terça-feira, 16 de abril de 2013

Famílias Falidas - Os Novos Desalojados



Introdução
“Todas as casas onde há livros,
Quadros e discos são bonitas.
E são feias todas as casas,
Por mais luxuosas,
Onde faltem essas coisas” 
Eugénio de Andrade

A atual situação económica na Europa, e particularmente a situação portuguesa, tendo vindo a agravar-se, vem mostrar, as graves consequências para o país, para as empresas, e sobretudo para as famílias, que ao verem desabar-se-lhes o chão, perdem o seu sustento, poderão perder por acréscimo, tudo quanto tem, e por vezes tudo o que necessitam, e tudo que têm de mais valioso, o lar da família, o emprego, chegando a perder por vezes a saúde, há casos de pessoas que levam para o resto da vida, as consequências das dividas e de uma insolvência daí advinda,  levando, a alegria de viver, e não raras vezes a própria família se divide, perdendo o passado e o futuro.[1]

1 – Como se explica o fenómeno dos desalojados?

"Cada fracasso ensina ao homem
algo que necessitava aprender"
Charles Dickhens

Como nos mostra a visão, no artigo especial “Os novos desalojados” a principal causa deste surto de despejos, ou execuções judiciais, deve-se à crise que tem vindo a agravar-se desde o verão de 2008, com a Crise do Subprime, desencadeada nos Estados Unidos da América em 2006 tendo o seu auge no verão de 2008, alastrando-se desde então pelo mundo inteiro, e particularmente na Europa, que abalada, viu ser colocada em cheque a convergência económica e a consolidação da moeda única, o Euro. A crise, que na altura nasceu financeira, passou também a ter rapidamente, os contornos de uma crise económica, onde a Islândia entrara em banca rota, não tendo afetado o euro por não ser membro da EU União Europeia, já a queda da economia da Irlanda, e o resgate que o país pediu, pôs a nu a fragilidade da moeda única, e da economia europeia, que na realidades encontra-se a duas velocidades, surge o termo PIG’s, para designar de certa forma pejorativamente os países em crise (Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha), que na economia mundial contrastavam com os BRIC’s Brasil, Rússia, Índia e China, países em larga ascendência económica, a ascensão destes países, teve claramente consequências na economia europeia, a partir de deslocalização de empresas fabris, nomeadamente os acordos do OMC Organização Mundial do Comércio que afectou os têxteis portugueses, não sendo competitivos em temos de custo com os da Índia ou do Bangladesh. 

Gustavo Cardoso, escreveu no Público, afirmando que tal como na ciência o Zero Absoluto, não é na realidade possível de ser alcançado, na economia, certas medidas de ajuste e reajuste, não surtem e não surtirão os objetivos meramente teóricos, ou seja, para Gustavo Cardoso, não basta pagar a divida, e nem ter mera política de contenção, é precisamente o contrário que defende, é preciso criar politicas de promoção do emprego e do crescimento económico, tal como nos Estados Unidos da América, e as política tomadas para se poder sair da crise de 29.
[2]

Resumindo, a grave situação social, que se encontra à vista do cidadão comum, dos despejos, das falências de empresas e insolvências de famílias, tem também na sua origem um modelo económico, que não promoveu a estruturação real e concreta da economia, antes produziu castelos com baralhos de cartas, que agora se desmoronam, optou-se pelas auto-estradas, pelas construtoras, e deixou-se de lado a industria, as pescas, a agricultura ou até mesmo o turismo, e na habitação o tripé das construtoras que construiriam, das imobiliárias que vendiam, dos banco que emprestavam, foi essa a resposta que o setor privado deu, às necessidades dos cidadãos, face à ausência de políticas públicas de habitação mais definidas e arrojadas.

Esse modelo não é só nosso, a Espanha trilhou o mesmo caminho, e hoje aproximadamente 500 mil famílias estão sem casa, vidas e lares destruídos devido a um modelo económico errado, que buscou a eficácia e a eficiência sem ter um rosto humano, sem ter as pessoas no centro das suas opções políticas, administrativas e económicas, que esta a acarretar um aumento exponencial de suicídios em Espanha e também em Portugal, onde já se morre mais por suicídio que por acidentes de automóvel.

2 – Que fatores essenciais estão por detrás deste “novo” fenómeno social?

"Quem motiva uma boa ação,
É tão meritório como aquele que a praticou”
Talmude

Os fatores fundamentais, se voltarmos na história, a não muito anos atrás, teremos a compreensão que se trata de paradigmas, que foram intensificados com a queda do muro de Berlim, e o fim do braço de ferro, entre a corrente socialista soviética e a área capitalista liderada pelos Estados Unidos da América e pelas potencias europeias, como o Reino Unido, França, Itália e a então, Alemanha Ocidental, que até então tinham políticas sociais baseadas no Wellfaresate, pode-se dizer que o Projeto europeu, preconizava a convergência económica entre os diversos povos da Europa, mesmo à altura do socialista francês Jacques Delores, que defencia uma politica social que era em muito, baseada no modelo próximo do Wellfare Sate, que começou a alterar-se com o moderado democrata-cristão luxemburguês Jacques Santer, que foi aliás a partir dessa altura que a hegemonia socialista declinou dentro da União Europeia, devido precisamente ao fim da Cortina de Ferro, e ao inicio de uma expansão económica a Leste, há aqui uma forte componente ideológica, que aproveitou o facto de o Comunismo e do Socialismo terem falhado para promover, baseado no paradigma Neo-Liberal as politicas económicas e financeiras, com vista à criação de um Banco Central e de uma moeda Única forte para toda a Europa. É aqui que reside parte do problema, ou seja os Bancos Centrais de cada país da zona Euro, perderam a capacidade e a soberania, para indicar quais as políticas a seguir, que promovam o emprego e o crescimento económico, sendo que o BCE também não os substituiu nesse sentido, e limita-se a fiscalizar as contas das finanças dos países membros da moeda única, e a controlar a despesa pública, pelo que é inibido o investimento estatal que possa promover o crescimento, tal como ocorreu no New Deal, que só assim pôs termo à crise de 1929, como prova disso temos já o adiamento do Novo Aeroporto de Lisboa, do TGV e outras grande obras públicas, que poderiam ser o mote de relançamento da nossa economia.

3 – Que tipo de alterações ou necessidades pode suscitar uma súbita modificação das condições de acesso à habitação?

"A grandeza de uma profissão é talvez
Antes de tudo, unir os homens:
Não há senão um verdadeiro luxo,
e esse é o das relações humanas"
Antoine de Saint-Exupery

Como resposta, podemos olhar para trás e ver o que se verificou nos Estados Unidos da América, em que várias famílias, ao perderem as suas casas, literalmente ocuparam praças públicas, com tendas, e viveram nessas tendas, obviamente em condições sub-humanas, tinha-se instalado uma crise social da habitação, ou podemos olhar agora para Espanha e ver o que já se passa por lá, com o aumento exponencial de suicídios.
Por cá, a agência de notícias lusa, informava em 2011, que o aumento de “Pessoas Sem Abrigo” teve desde 2008, um aumento de 20% a 30%, a partir de contagem feita pela AMI Assistência Médica Internacional, com a colaboração de equipas de rua
Há já, neste momento, um agravamento das necessidades habitacionais, e uma readaptação do mercado, no que toca à baixa do valor dos imóveis, devido à crise financeira e económica, acompanhado também de uma baixa no valor do arrendamento, não obstante, a baixa de preços da habitação, não resolve todos os problemas, muitos casais jovens (e não tão jovens) em situação de desemprego de um dos cônjuges ou de ambos, tiveram que devolver as casas ao banco e optar por morar com parentes, outros optaram por imigrar.
A SEDES Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, no seu estudo O Impacto da Crise no Bem Estar dos Portugueses, afirma que dos inquiridos no seu estudo em Setembro de 2012, onde indica que 56% afirmavam poder vir a não honrar os seus compromissos nos próximos 12 meses, que é um sinal alarmante, tendo em conta que a estagnação, embora com oscilação de valores percentuais, tem vindo a ocorre no nosso país desde 2002, ou seja mesmo antes da crise do subprime, e a esperada recuperação não veio, e agravou-se, afetandos todos os setores da sociedade e trazendo problemas acrescidos em todas as áreas, se Portugal importa cada vez menos, devido à queda da procura, também as exportações diminuem, pois a falência das empresas diminui a oferta de produtos e a capacidade de exportar, somando à queda da procura dos nossos produtos no mercado externo gerando mais falências e despedimentos, ou seja todos os setores são afetados e a habitação é uma deles, tornando-se hoje um problema social, cuja continuidade da crise poderá agravar ainda mais o desemprego e através disso o incumprimento no pagamento da habitação, por parte das famílias e a consequente insolvência de pessoas singulares.

4 – Que soluções (Públicas, Privadas, Cooperativa ou Solidárias) são apresentadas ou podem ser apresentadas para enfrentar este problema social?

"Ama a modesta profissão que aprendeste
E contenta-te com ela"
Marco Aurélio

No mesmo estudo da SEDES, (acima citado) aponta que 45% dos portugueses estão resignados com a situação e acham que não vale a pena fazer mais nada, no entanto a persistência dos problemas, e sobretudo o agravamento dos mesmo, implica que se façam tomar medidas, e cuja solução poderá passar, na minha opinião pessoal, pelo apoio e incentivo ao associativismo e à incrementação das cooperativas, não apenas de cooperativas de habitação, também na cooperativas agrícolas, e cooperativas de distribuição, criando um mercado mais humano e economicamente sustentável, e fundamentalmente na habitação, esse associativismo e cooperativismo permitiria fazer crescer a produção, recuperação de imóveis e até de zonas habitacionais degradadas, recorrendo inclusive a novos materiais alternativos de construção, e a poder criar uma arquitetura urbana de rosto humanista, promovendo uma sustentabilidade económica e ambiental das pessoas com a comunidade e o meio envolvente, suprindo a sociedade de infra estruturas comunitárias, de cariz cooperativo desde a educação à saúde, passando pela cultura e o lazer, fundamentada numa nova economia local e desse modo se criaria mais empregos, permitindo uma oferta a baixos custos da habitação, mas também de bens e serviços.

5 – Deverão as famílias esperar mais do governo e das suas políticas de habitação?
 "Não é a consciência que precede ao ser social,
Mas é o ser social real que precede à consciencia"
Karl Marx

A tendência atual dos governos Néo-liberais na Europa, é de menos intervenção e mais regulação, ora isto mostra-nos o que se poderá vislumbrar, por parte do Estado, no momento de nos perguntarmos sobre o que deverão esperar os cidadãos, e sobretudo podemos prever quais as opções que o governo tomará.
Observa-se que os gastos do Estado com a habitação social, têm vindo a reduzir, já desde 2006 e sobretudo acentuam-se com a crise do Subprime de 2008, é de esperar pois uma diminuição dos gastos com a habitação, o que propiciará talvez, a tendência de habitação clandestina com consequência da crise, mas que não é uma novidade em Portugal, pois cerca de 40% das habitações na década de 70 eram ilegais, e sem falar de barracas dos bairros de lata.
Não têm sido tomado em conta, as necessidades de alojamento e a real clientela das políticas públicas, e essa é uma das questões centrais da Política de Habitação, segundo Isabel Guerra do ISCTE/IUL no seu estudo de 2011 intitulado “Cidades, Comunidades e Territórios, o que nos leva a crer que há que haver uma alternativa ao centralismo no que toca à habitação em Portugal, e não tem que passar necessariamente pelo poder local, mas sim ser efetuado em parceria tanto com o poder local como com a iniciativa quer do associativismo quer do cooperativismo.

6 – Afinal o que é ou como se manifesta a preocupação social da habitação?

"Meu ideal político é a democracia,
Para que todo o homem,
Seja respeitado como individuo,
E nenhum venerado "
Albert Einstein

O presente trabalho, vem abordar o tema da habitação, no contexto de Políticas Públicas, e obviamente trata-se de uma preocupação social, isso traduz-se em algumas politicas quer diretas quer indiretas que o governo promove, para solucionar as necessidades de alojamento, em particular de populações carenciadas, essa preocupação social pode traduzir-se quer em apoio ao arrendamento jovem, ou em situação de pessoas ou famílias em dificuldades, o apoio ao aluguer com ajuda monetárias por parte das câmaras municipais no que é chamado Habitação a Custos Controlados, e é feito na base de um banco de casas para arrendar, pode passar também pela construção e reconstrução de imóveis, bem como de programas de urbanização que tentam criar uma nova dinâmica social a um determinado bairro e com o objetivo de promover também a inclusão social.
Dos programas públicos para a promoção da habitação e do alojamento, temos a PROHABITA, que pode também financiar a reconstrução da habitação, temos ainda o PER Programa Especial de Realojamento, que permite aos municípios a erradicação das barracas dos bairros de lata e o realojamento dessas populações.

Trabalho Académico de Políticas da Habitação
Licenciatura em Serviço Social
Orientador: Professor Doutor Albino Cunha
Autor: Filipe Leal (210.425)

Lisboa, abril de 2013 

8 –Bibliografia

Guerra, Isabel (2011) “Cidades, Comunidades, Territórios” – ISCTE/IUL – Lisboa, pág. 42
Sapo-Notícias (2011) “Número de sem-abrigo aumentou 20% a 30% desde 2008” Site consultado 14/04/2013.
SEDES, (2012) “O Impacto da Crise no Bem Estar dos Portugueses”
Público (2013) “O Zero Absoluto” Página consultada dia 14 de Abril de 2013.

Abril (2013) “ Espanha: Suicídios de pessoas que perdem as casas” Página consultada dia 14/04/ 2013.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Poema # 15 - Perseverança

Wikimedia Commons

Ser decidido e ter opinião
Tem um preço,
E pode ser alto.

Ser honesto e frontal,
E nos problemas destemido
Tem um preço,
E será cobrado.

Acreditar nos sonhos,
E lutar por um amanhã,
Sendo perseverante,
Tem um preço,
E aceita-lo-ei.

Pois não temo paga-lo,
Seja qual for o preço,
Seja qual for o sacrifício.

Porque a humildade e a fé,
São meu cajado na caminhada.
E Se acaso me invejarem,
É por estar no caminho certo.

Se só ficar um dos meus amigos
É porque era o único que eu tinha.
E Se eu não atingir o almejado,
Consolo-me em ter tentado e lutado,
Na convicção de ter lutado.

E Se ninguém acreditar em mim,
Restar-me-á ser verdadeiro,
Nos atos, nas palavras e intenções.

Pois Se me afligir as humilhação,
Terei a solidão como amparo,
Se perder o que me sobra,
Sobrar-me-á ainda a fé e o caráter.

A perseverança mais que atitude,
É o meu caminho,
Os meus sonhos, mais que ideal,
São o meu destino,
E se um dia me perguntarem porquê,
Foi por acreditar,

Que esta vida é apenas uma passagem,
Para ser vivida em vão e amordaçado.

Que esta vida é preciosa pra ser vivida,
Sem sonhos, sem lutas, sem amor.
Vale a pena viver verdadeiramente.
Mesmo que tenhamos que atravessar,
O nosso maior deserto, o nosso interior.
E encontrar no próximo
A nossa razão de ser.


Filipe De Freitas Leal (In Facebook 01/04/2013)

Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

sábado, 30 de março de 2013

Livros - Profissão: Assistente Social

A Cultura Académica Editora, de São Paulo (Brasil) lançou um livro em PDF, sobre o Serviço Social como Profissão, da autoria de Eudémia Corrêa Netto, que é também assistente social.
O livro está fundamentalmente voltado para o contexto e a realidade social brasileira, e do modo como os assistentes sociais no Brasil, trabalham e promovem os direitos humanos e a dignidade humana para a defesa dos utentes.
Este livro agora à disposição do leitor, tanto no blog humanista, como na página da UHL Universidade Humanista Livre, onde serão colocados mais livros técnicos e manuais. Profissão: Assistente Social - Eudémia Corrêa Netto - Download Aqui.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Como Portugal Mudou!

Como mudam em Portugal as coisas, e sem razão de ser.
Antes dizia-se OTAN agora diz-se NATO ...
E a provar o que digo, aqui vai um selo de 1959 a comemorar os 10 anos da OTAN, do qual Portugal é membro fundador. E neste selo pode ler-se bem o valor em Escudos, Esc. 1$00, o ano de 59 e a sigla.

Outras coisas mudaram dizia-se Letra (G) gê, de GNR, agora diz-se guê, dizia-se em relação ao mesmo modo "à mesma" agora diz-se "na mesma", diziam os portugueses "a gente vai...", agora dizem "a gente vamos" e assim se deteriora o meu Portugal.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Livro - Termos Técnicos do Serviço Social

A Ação Social, da Prefeitura de Belo Horizonte, (Estado de Minas Gerais / Brasil) lançou o Dicionário de Termos Técnicos da Assistência Social,  sob a coordenação de Léa Lúcia Cecilio Braga, e cujo download se encontra em PDF no Box.com onde o caro leitor poderá fazer o download, para tal basta seguir o link abaixo.
O dicionário claramente, elaborado para a realidade social e económica do Brasil, mais precisamente para o Estado de Minas Gerais, tendo em conta a cultura, as tradições locais, e ainda os aspectos económicos e sociais que devem ser tomados em linha de conta, no entanto é na sua grande maioria pertinente a todos os assistentes sociais de língua portuguesa, em toda a parte onde seja necessária a sua intervenção. 
Dicionário de Termos Técnicos da Assistência Social - Download Aqui
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Livro - Profissão: Assistente Social

A Cultura Académica Editora, de São Paulo (Brasil) lançou um livro em PDF, sobre o Serviço Social como Profissão, da autoria de Eudémia Corrêa Netto, que é também assistente social.

O livro está fundamentalmente voltado para o contexto e a realidade social brasileira, e do modo como os assistentes sociais no Brasil, trabalham e promovem os direitos humanos e a dignidade humana para a defesa dos utentes.

Profissão: Assistente Social - Eudémia Corrêa Netto - Download Aqui


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sexta-feira, 22 de março de 2013

Poema # 14 - Teimosamente

Ainda teimosamente,
amo-te.
tanto como a brisa que sopra,
a chuva miúda que cai,
o sol que desponta,
no seu sorriso matinal.

Ainda espantosamente,
espero,
tanto quanto o passar dos dias,
tantas quantas forem as estações,
e as folhas soltas ao vento,
ou as tardes outonais.

Ainda sofregamente,
pergunto-me,
Quantas vezes suspirarei por ti,
quantas manhãs de orvalho,
quantas tardes de cansaço,
ou noites frias de inverno?

Já não te amo, certamente,
Amar-te-ei.
sempre e eternamente, espero,
que a cada segundo que toca,
a cada dia que nasce,
cada primavera em flor,
sejam sinais de amor.


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

 
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