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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Poema # 04 - O Caminho, no abril que chega.

O caminho faz-se no caminhar, contínuo.
Ainda que na solidão tardia... que me acompanha.
A porta aberta deve ser transposta... sem medo.
Mais que esperar acontecer... Agir.
Deve-se ir a caminho e palmilhar, no chão.
A via que nos espera, a via que se busca,
Na ânsia.

E por fim transformar invernos em primaveras,
Na mudança.
Em flores de abril que chega,
Serenamente.
Mais forte que a minha vontade é o meu destino,
Seja qual for.

Que o que tiver de ser, será,
Certamente.
Mesmo que não queira, partir ou chegar,
Acontecerá.
Até um dia, em que não estarei mais cá,
Saberei que não vou esquecer.

12/03/2012.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 03 - Fé e Luz

Numa folha de papel em branco,
Com mão firme e a caneta em punho,
Escrevo um sentimento franco,
Entre rabiscos num rascunho,
Como saudades do futuro,
Ou obscuras certezas da procura.

Relembro os eternos valores,
Reavivo princípios de vida,
Que tão fortes como amores,
Fazem minh'alma não ser perdida,
E com fé vivo a esperança,
De que o Eterno que me dê a confiança.

Luz azul, que um dia me visitou,
De raios áureos, prata em meu olhar,
A Perplexidade me imobilizou.
Tomado de e dulcíssima vontade de orar,
Rogo-te um dom, ó luz celeste,
Faz reavivar a minha fé tão pequenina.

(1986)



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.



Poema # 02 - A Jornada da Vida

De manhã pus-me a pé e caminhei,
Senti o orvalho e a brisa da manhã,
Sofri o calor abrasador do sol do meio-dia,
De novo caminhando, continuei.

Por entre desânimos e cansaços,  
Lágrimas, sorrisos, duvidas e certezas,
A jornada prosseguiu, chegou a tarde,
Já se avista a almejada chegada.

Creio ser mais importante que o começo,
E mais querido que o Destino,
É o Ser e o saber caminhar a jornada da vida,
Suportando as pedras e as quedas,
A fome, a sede, a dor e o cansaço.
No fim sentiremos saudades da partida!...

24/01/2012

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 01 - A Humanidade Tem Sede e Fome

É de sede e de fome
Que é feita a história da humanidade.
Sede de diálogo e fome de paz,
Têm-se levantado trincheiras
Constroem-se novas barreiras,
Mais guerras, mais crises,
Graça o desemprego e a carestia.
Nos corações humanos
Cria-se o culto da violência doentia,
E sede do lucro, vinda da ganância
Da cegueira e da banalidade.

É de trabalho e pão, que a humanidade tem fome,
E é de verdade e de  justiça que tem sede.
Porque quem sofre,
São sempre os indefesos,
Os esquecidos e humilhados
De todas as cores e credos.
A História, essa é contada pelo vencedor.
A seu bel-prazer.

20/08/2011


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Páginas Soltas ao Vento - Filipe de Freitas Leal

Foi editado em livro, pela Amazon.com, o conjunto de poemas que foram sendo postados aqui no Blog Humanista desde 2007, e que está dividido em três partes, a primeira é Poemas, contendo um conjunto de 50 dos poemas, segue-se Pensamentos Soltos, que tem um conjunto de 37 aforismos, de frases e pensamentos postados nas redes sociais, e por fim, temos Pensamentos sentidos, contando com cerca de 20 textos escritos sobre pensamentos publicados na blogosfera ao longo destes oito anos.

O objetivo inicial da publicação deste livro, foi a forma de proteger os poemas, editados no blog de forma aberta, obtendo assim o registo e a patente dos mesmo, garantindo os direitos de autor.

A edição foi feita pela CreateSpace, da Amazon.com, que atribuiu o ISBN (International Standard Book Number), a distribuição de vendas é feita via internet na Amazon dos EUA, Reino Unido e Europa. Outros canais de distribuição só estarão disponíveis dentro dos próximos dois meses, o livro é comprado pelos valores abaixo mais portes de envio.

Amazon.com (USA) - $ 10,00 
Amazon.co.uk (Reino Unido) - £ 6,00
Amazon.es (Espanha/Europa) - € 5,00
No Brasil o livro será vendido a - R$ 22,00

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Poema # 45 - Se fosse assim

Se fossem tijolos os meus sentimentos
Erguia as paredes de uma mansão,
Alegre, ampla, colorida, em flor.
E se fossem telhas meus pensamentos
Abrigava ternamente no coração,
Casas, jardins, crianças e amor.

Mas sentimentos não são assim, não
Não são tijolos, nem casas, nem flor
Não constroem muros, talvez ilusões.
Pensamentos não são como telhas, não
Não me dão abrigo, nem fulgor,
São só um suavíssimo sopro de sensações.

Sentimentos nascem sem ter motivo,
E crescem alimentados de pensamentos,
Teimosamente ternos, ilhados em dor.
Mas embriagados na alegria do cativo,
Que preso ao sentimento, diz lamentos,
Não querendo amar, ama o seu amor.

Se sentimentos fossem certezas,
Não teria duvidas algumas que viver
Seria insensivelmente desprezível
Por saber que não te poderia ter

Se pensamentos fossem duvidas,
Não duvidava nunca, que o amor
Seria inevitavelmente impossível,
Por não saber que te amava.





Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Poema # 44 - Sigo em Frente

Mesmo com todas as dores,
Eu sigo em frente.
Porque o passado que conheço já passou
Não o posso mudar.

Acima de todas as incertezas,
Eu sigo em frente.
Porque desconheço o futuro,
E não o posso evitar.

Apesar das dificuldades,
Eu sigo em frente,
Porque a cada manhã construo
A minha Vida

As dores dão lugar à satisfação,
As incertezas cedem perante a fé,
As dificuldades são superadas
Pelo belo esforço do sorriso.

E o suor que o meu corpo conhece,
Não é menos da labuta que do calor,
Ponho no futuro o que minh'alma tece
E o que meu coração almeja com fulgor.

Obrigado meu Pai, eu creio em Ti.
Porque sempre supriste todas as minhas necessidades,
Apaziguaste meu coração
Alegraste com Fé a minha Alma.

Mostras-te a luz azul que não se apagará,
Nos raios brancos cintilantes de prata,
E sereno senti que em Ti, minha vida está,
Sedenta, confiante e confusa mas grata.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Poema # 43 - Ao Pé de Ti

Eu quero chegar até ti,
Nem sei bem como.
Ou porque falta-me o ar,
Da coragem no peito.
Ou talvez sei lá,...
Será falta de jeito.

Quero poder falar a ti,
E não me sai a voz,
Na garganta apertam
Os nós. Emudeço...
Como que à espera
De um sopro...

Quero poder olhar-te
Sem ser numa foto,
De um papel impresso
De impressões no verso.
E então, olho-te...
À espera do teu olhar.

Quero chegar a ti,
Agora, aqui.
No espaço, no tempo,
Quero poder chegar
Olhar e com a voz
Dizer... Amor.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Poema # 42 - Ser na Exata Medida

Eu quis ser um dia,
Tal com o em criança eu queria ser,
E qui-lo verdadeiramente ser,
Em tudo o melhor de mim.

Um pai e um filho, um irmão,
Um marido sem igual,
Um amigo e um colega,
Um homem, um cidadão.

Embora muito aquém
Fui, fui na exata medida
Daquilo que deveras,
Podia e sabia ser.

Falhas e dúvidas,
Que as leve o vento,
Que eu cá não carrego fardos,
Mais que os que eu invento.

Fui, fui tudo o que pude,
Na exata medida
Do que podia ser,
Eu mesmo!

E o destino a isto não castiga,
Porque fui fogo e fui terra, fui água e ar.
Aprendi a ser o que a arte obriga,
E sem saber como, aprendi a amar.

Sem ser diferente, fui igual
A mim mesmo, como sonhei,
E procurei perfeição tal,
Que só nos limites a encontrei,
Nos grilhões do tempo impiedoso,
Na imensidão do espaço desditoso.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 41 - Um Novo Mundo

Willow Flats area and Teton Range in Grand Teton National Park.jpg
Pensamento profundo,
De um novo mundo,
E em tudo novo,
Na mente de um povo.
Tal como um dia primaveril,
Céu límpido, sol risonho,
Campos cheios de cor,  abril,
Brisa suave, um sonho.
Também será com esperança,
Doce sorriso de uma criança,
Confiante nos dias do amanhã,
Com doce olhar, ternura sã.
Ó mundo,
Deixa-me acreditar no fundo,
Na minha utopia do amor,
Num novo mundo em flor.
Oiço bem baixinho
A voz do silencio presente,
Qual pequeno burburinho,
Do que a alma sente.
A voz, diz-me na mente
Não crer ser em vão eternamente
A utopia da solidariedade,
Do amor pelos irmãos e a verdade.
Onde está esse mundo que preciso?
Quando nascerá na mente humana?
Sinto-me deveras sequioso,
Da vida que dele emana.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Poema # 35 - Os Sonhos

Oh sonhos meus, qual desdobrar de cenas
desconexas, fora do tempo, fora do espaço,
Oh sonhos meus, que parecem tão sem nexo,
Algures em minha mente, haverá um sentido
Lógico, a trazer-me à memoria os meus sentidos,
As mais leves impressões, medos e esperanças.
Oh sonhos, que me abris portas atrás de portas.

Os sonhos meus, são o estúdio e cenários
Idílicos, belos, luminosos e carregados de esperança,
Por vezes sombrios, no breu onde mora o medo,
Por vezes arrebatadores, de um doce e belo mistério,
Dos sentidos claros trazidos à minha mente adormecida.
E sem nexo aparente, deveras consentido, encontro-te.
Oh sonhos que sois, diálogos de minha própria alma.

Oh sonhos da minha mutação, ilusão, caleidoscópio,
Fazeis de mim as personagens de tempo e de lugar,
Oh sonhos, profundamente guardados, e escondidos,
Dizeis tudo a minh'alma, e escondeis à mente,
O que ela não entende e o que a boca cala.
Oh sonhos, que acordados são desejos
Como belas conchas que se abrem
A mostrar a mais preciosa pérola
Na profundidade do nosso ser.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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