sábado, 24 de setembro de 2011

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Falar dos direitos Humanos, impõe que se recorde, as origens, não nos detendo com o Código de de Hamurabi (1700 AEC), ou das leis Mosaicas contidas na Toráh (Antigo Testamento), mas o marco principal do que podem ser considerados os primórdios dos modernos direitos humanos, são os que derivam da Revolução Francesa, e denominavam-se em 1789, por Direitos do Homem e do Cidadão, ilustrado na imagem ao lado, com a preconização da Liberdade, Igualdade e Fraternidade entre os homens, e nos exercício da plena cidadania; É destes Direitos do Homem que na Era Contemporânea, se moldou os Direitos Humanos na sua declaração feita na Carta das Nações Unidas em 20 de junho de 1945, logo a seguir à II Guerra Mundial, iniciando-se os trabalhos que se concluiriam três anos mais tarde.
Eis aqui na integra a DUDH - Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo sido adotada pelas Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948.

No entanto, a sua existência não é por si só um garante potencial dos Direitos Humanos, sobretudo em países cujos modelos políticos recusam a democracia e a liberdade de expressão, sem falar das graves injustiças que sobre os povos de todo o Mundo se abatem, desde as guerras fratricidas e genocídios, movidas por divergências ideológicas, étnicas ou religiosas,  mas também por interesses económicos; Outro flagelo é a injustiça económica, que gera a miséria a milhões de pessoas em todo o mundo, bem como o racismo, a xenofobia, a exclusão social das mulheres, em várias partes do mundo em pleno século XXI, ou ainda o trabalho infantil, o desprezo pelos trabalhadores que vivem abaixo do limiar da pobreza, e devemos falar ainda das graves atrocidades que ocorrem encobertas à sociedade, realizadas pelo crime organizado, e que grassam no Planeta inteiro devido à impunidade, que existe quer pela ineficácia das forças de segurança quer pela incapacidade de atuação da justiça, e um desses bárbaros crimes é sem dúvida o tráfico humano de mulheres em todo o Mundo, aliciadas para trabalhar nos países desenvolvidos como os EUA ou os países da Europa, acabando como escravas sexuais, e por vezes mortas, E por fim, a violência sob todas as suas formas, que se é um grave e insistente entrave ao exercício dos direitos, da dignidade a que toda a pessoa humana necessita que lhe seja reconhecido e garantido, desde o ventre em que foi concebido.

Preâmbulo 

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem.

Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão.
          
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações.

Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla.
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais.
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena 
satisfação a tal compromisso:
A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal  dos Direitos do Homem 

Como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição. 

Artigo 1°  
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.  
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.  
Artigo 3° 
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.  
Artigo 4°  
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.  
Artigo 5°  
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.  
Artigo 6° 
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.  
Artigo 7°  
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.  
Artigo 8° 
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.  
Artigo 9° 
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.  
Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.  
Artigo 11° 
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.  
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.  
Artigo 12°  
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.  
Artigo 13°  
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.  
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.  
Artigo 14°  
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.  
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.  
Artigo 15°  
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.  
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.  
Artigo 16°  
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.  
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.  
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17°  
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.  
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.  
Artigo 18° 
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.  
Artigo 19° 
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.  
Artigo 20° 
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.  
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.  
Artigo 21°  
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios, públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.  
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.  
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.  
Artigo 22°  
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.  
Artigo 23° 
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.  
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.  
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.  
Artigo 24°
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.  
Artigo 25° 
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bemestar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.  
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social.  
Artigo 26°  
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.  
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.  
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escholher o género de educação a dar aos filhos.  
Artigo 27°  
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.  
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.  
Artigo 28°  
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.
Artigo 29°  
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.  
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.  
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.  
Artigo 30°  

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

 



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

IG - Introdução à Gerontologia # 1

A Cadeira de IG – Introdução à Gerontologia, é uma cadeira, opcional do 1.º Ciclo do 2.º Ano do Curso de Serviço Social – Pós Laboral, ministrado no ISCSP pela Professora Doutora Paula Campos Pinto.

Da Bibliografia recomendada destaca-se o livro: Correia, J. Martins (2003) “Introdução à Gerontologia”, Lisboa – Universidade Aberta. Obviamente não descuranto de outros livros, e artigos a serem indicados pela docente.

Quanto à avaliação: tal como no geral das restantes cadeiras, o aluno pelos seguintes regimes, o RAF Regime de Avaliação Final, em exame valendo(100%) da nota final, ou em Regime de Avaliação Contínua RVC, n esta cadeira, sendo a respectiva avaliação composta por uma Frequência/Teste que contribui com 40% da avaliação, um trabalho de grupo, valendo 50% e por fim a participação nas aulas contribuindo com 10% da avaliação final.

O trabalho de grupo, será uma apresentação de um projeto com data limite até 21/10/2011, no qual estejam os seguintes itens.
- Indicação do nome e número dos componentes do grupo,
  • Andreia Nicolau
  • Filipe de Freitas Leal
  • Joana Soares
  • José Luís Rodrigues
  • Sara Vieira.
- A proposta de um tema.
  • A violência doméstica na terceira idade.
- Breve descrição da metodologia a seguir.
  • Texto escrito, com pesquisa bibliográfica e infográfica, com apresentação em projetor previamente feito em PowerPoint.

Introdução à Cadeira de IG – Introdução à Gerontologia

Professora Doutora Paula Campos Pinto
Os objetivos desta cadeira, são antes de mais o de identificar o objeto de estudo da gerontologia e as questões relacionadas com a respectiva problemática do envelhecimento a diferentes níveis, num processo de estudo das causas e consequências, que vão do nível biológico ao social, passando por aspecto psicológicos, culturais e também políticos no que concerne ao apoio e à proteção na velhice, quer através de aspectos legais ou mesmo de polticas públicas de ação social.

Não obstante, estuda-se as componentes demográficas, do envelhecimento populacional, que afeta o equilibro da sustentabilidade do sistema de proteção social, bem como compreender o envelhecimento individual.

Estudar a fim de compreender o fenómeno do envelhecimento em diferentes países, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em desenvolvimento e compara-la com a realidade nacional. Portugal é hoje um dos países europeus com o maior índice de populacional, que ocorre tanto no topo como na base da pirâmide populacional.

Outro aspecto importante é a necessidade de compreendermos a importancia do idoso na sociedade hoje, que do ponto de vista de um envelhecimento ativo, e de uma cultura intergeracional, para que se combata o idadismo e possamos melhorar a solidariedade social de forma mais ampla e efetiva, sobretudo num mundo em mudança onde o Estado se distancia do seu papel de cuidador, voltando assim ao sistema antigo da familia como cuidador de idosos acamados.

E por fim estudar-mos o fenómeno da dependencia, quer fisica e emocional dos idosos, bem como da violência doméstica do qual alguns poderão ser vitimas, entrando aqui em aspecto ligados aos direitos humanos e à proteção social na velhice.

Finalizando, podemos dizer que um dos objetivos finais desta cadeira é o de permitir, ao estudante de Serviço Social, uma maior capacidade de identificar os principais aspectos relacionados com o envelhecimentos humano e os problemas que acompanham a pessoa humana nessa situação.

Programa das Aulas de IG – Introdução à Gerontologia

23/09/2011 – Apresentação
30/09/2011 – Introdução – O objeto da Gerontologia
07/10/2011 – A demografia do envelhecimento
14/10/2011 – Biologia do envelhecimento
21/10/2011 – Envelhecimento diferencial
28/10/2011 – Psicologia do Envelhecimento
04/11/2011 – Envelhecimento, Estados depressivos e demências.
18/11/2011 – Aspectos sociais do envelhecimento
25/11/2011 – Teorias sociais do envelhecimento
28/11/2011 – Relações Intergeracionais
05/12/2011 – Violência e Abuso
16/12/2011 – Frequência / Teste06/01/2012 – Apresentação dos Trabalhos - I
13/01/2012 – Apresentação dos Trabalhos - II

Artigo Relacionado
IG - Introdução à Gerontologia # 2


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Solidariedade Social | Movimento 1 Euro

Têm vindo a aumentar em Portugal as situações de carência económica, devido à crise, mas também, exponencialmente, as respostas sociais de solidariedade, sobretudo vindas da sociedade civil e até dos mais jovens.  A AIDHUM Associação de Interajuda e
Desenvolvimento Humano, integra-se nessa tendência, e foi criada por um gestor de 23 anos (Bernardo Motta), jovem caracterizado por uma consciência social aguda, por uma capacidade de liderança e iniciativa muito grandes e por uma enorme vontade de contribuir para uma sociedade mais justa. A primeira grande iniciativa desta Associação é o Movimento 1 Euro, baseado no lema: “de grão em grão”.

O Movimento 1 Euro, é uma iniciativa criada em 2011 que definiu para si mesma o objetivo de atingir em número de doadores 10% da população portuguesa. Através dela, e com apenas um euro de entrega, o Movimento propõe-se levar a população em geral a contribuir para a solidariedade social, através do apoio a várias instituições como a Médicos do Mundo, a Acreditar, a Fundação do Gil, Banco do Bebé, Instituto Imaculada Conceição, entre muitas outras.

O Movimento está na rede social Facebook (ver aqui) que é um meio bastante propício para a divulgação de causas sociais. Vale a pena aderir e divulgar esta ideia.
Para mais informações ver a página web da AIDHUM: www.aidhum.com/. A adesão à Associação através da inscrição como sócio pode ser feita aqui.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Bullying | Ação para Pais e Formadores

A Associação Quero-te Muito, vai realizar no Cacém, no dia 21 de Outubro um Colóquio intitulado “Bullying – Prevenção e Estratégias para Pais”. O evento é especificamente voltado
para os pais e formadores e pretende capacitá-los no sentido de prevenirem e corrigirem atempadamente os comportamentos e contextos que podem conduzir ao Bullying, bem como no sentido de agirem adequadamente no âmbito de casos efetivos que detetem.
O Colóquio tem o custo de 2€, e requer inscrição aqui. Após a inscrição online, os participantes receberão toda a informação acerca do Colóquio por e-mail.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Novo Ano Letivo – Sintra Oferece Manuais Escolares

Mais um ano letivo, e mais uma vez a Câmara Municipal de Sintra, através dos seus Pelouros da Educação e da Ação Social, vai oferecer manuais escolares aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico da Rede Pública do Concelho, numa iniciativa que ocorre também noutros municípios espalhados pelo país (ver aqui).

Prevê-se que a iniciativa atinja um universo de 15.300 alunos e implique um investimento na ordem dos 370.000 euros.
Esta iniciativa tem vindo a ocorrer há vários anos, não deixando de ser nos atuais tempos de crise, um oportuno e desejado apoio às famílias, bem como um claro incentivo à educação.

Não obstante este incentivo se destine ao 1º Ciclo do Ensino Básico, as famílias mais carenciadas do Concelho de Sintra com educandos noutros ciclos de ensino, poderão obter apoio económico adicional, recorrendo ao SASE – Serviços de Ação Social Escolar, devendo para o efeito contactar desde já o estabelecimento de ensino onde está inscrito o(a) aluno(a) (ver contactos aqui).

Um grande bem haja por mais esta iniciativa e votos de sucesso a todos os alunos e professores neste novo ano letivo.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


Conferência Internacional – Ética e Território

A Fundação Calouste Gulbenkian vai acolher na próxima 3ª feira a Conferência Internacional Ética e Território, promovida pela a APGEO – Associação Portuguesa de Geógrafos.

Conferência que, tendo entrada livre, implica contudo inscrição prévia através do site da Associação,  aqui.
O evento terá início pelas 14H30 e encerrará às 17h00, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Serão debatidos vários temas, distribuídos por oradores de diversas universidades, como por exemplo Viriato Soromenho Marques e João Ferrão da Universidade de Lisboa, Jorge Carvalho da Universidade de Aveiro, José António Tenedório da Universidade Nova de Lisboa ou Albert Cortina Ramos da Universidade Autónoma de Barcelona.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Horário do 1º Semestre do 2º Ano - SS-PL

Mais um ano,  mais uma nova oportunidade de aprender e desenvolver conhecimentos e técnicas, não só no que toca ao Serviço Social e Sociologia mas a todas as áreas das ciências humanas.
Este ano iniciam-se as aulas com uma cadeira denominada IAD Introdução à Análise de Dados, do meu querido amigo e Professor João Morais Martins, em duas salas, a teoria em sala de aula comum, e a prática numa sala de aulas repleta de computadores, onde treinamos o SPSS Um software para análise de estatísticas, e que é muito utilizado em sociologia entre outras ciências sociais.

Professor Morais Martins
À direita temos o professor de Análise de Dados, cujas formulas matemáticas nos fizeram recordar o liceu, a baixo a sala de aulas com os computadores onde em par ou individualmente aprendemos a usar o SPSS como ferramenta indispensável à análise social.

Esta é um ano curricular em que se intensifica o aprofundamento teórico e se iniciam bases de estudo prático de caso, em algumas disciplinas, nomeadamente nas que concernem às políticas sociais, que se encontram dentro do universo das políticas públicas.
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