida", e é na Argentina que é sediada a
campanha que tem como objetivo, sensibilizar mais pessoas em todo o Mundo a
darem sangue, promovendo assim a vida de todos aqueles que necessitam.
Para além da recolha normal de sangue,
pode-se fazer a dádiva em plaquetas, também muito necessária, o nosso sangue é
um composto de "eritrócitos" ou glóbulos vermelhos,
"leucócitos" ou glóbulos brancos, plasma e plaquetas, que podem ser
colhidas num processo denominado de "aferese" cuja etimologia significa Separar. O IPO de Lisboa vai assinalar as comemorações do Dia Mundial do Dador de Sangue
com horário alargado de dádiva que vai de
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
O Modelo Sistémico na Intervenção Social
segunda-feira, junho 06, 2011
Filipe de Freitas Leal
3 comentários
1. Introdução
A metodologia tem no Serviço Social segundo Maria José Núncio (2010; 113,114) a importância de criar um corpo sistemático de práticas, que visam compreender a realidade dos problemas do sistema cliente, das circunstâncias sociais envolventes, visando também a teorização, que uma vez posta em prática é analisada de forma crítica com o objetivo de corrigir e redefinir métodos para uma nova teorização atualizada.
O Serviço Social de Casos, que está na génese do Serviço Social, desde os primórdios do próprio Serviço Social (Viscarret, 2007:38), mas que tem vindo a ser muito desenvolvido nos anos 50, (Núncio, 2010: 115), defendia uma metodologia casuística (cada caso é um caso) e personalista (centrado na pessoa e no seu contexto), cuja metodologia era ajudar o cliente a ajudar na solução do seu problema, mas também conhecer e melhorar a situação do individuo no aspeto social e familiar, combatendo a exclusão social como a pobreza, toxicodependência, desemprego, carências habitacionais, insucesso escolar, maus tratos, violência doméstica, delinquência, abandono e discriminação (Garcia, 2004:424).
O Serviço Social de Comunidades, desenvolveu-se a partir da segunda metade do Século XX, mas tendo sido idealizado em 1939 (Moix, 1991) muito apoiado pela ONU com o objetivo de promover políticas sociais e melhoria das condições de vida em países subdesenvolvidos.
Os métodos de caso, grupo e comunidades, atrás referidos, distinguiam-se pela especificidade do cliente ou clientes, mas que a partir dos anos 60 do século XX, desenvolveu-se um método unificador dos métodos de Casos, Grupos e Comunidades, nascendo assim um método integrador no Serviço Social segundo Maria José Núncio (2010:126) com o foco no conceito da intervenção, para que se conseguisse dar melhor resposta em função dos problemas concretos.
O método integrador, almeja portanto, a solução dos problemas de forma entrecruzada, do cliente, família, grupo e comunidade, partindo do microssocial para o macrossocial (Núncio, 2010:127), tornando-se muito mais adequado para o trabalhador social, mas recebendo a oposição dos conservadores do serviço social, que obstavam as implicações de um método na realidade era integrador e agente promotor de mudança, englobava “o que fazer” e o “como fazer”. Mas surgiu assim a necessidade de definir modelos de intervenção no Serviço Social.
3. Os Modelos de Intervenção
Segundo Maria José Núncio (2010:127) o método integrado de Intervenção em Serviço Social, está associado ao desenvolvimento teórico do conceito de Modelos de Intervenção, que se desenvolveu a partir dos anos 70 do século passado, abrangendo as componentes teórica, metodológica, filosófica e funcional, mas não sendo exclusivamente direcionada ao cliente, como nos métodos clássicos. (Hill, 1986) e os modelos visam estudar, planear e determinar a ação a implementar, os objetivos almejados, bem como os métodos e as técnicas necessárias para atingir esse fim, (Núncio, 2010:128), sendo os principais modelos de intervenção no Serviço Social os seguintes: Modelo Psicossocial, que utiliza uma síntese de conhecimentos científicos da psiquiatria, da psicanálise, da psicologia social e da sociologia, mas que abarca os aspetos sociais, económicos, físicos, psicológicos e até emocionais, que envolvem o processo e o problema; o Modelo de Modificação de Conduta, baseado nos princípios do “Behaviorismo” e da teoria da “aprendizagem”, centrado no problema/comportamento; o Modelo Sistémico, por sua vez encara os fenómenos, não de forma individual ou de causa e efeito, mas sim numa perspetiva de análise “totalizadora”, que engloba além dos fatores acima referidos, os aspetos materiais, culturais e de relacionamento, (Núncio, 2010: 132); o quarto e ultimo modelo é o Modelo de Intervenção em Crise, com fortes raízes na Psicologia, Psiquiatria e Psicologia Social, sendo que a crise é provocada por um acontecimento de grandes proporções que afeta a estabilidade social e a dos indivíduos, podendo estar relacionadas com catástrofes, ruturas emocionais, perdas materiais entre outros acontecimentos traumatizantes, este modelo é centrado no “apoio à vitima” baseado na proteção, aceitação, valorização e na promoção, (Nelson, 1980).
4. O Modelo Sistémico o que é?
O Modelo Sistémico no Serviço Social, é um modelo de Intervenção em que o Trabalhador Social tenta promover a mudança, não de uma forma pura e simplesmente assistencialista ou linear, mas de uma forma integradora e circular, onde é envolvida toda a componente socioeconómica, psicológica, cultural, familiar e interpessoal do cliente.
O Modelo Sistémico, é o mais utilizado pela SCML – Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e em Instituições como a Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão (CMRA), conforme refere o site daquela instituição.
A gravura na página anterior, é o exemplo da aplicação do Modelo Sistémico, num Centro de Medicina de Reabilitação, onde se afirma que um sistema é um conjunto de elementos em interação dinâmica, organizados e com um objetivo definido.
Por aferição, posso deduzir que temos pois no Modelo Sistémico, como o próprio nome indica, um sistema de interação global, de todos os aspetos e interdependências da vida do cliente, não sendo por acaso que algumas instituições de Solidariedade Social, como a CMRA e os seus/as suas assistentes sociais utilizam o modelo Sistémico como a sua praxis profissional, ou por outras palavras trata-se de um Serviço Social Moderno voltado para uma metodologia epistemológica, rompido que está o passado do assistencialismo, e consolidados os valores de uma Ação Social baseada no estudo científico e no rigor da sua da ação humanista e integradora.
5. Conclusão
A dimensão Teórica da Modelo Sistémico – Deixa de encarar o problema, como algo individual, defende uma relação de causalidade circular na compreensão dos problemas, tendo em conta todos os fatores envolventes da vida do cliente seja o indivíduo, o grupo ou a comunidade.
A dimensão Metodológica – Centra-se na entrevista sistémica, na neutralidade do trabalhador social e na circularidade da analise do grupo, sendo que aí o processo de ajuda, é baseado não no conflito individual, mas sim só é possível a intervenção quando se deteta o conflito de uma relação.
A dimensão Filosófica – A filosofia deste modelo é a reintegração do cliente de forma a que um dos elementos da relação que sofra uma mudança, irá afetar positivamente todo o grupo, quantos mais elementos forem sendo modificados mais efetiva será a transformação da realidade do conjunto.
A dimensão Funcional – Tendo sido feita a análise circular do problema por todos as interdependências relacionadas entre si, o Trabalhador social desenvolve hipóteses para a solução do problema tendo em vista induzir à mudança. A mudança por sua vez, ocorre no todo e não numa das partes, sendo deste modo mais eficaz uma mudança global que uma pequena mudança parcial.
Autor Filipe de Freitas Leal
A metodologia tem no Serviço Social segundo Maria José Núncio (2010; 113,114) a importância de criar um corpo sistemático de práticas, que visam compreender a realidade dos problemas do sistema cliente, das circunstâncias sociais envolventes, visando também a teorização, que uma vez posta em prática é analisada de forma crítica com o objetivo de corrigir e redefinir métodos para uma nova teorização atualizada.
Os métodos clássicos são o “Serviço Social de Casos”, o “Serviço Social de
Grupos” e o “Serviço Social de Comunidades”, cujas metodologias visam em comum,
a eliminação de obstáculos, a libertação de recursos e potenciar capacidades (NÚNCIO,
2010: 114) que indo, do indivíduo até à sociedade, obtêm-se os três tipos
de metodologias, que evoluíram em dois diferentes enfoques, um de cariz
psicológico e outro comunitário, (Caparroz, 1997) centrando-se o primeiro nos
indivíduos, suas relações com outros grupos e a satisfação de suas
necessidades, o segundo enfoque centra-se nas relações na relação com grupos
e/ou relações comunitárias do sistema cliente.
O Serviço Social de Casos, que está na génese do Serviço Social, desde os primórdios do próprio Serviço Social (Viscarret, 2007:38), mas que tem vindo a ser muito desenvolvido nos anos 50, (Núncio, 2010: 115), defendia uma metodologia casuística (cada caso é um caso) e personalista (centrado na pessoa e no seu contexto), cuja metodologia era ajudar o cliente a ajudar na solução do seu problema, mas também conhecer e melhorar a situação do individuo no aspeto social e familiar, combatendo a exclusão social como a pobreza, toxicodependência, desemprego, carências habitacionais, insucesso escolar, maus tratos, violência doméstica, delinquência, abandono e discriminação (Garcia, 2004:424).
O Serviço
Social de Grupos, visa a solução dos problemas do indivíduo num contexto de
grupo, visando também o interesse social global, esta metodologia só começou a
ser desenvolvida a partir de 1930, compreendendo que os grupos podem ajudar as
pessoas nos seus problemas, através da participação do cliente nos grupos e
comunidades, dando um sentido à vida, incentivando o cliente adquirindo
competências sociais e motivações, sendo que o Serviço Social de Grupos
centra-se em métodos psicoterapêuticos e socioeducativos (Garcia, 2004: 433),
com o objetivo de combater o isolamento, exclusão, reabilitação, aprendizagem,
orientação e informação.
O Serviço Social de Comunidades, desenvolveu-se a partir da segunda metade do Século XX, mas tendo sido idealizado em 1939 (Moix, 1991) muito apoiado pela ONU com o objetivo de promover políticas sociais e melhoria das condições de vida em países subdesenvolvidos.
2. Os Métodos Integrados no Serviço Social
Os métodos de caso, grupo e comunidades, atrás referidos, distinguiam-se pela especificidade do cliente ou clientes, mas que a partir dos anos 60 do século XX, desenvolveu-se um método unificador dos métodos de Casos, Grupos e Comunidades, nascendo assim um método integrador no Serviço Social segundo Maria José Núncio (2010:126) com o foco no conceito da intervenção, para que se conseguisse dar melhor resposta em função dos problemas concretos.
O método integrador, almeja portanto, a solução dos problemas de forma entrecruzada, do cliente, família, grupo e comunidade, partindo do microssocial para o macrossocial (Núncio, 2010:127), tornando-se muito mais adequado para o trabalhador social, mas recebendo a oposição dos conservadores do serviço social, que obstavam as implicações de um método na realidade era integrador e agente promotor de mudança, englobava “o que fazer” e o “como fazer”. Mas surgiu assim a necessidade de definir modelos de intervenção no Serviço Social.
3. Os Modelos de Intervenção
Segundo Maria José Núncio (2010:127) o método integrado de Intervenção em Serviço Social, está associado ao desenvolvimento teórico do conceito de Modelos de Intervenção, que se desenvolveu a partir dos anos 70 do século passado, abrangendo as componentes teórica, metodológica, filosófica e funcional, mas não sendo exclusivamente direcionada ao cliente, como nos métodos clássicos. (Hill, 1986) e os modelos visam estudar, planear e determinar a ação a implementar, os objetivos almejados, bem como os métodos e as técnicas necessárias para atingir esse fim, (Núncio, 2010:128), sendo os principais modelos de intervenção no Serviço Social os seguintes: Modelo Psicossocial, que utiliza uma síntese de conhecimentos científicos da psiquiatria, da psicanálise, da psicologia social e da sociologia, mas que abarca os aspetos sociais, económicos, físicos, psicológicos e até emocionais, que envolvem o processo e o problema; o Modelo de Modificação de Conduta, baseado nos princípios do “Behaviorismo” e da teoria da “aprendizagem”, centrado no problema/comportamento; o Modelo Sistémico, por sua vez encara os fenómenos, não de forma individual ou de causa e efeito, mas sim numa perspetiva de análise “totalizadora”, que engloba além dos fatores acima referidos, os aspetos materiais, culturais e de relacionamento, (Núncio, 2010: 132); o quarto e ultimo modelo é o Modelo de Intervenção em Crise, com fortes raízes na Psicologia, Psiquiatria e Psicologia Social, sendo que a crise é provocada por um acontecimento de grandes proporções que afeta a estabilidade social e a dos indivíduos, podendo estar relacionadas com catástrofes, ruturas emocionais, perdas materiais entre outros acontecimentos traumatizantes, este modelo é centrado no “apoio à vitima” baseado na proteção, aceitação, valorização e na promoção, (Nelson, 1980).
4. O Modelo Sistémico o que é?
O Modelo Sistémico no Serviço Social, é um modelo de Intervenção em que o Trabalhador Social tenta promover a mudança, não de uma forma pura e simplesmente assistencialista ou linear, mas de uma forma integradora e circular, onde é envolvida toda a componente socioeconómica, psicológica, cultural, familiar e interpessoal do cliente.
O Modelo Sistémico, é o mais utilizado pela SCML – Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e em Instituições como a Centro de Medicina e Reabilitação de Alcoitão (CMRA), conforme refere o site daquela instituição.
A gravura na página anterior, é o exemplo da aplicação do Modelo Sistémico, num Centro de Medicina de Reabilitação, onde se afirma que um sistema é um conjunto de elementos em interação dinâmica, organizados e com um objetivo definido.
Por aferição, posso deduzir que temos pois no Modelo Sistémico, como o próprio nome indica, um sistema de interação global, de todos os aspetos e interdependências da vida do cliente, não sendo por acaso que algumas instituições de Solidariedade Social, como a CMRA e os seus/as suas assistentes sociais utilizam o modelo Sistémico como a sua praxis profissional, ou por outras palavras trata-se de um Serviço Social Moderno voltado para uma metodologia epistemológica, rompido que está o passado do assistencialismo, e consolidados os valores de uma Ação Social baseada no estudo científico e no rigor da sua da ação humanista e integradora.
5. Conclusão
A dimensão Teórica da Modelo Sistémico – Deixa de encarar o problema, como algo individual, defende uma relação de causalidade circular na compreensão dos problemas, tendo em conta todos os fatores envolventes da vida do cliente seja o indivíduo, o grupo ou a comunidade.
A dimensão Metodológica – Centra-se na entrevista sistémica, na neutralidade do trabalhador social e na circularidade da analise do grupo, sendo que aí o processo de ajuda, é baseado não no conflito individual, mas sim só é possível a intervenção quando se deteta o conflito de uma relação.
A dimensão Filosófica – A filosofia deste modelo é a reintegração do cliente de forma a que um dos elementos da relação que sofra uma mudança, irá afetar positivamente todo o grupo, quantos mais elementos forem sendo modificados mais efetiva será a transformação da realidade do conjunto.
A dimensão Funcional – Tendo sido feita a análise circular do problema por todos as interdependências relacionadas entre si, o Trabalhador social desenvolve hipóteses para a solução do problema tendo em vista induzir à mudança. A mudança por sua vez, ocorre no todo e não numa das partes, sendo deste modo mais eficaz uma mudança global que uma pequena mudança parcial.
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Bibliografia Consultada:
Núncio,
Mª. José (2010) Introdução ao Serviço Social – História, Teoria e Métodos,
Lisboa, ISCSP.
Carmo,
Hermano (2002) Intervenção Social com grupos, Lisboa, Universidade Aberta.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.