terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Maomé na Nova Edição do Charlie Hebdo

Está já definida a nova capa para o último número do CHARLIE HEBDO, que terá um total de 3.5 milhões de cópias, e que optou por colocar o Profeta Maomé na capa do último número, com uma frase por baixo do logotipo, onde afirma: "Este é um jornal irresponsável", a edição sairá para as ruas dia 14 de janeiro, tendo a cor verde de fundo, e o profeta segurando um papel a dizer "Je Suis Chalie" e como manchete, a frase "Tout est Pardonné" tudo é perdoado.
Esta é a primeira edição, que se segue após o ataque que vitimou 17 pessoas ao todo, 8 jornalistas, 2 policias, 4 reféns do supermercado kosher e dois cidadãos que estavam perto do edificio do Charlie no dia fatídico.
Este número tem a diferença que é elaborado na sede do jornal francês, "Liberation", e manter-se-á assim provisoriamente; O advogado do jornal satirico francês, deu uma entrevista a uma estação de rádio, a France Info, na qual afirmou que o semanário, terá para além de Maomé, cartoons sobre políticos e figuras religiosas, e que é essa a natureza do semanário, informar através de cartoons, e não abdicará da sua linha editorial e da liberdade de expressão.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 45 - Se fosse assim

Se fossem tijolos os meus sentimentos
Erguia as paredes de uma mansão,
Alegre, ampla, colorida, em flor.
E se fossem telhas meus pensamentos
Abrigava ternamente no coração,
Casas, jardins, crianças e amor.

Mas sentimentos não são assim, não
Não são tijolos, nem casas, nem flor
Não constroem muros, talvez ilusões.
Pensamentos não são como telhas, não
Não me dão abrigo, nem fulgor,
São só um suavíssimo sopro de sensações.

Sentimentos nascem sem ter motivo,
E crescem alimentados de pensamentos,
Teimosamente ternos, ilhados em dor.
Mas embriagados na alegria do cativo,
Que preso ao sentimento, diz lamentos,
Não querendo amar, ama o seu amor.

Se sentimentos fossem certezas,
Não teria duvidas algumas que viver
Seria insensivelmente desprezível
Por saber que não te poderia ter

Se pensamentos fossem duvidas,
Não duvidava nunca, que o amor
Seria inevitavelmente impossível,
Por não saber que te amava.





Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A Verdadeira Religião

A religião, seja ela qual for, é algo de ordem pessoal, e não está e nem poderá ser colocada acima do Estado e nem da Lei.

A validade de uma determinada religião, mede-se pela sua capacidade em ser um instrumento que auxilie os seus fiéis, e contribua para o desenvolvimento dos mesmos e da coletividade, estando assim a par com outros instrumentos sociais, de cariz psicossocial, educativo, cultural e de solidariedade social.

Abraçar a causa de grupos-religiosos ou para-religiosos que ultrapassem estas características e finalidades, pode revelar-se uma má escolha.

Artigo 18.º - Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Toda a pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática pelo culto e pelos ritos.


















Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 44 - Sigo em Frente

Mesmo com todas as dores,
Eu sigo em frente.
Porque o passado que conheço já passou
Não o posso mudar.

Acima de todas as incertezas,
Eu sigo em frente.
Porque desconheço o futuro,
E não o posso evitar.

Apesar das dificuldades,
Eu sigo em frente,
Porque a cada manhã construo
A minha Vida

As dores dão lugar à satisfação,
As incertezas cedem perante a fé,
As dificuldades são superadas
Pelo belo esforço do sorriso.

E o suor que o meu corpo conhece,
Não é menos da labuta que do calor,
Ponho no futuro o que minh'alma tece
E o que meu coração almeja com fulgor.

Obrigado meu Pai, eu creio em Ti.
Porque sempre supriste todas as minhas necessidades,
Apaziguaste meu coração
Alegraste com Fé a minha Alma.

Mostras-te a luz azul que não se apagará,
Nos raios brancos cintilantes de prata,
E sereno senti que em Ti, minha vida está,
Sedenta, confiante e confusa mas grata.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Grande Marcha de Paris - Vive la Liberté

A Grande Marcha Republicana, foi promovida e organizada pelo PS Partido Socialista francês, iniciou-se hoje às 14h30 horas em Paris, reunindo mais de 1 milhão de cidadãos, de todas as nacionalidades e credos, onde juntou os familiares das vitimas do ataque ao Charlie Hebdo, com mais de 40 lideres mundiais, para além do Presidente Francês François Hollande, marcaram presença, Angela Merkel, David Cameroon, Mariano Rajoy, Benjamin Netanyahu, Ibrahim Boubakar Keita, Mahmoud Abbas, entre outros, que caminharam de braços dados da Praça da República até à Praça da Nação.


"Paris é Hoje a capital do Mundo", afirmou François Hollande, nesta marcha que diz não à violência e à barbárie do terrorismo, em defesa dos valores civilizacionais da liberdade de expressão, o dia de hoje marca assim a unidade de todos ao afirmarem "Nous Sommes Tous Charlie; Nous sommes tous juif e Vive La Liberté".


Não é a islamização da Europa que os europeus temem, poderá ser da extrema direita, que aliás ficou afastada da manifestação, o que nos levou às ruas nas capitais da Europa não é uma questão demográfica e étnica, é uma questão civilizacional. Não interessa se a maioria é ou será desta ou daquela religião, dentro de 20 ou 30 anos, interessa que os valores herdados se mantenham, porque o Bem Comum e os Direitos de toda a pessoa humana estão acima de toda e qualquer religião ou ideologia.

Esta manifestação, mostra para além da unidade dos europeus, que o que está em causa, não é o Charlie Hebdo em si, mas a liberdade de expressão e os valores ocidentais da democracia face ao fanatismo; Não se paga um insulto com a vida, não é algo equiparável. O que está em causa é muito mais profundo e de uma maior dimensão que o jornal em si.

No entanto o senso de humor, revela o grau de evolução de uma pessoa ou de uma comunidade, pois quem se ofende com o humor e a sátira dos cartoons, tanto mais se ofende com uma simples noticias que tenta relatar os factos.


A religião, seja ela qual for, é algo de ordem pessoal, e não está e nem poderá ser colocada acima do Estado e nem da Lei, podendo ser medida a validade de uma determinada religião, mede-se pela sua capacidade em ser um instrumento que auxilie os seus fiéis, e contribua para o desenvolvimento dos mesmos, da coletividade, estando assim a par com outros instrumentos sociais, de cariz educativo, cultural e da solidariedade social.

Após a marcha, o presidente francês dirigiu-se à Grande Sinagoga de Paris, com outros lideres de diversas religiões para prestar homenagem às quatro vitimas do Supermercado Kosher,Yohan Kohen, Yoav Hatab, Philip Braham e François Michel Saada, assassinados dia 9, e também pelo que esta homenagem visa também combater o antissemitismo.






De Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Cartoon # 18 - The Freddom of Speech and Existence

Eis um cartoon, do jornal israleita o The Jerusalem Post, editado em inglês, e no qual retrata o seguinte diálogo:
Filho - Porque é que os cartunistas são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de expressão.
Filho - E então porque é que os judeus são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de existência.

De Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Cartoon # 17 - Nova Revolução Francesa

Expresso 10/01/2015
Nova Revolução Francesa, feita pelos "Cartoons" em prol da liberdade de todos os Seres Humanos, do nosso amado Planeta Terra.
Uma nova Revolução Francesa, nasce na unidade europeia, pela defesa de uma civilização nascida em 1789 e que nos trouxe os valores da liberdade, igualdade e fraternidade, bem como dos Direitos Humanos, através da declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estão na senda da moderna Declaração Universal dos Direitos Humanos, revolução esta que se recusa a ceder os direitos da liberdade de expressão, e que está a ser feita pelos Cartoons em toda a imprensa mundial.
Na imagem temos o Cartoon, do desenhador António do semanário Expresso.

De Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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