A Grecia vai referendar este domingo as propostas do Eurogrupo sobre a
divida grega, tendo Tsipras apelado ao voto no NÃO, nesta sexta-feira último
dia de campanha, afirmando ser a única resposta viável para negociar em
melhores condições com os credores, pedindo ainda que mantenham a calma e não
cedam às chantagens, pediu que votassem de forma serena, dando uma resposta
clara e inequívoca à Europa.
Se eu fosse grego votaria ao lado do governo
do Syrisa, pois teve a grande vantagem de nos fazer ver a verdadeira face da UE
por baixo dos fatos, que mais não é que uma falsa união em torno dos grandes
interesses, tal como o FMI, como já se sabe há muito.
Tirar mais umas pensões aos já desgraçados
por anos de tormento para "recuperar a economia" e principalmente
"pagar aos credores", que so visa recuperar os seus bancos, mais que
a economia de um país.
Não é compreensível que Dijsselbloem, um
Social-democrata, que defende a bandeira vermelha do seu partido o Partido do
Trabalho, pelo qual é ministro das finanças da Holanda, esteja como presidente
do Eurogrupo a defender e promover politicas que para além de não permitir o
crescimento, imponham um sofrimento atroz aos mais pobres.
Em contrapartida, um jovem cidadão britânico,
iniciou uma campanha para angariar 1,6 biliões de euros para ajudar a Grécia,
um gesto louvável.
Estou do lado dos gregos, mas não concordo
com está ideia, embora em Portugal já se tenham feito campanhas idênticas, uma
até foi para ajudar a Finlândia.
Não concordo, porque o que é preciso é mudar
a situação através de políticas públicas que combatam a corrupção e a evasão
fiscal, bem como políticas que possam gerar o crescimento da economia e o
emprego.
A Grécia não precisa de esmolas, nem Portugal, Chipre ou Espanha, são
precisos é políticas e políticos humanistas, para governar para as pessoas e o
bem comum.
Autor Filipe de Freitas Leal
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