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sábado, 4 de junho de 2011

Seminário - As Insolvências Individuais

Irá realizar-se dia 18 de junho de 2011, o Seminário: “As Insolvências Particulares e as Implicações no Tecido Empresarial” promovido pela NERSANT Associação Empresarial da Região de Santarém.
O Seminário decorre no âmbito da atual conjuntura socioeconómica, que tendo vindo a agravar-se, com desemprego e sobre-endividamento, afetando hoje milhares de famílias e pessoas singulares, que numa situação de grande vulnerabilidade e  grande aflição, acabam por entrar em situação de insolvência e apresentarem-se à justiça como tal, mas este fenómeno trás consequências acrescidas para a economia do país e das empresas.
Tem-se vindo a acentuar de ano para ano, os casos de pessoas que entram em tribunal e mesmo há atualmente um aumento na procura de apoio à DECO no que se refere ao sobreendividamento.
As pessoas insolventes poderão obter do Tribunal, a exoneração do passivo restante, que na impossibilidade de cobrança podem ficar assim perdoadas as dividas, com o objetivo de permitir às famílias a sua reestruturação económica futura.
Local, Data e Hora: NERSANT – Torres Novas, 18/06/11, das 14h30 às 18h00
Orador: Dr. José Cecilio (Administrador de Insolvências)
Custo da Participação: Sócios, Advogados e Solicitadores: gratuito; Não Sócios 20€
Inscrições: no site da Nersant aqui.
Mais Informações: página da Nersant e o site insolvencia.pt
Contatos: Tel.: 249 839 500 / Fax: 249 839 509 / e-mail: geral@nersant.pt

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 7 de maio de 2011

Conferência Sobre "Desigualdades Sociais"


Realizou-se no ISEG Instituto Superior de Economia e Gestão, a Conferência para a apresentação do Iº Estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, com o título “Desigualdades Sociais”, tendo em conta a conjuntura e a influência que a mesma reflete face à eliminação da pobreza, pelo que se tem vindo a observar um considerável aumento das desigualdades sociais, derivadas sobretudo pelo desemprego, trabalho precário, baixa escolaridade, reformas baixas, entre outros fatores, a conferência referida e o respectivo relatório abordam também sobre o valor pelo qual é referenciada o “limiar da pobreza” situado nos 4969,00 € anuais, ou 415,00 € mensais por pessoa, para se ser considerado pobre.
O evento foi moderado por António Barreto e José Pena Amaral, contou ainda com Anthony Atkinson (Oxford University), Carlos Farinha Rodrigues (ISEG-UTL), José Tavares (Universidade Nova) e Miguel Gouveia (Universidade Católica Portuguesa) como oradores..
O leitor pode ter acesso ainda à informação oficial do evento, e para tal basta aceder ao site da Fundação Francisco Manuel dos Santos, para dados económicos aceda ao site PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporâneo. 
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 2 de abril de 2011

Evento - Recuperação Financeira de Particulares

Realizou-se no dia 31 de Março, pelas 17H no “Económicas Lounge” ISEG, em Lisboa, a conferência com o tema: “Meios de Recuperação Financeira de Particulares”, que teve como público alvo os profissionais da área e pessoas interessadas no assunto da insolvência de particulares.
O evento teve a presença de vários advogados especializados no assunto como oradores especializados nesta matéria, através de informações sobre o Código de Insolvência e Recuperação de Empresas, que agora contempla os particulares.
O número de pessoas singulares, em situação de insolvência tem vindo a aumentar de ano para ano, segundo dados fornecidos pela DECO, terão sido cerca de 432 os processos iniciados em 2007, de 656 em 2008 e de 1258 em 2009 , o que se deve ao agravamento da crise económica e à situação de sobreendividamento das famílias (Fonte).
Esta é uma das causas do empobrecimento de inúmeras famílias portuguesas, os chamados “novos pobres”, pessoas que perderam o emprego ou que sofreram a falência da própria empresa, herdando uma situação de grande dificuldade financeira, e também psicológica. As pessoas nessa situação podem pedir apoio à justiça e declararem-se “insolventes”, ficando assim garantidas as condições mínimas necessárias às necessidades básicas da família, sendo o excedente do seu rendimento entregue ao Administrador de Insolvência nomeado pelo Tribunal.
A participação na conferência teve um custo de 25€ como valor de participação, valor esse que reverteu a favor da Associação APOIARE.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 27 de março de 2011

Serviço Social em Contexto de Crise

Tem-se vindo a falar em Portugal, de uma pobreza escondida, de uma classe de novos pobres que foram anteriormente empresários, ou profissionais liberais e que devido à crise que se iniciou em 2008 nos Estados Unidos da América com o “Subprime”, alastrou a todo o mundo e atingiu na sua maioria os países com uma economia mais fraca, como é o caso de Portugal, tendo em conta o agravamento do défice público.

Mediante este quadro, e com bastante pertinência vai realizar-se na UTAD – Universidade de Trás os Montes e Alto-Douro, a Conferência dedicada ao tema “Os Serviços Sociais e os Profissionais em Contextos de Crise”, a decorrer dia 7 de Abril das 14h30 às 17h00, no Auditório do Edifício CIFOP em Vila Real, no âmbito do II Ciclo de Conferências em  Serviço Social, e que terá como orador o Professor Doutor Pedro Hespanha da Universidade de Coimbra.
No âmbito do mesmo Ciclo, está ainda agendada para dia 11 de Maio, no mesmo horário e local da conferência anterior, a Conferência “Tendências, Enfoques e Modalidades do Serviço Social”, ministrada pela Professora Doutora Marlene Braz Rodrigues, docente no ISSSL.
O objectivo destas conferências é explorar o contexto que decorre da actual conjuntura socioeconómica portuguesa, ou seja do agravamento da crise e das consequências que daí advém tanto para a um fatia da população que se vê empobrecida bem como para os profissionais de serviço social que têm de reavaliar a prática e a abordagem do seu método de trabalho para a intervenção junto do sistema cliente, agora mais alargado.
A Entrada é livre, mas não dispensa a inscrição prévia. Para mais informações clique-se aqui ou recorra-se aos contactos abaixo:
UTAD/DESG, Av. Almeida Lucena, 1 /5000-660 Vila Real


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


domingo, 13 de março de 2011

Livro - O Estado a Que o Estado Chegou

Livro lançado, dia 25 de fevereiro, vem mostrar aos portugueses, de todos os quadrantes e classes sociais, de forma clara e detalhadamente ilustrado com gráficos, mapas e muitas estatísticas reais do dia a dia do país, nos seus gastos desmesurados, e sobretudo num futuro que parece ser mais distante, e de um impasse que se mostra perpetuar no tempo.
Temos visto que a obra lançada pelo DN em várias reportagens editadas ao longo do mês de janeiro, com a coordenação editorial de Maria de Lurdes Vale, com a colaboração de Carlos Diogo Santos, João Cristóvão Baptista, Rui Marques Simões, Rui Pedro Antunes e Sónia Simões, editado pela Gradiva e DN, vem mostrar o verdadeiro retrato de Portugal.
É uma obra que fazia falta, para a prática da cidadania não basta votar, criticar é preciso ter consciência e saber o que queremos como povo e para onde queremos que os nossos dirigentes levem o país.

Ano: 2011
Editora: Gradiva
Páginas: 200
Preço: 13,00 €
Link: www.wook.pt

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Livros - A Era da Incerteza - de John K. Galbrith

Este livro, saído de um programa da BBC (Televisão britânica) nos anos 70, permanece atual, porque nunca a humanidade teve tantas dúvidas quanto ao futuro, como no momento presente.
Ao ler este livro, compreende-se o desenvolvimento socioeconómico ao longo da História, bem como, a raiz dos grandes conflitos contemporâneos e os da atualidade.

Já passaram muitos anos, mas lembro-me quando era ainda um adolescente, de ouvir falar de um economista canadiano de nome John Kenneth Galbrith, e depois de ver o livro "A Era da Incerteza" nas estantes e montras das livrarias paulistanas, era onde eu morava na altura; passava muito pela "Livraria Cultura" e pela "Livraria Saraiva" sem falar das férias que passava na Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo em meio a livros, enciclopédias e atlas, viajava pelo mundo dentro de uma biblioteca.

Os anos passaram, regressei a Portugal, Galbrith morreu em 2006, e o Mundo está totalmente diferente, mais desenvolvido tecnológicamente é claro, mas uma coisa me chamou a atenção, é de que um livro que era sobre a história do pensamento económico ao longo dos séculos, que também falava sobre política internacional e um sem numero de implicações socio-económicas e políticas na conjuntura global, continua atual pela sua natureza e pelo seu titulo.

A incerteza é agora maior que antes, vimos a crise do petróleo, o fim da URSS, a independência de vários países da esfera soviética, o desmembramento da Jugoslávia, com a sangrenta guerra da Bósnia, mais tarde também do Kosovo, o 11 de Setembro e a desastrosa política estadunidense do "Eixo do Mal" com a guerra interminável no Afeganistão e Iraque, estamos a ver a agitação social e política no mundo árabe, mesmo à nossa beira e não sabemos como irá acabar, a crise financeira iniciada nos Estados Unidos em 2008, já arruinou a economia de países como o Equador, Islândia, Ucrânia, Grécia, Irlanda, Portugal está com a corda no pescoço e a Espanha na corda bamba.

Se há algo que os políticos devem aprender, é a não repetir erros do passado, a humanidade já chegou a um desenvolvimento tecnológico que se mostra escravo dos interesses económicos de grandes grupos, apenas pelo lucro ou pela guerra, quem sofre irreversivelmente é o planeta e as gerações futuras.

A desflorestação, a extinção de inúmeras espécies, o esgotamento da água potável, a erosão dos solos, o degelo das calotas glaciares entre tantos outros males, tornam impossível prever uma saída para isto a curto prazo e o que se pode prever de facto é a incerteza que vivemos e em que viverão as gerações futuras.

Portugal:

Editora: Moraes Editores (1980)
Coleção: Mundo Imediato - nº 6
Páginas: 324
Preço: Esgotado (Pode ser encontrado no Alfarrabista: Livraria Avelar Machado

Brasil:

Editora: Pioneira (1980)
Coleção: Economia
Páginas: 320
Preço: Esgotado (Pode ser encontrado na Internet: Estante Virtual

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Pereira de Moura um Professor na Resistência

Gostaria de deixar escrito aqui, um artigo que iniciei na Wikipedia, sobre um tio meu, cuja memória me é muito querida, pois sempre senti muita afinidade e admiração por ele, quando eu era pequenino apenas o conhecia por Tio Chico, onde todos os anos ia passar à sua casa as noites de Natal com toda a família, lembro-me ainda que a casa do meu tio tinha as paredes repletas de livros, do teto ao chão, do hall de entrada, à sala, e até os corredores todos cheios de livros e mais livros.

De seu nome completo, Francisco José da Cruz Pereira de Moura, nasceu em Lisboa, a 17 de Abril de 1925 — e faleceu a 4 de Abril de 1998 ) foi um destacado economista e professor universitário português,[1][2] licenciado em finanças, em 1950, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (atual ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa e Doutor em Economia, em 1961, pela mesma Universidade, Pereira de Moura viria a ser professor catedrático no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, e mais tarde do Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi professor de grandes personalidades da vida económica e política de Portugal, como João Salgueiro, Francisco Louçã, entre outros.[1]

Opositor do regime salazarista, fundou juntamente com outros companheiros de luta antifascista a Comissão Democrática Eleitoral (CDE), que viria a dar origem ao Movimento Democrático Português (MDP/CDE).[1]

Participou na vigilia da Capela do Rato, onde viria a ser preso pela Direcção-Geral de Segurança, a polícia política do regime, e demitido do seu lugar de professor do Instituto Superior de Economia.[2]

Na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, Francisco Pereira de Moura representou o Movimento Democrático Português (MDP/CDE) como ministro sem pasta no primeiro governo provisório de Adelino da Palma Carlos e no terceiro governo provisório, e foi ministro dos assuntos sociais no quinto governo provisório de Vasco Gonçalves,[1][2] retirando-se no entanto da vida política, com a normalização da situação política e económica em Portugal, regressando ao ensino superior, em Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente em Moçambique, deixando vasta obra técnica na área da Economia, dentre os quais o seu famoso livro "Lições de Economia", lançado pela Editora Livraria Medina.


Referências

  1. a b c d Louçã, Francisco (Abril de 1999). Francisco Pereira de Moura: the founder of modern economics in Portugal - 1925-1998 (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.
  2. a b c Biografia de Francisco Pereira de Moura. netsaber.com.br. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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