domingo, 8 de março de 2015

8 de Março | Dia Internacional da Mulher

Neste "Dia Internacional da Mulher" devemos salientar a importância da luta pelos direitos humanos das mulheres especialmente na Ucrânia, e na Síria e Iraque onde o desrespeito sistemático contra as mulheres permanece impune.

Milhares de mulheres de confissão cristã caldaica e síriaca, foram vendidas como escravas, porque simplesmente são cristãs. Isto sem falar das violações, da tortura, e do sofrimento de ver os seus filhos e filhas arrancados e levados à força ou mortos.

Não basta uma efeméride, nem uma rosa, é preciso um grito ruidoso do Mundo inteiro.

Assinala-se a 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, não apenas para homenagear o género feminino, mas sobretudo para lembrar as barreiras que ainda existem, ou por outras palavras o caminho que ainda se tem que percorrer até chegar à plena igualdade, condição sine qua non, para se poder dizer que de facto se está ou não num Estado de Direito.

E é aqui que quero este ano salientar, Dia Internacional da Mulher - Este ano gostaria de salientar a importância da luta pelos direitos humanos das mulheres especialmente na Ucrânica, e na Síria e Iraque onde o desrespeito sistemático contra as mulheres permanece impune.

Milhares de mulheres de confissão cristã caldaica e síriaca, foram vendidas como escravas, porque simplesmente são cristãs. Isto sem falar das violações, da tortura, e do sofrimento de ver os seus filhos e filhas arrancados e levados à força ou mortos. Não basta uma efeméride, nem uma rosa, é preciso um grito ruidoso do Mundo Ocidental.

Atualmente o dia Internacional da Mulher é comemorado como algo festivo, ou quando muito um memorial de reivindicação  para a igualdade de géneros e a condição feminina, desconhecendo a maioria a origem de lutas e tragédia que estão associadas a este dia 8 de março, tendo sido por isso, o dia escolhido para lembrar a luta das mulheres, por melhores condições e dignidade no trabalho, foi fundamentalmente um dia fatídico, tendo morrido mais de uma centena de mulheres operárias numa fabrica têxtil em Nova Iorque, na sequência de um incêndio, precisamente no dia 8 de março de 1857, devido às más condições e falta de segurança no local de trabalho, a que eram submetidas as operárias, bem como aos injustos ordenados, face ao sexo masculino e à pesada carga horária, um conjunto totalmente redutor da condição feminina, que vivia numa sociedade que na realidade segregava as mulheres, baseada em valores religiosos, sociais e culturais totalmente machistas, onde as mulheres não votavam. Sendo também esta uma das lutas a que se dedicaram os diversos movimentos feministas espalhados pelo mundo ocidental, mais precisamente na Europa e América*.


Ao lado temos precisamente a imagem de carroças de bombeiros, para apagarem o incêndio numa fabrica, que a 8 de março vitimou, mais de uma centena de mulheres, e crianças. Embora somente em 1975 a ONU adota a data como sendo oficial para servir de memorial à luta das mulheres pela sua emancipação, e para a promoção de uma sociedade mais plural, mais justa e para todos, visto haver ainda muitos países em que ser-se mulher é já por si sinónimo de segregação, quando ou mesmo a exclusão social se for viúva.

*Entenda-se por América o Continente americano, que vai do Canadá ao Chile, por americanos os naturais desse continente, em contraposição chamo de estadunidenses os cidadãos dos Estados Unidos da América.


Autor: Filipe de Freitas Leal



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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Citações # 25 - Viver é Servir

"Quem não vive para servir, não serve para viver".

Mahatma Ghandi, com este aforismo, fala-nos do valor da solidariedade de cada um de nós perante o próximo, da importância da Ação Social e fala-nos também do valor da missão, daqueles que governam, e que devem ser como servidores do seu povo e do seu país.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Citações # 24 - O Mundo Está Atento a Israel

"O Mundo está a observar-nos e à espera, para ver que caminhos escolhemos para nós na organização das nossas vidas e qual será o caráter do nosso Estado. Está com os ouvidos atentos para saber se uma nova mensagem será enviada de Sião e qual será o conteúdo dessa mensagem".

Chaim Weizmann, no seu discurso de tomada de posse no Knesset, (Parlamento israelita) como o primeiro presidente da República do Estado de Israel.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Páginas Soltas ao Vento - Filipe de Freitas Leal

Foi editado em livro, pela Amazon.com, o conjunto de poemas que foram sendo postados aqui no Blog Humanista desde 2007, e que está dividido em três partes, a primeira é Poemas, contendo um conjunto de 50 dos poemas, segue-se Pensamentos Soltos, que tem um conjunto de 37 aforismos, de frases e pensamentos postados nas redes sociais, e por fim, temos Pensamentos sentidos, contando com cerca de 20 textos escritos sobre pensamentos publicados na blogosfera ao longo destes oito anos.

O objetivo inicial da publicação deste livro, foi a forma de proteger os poemas, editados no blog de forma aberta, obtendo assim o registo e a patente dos mesmo, garantindo os direitos de autor.

A edição foi feita pela CreateSpace, da Amazon.com, que atribuiu o ISBN (International Standard Book Number), a distribuição de vendas é feita via internet na Amazon dos EUA, Reino Unido e Europa. Outros canais de distribuição só estarão disponíveis dentro dos próximos dois meses, o livro é comprado pelos valores abaixo mais portes de envio.

Amazon.com (USA) - $ 10,00 
Amazon.co.uk (Reino Unido) - £ 6,00
Amazon.es (Espanha/Europa) - € 5,00
No Brasil o livro será vendido a - R$ 22,00

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico às Portas da Europa

As imagens do video divulgado pelo EI Estado Islâmico, são chocantes, mostram 21 egípcios coptas, que foram capturados na Líbia e decapitados pelo simples facto que são cristãos.

O presidente egípcio Sisi, diz que o Egito vai vingar a morte dos seus cidadãos, que se encontravam a viver e trabalhar na Líbia, num ato em tudo semelhante ao que o Rei da Jordânia fez, em declarar guerra aberta e total contra o Estado Islâmico.

Há no entanto um aspecto muito importante que tudo isto revela, é a aproximação geográfica do Estado Islâmico à Europa, tudo isto está a ser feito com o objetivo de propagar o medo.

"Uma mensagem marcada com sangue para a nação da cruz" é o que é dito no video por um dos executores num tom ameaçador para o centro do cristianismo, que é Roma, e que simboliza a civilização europeia.

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Governo Português Posicionou-se Contra a Grécia

Milhares Saem às Ruas em Favor da Grécia e Contra Cavaco e o Governo.
Cavaco Silva afirmou esta semana que "A Grécia não pode fazer o que bem entende, e não pode fugir às suas responsabilidades", afirmações que passaram ao lado dos governantes gregos, obviamente preocupados com quem interessa de facto, e não com um país periférico como Portugal, em todos os sentidos.

As afirmações do Presidente português são infelizes, incompreensíveis, levando a política portuguesa ao mais baixo nível de sempre, na medida em que Portugal também sentiu o peso da oposição finlandesa ao empréstimo para ajudar a economia nacional, estando a fazer ainda pior que os finlandeses, as posições oficiais de Cavaco e de Passos Coelho, são totalmente desprovidas de lógica, e dão a entender que poderá estar a satisfazer interesses de outros países europeus a usar Portugal para pressionar a Grécia.

Em contrapartida o povo português é totalmente solidário com a Grécia, e milhares de portugueses, sentindo-se envergonhados com a posição dos seus governantes, saíram às ruas hoje, em todo o País, para demonstrar  a sua solidariedade com o povo grego e pediram a saída de Passos Coelho do governo, bem como exigiram o silêncio do Presidente da república, visto que não governa e nem é o responsável pela pelas relações externas, e cuja opinião não coincide com a vontade dos portugueses de acordo com uma sondagem do semanário Expresso que apoiam Grécia e estão contra a Alemanha e as políticas de Bruxelas.

Se esta posição se mantiver e se bloquearem um acordo, levando o projeto europeu a falhar, e causando o afastamento da Grécia para fora do Euro, a culpa será em parte do governo português, que impediu uma solução mais rápida, opondo-se à renegociação da divida, facto ocorrido na reunião de ministros das finanças dos países comunitários, adiando assim a solução final para segunda feira dia 16 de fevereiro, o que põe em risco a coesão da Europa, e deita por terra o principio da solidariedade entre os países da UE.

As posições da França, em termos de abertura para a negociação do pagamento da divida, foi bem aproveitada pela Irlanda, que quer aproveitar a onda para renegociar a sua divida, algo que Portugal também deveria aproveitar e assim sair toda a União Europeia a ganhar, com politicas de coesão e solidariedade entre os Estados, e assim dar uma nova orientação politica e económica à Europa.

O Professor Marcelo Rebelo de Sousa nos seus comentários ao telejornal da TVI de domingo (Jornal das 20), afirmou crer que tanto o Presidente da República como o Primeiro Ministro fizeram afirmações infelizes, mas crendo que estariam a tentar não desagradar a opinião pública, que tantos sacrifícios terá feito, no entanto o que as afirmações do Professor Marcelo revelam, é que está já num discurso de corrida pré-eleitoral, às eleições presidenciais de 2016, e procura não ferir susceptibilidades à direita, a área que o irá apoiar nessa campanha e nem à esquerda, com quem o Próximo Presidente da República poderá certamente ter de conviver numa situação dita de coabitação política.

Contudo o argumento não pegou na opinião publica, visto que, em política as pessoas não são ingénuas, o que motivou as autoridades portuguesas a tomar uma posição tão dura contra a Grécia ainda é desconhecido, provavelmente terão sido instrumentalizados como forma de pressionar e isolar a Grécia, visto Portugal ter sido um país que cumpriu muito mais do que a Troika havia exigido ao governo em termos de reformas e cortes nas despesas.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Europa - Uma Tragédia Grega

A Europa precisa de um novo paradigma para salvar a União
Após o resultado da esquerda radical nas eleições gregas, os políticos europeus viraram as atenções, para a negociação que se desenvolverá doravante com o novo governo grego, disposto a corrigir o rumo político e económico, e resolver a crise social e humanitária que se abateu sobre o seu país, pela política de austeridade económica, imposta pela troika, que no fundo salvou apeans os bancos mas manteve a Grécia em permanente situação de insustentabilidade, ao não permitir uma retoma económica sustentável.
As negociações começaram, com os périplos de Tsipras e Varoufakis às capitais das potencias europeias, pelo que as tensões fizeram-se sentir durante as conversações, no entanto os mercados reagiram bem à vitória do Syriza, e saudaram como positivas as reformas de Tsipras na redução de benefícios aos políticos.
Uma pedra no sapato das negociações chamada "Portugal"
O que o Presidente da República e o Primeiro Ministro de Portugal estão a fazer à Grécia, não o poderão fazer em nome do povo português, visto que os portugueses estão em total solidariedade com o povo grego, e acreditam que como a Irlanda, Portugal deveria aproveitar a boleia grega para a renegociação da dividia e da sustentabilidade da economia, permitindo que para se pagar a divida, deve-se ter em primeiro lugar uma economia de crescimento e justiça social.
Não se compreende de todo, porque é que os governantes portugueses tomaram uma atitude de arrogância e hostilidade com um país em apuros, sobretudo quando não estão mandatados para o fazer e em que Portugal nada tem a ganhar com isso.
"A Grécia não pode fazer o que lhe apetece" afirmou Cavaco Silva, com uma atitude que demonstra falta de inteligência política, falta de respeito, sendo uma atitude deplorável, vergonhosa e incompreensível, levando a política externa portuguesa ao mais baixo nível de sempre.

Quando Portugal precisou de apoio da UE, a Finlândia opôs-se, e é ai que temos de nos colocar no lugar dos gregos, hoje é a Grécia, amanhã seremos nós de novo.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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