quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Música - Vincent - Josh Groban


This world was never meant for one as beautiful as you

Vincent (Starry, Starry Night)

Starry, starry night
Paint your palette blue and grey
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colours on the snowy linen land

Now I understand
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen
They did not know how
Perhaps they'll listen now

Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds and violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue
Colours changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artists' loving hand

Now I understand
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen
They did not know how
Perhaps they'll listen now

For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left inside
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you Vincent
This world was never meant for one as beautiful as you

Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
The silver thorn of bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow

Now I think I know
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen
They're not listening still
Perhaps they never will...

Vincent (Estrelada, Noite Estrelada)

Estrelada, noite estrelada
Pinte sua paleta azul e cinza
Olhe ao redor em um dia de sol
Com olhos que conhecem a escuridão na minha alma
Sombras nas colinas
Desenhe árvores e narcisos
Pegue a briza e a friagem do inverno
Em cores da terra enevoada

Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Não saberiam como
Talvez escutarão agora

Estrelada, noite estrelada
Flores flamejantes que resplandece brilhantemente
Nuvens rodopiando e nevoeiro violento
Refletem nos olhos de Vincent, olhos azuis de porcelana
Cores mudam a coloração
Campos matinais de grãos ambarino
Suportando rostos alinhados em dor
São acalmadas pelas mãos amorosas dos artistas

Agora eu entendo
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Não saberiam como
Talvez escutarão agora

Por eles não poderem amar você
Mas ainda assim seu amor era verdadeiro
E quando nenhuma esperança foi deixada dentro
Daquela estrelada, noite estrelada
Você tomou sua vida como os amantes geralmente fazem
Mas eu poderia ter-lhe dito, Vincent
Esse mundo nunca foi feito para alguém tão bonito como você

Como os estranhos que você conheceu
O homem esfarrapado em roupas esfarrapadas
O espinho prateado da rosa ensangüentada
Estende-se esmagada e quebrada na neve virgem

Agora, acho que sei
O que você tentou me dizer
E o quanto você sofreu por causa da sua sanidade
E como você tentou libertá-los
Eles não ouviriam
Ainda não o estão escutando
Talvez eles nunca ouçam...
 

Música - Lost in space - Lighthouse family

Sometimes I get tired
of this "me first" attitude.
You are the one thing
That keeps me smiling.
That's why I'm always
wishing hard for you.
Cause your light
shines so bright
I don't feel no solitude
You are my first star at night
Id be lost in space without you.

And I'd never lose my faith in you
How will I ever get to Heaven, if I do... 

It feels just so fine when we touch the sky, me and you.
This is my idea of heaven
why cant it always be so good.
But its alright,
I know youre out there,
doing what you gotta do.
You are my soul satellite
I'd be lost in space without you.

And I'd never lose my faith in you
How will I ever get to Heaven, if I do...

And I'd never lose my faith in you
How will I ever get to Heaven, if I do...

Perdido no Espaço

Às vezes eu fico cansado
dessa atitude de "eu primeiro".
Você é a única coisa
que me mantém sorrindo.
Este é o porquê de estar sempre
desejando tanto você.
Porque a sua luz
brilha tão intensamente
Eu não sinto solidão
Você é a minha primeira estrela na noite
Eu estaria perdido no espaço sem você

E eu nunca perderei minha fé em você
Como eu poderia ir para o Paraíso, se perdesse...

Tudo parece tão bem
quando nós tocamos o céu, você e eu.
Está é a minha idéia de paraíso
por que não pode ser sempre tão bom?
Mas está tudo bem,
eu sei que você está lá fora,
fazendo o que você tem que fazer.
Você é o satélite da minha alma
eu estaria perdido no espaço sem você.

E eu nunca perderei minha fé em você
Como eu poderia ir para o Paraíso, se perdesse.

E eu nunca perderei minha fé em você
Como eu poderia ir para o Paraíso, se perdesse...

Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

contador de visitas Pessoas visualizaram este artigo

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estudante de Serviço Social no  Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - ISCSP, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do humanismo, edita outros blogs, cujo teor vai da filosofia à teologia, passando pelo apoio ao estudo autodidático. (ver o Perfil  

Música- Andy Williams - Moon River




Moon River

Moon river, wider than a mile
I'm crossin' you in style some day

Música - Énnio Morricone - A Missão

Esta música, que foi parte da trilha sonora do filme "A Missão", transporta-nos no tempo, com a alma e a mente para a época das Missões na América do Sul.
O filme relata a conversão de um homem que era mercador de escravos indígenas na América do Sul entre o Paraguai e o Brasil, Rodrigo Mendonza, que no final do século XVIII, havia morto seu irmão num duelo por ciumes, daí descobriu a fé e Rodrigo Mendoza vai juntar-se aos jesuítas, nas florestas do Brasil na província de Missões, junto ao Paraguai e lá aprende a amar e a defender os indígenas. Mas a colónia jesuíta estava condenada ao extermínio e expulsão pelo Marquês de Pombal, o Vaticano e o Reino de Espanha.
Direção de Rolland Joffé, com Robert de Niro, Jeremy Irons e Liam Neeson, com música de Énnio Morricone.



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Crise, Insolvência e Famílias Falidas

Cada vez mais pessoas encontram-se numa situação de desemprego, devido à falência das empresas em que trabalhavam, ou não tendo falido optaram pela redução dos seus funcionários

Mais de 1100 Famílias insolventes no 1º trimestre de 2011

O numero de famílias que se declara em situação de insolvência não para de subir, desde o inicio do ano, pessoas que perdem emprego, carro e até casa, famílias que se separam e uma série de outras consequências que atingem a depressão e doenças psicossomáticas a ela relacionadas, chegando a haver casos de suicídio em que a imprensa tem vindo sabiamente a evitar falar para não alarmar a população.

Esta crise não nasce só da crise americana do Suprime de 2008, nem apenas da crise orçamental e financeira que abala todo o mundo desde a Irlanda, depois Grécia e Portugal, ameaçando agora da Espanha à França e dos EUA ao Japão (Ou seja todo o Mundo).

Esta crise, também é fruto de um país que se endividou desde a base da população ao topo do governo. Somos (desculpem o termo) um país de alguns agiotas e de milhões de endividados. Segundo o jornal Diário de Notícias, só no primeiro trimestre deste ano já haviam dado entrada nos tribunais com pedido de declaração de insolvência cerca de 1100 famílias, correspondendo ao triplo do ano anterior (1) ver Aqui. O jornal Correio da Manhã, afirmava em março que 700 famílias até à data já teriam devolvido as suas casas ao Banco, na impossibilidade de as pagar, quer causado pelo desemprego quer por cortes salariais (2) ver Aqui.

Por sua vez o telejornal da RTP, noticiou em meados de agosto que o crédito mal parado atingia já 660.000 famílias (
3) ver Aqui, e a cada dia fecham em média 17 empresas em todo o País, arrastando para o desemprego cada vez mais e famílias; Curiosamente nascem como cogumelos lojas de compra de ouro, onde as pessoas em dificuldade tem ido vender as suas joias para pagar a casa, o carro e até comprar mantimentos.

Leilões surgem por todo o Portugal, quem tem dinheiro (e acreditem que há de facto quem tenha ainda mais dinheiro nestas crises, qual raposa manhosa) faz sempre bons negócios em tempo de crise.

Os partidos políticos limitam-se a apontar o dedo acusador a quem lá esteve e a quem lá está, mas na realidade os governos que tivemos nas ultimas décadas pós-25 de Abril são todos em maior ou menor grau, culpados por nunca se ter feito em Portugal uma verdadeira politica de desenvolvimento económico e social a pensar no futuro. À excessão claro, dos clubes de futebol que tiveram estádios construídos de borla, enquanto o Aeroporto e o TGV ficaram simplesmente parados por tempo indeterminado, mas as maternidades essas fecharam, os portugueses da província daqui para a frente terão que nascer em Espanha.

Quem lê os jornais portugueses de hoje, e os livros de Eça de Queiroz, não pode deixar de reparar que parece nada mudou desde 1899, o atraso e a inércia são a qualidade que nos marca como povo e o facto que nos deixa décadas sempre atrás de uma Europa sonhada e cada vez mais longe.

Culpar os políticos só por si não resolve, e nem faz justiça, para se ser justo é preciso apontar o dedo à classe empresarial portuguesa, sempre tão míope, formada por vezes por provincianos gananciosos e com poucos projectos de futuro a não ser o deles mesmos e da sua prole. É o caso dos nossos capitalistas que ao contrário dos vizinhos europeus, não querem "ajudar" (como diz o nosso presidente) a pagar a fatura e a contribuir para desenvolver o país. Mas fazem o favor de aproveitar a crise para gerar mais desemprego e continuar a enriquecer mesmo que não sejam minimamente inteligentes e que a maioria da nossa indústria devido a esses senhores teime em não ser competitiva, se estiver a dizer algo que não gostem fiquem já os leitores avisados que é o que se fala pela Europa fora.

A crise portuguesa não advém de uma grande divida externa ou de uma bolha financeira, mas sim da perda de competitividade das nossas empresas, da nossa economia, da nossa classe empresarial e dos nosso políticos, que teimando em nos dar estádios de futebol, telenovelas em vez de formação escolar e profissional.

Nunca houve uma politica coerente de habitação, o povo teve que se endividar para adquirir casa, a preços sempre mais sufocantes a que o povo cedeu.
Nunca houve uma politica decente de transportes públicos, os portugueses tiveram que se endividar para comprar um automóvel para ir para o trabalho e levar os filhos à escola.
Nunca houve uma política laboral justa, os imigrantes baratos e explorados continuaram ilegais e os portugueses tiveram que emigrar à procura de um sonho cada vez menos português.

Agora que as coisas estão piores, que é que vai ser sacrificado? O caro leitor acertou em cheio, sim é você mesmo, e também eu e muitos de nós, que nos sentimos a trabalhar para o boneco, sem ter alternativa, até porque somos pacíficos de mais e Eles contam com isso.

Não foram os portugueses com a sua passividade que alertou a preocupação da cúpula da União Europeia, foi a revolta nas ruas de Atenas, de um povo que se sente vilipendiado nos seus direitos e nos seus sonhos, pela classe política que provou ser formada por alguma gente gananciosa e irresponsável.

Claro que a crise americana atirou-nos para esta crise, claro que os gastos excessivos com parcerias e com consultorias de projetos sempre adiados pioraram a situação, os juros então nem se falam esvaziaram-nos as possibilidades de reagir, sendo um país já de si pobre, a margem é diminuta, mas daí a crer que é à base do desemprego, dos impostos compulsivos contra a classe média, dos medicamentos sem comparticipação contra os reformados e os mais pobres, a diminuição dos apoios sociais, ou ainda da privatização das empresas estatais que dão lucros, e que ainda por cima os funcionários serão mais uma fileira de desempregados por todo o país, claro que não acredito nesse remédio, que para além de ser amargo é contrário ao que se exige de um mínimo de justiça social num país dito de Estado de Direito, é contrário às famílias falidas, é contrário ás pequenas e médias empresas que pagam muitos impostos e é contrário à Democracia!

Só espero não ver a pobreza, como motivo de recordação dos turistas que por cá passam a fotografar a nossa paisagem.

(1) Diário de Notícias, de 26 de março de 2011 - Caderno de Economia.
(2) Correio da Manhã, de 29 de março de 2011 - Por Secundino Cunha.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review