Cinema, vem do grego "Kinema" que
gerou a palavra "Cinésia" que quer dizer movimento. O
cinema é por excelência a 7ª arte, sendo as outras seis a Arquitetura, Pintura,
Escultura, Artes cénicas, Literatura e Música que se associa também à dança.
Nascido em 1896 pelas mãos dos irmãos Lumière ao inventarem o Cinematógrafo, exibindo
em Paris nesse mesmo ano, o resultado das
suas experiências cinematográficas.
Bem, mas não quero falar da História do
Cinema, o leitor tem de certeza onde ir buscar informação sobre isso, quero
falar de um aspeto muito interessante do cinema, na minha vida e
talvez na de muitas pessoas, que é a caraterística filosófica
e consciencializadora que o cinema pode ter.
Nascido à 115 anos, o cinema, após a
descoberta de vários eventos que transformariam a sociedade e a
humanidade, tais como a fotografia, telegrafo, rádio, máquina a vapor, o avião,
enfim invenções e evoluções que se olharmos para trás 120 anos, reparamos que o
mundo era totalmente diferente. Hoje no entanto não vivemos sem
Televisão, Internet, telemóvel (celular), automóveis sejam
particulares ou de transportes públicos, o barco passou a ser para os ricos
passearem e o avião já é conquista da classe média, que viaja para vários
países, mas por vezes não lhe conhece a história, não lhe conhece a arte e as
origens.
Mas voltando ao cinema há sempre filmes
que marcam a vida das pessoas, não sou um assíduo espectador de
cinema, pois prefiro o cinema de alternativa e com critica social do que o
cinema industrial que impinge pseudo-cultura, reconheço no entanto
que há bons filmes vindos dos Estados Unidos que fogem à regra da academia,
prefiro muito mais um festival de Berlim, Gramado ou da Figueira da Foz que os
Óscares da Hollywood.
Quando criança ia muito ao cinema, ainda
me lembro de ter sido marcado pelos filmes do Bucha
e Estica (O gordo e o magro),
ou Hobbin Wood ou de ver a Haidi com Shirley Temple e o Mágico de Oz, mas os que me
marcaram em termos de mudança de pensamento foram Os Dez Mandamentos,
com Charleton Heston e Yul Brynner, (que foi reapresentado nos cinemas em 1973,
mais exatamente no Cinema Eden em Lisboa) e ainda de Jesus de Nazaré: Para além
disso por exemplo, gosto de Wood Allen com A Rosa Purpura do Cairo, ou
ainda Hanna e suas irmãs.
Para além do Mestre Charles Chaplin e
toda a sua obra, em especial O
Grande Ditador, devo falar de John Ford e o seu filme As vinhas da
Ira, de "Alfred Hitchcock" com Os Pássaros ou Psicose, tenho que me render
também ao carisma do ator Orson Wells no Macbeth e com
o seu celebre e excelente Citizen
Kane que Portugal traduziu
para "O Mundo a seus pés" e o Brasil manteve o título "Cidadão
Kane", Êxodus com Paul Newman, ainda dos
Estados Unidos e fugindo à regra da academia,Zardoz com o ator Sean
Connery e O Homem que queira ser Rei com
Sean Connery e Michel Kane, Era uma vez na America, de Sergio Leone; Lawrence
da Arábia, As
sandálias do Pescador, de Michael Anderson com Anthony Quinn baseado no
livro de Morris West, e que pareceu ser profético por ter ocorrido muito antes
de João Paulo II, ter subido ao trono de São Pedro e mudar o Mundo; Com o mesmo
ator A 25ª Hora, baseado no livro do bispo ortodoxo
romeno Constantin Virgil
Gheorgiu, outros grandes
filmes americanos que gostei muito foram, O
Mercador de Veneza, Ninguém tem medo de Virginia Wolf, A
Lista de Schindler dirigido por Steven Spielberg, O
Fantasma da Ópera e o filosófico Fahrenheit 451.
Da Itália os filmes praticamente todos
de Pier Paolo Pasolini em particular o célebre Il decameron, ou ainda do génio
do cinema italiano Federico
Fellini, e das suas duas
grandes obras primas La dolce
vita, e Satyricon, e
de Giuseppe Tornatore o marcante Cinema
Paradiso e a Vida é
Bela, mas o filme mais marcante de Itália foi Il Postino que
é O Carteiro de Pablo Neruda (titulo
em Portugal).
De França o meu realizador favorito é sem duvida e com
toda a sua obra Jacques Tati,
gostei imenso de "O Meu
Tio"; Do Reino Unido o
Inspetor Clauseau na Pantera
Cor de Rosa, interpretado por Peter
Sellers foi um dos
filmes britânicos que mais gostei a juntar As Férias de Mr. Bean.
Injusto seria se não falasse do cinema noutros países como os filmes do
iraniano de Kiarostami, do sérvio Kusturica, do espanhol Carlos Saura, embora
tenha visto de cada um deles não mais que dois ou três filmes, mas rendi-me em
particular a Abbas
Kiarostami com O vento levar-nos-á e Através
das Oliveiras.
De Portugal Tempos
difíceis de
João Botelho, Os
Canibais e Viagem
ao Principio do Mundo de Manoel de Oliveira, As recordações da
casa amarela de
João César Monteiro e Capitães de abril de
Maria de Medeiros.
Bem esta lista iria crescer e não é o objetivo aqui de listar o
que vi, mas sim de inaugurar uma seção do blog onde colocarei artigos sobre
cinema alternativo e com princípios humanistas ou humanitários.
Os leitores desde já estão convidados a participar com as suas criticas, sugestões e opinião para esta seção do blog.
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