quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Músicas - Menina dos Olhos D´Água - Pedro Barroso

Menina em teu peito sinto o tejo
E vontades marinheiras de aproar,
Menina em teus lábios sinto fontes
De água doce que corre sem parar.
Menina em teus olhos vejo espelhos,
E em teus cabelos nuvens de encantar,
E em teu corpo inteiro sinto feno,
Rijo e tenro que nem sei explicar.
Se houver alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar,
Que eu só por mim quero-te tanto,
Que não vai haver menina para sobrar.
Aprendi nos 'esteiros' com Soeiro,
E aprendi na 'fanga' com Redol,
Tenho no rio grande o mundo inteiro
E sinto o mundo inteiro no teu colo.
Aprendi a amar a madrugada
Que desponta em mim quando sorris,
És um rio cheio de água lavada
E dás rumo à fragata que escolhi.
Se houver alguém que não goste,
Não gaste, deixe ficar,
Que eu só por mim quero-te tanto
Que não vai haver menina para sobrar.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Música - Pedra Filosofal - Manuel Freire

Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista
Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança
Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim
Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora
Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na
superfície lunar

Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

Músicas - Mira Ira - Raízes da América

Mira num olhar
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...
Mira Ira, raça tupi,
Matas, florestas, Brasil. 
Mira vento, sopra continente,
Nossa América servil,
Mira vento, sopra continente,
Nossa América servil...
Mira num olhar,
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...
Mira ouro, azul ao mar,
Fonte, forte de esperança,
Mira sol, canção, tempestade, ilusão,
Mira sol, canção, tempestade, 
Ilusão...
Mira num olhar
Verso frágil tecido em fuzil,
Mescla morena,
Canela, cachaça, bela raça, Brasil.

Anana ira,
Mira ira anana tupi
Anana ira, anana ira
Mira Ira
Esta música venceu o Festival dos Festivais em 1985.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Músicas - Cálice - Chico Buarque de Holanda

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado.


Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa.
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue.


Esta música foi inicialmente composta com Gilberto Gil, em 1973, tendo sido sencurada pela ditadura militar, e só foi editada em 1978, neste video Chico Buarque canta em parceria com Milton Nascimento, estes são três dos mais conhecidos músicos de intervenção da época no Brasil.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Curso de Ciência Política

Aqui temos um curso resumido de ciência politica, para além da introdução, explicar em poucas palavras, o que é, quais são os seus objetivos, e serão abordados temas como a soberania, o poder político, os sistemas de governo, além disso serão abordados as ideologias políticas, os partidos políticos, sistemas eleitorais.

Nesse sentido compreenderemos as diferenças entre Monarquia absoluta e constitucional, entre uma República presidencialista ou parlamentarista, entre democracia (Estado de Direito) e regimes de exceção (totalitários) tais como o comunismo e o fascismo, abordaremos as organizações territoriais para que se compreenda o que é um Estado Unitário como Portugal, ou uma Federação como o Brasil, os EUA ou a Alemanha, e também abordaremos para melhor compreensão do que é a Política Internacional a Subversão, o Terrorismo e os atuais conflitos armados.




Apresentação
Introdução à Ciência Política
O Programa de Estudos de Ciência Política.



Aula 1
Ciência Política - O Que é?
A Ciência que estuda a Política.


Aula 2
Ciência Política, os objetivos
Uma Ciência Social que estuda a Política.





Aula 3
Elementos do Estado - O Povo
O Povo elemento humano e fundamental de um Estado.





Aula 4
Elementos do Estado - O Território
O Território, elemento físico e fulcral da existência do Estado.




Aula 5
Elementos do Estado - O Poder
O Poder, elemento político crucial para a existência do Estado.



https://www.createspace.com/5302452

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Ciências Sociais

Apresentação
Introdução às Ciências Sociais
As Ciências Sociais, são é um segmento da Ciência, que estuda as questões sociais, e é também um conjunto de ciências que se debruçam sobres o Ser Humano, em sociedade, ou as sociedades humanas e o seu habitat, a sua cultura e a organização social, dentre as quais destacam-se as ciências abaixo.


ciências 1 um
Sociologia
O Ser Humano em sociedade. (em construção)

ciências 2 dois
Antropologia
O Ser Humano, sua cultura e ambiente. (em construção)



ciências 3 três
Ciência Política
Estudo da Ordem e Organização do Estado.




ciências 4 quatro
Direito
Estudo das normas que regulam a sociedade. (em construção)



ciências 5 one
Economia
Estudo da produção e distribuição de bens. (em construção)

ciências 6 seis
Geografia
Estuda a ação do Homem no espaço, e os fenómenos naturais (em construção)




ciências 7 sete
História
Estuda a ação do Homem no tempo. (em construção)




ciências 8 oito
Metodologia
Estudo dos métodos científicos das ciências sociais.. (em construção)



Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Software Livre - Poupa Dinheiro aos Utilizadores.

www.softwarelivre.com.br
O software livre, é uma das melhores opções para os utilizadores, quer se trate de particulares, empresas e sobretudo do Estado, que poupa milhões e milhões em consumo de software.
Segundo dados publicados na imprensa, revelaram que o Estado português gastou entre 2008 e 20013 cerca de 113 milhões de euros do erário público, que poderiam ter sido poupados. Esta informação foi revelada após um estudo feito pela UC Universidade de Coimbra,

Dos principais softwares livres também denominados de Open Source, temos vários tipos diferentes, tais como sistemas operativos tal como o Linux Português CaixaMágica, ou o Linux Ubuntu, que além de serem gratuitos são mais resistentes a intrusão de phishing, ou intrusão de ataques de virus e cavalos de tróia.
Outros aplicativos tais como os de escritório, pacotes com folhas de cálculo, folhas de texto, apresentações, base de dados, no qual temo por exemplo o Open Office.
Quanto aos “Anti-virus”, há os gratuitos como o Avast Free, tendo no entanto menos funcionalidades que os pagos, mas é eficiente na eliminação de virus.
Há também soluções de software educativo, e software administrativo para empresas totalmente gratuitos, tendo como uníca obrigação o registo para obter a licença de utilização.

Os programas acima referidos bem como outros, não mencionados podem ser feitos os downloads, nos sites dos respectivos softwares, ou em páginas na web, próprias para esse fim, tal como o site brasileiro www.baixaki.com.br, onde encontra uma variedade de software livre para todas as suas necessidades desde jogos, a edição de som e imagem, entre outros, como aplicativos de melhoria de performance do seu computador.

Fontes e Referências:
Downloadswww.baixaki.com.br
Ciêcia Hoje - Utilizar Software de Código Aberto permitiria ao Estado poupar milhões de euros

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

 
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