quarta-feira, 18 de março de 2015

Estado Islâmico Destrói Museus da Síria e do Iraque


O Estado Islâmico - EI, tem vindo a mostrar o seu rosto sinistro de uma contínua perpetração de atrocidades contra a humanidade, e revela claramente os seus valores intrínsecos, pelo que não devemos confundir a generalidade dos muçulmanos com o terrorismo bárbaro dos fanáticos, que claramente são o rosto da insensatez e da intolerância de um grupo de bandidos, criminosos de guerra, sem qualquer sentimento de piedade para com um semelhante.

Os atentados terroristas que destruíram obras de arte, bem como as cidades arqueológicas da Assíria e Babilónica, e peças milenares nos museus da Síria e do Iraque, não destruindo tudo, pelo que reservaram peças para vender no mercado negro, obras de arte cujo valor é incalculável, mostram que os valores humanistas e dos Direitos Humanos, não são e nunca serão os seus valores, esta é uma guerra civilizacional, do Direito contra a Barbárie, da civilização democrática contra o Estado da Ignorância absoluta.

As barbaridades perpetradas pelo EI, como queimar vivo o piloto jordaniano, punir e executar barbaramente uma mulher por não se vestir de acordo com os valores da Shária, executar imigrantes coptas, queimar crianças cristãs de 5 a 13 anos, enjauladas e por outros variadíssimos crimes, e fim a tentativa de destruir os últimos vestígios da História Assíria e Babilónica, revelam-nos que o objetivo pelo qual se pautam é acima de tudo um projeto político de puro terror.

As autoridades mundiais devem promover o respeito pelas restantes comunidades muçulmanas em todo o mundo, porque não se pode e nem deve tomar o todo por uma das suas partes, mas deve-se pedir que os lideres religiosos islâmicos decretem em alto e bom som, que os valores do Estado Islâmico não são os valores muçulmanos presentes no Alcorão.
Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 17 de março de 2015

Brasil - Manifestações Pedem Reforma Política

As maiores manifestações  em 30 anos, desde as "Diretas Já"

As manifestações que levaram às ruas milhões de cidadãos em várias cidades por todo o Brasil, no dia 15 de março foram pacificas, e tinham claramente o objetivo de pedir uma reforma política, o combate à corrupção e uma governação claramente voltada para os interesses de todo o povo brasileiro, foram as maiores manifestações de que há noticia depois das Diretas Já, realizadas em 1984, encabeçadas por vários partidos progressistas que pretendiam a redemocratização plena e total da vida politica brasileira e que culminaram na eleição de Tancredo Neves.

Os brasileiros estão neste momento mais politizados que nunca, e revoltados com o nível de corrupção que se agravou nos dois governos de Lula, e no primeiro governo da Presidente Dilma Roussef, e que a levaram a ter uma posição mais moderada no dia 16 de março a aceitar o diálogo com a oposição e a "uma escuta humilde e atenta da voz das ruas" segundo palavras do discurso da própria presidente Dilma.

Estas manifestações de domingo, seguem-se as manifestações da semana passada, organizadas por sindicatos, e partidos políticos afetos ao PT e à coligação governamental, que embora estejam com a Presidente, também aproveitaram para pedir reformas políticas contra a corrupção, bem como manifestaram-se para que Dilma volte atrás com as reformas na legislação laboral.


As manifestações foram organizadas por diferentes partidos e organizações políticas brasileiras da esquerda à direita, bem como associações de solidariedade social e movimentos cívicos, sendo pacificas, e embora claramente contra a presidente não se limitaram a pedir um "Impeachment" mas a levantar bandeiras e a cantar o hino por um Brasil melhor para todos, para que surja da voz do povo, uma nova ordem e um novo modo de fazer política onde as pessoas estejam no centro das questões políticas, sociais, económicas e culturais, promovendo uma humanização da sociedade e um resgate da politica ao sua função original que é servir tendo em conta o interesse única e exclusivamente do bem comum.

Hiperligações:
El País - Brazil sai a la Calle contra Dilma
Diário de Notícias - Brasil Prepara Lei para Regulamentar Manifestações

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Boaventura de Sousa Santos

A Sociologia de Sousa Santos é reconhecida mundialmente

É um sociólogo português, Nascido a 15 de novembro de 1940, no Município de Penacova, Distrito de Coimbra, Portugal. Doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, Sousa Santos é Professor Catedrático da Universidade de Coimbra e Diretor do CES Centro de Estudos Sociais.

Boaventura de Sousa Santos, defente a complementaridade entre o conhecimento cientifico e o senso comum como um ideal a ser perseguido, defende ainda o ativismo dos movimentos sociais como forma de combater crises.

Tem uma vasta obra escrita, entre os quais podemos salientar O direito dos oprimidos, editado em São Paulo, Brasil pela Editora Cortez; Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos, editado em Portugal pela Almedina.

Hiperligações:
Boaventura de Sousa Santos - Site do Autor
Boaventura de Sousa Santos - Wikipedia

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Maduro Poderá ter Instaurado a Ditadura

O artigo aqui publicado, não relfete de forma alguma o pensamento da maioria dos humanistas, nem do PHI Partido Humanista Internacional, é tão somente a minha visão pessoal, sem a pretensão alguma de ser o dono dos a verdade neste e noutros assuntos perante os acontecimentos, que embora só obtenhamos de forma filtrada e tendenciosa, não deixam de ser preocupantes.

Nicolas Maduro, passou a governar o seu país por decreto, um ato que considero antidemocrático e que só deve ser usado em Estado de Sitio por motivos de guerra, e não é o caso, pelo que na pratica Maduro acaba por instaurar a ditadura, tendo sido aprovado no Parlamento o pedido do Presidente de governar em regime de exceção, usando os Estados Unidos como bode expiatório, método comum em política, nos regimes populista, para disfarçar a grave crise económica, financeira e social em que a Venezuela está mergulhada.

Maduro afirma que só assim poderá resistir ao perigo estadunidense, esquecendo-se que é a partir das suas ações como presidente tais como a prisão do lider da oposição e do presidente da Câmara Municipal de Caracas, que levaram o governo Obama a classificar a Venezuela como um país perigoso para a segurança, Maduro tenta agora desesperadamente esconder as razões do seu fracasso governativo, a grave crise económica, e também social que graça na venezuela está muito longe do sonho de uma sociedade socialista, e a provar isso estão os atos torcionários de Maduro, que teima no sistemático atropelo dos direitos humanos, algo que deve ser denunciado em nome da Liberdade e da Democracia.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Livros - Pecados da Língua de João Leandre Jorge

Eis um livro, cujo cerne é o cuidado com as palavras como um jogo, no uso de uma linguagem que deve ser construtiva, ou seja não está centrado nas questões gramaticais, ortográficas ou semânticas da língua, mas sim no seu uso funcional dentro do espectro das relações humanas, e da convivência das pessoas em sociedade pela linguagem.

O autor o Professor João Leandre Jorge, Mestre de Comunicação Social, aborda temas interessantíssimos e pertinentes do uso da palavra no contexto do individualismo nas relações interpessoais, focando temas como o bullyng, mentira, maledicência e as consequências nefastas advindas, 

O livro aborda varios temas, nos seus seis capítulos, tais como o poder das palavras, o contrato tácito, a língua e a manipulação, a sabedoria do silêncio, entre outros.

O livro está à venda pela internet, tanto em edição impressa como em e-book.
nos seguintes sites.
Google Books - Aqui
Clube de Autores - Aqui 

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Grécia - A Encruzilhada Europeia

Wolfgang Schäuble, ministro das Fianças da Alemanha, irrita-se com a exigência de renegociação da divida por parte de Yanis Varoufakis o ministro das finanças do governo grego de Alexis Tsipras, recentemente Schäble afirmou que "Concordamos que discordamos" ao que Varoufakis, contradisse dizendo: "Nem sequer concordamos que discordamos", no entanto parece que Berlim deve dar condições de recuperação económica à Grécia, caso queira o dinheiro de volta, porque para poder pagar a divida obviamente, é preciso ter com o que pagar, não basta emprestar dinheiro a juros, faz-se imperioso que os credores se certifiquem de quais são as necessárias condições que permitam o cumprimento.
O problema não é a Alemanha, como querem fazer crer algumas vozes contestatárias na Europa, mas sim, o problema é uma questão ideológica, é contra ideias que se combate no campo de batalha chamado Euro e União Europeia,  numa dicotomia que cria trincheiras entre esquerda e direita, entre o mercado livre do Neo-liberalismo e a economia mista, entre a mentalidade meramente financeira dos tecnocratas e uma realidade vivida por hordas de deserdados, os chamados órfãos do sonho europeu.
E como trata-se de um problema ideológico, político, num braço de ferro por vezes desproporcional, torna-se também a prática política da Terra-queimada, visando a destruição de todas as conquistas do Welfare State que surgiram na Europa do Pós-Guerra, política essa que visa entrar-se numa nova revolução global, pelo esvaziamento dos Estados e a despersonalização dos povos.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 8 de março de 2015

8 de Março | Dia Internacional da Mulher

Neste "Dia Internacional da Mulher" devemos salientar a importância da luta pelos direitos humanos das mulheres especialmente na Ucrânia, e na Síria e Iraque onde o desrespeito sistemático contra as mulheres permanece impune.

Milhares de mulheres de confissão cristã caldaica e síriaca, foram vendidas como escravas, porque simplesmente são cristãs. Isto sem falar das violações, da tortura, e do sofrimento de ver os seus filhos e filhas arrancados e levados à força ou mortos.

Não basta uma efeméride, nem uma rosa, é preciso um grito ruidoso do Mundo inteiro.

Assinala-se a 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, não apenas para homenagear o género feminino, mas sobretudo para lembrar as barreiras que ainda existem, ou por outras palavras o caminho que ainda se tem que percorrer até chegar à plena igualdade, condição sine qua non, para se poder dizer que de facto se está ou não num Estado de Direito.

E é aqui que quero este ano salientar, Dia Internacional da Mulher - Este ano gostaria de salientar a importância da luta pelos direitos humanos das mulheres especialmente na Ucrânica, e na Síria e Iraque onde o desrespeito sistemático contra as mulheres permanece impune.

Milhares de mulheres de confissão cristã caldaica e síriaca, foram vendidas como escravas, porque simplesmente são cristãs. Isto sem falar das violações, da tortura, e do sofrimento de ver os seus filhos e filhas arrancados e levados à força ou mortos. Não basta uma efeméride, nem uma rosa, é preciso um grito ruidoso do Mundo Ocidental.

Atualmente o dia Internacional da Mulher é comemorado como algo festivo, ou quando muito um memorial de reivindicação  para a igualdade de géneros e a condição feminina, desconhecendo a maioria a origem de lutas e tragédia que estão associadas a este dia 8 de março, tendo sido por isso, o dia escolhido para lembrar a luta das mulheres, por melhores condições e dignidade no trabalho, foi fundamentalmente um dia fatídico, tendo morrido mais de uma centena de mulheres operárias numa fabrica têxtil em Nova Iorque, na sequência de um incêndio, precisamente no dia 8 de março de 1857, devido às más condições e falta de segurança no local de trabalho, a que eram submetidas as operárias, bem como aos injustos ordenados, face ao sexo masculino e à pesada carga horária, um conjunto totalmente redutor da condição feminina, que vivia numa sociedade que na realidade segregava as mulheres, baseada em valores religiosos, sociais e culturais totalmente machistas, onde as mulheres não votavam. Sendo também esta uma das lutas a que se dedicaram os diversos movimentos feministas espalhados pelo mundo ocidental, mais precisamente na Europa e América*.


Ao lado temos precisamente a imagem de carroças de bombeiros, para apagarem o incêndio numa fabrica, que a 8 de março vitimou, mais de uma centena de mulheres, e crianças. Embora somente em 1975 a ONU adota a data como sendo oficial para servir de memorial à luta das mulheres pela sua emancipação, e para a promoção de uma sociedade mais plural, mais justa e para todos, visto haver ainda muitos países em que ser-se mulher é já por si sinónimo de segregação, quando ou mesmo a exclusão social se for viúva.

*Entenda-se por América o Continente americano, que vai do Canadá ao Chile, por americanos os naturais desse continente, em contraposição chamo de estadunidenses os cidadãos dos Estados Unidos da América.


Autor: Filipe de Freitas Leal



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