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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

30 Anos de Portugal na União Europeia

Trinta anos passaram após a adesão de Portugal e Espanha à CEE, Comunidade Económica Europeia, era então o inverno primaveril para os portugueses radiantes de chegar ao seio europeu do Mercado Comum tão almejado, era 1 de janeiro de 1986, o dia da entrada oficial após uma atribulada reviravolta política com contornos caricatos e bastante curiosos que poucos hoje se lembram ou querem lembrar, mas há também que fazer o saldo dessa adesão, quem saiu a ganhar e quem perdeu?
No ano de 1976, após as primeiras eleições legislativas e da formação do I Governo Constitucional (na altura com maioria relativa) liderado por Mário Soares do Partido Socialista, inicia-se o processo de pedido de adesão, poucos sabem mas esse já era o projeto ambicionado pelo ultimo PND do governo de Marcello Caetano, mas esbarrava sempre devido à inexistência de liberdades democráticas quer na então metrópole quer nas suas províncias ultramarinas que tencionavam libertar-se; A pedido do governo português, o FMI intervém em Portugal pela primeira vez em 1977, não por o país estar economicamente mal ou à beira da bancarrota, mas para apurar os ajustes financeiros e económicos, advindo do atraso politico económico e social que o Estado Novo havia imposto ao país.
Ainda nos anos 70, e após a queda dos dois governos de Mário Soares, um dos quais em coligação com o CDS de Freitas do Amaral, dá-se inicio à fase dos governos de iniciativa Presidencial do General Ramalho Eanes, culminando no primeiro governo maioritário da Aliança Democrática liderada por Sá Carneiro que também pretendia a modernização da economia e da sociedade portuguesa bem como a entrada do país na CEE.
Na degradação política da AD após a morte de Sá Carneiro, o PS volta ao governo com Mário Soares, mas sem a maioria, pelo que se forma o Bloco Central, coligação de governo entre o PS de Soares e o PSD de Mota Pinto, ai o projeto é ambicioso, arregaçam-se as mangas, e mais uma vez Portugal prepara-se com determinação para a adesão ao Mercado Comum, o FMI volta a Portugal, para serem colocadas em dia as contas, claro que havia uma crise e era preciso recuperar a economia e relança-la, haviam acertos a fazer e as medidas foram também austeras mas eficazes, não estava em causa senão a adesão a um mercado exigente e altamente competitivo, não se tratava de uma bancarrota eminente ao nível do que aconteceu recentemente com os gastos públicos de países como a Grécia e Portugal, em que os deficits são muito superiores à receita.
Posto isto, resta salientar, que Mota Pinto afastara-se por doença, de tal modo que um dia após a assinatura em do tratado de adesão à CEE no Mosteiro dos Jerónimos a 13 de junho, os ministros do PSD demitem-se em bloco, o governo do Bloco Central cai, devido à nova liderança do PSD surgida no congresso da Figueira da Foz em maio daquele ano, era Cavaco Silva, que ao impor o rompimento com o Bloco Central faz cair o governo e no Parlamento indica que os deputados do seu partido tenham um só sentido de voto, o de votar contra a adesão à CEE; Mais tarde nas eleições de 6 de outubro, o PSD vence com apenas 29%, e Cavaco Silva, o homem que votara contra a adesão, seria o Primeiro Ministro a beneficiar do trabalho realizado por Mário Soares e Mota Pinto durante o governo do Bloco Central.  
No mês de janeiro Portugal adere formalmente à CEE, e nesse mesmo mês realizam-se as eleições presidenciais nas quais é eleito Mário Soares, o político que mais tinha trabalhado em prol da adesão de Portugal. Dessa coabitação política surge uma presidência um tanto apagada, os primeiros anos há uma explosão de desenvolvimento e consumo no país, e os preparativos para a adesão também à moeda única, então denominada de ECU, hoje o Euro.
História à parte, resta-nos analisar os resultados, mas antes primeiro é preciso que se tenha em conta, qual o modelo económico adotado, e quais as consequências desse modelo para a economia e a sociedade portuguesas, havendo de facto um dado importantíssimo para compreender as mudanças políticas e ideológicas no seio da União Europeia, trata-se do antes e do depois da queda do Muro de Berlim, a decadência do comunismo soviético e a unificação alemã, colocam em xeque o Welfare state surgido após a II Guerra Mundial, e que recebeu o nome dos 30 Gloriosos, ou seja os 30 anos de paz, prosperidade e justiça social, que tentaram contrapor a promessa comunista vinda de leste, o capitalismo de rosto humano como era entendido, sabia que tudo era uma questão de tempo, o monstro russo como lhe chamavam, iria ruir, e ruiu, após isso a Europa muda de paradigma, de uma social-democracia keynesiana para o neoliberalismo.
Liberalismo esse que é idealizado a partir de 1947/8 pelo austríaco Friederich von Hayek e o estadunidense Milton Friedman, acreditavam que o Welfare State defendido pelo programa dos Trabalhistas britânicos do Labor Party, levaria ao cerceamento das liberdade individuais e que era um programa eleitoralista demagogo e demasiado coletivista, essas ideias que ambos defenderam vieram a influenciar o republicano Ronald Reagan e a conservadora Primeira-Ministra britânica Margaret Thatcher, desenvolvendo políticas neo-liberais, a partir dessa época em diante a influencia dos tecnocratas e dos neoliberais dentro da aparelho da UE união europeia tem vindo a aumentar com a formação do PPE Partido Popular Europeu, impondo políticas às quais os socialistas europeus do PPE pouco ou nada podem ou conseguem fazer contra diretrizes e normativas a que os estados se obrigam a respeitar e cumprir, que mais não são do que a pratica de um programa ultraliberal que visa desmantelar os Estados e privatizar todos os setores da economia em cada um dos países.
Cavaco Silva adotou o liberalismo, apostando na privatização, ainda que lenta, porque era necessário passar pelo crivo legal, pelas sucessivas revisões constitucionais, não só as que permitiram a privatização dos bens públicos, mas também as que acabaram por pôr em causa o estado social e os direitos conquistados com a Revolução dos Cravos em 1974. Para além disso, o país, adotou um modelo económico assente num tripé perigoso, 1.º) a Construção civil e a especulação que dela saiu; 2.º) a Banca e o sobreendividamento das famílias e das empresas, acabando por fim, com a falência de vários bancos após a crise do Subprime, que por sinal ainda não acabou; 3.º) as PPP's, ou seja o setor dos serviços entregue a privados das Parcerias Publico-privadas, que se traduziu no maior erro económico que algum país europeu já tenha cometido, e quem paga? É simples responder, serão as próximas três gerações futuras a ter que pagar os erros que se cometeram desde há 30 anos para cá, e sem sabermos afinal para que serviram e onde foram parar os fundos comunitários avaliados em 9 milhões de euros por dia.
Nesse sentido, ainda que as politicas adotadas em Portugal pelo governos de Cavaco Silva, tivessem trazido algum crescimento inicial, as escolhas adotadas não foram felizes como vimos no exposto acima, não é preciso muita retórica, porque hoje a realidade social do liberalismo cavaquista adotado em Portugal está à vista desde 1985, com os piores resultados sociais e económicos, dados estatístico publicados nos principais diários portugueses como o Público ou o Diário de Noticias, revelam que os portugueses hoje tem uma qualidade de vida equivalente ao ano de 1990, ou seja, em 1986 avançou-se 4 anos de qualidade de vida, de lá para cá, o país progride mas os cidadãos comuns, têm uma qualidade de vida estagnada, equivalente ao que era há 26 anos atrás, num país que é mais fácil vender um Ferrari do que um carro citadino comum, ora isso revela-nos claramente uma grave inversão das conquistas sociais, num país em que os pobres e os trabalhadores, pagam impostos para salvar bancos, da mesma maneira que pagam para além dos impostos, as taxas para poder usufruir dos cuidados de saúde básicos, como se de um luxo se tratasse.
Para além de tudo isto, resta saber, se de facto a adesão à Moeda Única (Euro) não terá sido também mais um erros estratégico, até porque se há uma grande falha nas politicas económicas elaboradas pelos governos de Cavaco Silva, é precisamente isso, a falta de um projeto nacional de longo alcance e abrangente a todos os setores da sociedade. Só por essa falha Cavaco Silva impôs aos portugueses 30 anos perdidos dentro da União Europeia, agora é tentar remediar e fazer planos com o que ainda se poder, e o que se pretende para o futuro.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A Vida e a Obra do Judeu, Karl Marx

Karl Marx, nasceu no seio de uma família judia, no ano de 1818, na cidade de Trier, situada no Estado da Renânia e no Reino da Prussia, à época do seu nascimento já haviam decorrido quatro anos após a Criação da Liga Alemã, uma união de 39  Estados soberanos com o Parlamento em Frankfurt e o poder político concentrado na Áustria, isto ocorreu após o fim das Invasões napoleónicas, e a consolidação é feita através do Congresso de Viena, no qual um dos objetivos determinantes era sem dúvida, combater as ideias da revolução francesa e as revoluções liberais que se alastravam pela Europa.

É este conjunto de circunstâncias que vai formar o pensamento de Marx, baseado na época em que se desenvolvia a industrialização e cujas relações conturbadas  no seio da sociedade do seu tempo, influenciam e marcaram profundamente a orientação ideológica de Karl Marx e do modo como interpretou a história, a política, a economia e fundamentalmente a sociedade advinda da Revolução Indústrial emergente.
 

Este artigo não visa ser um texto exaustivo, e nem tem a possibilidade de o ser, apenas um mero artigo inicial, que será desenvolvido pelo leitor através das obras em PDF para baixar e ler, tanto da autoria de Karl Marx como sobre a sua biografia.

Os Primeiros anos

Marx era o segundo de nove filhos de Henriette (judia holandesa) e de Herchel um advogado judeu; Mordechai o avô paterno de Marx, era Rabbi na sinagoga de Trier, mas seu pai para contornar o impedimento de exercer o serviço público por ser judeu, mudou o sobrenome para Marx e converteu-se ao Cristianismo Luterano, julga-se no entanto que o pai de Marx tenha mantido as tradições judaicas em segredo.

A Vida Familiar

Marx casou com Jenny Von Westphalen a 19 de Julho de 1843, dessa união nasceram sete filhos, mas devido às duras condições de vida, só chegaram à idade adulta apenas três, Janny Caroline, Janny Laura e Janny Julia Eleanor, no entanto teve também um outro filho com a empregada da família e amante Helena, o menino chamava-se Friederich.

Apesar das dificuldades vividas em Londres por Karl Marx, este sendo um homem culto, procurou dar também às suas filhas cultura e a melhor educação possível, tendo proporcionado às suas filhas aulas de desenho, piano e canto, em parte fruto das suas origens burguesa e judaica, em parte por ser um dos seus ideais, considerando que a liberdade dos assalariados também passa pela aquisição de cultura e esta é fonte de uma forte consciencialização social e política.

A Formação Académica

Marx iniciou os seus estudos universitários em Bonna, para estudar Direito, tendo no entanto desistido do curso de direito, ingressando no curso de Filosofia após transferir-se para a Universidade de Berlim, onde teve como professor o filósofo alemão Hegel como seu professor, e de quem recebeu uma enorme influencia, contudo os estudos de Karl Marx não se fizeram apenas nas cadeiras universitárias, pelo que foi um continuo investigador de ciências económicas, sociais, e de tal forma que o seu pensamento tem influência hoje em variadíssimas áreas cientificas que vão da sociologia à psicologia social, passando pelo direito, economia, ciência política e até na teologia, de forma clara partindo dos seus estudos de análise social e económica multidisciplinares.


O Pensamento Filosófico de Marx

O  seu pensamento tem como base de estudo, o desenvolvimento de uma leitura da sociedade do seu tempo, baseada nas relações de classe e de poder político das elites dominantes e a estrutura histórica e social que sustentava esse organização social. Por extensão à dialética hegueliana, Marx faz uma análise histórica do desenvolvimento das sociedades, desde a Pré-história às grandes civilizações, a partir da evolução histórica; E aqui temos uma forte influência da dialética de Hegel, no seu pensamento, Marx no entanto critica o  seu antigo professor, porque o idealismo hegueliano via a filosofia a influir na realidade, ao contrário do pensamento marxista, que concebe a filosofia a partir da realidade, e para haver uma mudança social e transformadora é preciso um pensamento de cariz revolucionário. 

No que concerne à filosofia da história, analisa as relações sociais, baseado em estruturas económicas e políticas, que de revolução em revolução social, desenvolvem novas formas de organização politica e económica, mas tendo como aspecto central a exploração do homem pelo homem. Neste sentido, do clã pré-histórico, ao esclavagismo, passando pelo mercantilismo colonialista, ao capitalismo, Marx crê que o fim da História seria o auge de uma sociedade sem classes, onde fosse suprimida a exploração do homem pelo homem, e isto só poderia ser a evolução do capitalismo em direção à social-democracia, por sua vez ao socialismo e por fim o comunismo, ou seja a sociedade comum, sem classes.

Quanto ao criticismo religioso, o materialismo dialético de Marx, dito de ateísmo materialista, não é necessariamente um dogma religioso da descrença de uma divindade criadora, sabe-se através da correspondência que mantinha com Engels, que acreditava e tinha fé, sendo critico sim da religião como instrumento de manipulação das classes dominadas.


A Obra Marx

Marx é considerado mais como um pensador, um filósofo e um economista, mas na realidade a importância da sua obra incide muito nos estudo sociológicos; O seu contributo para a Sociologia é tão grande, que até mesmo dentro do corpo teórico do Serviço Social, podemos encontrar a corrente Marxista, e não falamos aqui de um marxismo político, mas de uma leitura sociológica feita por Marx e que é aplicada na Práxis do trabalho social, a luta fundamental de Marx, pode resumir-se em Justiça Social.

Do total da sua obra, pode-se dizer que o expoente máximo, que envolve várias das áreas acima citadas, possa ser considerado "O Capital", obra em 4 tomos, que escreveu durante longos anos e que só foi terminado pela colaboração do amigo Friederich Engels, que publicou os últimos tomos após a a morte de Marx, sendo um dos livros mais publicados na história da filosofia e ciência politica e económica, no entanto não devemos ficar por aqui, a obra de Marx é mais vasta e abrangente do que se possa pensar à partida, a sua obra foi obviamente marcante também, por ser um contributo ideológico na Ciência Política, na Filosofia, História e também na Economia,


Marx e o Marxismo

Para se ter uma noção do pensamento de Marx, é preciso dizer antes de mais, que tem hoje em dia uma conotação ideológica que é na verdade um tanto quanto diferente do seu pensamento genuíno, isto porque o Marxismo é comummente identificado com doutrinas políticas que não são genuinamente marxistas no seu sentido restrito, tais como as alterações ideológicas feitas pelo pensamento de Vladimir Lenin, Josef Stalin, Leon Trotsky e Mao Tse Tung.

Posto isto, por outro lado, o Marxismo pode ter conotações meramente cientificas, que partem da sua análise sociológica, histórica e da dialética hegueliana dos seus estudos no campo da sociologia, história, economia, e também do serviço social, mas teve sobre maneira uma influência crescente nos meios intelectuais, académicos e operários sindicalistas, no fim do século XIX e inicio do Século XX.

A Morte de Karl Marx

Marx morreu em 1883, de bronquites dois anos após a morte de sua mulher, que o deixara deprimido e fisicamente debilitado, tendo sido sepultado em Londres a cidade onde vivia.

Livros para Baixar em PDF

 A Ideologia Alemã - Download PDF
 A Questão Judaica - Download PDF
 O Capital - Tomo I - Download PDF
 O Capital - Tomo II - Download PDF
 O Manifesto Comunista - Download PDF
 Vida e Obra de Marx e Engels - Download PDF

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 23 de agosto de 2015

ZonaEuro - Portugal Cresce Menos que a Grécia

O crescimento da economia para Portugal no segundo trimestre de 2015 é de 0,04 % superior em 0,01% que a média da Zona-Euro, mas esse crescimento já sem a Troika e sem um novo resgate, é ainda assim, inferior ao crescimento da economia da Grécia, que chegou aos 0,08%, mesmo com o governo do Syriza e da instabilidade que se instalou em Atenas culminando num novo resgate.

Há que ter cuidado com os discursos políticos em época de campanha eleitoral, para as legislativas que se realizam em Portugal, não se deixem enganar com discursos falsos de crescimento económico, pois os dados falam por si, visto que o que tem ajudado ao tímido crescimento da economia portuguesa, é tão somente a recuperação económica do maior cliente de Portugal, a Espanha, que atingiu 1% e está 0.07% acima da média europeia.

Quanto ao desemprego, a maquilhagem é sempre a mesma, obrigar os desempregados a fazer cursos de formação, deixam de ser desempregados e passam a ser alunos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Grécia - Referendo Contra a Chantagem da UE

A Grecia vai referendar este domingo as propostas do Eurogrupo sobre a divida grega, tendo Tsipras apelado ao voto no NÃO, nesta sexta-feira último dia de campanha, afirmando ser a única resposta viável para negociar em melhores condições com os credores, pedindo ainda que mantenham a calma e não cedam às chantagens, pediu que votassem de forma serena, dando uma resposta clara e inequívoca à Europa.
Se eu fosse grego votaria ao lado do governo do Syrisa, pois teve a grande vantagem de nos fazer ver a verdadeira face da UE por baixo dos fatos, que mais não é que uma falsa união em torno dos grandes interesses, tal como o FMI, como já se sabe há muito.
Tirar mais umas pensões aos já desgraçados por anos de tormento para "recuperar a economia" e principalmente "pagar aos credores", que so visa recuperar os seus bancos, mais que a economia de um país.
Não é compreensível que Dijsselbloem, um Social-democrata, que defende a bandeira vermelha do seu partido o Partido do Trabalho, pelo qual é ministro das finanças da Holanda, esteja como presidente do Eurogrupo a defender e promover politicas que para além de não permitir o crescimento, imponham um sofrimento atroz aos mais pobres.
Em contrapartida, um jovem cidadão britânico, iniciou uma campanha para angariar 1,6 biliões de euros para ajudar a Grécia, um gesto louvável.
Estou do lado dos gregos, mas não concordo com está ideia, embora em Portugal já se tenham feito campanhas idênticas, uma até foi para ajudar a Finlândia.
Não concordo, porque o que é preciso é mudar a situação através de políticas públicas que combatam a corrupção e a evasão fiscal, bem como políticas que possam gerar o crescimento da economia e o emprego.
A Grécia não precisa de esmolas, nem Portugal, Chipre ou Espanha, são precisos é políticas e políticos humanistas, para governar para as pessoas e o bem comum.
Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Menor Crescimento Económico na América Latina

Prevê-se que em 2014, o crescimento económico na América Latina, deverá abrandar, acordo com os dados fornecidos pela CEPAL Comissão Económica para a América Latina e o Caribe, será aproximadamente da ordem dos 2,7% de crescimento e isso deve-se ao baixo nível de atividade na economia do Brasil e do México.
O Brasil e o México, sofreram com a desaceleração continuada no comércio externo, a crise do mercado mundial, e especialmente na Europa, para além disso há condições mais difíceis e menos favoráveis para os mercados de exportação, e por outro lado está a abrandar naturalmente a economia depois de um boom nos anos anteriores, e a crise ainda pode causar mais desemprego e gerar assim a descida dos salários queda dos salários, devido à diminuição da procura interna.

Esta fragilidade nos mercados mostra-nos que é preciso haver uma preocupação dos governos latino-americanos para uma maior justiça social, e isso demonstra a necessidade de uma economia de rosto humanista.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 27 de junho de 2020

O Vício do Crédito e o Custo do Dinheiro

O Termo Vício, vem do latim Vitium, significa defeito físico, falha ou deformação de caráter, trata-se de uma atitude transformada em prática corrente, que nos escapa aos fundamentos mais lógicos do raciocínio humano, pelo que, acaba-se por criar razões para manter o vício o mais presente possível.

Nem todos os vícios são necessariamente maus, alguns com o tempo passaram a ser tidos como hábitos, como o tabagismo, beber café, chá, internet, redes sociais, ou outros, alguns dos quais têm características endémicas, uma delas é o recurso ao crédito, há sociedades onde a vida económica está totalmente voltada para o uso e o abuso do recurso ao crédito, tanto para comprar casa e carro, como para comprar um aparelho de Televisão ou mesmo um par de sapatos, roupas, viagens, jantares, compras comuns de supermercado, e assim vai. No fim a fatura é amarga, pois acaba-se por pagar caro o que consumimos, em alguns casos, mais de três vezes o valor do que pedimos emprestado no crédito.

Em primeira análise, para que haja o recurso aos empréstimos através do crédito, por meio de cartões de crédito, crédito pessoal, parcelamento em prestações, cheques pré-datados ou outros modos ainda piores como a agiotagem; é importante que se tenha em conta que, isso implica na redução da poupança ou até mesmo na incapacidade de poupar, ou por outras palavras, resulta na maioria das vezes no sobre-endividamento, o que já de si é muito mau para as pessoas singulares e para as famílias, mas é bom para a Banca, pois o sistema bancário vive dos juros que fatura dos créditos, e em caso de insolvência dos tomadores de crédito (quem pediu emprestado), os credores (instituições de crédito) nunca saem a perder, porque acabam sempre por ficar com os bens dos credores ou os rendimentos de um fiador.

Em segunda análise, tendo em conta que as contas de poupança rendem juros para os investidores particulares, não são um negócio lucrativo para a banca; verifica-se que o sistema bancário investe no crédito. No mercado interno, quanto maior é o recurso ao crédito, tanto maior é a taxa de juros, pela lógica da procura e da oferta, ou seja, sendo o dinheiro um bem escasso, mais caro fica o valor do dinheiro, aumenta o custo de vida e gera a desvalorização do poder de compra, todo este sistema está montado frágilmente como um Castelo de Cartas que em caso de crise desmorona-se com o endividamento das empresas e famílias, mas sobrevive tenazmente com a poupança e a justa regulação da economia.

No entanto, para corrigir esta tendência, seria necessário que as pessoas passassem a recorrer à poupança como forma de atingir os seus objectivos, embora moroso, não é impossível, e assim, a queda da procura do crédito, iria gerar automaticamente uma baixa nas taxas de juros, incluindo no crédito à habitação, e os bancos para poderem se capitalizar e arrecadar dinheiro, teriam que passar a oferecer juros mais altos nas poupanças e mais baixos nos créditos essenciais, para assim, conseguir angariar novos clientes.


O que está por trás deste sistema viciante de recurso ao crédito é cultural (hábitos de consumo) e económico (sistema financeiro), pode-se também aferir por analogia, que está intimamente ligado à realização das necessidades humanas, tais como apresentadas na Pirâmide de Maslow, e obedecendo aos mecanismos do consumismo, que por sua vez, são promovidos por uma publicidade voraz, sendo necessário regular com urgência e vigiar com o máximo rigor, a natureza, os meios e a forma de veicular a propaganda.

Recentemente a Pandemia da Covid-19, provou-nos que o essencial não é o consumismo desenfreado, mas sim, uma economia natural, equilibrada e com justa distribuição da renda. Em vários lugares o confinamento trouxe benefícios incalculáveis ao meio ambiente, à comunidade e às famílias, dando a possibilidade de deslumbrarmos um futuro com um consumo adequado às necessidades e uma economia regulada pelo Estado, tendo como finalidade o bem comum, através de políticas económicas e financeiras com foco central nos interesses e necessidades da pessoa humana.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.



quinta-feira, 14 de abril de 2016

Globalização ou o Fim da Democracia - I

A Globalização e o liberalismo
A Globalização e o liberalismo estão a alterar os papeis entre a politica e a economia, pois submetem o papel do Estado (antes um regulador) aos grandes conglomerados económicos e financeiros (antes meros agentes).
A GLOBALIZAÇÃO não é propriamente dito exequível com um governo soberano que queria respeitar um programa de governo pelo qual fora eleito, isto porque vai contra a lógica da economia dos mercado financeiros e de grupos poderosos que tem margens anuais de lucros superiores ao PIB de países como Grécia, Irlanda e Portugal por exemplo (países que pediram resgate ao FMI e que sofreram a intervenção da Troika).
Neste sentido, pode-se observar que a democracia está a ser usada apenas como plataforma de implementação dos interesses dos grandes conglomerados, quer seja pelo Poder Executivo (governo), quer pelo legislativo e não raras vezes também pelo judiciário, ao qual cabe a responsabilidade pelo cumprimento legal, pela fiscalização das reformas implementadas, feitas através de politicas que visam reformas económicas, sociais e financeiras profundas, claramente com o intuito de retirar e afastar o Estado tanto do seu papel regulador como da sua presença em setores como a banca, os transportes públicos, as comunicações, correios, saúde, educação, energia e saneamento básico, mesmo que alguns dêem lucro, setores esses que se supõe a necessária participação de capitais públicos; posto isto, temos que as reformas liberais levadas a cabo interferem também no mercado de trabalho através de alterações à legislação laboral fragilizando os trabalhadores, bem como pela redução dos ordenados no mercado de trabalho e o fim dos apoios sociais, os quais têm vindo a gerar graves consequências sociais consideráveis, como desemprego de longa duração, emigração, empobrecimento das faixas mais idosas da população e o consequente agravamento da insustentabilidade da segurança social, que choca com o apoio estatal à banca falida, através de dinheiro público saído do bolso dos contribuintes.
O problema é morder o isco.
Um fator importante que visa essa inversão e que deve ser observado com atenção é a corrupção, por outras palavras é o isco que faltava para a implosão da democracia que tanto demorou a construir, minando um dos alicerces fundamentais que é a confiança dos cidadãos eleitores, somando-se a isto temos o quarto poder, o da imprensa com a sua voracidade em derrubar lideres e a promover outros, sobra assim, apenas um regime em que o cidadão limita-se a escolher quem é que vai exercer o cargo, não interessa se será do partido A ou do B, se é o cidadão C ou o D, acabam todos por ter de cumprir as normativas que vêm de cima, de acordo com interesses empresariais ou económicos, que são por sua vez as Multinacionais, as Agências de Rating e os Mercados Comuns como a UE, a NAFTA, Asean, entre outros, pelo que se transforma um Estado de Direito e soberano num Estado Vassalo, ou uma mera zona geográfica, como se de um simples mapa empresarial de zonas comerciais se tratasse.
A máquina que põe tudo isso a funcionar, é sem sombra de duvida a corrupção, é esse aliás o isco como acima referido, e como vem a provar as recentes revelações dos Papeis do Panamá, que é o de corromper, comprar e deixar cair na rua pela denúncia os politicos, os partidos, para desacreditar na opinião pública, não so a esquerda e a direita, mas sim todo um sistema político.
Claro que pode-se afirmar em Ciência Política que a politica é a luta pela conquista e pela manutenção do poder, mas a corrupção muda tudo isto, e o jogo politico hoje mudou de palco, não é no palanque de um líder, mas sim no escritório de um CEO, não é a falar de ideias e causas, mas sim de valores e ganhos, ou seja, por outras palavras, a Economia impôs-se à politica.
O Brasil, Portugal, Grécia e outros países que se submetem a obedecer a agenda da globalização de conglomerados e do FMI, são países cobaias, onde se verifica já, se não o fim da democracia, pelo menos uma metamorfose que visa alterar a sua função politica, para uma função meramente executiva dos interesses estabelecidos pelos mercados financeiros.
Mas porque o fim da democracia?
Os partidos continuarão a existir, e haverá eleições, contudo os governos saídos de uma Parlamento eleito não conseguirão promover reformas substanciais, tal como se observou em Portugal, quando a Troika impôs a qualquer partido e em qualquer governo as normas que devem ser cumpridas, que não podem ficar aquém das expectativas dos organismos executivos como o Eurogrupo, o FMI ou o Concelho da Europa.
Voltando atrás no tempo, quando nos anos 60 ou 70, nos países democráticos, haviam eleições, votavam-se em programas eleitorais, vimos por exemplo o caso de França em que François Mitterrand do PS, implementou uma série de reformas estruturais socializantes, ou do lado contrário, governos de direita como o de Margaret Thatcher, que impôs a privatização feroz, a luta contra os sindicatos dos mineiros e a implementação da sua politica ultra-liberal.
Hoje, não se passa assim, nos países que fazem parte da UE União Europeia por exemplo, temos um parlamento europeu que não é deliberativo e nem legislativo mas sim normativo, e temos um núcleo duro que é a Comissão Europeia, que por outras palavras é o Governo Central da Europa, de onde emanam as diretivas aos países membros, tal como o que ocorreu com a Grécia que tentou mudar o jogo, mas teve de se vergar.
Ao que parece, a Europa só não aceitou as condições que foram sugeridas pelo governo de Tsipras, porque entendia que aqueles politicos de esquerda, não poderiam influenciar o resto da Europa, entenderam que era preciso verga-los e não permitir que fossem um exemplo a seguir, e isto aconteceu mesmo depois do referendo no qual os gregos rejeitaram as politicas de austeridade da Troika, foi aqui que se viu de facto quais são as cartas em cima da mesa e quem domina o jogo, pois as mesmas propostas teriam sido aceites se os proponentes fossem da ND Nova Democracia (de direita) ou o PASOK Partido Socialista Grego (de centro-esquerda) partidos amigos ou europeístas.
Portanto conclui-se, que ao elegermos democraticamente um parlamento do qual sairá um governo, os programas eleitorais não serão implementados porque as politicas impostas não não o permitem, embora as respectivas diretivas nem sequer tenham sido escrutinadas pelos demais cidadãos europeus, torna esta prática centralizadora um ato político antidemocrático, que limita o ato de votar de cada cidadão numa simples cerimónia secundária.
É um novo colonialismo, uma nova ditadura? perguntam alguns; Mas penso que talvez nem seja isso, mas mais do que isso, uma subversão doce, disfarçada e colorida de um sistema, as pessoas, os povos a serviço de interesses poderosos, mas de forma totalmente desvinculada de humanismo e preocupações sociais.

> Continua no próximo post: Globalização ou o Fim da Democracia - II

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 13 de dezembro de 2014

Catastroika - A Democracia Morre Onde Nasceu

A Democracia morre onde nasceu, exatamente na Grécia. E morre à mão de tecnocratas, capitalistas e de economistas cujo ideal é desmontar o Estado. Sem Estado, não há poder político, sem poder político não há democracia, por mais que se tente iludir ou fingir a mascara cai sempre.

E quando se diz que a democracia morre, significa que o governo do povo para o povo e pelo povo, tal como na antiga helénica, deixou de ser uma realidade e passou a ser uma utopia invertida, visto que já ter existido e não tem hoje quaisquer condições de poder voltar a existir, sobretudo num mundo totalmente globalizado, dirigido por uma corrente ultra-liberal vocacionado a destituir os Estados da sua propriedade, funções e essência, até que o que sobrar não será mais suficiente para evitar que se torne um mero pró forma.

 A ideologia que nos bombardeou com a consciência do direito do contribuinte, do consumidor, embrulhado num papel bonito e sedutor, não foi mais que uma forma de nos converter a colaboradores inconscientes do desmantelamento das instituições, umas após outras, e num regime onde a economia sobrepõe e se substitui nas funções do poder político, o resultado não poderá ser bom.

Se o comunismo falhou pelo excesso da estatização e de uma pressão cultural e psicológica vigente através de uma ideologia política de economia planificada, o caminho trilhado hoje pelo neo-liberalismo não nos trará melhor sorte. Porque as privatizações de setores chave da economia e a liberalização radical dos mercados gera a catástrofe onde se vende tudo, serviços de água, energia, comunicações, transportes, bancos, correios, aeroportos, e sobrará apenas uma bandeira já sem sentido de nacionalidade.

Portugal um dos países da Europa comunitária, que mais tem perdido com esta politica desde a subida ao poder do ultraliberal Cavaco Silva, que iniciou lenta mas paulatinamente as politica europeias e globalizantes das privatizações, com consequências visíveis e irreversíveis para o país e as gerações futuras.

Abaixo está disponível o vídeo na integra do documentário "Catastroika" focando as causas, os efeitos, e a razão de ser de todo este fenómeno.  



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

I Fórum de Economia Social

As Iniciativas Locais de Desenvolvimento Social da Póvoa de Varzim / A Beneficente (Associação de Solidariedade Social) promoveu o I Fórum de Economia Social para Associações e Instituições locais. No qual se realizou um ciclo de palestras que terá lugar no dia 26 de Janeiro 2012, no Salão Nobre de A Beneficente, entre as 14:00 e as 18:00.
O evento teve como objetivo fundamental dinamizar um encontro que proporcione às associações e demais IPSS’s da Póvoa de Varzim, e também dos concelhos vizinhos, a possibilidade de discutir sobre os desafios do momento, tendo a percepção das possibilidades reais, bem como das ferramentas à disposição para maximizar o impacto da sua atuação.
Foram ainda abordados temas como a reflexão sobre o papel das associações e as instituições sociais no Portugal de hoje, novas tendências de gestão os recursos à disposição
A evento teve entrada gratuita, no entanto houve limitação de lugares , pelo que o evento requereu inscrição prévia, prevê-se que no próximo ano a ser feita nos mesmo moldes, se requeira inscrição prévia por carta, fax ou email informando, bem como uma maior divulgação do evento tendo em conta a sua importância para a Economia Social.
Local: Auditório da A Beneficente.
Rua Padre Alexandrino Leituga nº 42 r/c esq. Argivai / Póvoa de Varzim


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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