sábado, novembro 23, 2013
Filipe de Freitas Leal
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Conta-me
o que te apetece contar,
Diz-me o que te apetece dizer,
Usa meus ouvidos para serem teus,
Pois apetece-me ouvir-te.
Olha-me como se não olhasses,
E vê-me como sou,
Vê-me na minha nudez de alma,
Claramente na tua calma.
E faz meu amor com efeito,
Que o pesado silêncio seja
De quem sente e vive no peito
Tudo que o coração deseja.
Ah frio invernal, que no corpo só,
Faz-me pedir a tua presença.
Oh murmúrio, no peito o nó,
Que teme a tua indiferença.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.