Não poderia deixar de mencionar o
Prémio Nobel da Paz para 2011, que foi atribuído merecidamente a
3 mulheres, de diferentes países e todas com uma singular e inigualável
atividade de luta pela paz.
Vou referir primeiro Tawakkel Karman (32 anos) jornalista, chamada de
"A mãe do Iemen", uma ativista corajosa da
"Primavera Árabe" que lutou no seu país pela democracia, pelos
direitos humanos e pela igualdade de condições entre-géneros a favor da dupla libertação da mulher: face à
sociedade e ao regime que oprimia a sua nação.
Depois foi igualmente galardoada Leymah Gbowee (39 anos), ativista pela Paz na
Libéria, que colocou fim à 2 Guerra Civil naquele país em 2003, e também da
Libéria a Presidente Ellen
Johnson Sirleaf (72 anos), é
a Dama de Ferro africana, ex-presa politica, líder do Partido da
Unidade, foi a primeira mulher em toda a África a ser eleita para
a presidência em 2005, quando derrotou o candidato liberiano e
jogador de futebol George Weah. Está atualmente a concorrer para um segundo
mandato, com vantagem nas ultimas sondagens que lhe dão o primeiro lugar nas
intenções de voto.
Para além da luta pela paz, os direitos
humanos, as três laureadas somam uma luta inigualável e pacifica pela
igualdade de oportunidades das mulheres, sobretudo no mundo árabe e africano.
O Mundo congratula-se com esta nomeação em
prol da igualdade de género, das liberdades civicas e da Paz, sempre tão
necessária de ser lembrada e homenageada para que não seja esquecida.Autor Filipe de Freitas Leal
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