Mas eis que, na
realidade, não obstante seja positivo o sentido global de evolução,
inegavelmente, a grande desprotecção dos pobres e dos excluídos face à variação
das condições socioeconómicas fez com que, neste século que tem até ao momento
sido de mudanças e desafios profundos ao nível do modelo económico vigente, se
tem verificado um agravamento generalizado nas sociedades ocidentais da
situação dos mais desfavorecidos, quer em consequência da crise económica do Subprime em 2008 quer do efeito dominó que a
partir daí arrebatou as economias de países que entraram em banca rota,
como a Islândia, o Equador, a Grécia, a Irlanda. Portugal não ficou imune,
sendo arrastado para uma crise económica, política e social que se agrava.
Esta crise acarreta
a ruína de uma franja da população de forma violenta, os mais necessitados, os
sem abrigo, os sem emprego, os sem família os sem esperança, e sobretudo os
dependentes quase exclusivamente da caridade alheia e das instituições
religiosas e de solidariedade social, tais como por exemplo
(internacionalmente) “O Exército de Salvação” e a “Santa Casa da Misericórdia”
e por exemplo (nacionalmente) a “Comunidade Vida e Paz”, a “Casa” e a “CEPAC
Centro Padre Alves Correia” que prestam uma grande ajuda às pessoas mais
pobres e empobrecidas. Destacaremos hoje as duas últimas quer como modo de
divulgar os seus esforços, quer como de as promover junto dos estudantes e
especializados na área das Ciências Sociais, convidando todos a uma visita,
desde logo, aos seus sites.
A CEPAC, tem como objectivo reinserir os
imigrantes ilegais explorados em Portugal, tais como as ciganas romenas. O
centro pretende ajudar quem vive em situação de mendicidade, tendo baixa
escolaridade e encontrando-se em situação de uma forte exclusão social.
A CEPAC presta um enorme serviço, por exemplo no caso das mulheres ciganas romenas,
dando formação a estas mulheres, não só escolar mas também profissional, o que
se torna numa grande mais valia para a sua inserção social, auto estima,
autonomia, bem como para a conquista do seu espaço na sociedade, deixando as
ruas, a indigência e a mendicidade.
A CEPAC tem vários projectos de desenvolvimento para imigrantes, tais como o:
“Fronteiras do Imigrante – Agir para Incluir”, sendo apoiada pela ONGD
“Pórticus”.
Recomenda-se quer a
visita ao site quer a colaboração. Nesta página encontram-se dados sobre como apoiar
financeiramente a instituição ou como colaborar com tempo, em regime de
voluntariado.
Outra instituição, e
esta totalmente voltada para os “Sem Abrigo” é a “Casa – Centro de Apoio aos Sem Abrigo”, que suportando-se no apoio de voluntários e de restaurantes e benfeitores
das cidades onde actua, tem vindo a servir todas as noites, refeições quentes e
embaladas, a distribuir roupas e uma palavra amiga e de esperança, aos sem
abrigo nas cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Setúbal.
A “Casa” necessita também de voluntários, agradecendo também todos os donativos que
lhe possam ser encaminhados. Sobre donativos ver aqui. Sobre voluntariado especializado e
não especializado aqui.
Ambas as
instituições podem ser receptoras da consignação de 0,5% em sede de IRS. Vejam
nas páginas indicadas como.
C.A.S.A. – Centro de
Apoio ao Sem Abrigo
Sede Institucional: Rua
Dona Estefânia, 124, 1º, 1000-158 Lisboa
Tel: 212 419 968
Fax: 213 163 488 email: info@casaapoioaosemabrigo.org
CEPAC – Centro Padre
Alves Correia
Sede Institucional: Rua
Dona Estefânia, 124, 1º, 1000-158 Lisboa
Tel: 213.973.030 Fax: 213.951.280 e-mail: director.tecnico@cepac.pt
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