Cada vez mais, justifica-se a necessidade de pensar numa nova forma de por em prática a Justiça Social, sobretudo, com os avanços tecnológicos da robotização e a inteligência artificial que irão eliminar em todo o mundo milhões de postos de trabalho, depois a ameaça de uma crise a nível mundial provocada pela Pandemia do Covid-19 e que irá esfriar as relações comerciais em todo o mundo.
Volta-se a falar na necessidade de implementar a Renda Básica Universal, para que as pessoas possam consumir os bens essenciais que os robôs irão produzir, se por um lado, a robotização elimina as desprezas de produção com mão de obra humana, por outro, o desemprego inibirá os mercados, para que a economia possa fluir normalmente, e que o consumo seja garantido, bem como a Ação e Previdência Social possa ser feita em novos moldes, mais eficazes e capazes de responder às necessidade da generalidade dos cidadãos, faz-se necessário legislar a atribuição de Uma Renda Básica de Cidadania, aplicada de forma universal a todos, ou seja, não se trata de um acerto para garantir o mercado, trata-se acima de tudo de Justiça Social.
Devido à Pandemia do Coronavirus, já se esboçam em muitos países a atribuição de um valor fixo de renda básica para os cidadãos, nomeadamente em Espanha onde já há projeto de lei para esse fim, com o intuito de apoiar as famílias que ficaram sem rendimentos durante a quarentena, mas há mais, nos EUA segundo o jornal espanho El País, vão atribuir aos seus cidadãos o valor de 1.200 $ dólares, mas não é ainda uma renda básica, apenas um valor para compensar a perda de rendimentos. De igual modo o Brasil seguiu o mesmo caminho e atribuiu a cada cidadão desempregado, ou trabalhadores parados o valor de 600 R$ Reais para colmatar as dificuldade de falta de rendimentos com a paragem da atividade económica.
Autor Filipe de Freitas Leal
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