Toda a minha vida, pensei que quem decidia o que eu era em termos de posição política e ideológica era eu próprio.
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
A vitória de Donald Trump assusta os Mercados internacionais e em particular a União Europeia com a ideia do relançamento do Protecionismo, mas a verdade é que já antes vivíamos com políticas protecionistas (nacionalistas), já antes vivíamos sem a globalização, isso não nos afetava antes negativamente, o facto de serem restauradas essas políticas nos Estados Unidos da América pelo Governo Trump não irá trazer grandes mudanças à nossa vida, diminuirá sim o nível das exportações de produtos europeus, mas a Europa só terá que se reorganizar e readaptar a um anova realidade, e ser também ela protecionista contra os produtos americanos e chineses.
O discurso de mudança não cativou os eleitores americanos, até porque o que o eleitor perceciona é de que não é preciso uma mudança mas sim uma boa governação, porque vota a pensar no fator económico, a inflação, o desemprego, a guerra, a despesa pública com gastos militares, e sobretudo o eleitor foi cativado com a ideia do protecionismo que lhe garantirá o emprego.
A retórica e narrativa dos democratas foi acenar com a ideia do Bicho Papão, do perigo que corria a democracia, mas para o comum dos eleitores americanos, sejam eles homens ou mulheres, brancos ou negros, anglo-saxões ou latinos, ricos ou pobres, cristãos, judeus ou muçulmanos o bicho papão é a decadência da economia americana e a ameaça constante da guerra, há portanto uma mensagem clara para o mundo nestas eleições e tem que ser vista tal com é, uma mudança de paradigma.
Se Kamala ganhar será bom para a América mas pode significar a continuidade da Guerra. Se Trump ganhar, pode ser mau para a América, mas irá tentar impor um período de paz, coisa em que nem o governo Biden nem a União europeia se empenharam.em promover, muito pelo contrário.
Portanto, temos de ver a coisa por dois âmbitos: por um lado o nível e a qualidade da democracia interna nos EUA, por outro lado a Paz Global, porque o perigo eminente de uma guerra global é grande e há uma inegável ligação entre a Guerra em Gaza e no Líbano com a Guerra na Ucrânia, que é a Aliança entre Rússia e Irão.
Autor Filipe de Freitas Leal (também publicado no Facebook em 03/11/2024)
A corrida à Casa Branca está renhida, mas a influencia de potências estrangeiras, como a Rússia, a China ou o Irão, a acontecer como a influência russa nas eleições de 2016, será meramente da contra informação, da desinformação nas redes sociais, pode ter algum impacto, mas não creio que tenha uma influencia decisiva no eleitorado, e como tal, não chegará para alterar o resultado final das eleições americanas de Terça-feira dia 5 de novembro. Porquê? Porque há outros fatores internos, como a situação económica, a inflação, gastos com despesas militares, segurança, entre outros fatores fraturantes como a imigração ilegal ou o aborto, que terão certamente uma maior influência no resultado final de uma parte do eleitorado.
Após a conquista, os lusitanos absorvem a cultura romana, mais tarde misturam-se com suevos, visigodos, árabes e assim, desapareceu na penumbra do tempo que chamamos história, cedendo aos conquistadores vindos do Norte do Douro para cristianizar os povos maometanos do sul, eram os portucalenses que de lusitanos nem a ideia tinham.
Dizer que os portugueses são lusitanos é meramente figurativo e poético, daí essa ideia simbólica ter sido usada por Camões no poema épico dos Lusíadas.
Blog de cariz humanista, com artigos sobre serviço social, solidariedade, filosofia, política, cultura, artes, trabalhos académicos. O Logotipo do Blog, representa o movimento e a centralidade que Humanidade deve ter nas questões sociais.