
Muito tem sido feito e mudado nos
últimos tempos, sobretudo a maneira como o poder político encara e administra
as políticas sociais.
Nunca antes o
capital havia ocupado tamanha importância, passando para segundo plano os
cuidados com a saúde, a terceira idade, a maternidade, os subsídios necessários
à reinserção social, desemprego entre tantos outros cuidados que até aqui o
Estado se sentia na obrigação de cuidar e de fazer chegar a quem desses apoios
precisasse, menorizando assim os desníveis sociais entre ricos e pobres.
E a consequência
deste estado de coisas, em que o estado passou a ser um gerente em vez de
regente, e que o poder político se submete ao poder económico, acarreta uma
maior incidência de casos de injustiça social....