sábado, 22 de junho de 2024

Os Novos Rótulos do Politicamente Correto


Todos aqueles que ousem pensar de forma diferente, de questionar o Status Quo e que expressem as suas ideias divergentes, são implacavelmente rotulados de fascistas, reacionários, outsiders.

Resta-nos perguntar se a república e democracia terão sido transformadas numa nova forma de ditadura com uma fachada liberal?
Sim! É nitidamente uma transformação dos pilares da velha democracia, é uma nova forma de ditadura assente nos dogmas do politicamente correto.

Recentemente um novo grupo surgiu no Parlamento Europeu, intitula-se de Patriotas pela Europa, mas foram imediatamente rotulados de Extrema Direita, fascistas, entre outros adjetivos, porque pura e simplesmente não são federalistas e visam lutar pela soberania e a independência das nações europeias.

Rotular os Patriotas de Fascistas é um jogo de Marketing dos Federalistas, afinal só estão a defender a soberania dos países europeus face à UE.
A questão é que nem tudo que reluz é ouro, o que a União Europeia quer, é acabar com a soberania, a independência e a identidade de cada país, e os Patriotas que deveriam ser tanto de Esquerda como de Direita, são gente que quer defender o seu país face ao perigo federalista da União Europeia.
Por outras palavras, sabemos bem que tanto o comunismo como o fascismo falharam porque eram regimes autoritários. Mas o Neoliberalismo apesar de ser democrático , também não serve, porque governa só para o bem de alguns, e não pelo todo.
Hoje o problema prende-se com o facto de qualquer pessoa que ouse pensar de forma diferente ou contrária à narrativa do grupo Neoliberal europeísta hegemônico, é rotulado de Fascista, ou é cancelado, e até em certos casos censurado. O problema são os rótulos como estratégia de evitar que outros cheguem ao poder.
O Nacionalismo não é uma ideia exclusiva da Direita, em África, na América Latina, na Ásia os partidos de Esquerda são por norma Nacionalistas. Associar o nacionalismo ao Fascismo é uma estratégia liberal de controlo do poder. Associar o Patriotismo, que é um sentimento de amor à pátria e à nação, é ignorância, mas parte dos mesmo grupos liberais. Ou seja, os Liberais querem se apropriar da ideia de democracia como sua, determinando para a sociedade quem é e quem não é democrata de acordo com os seus parâmetros de valores. algo exclusivamente tóxico na política e que é na verdade antidemocrático.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sexta-feira, 21 de junho de 2024

A Importância de se Voltar a Legislar, Fiscalizar e Humanizar a Imigração.


A questão da imigração na Europa não é impedir ou proibir, pelo contrário, é regular, fiscalizar, controlar e proteger, ou por outras palavras, é elaborar uma Lei que promova uma imigração sustentável e equilibrada, através do controlo de entradas por meio de quotas profissionais, porque os empregos, a habitação e os recursos financeiros para apoios sociais são escassos. Digo isto de "voltar a legislar" porque tais leis e o controlo eram já uma prática comum na Europa do do Bem estar social (social-democracia dos anos 70) ou seja, antes da moda neoliberal e federalista na Europa não havia crise nem descontrolo migratório.

A situação tal como está é um verdadeiro caos, é uma situação má para todos, em particular para os imigrantes que estão no desemprego e até na indigência, sendo presas fáceis para o crime organizado. Todavia, os políticos progressistas no Parlamento debatem apenas a teoria e não querem ver a realidade dos factos, ou por falta de visão ou porque por razões eleitorais não lhes interessa, visto que a médio prazo a massa de imigrantes poderá vir a ser uma fatia considerável do eleitorado das forças progressistas principalmente da Esquerda e também os Liberais, esta é a razão pela qual recusam uma solução pela Lei das quotas, não é por humanismo. Desumano é permitir que esta situação deplorável continue a existir no nosso país.

O debate sobre as políticas de imigração não podem nem devem resvalar em discussões estéreis que partem do sectarismo ideológico por um lado ou de estreiteza de espírito, intolerância ou racismo. Antes pelo contrário, a pertinência do debate está na urgência da situação. É de pessoas que se trata. Também há que chamar à responsabilidade os países e os governantes de onde partem os fluxos migratórios.

Há no moderno pensamento de alguns setores políticos e socializantes, de uma forma globalista que defende que as fronteiras não deveriam existir, ou de que as fronteiras matam. No entanto, as fronteira devem ser encaradas como as paredes e as portas de uma casa, a casa é por si só o espaço vital de proteção de um agregado, de uma família, do mesmo modo que as fronteiras definem e limitam o espaço vital de um país, de um povo, de uma nação, e o espaço é vital, tanto quanto mais limitado e menor for tamanho do país, porque os recursos económicos e naturais são limitados, logo, o mercado de trabalho é limitado e o desejado crescimento económico também o é. E nesse sentido as fronteiras são necessárias para a sobrevivência desse país, sobretudo países pequenos terão uma maior necessidade de proteger o seu espaço. O que não significa que não possa existir imigração, o que não pode existir é uma imigração descontrolada. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quarta-feira, 19 de junho de 2024

A Anarquia é apenas uma Utopia idílica





















A ideia da Anarquia, que é uma ideia que apaixona tanto os mais jovens, e que promete a igualdade total, é na verdade e ao contrário do que parece, um verdadeiro absurdo, na media em que na natureza e sobretudo em sociedade, a ordem e a harmonia só se atingem com a Hierarquia que gera o equilíbrio. A anarquia é a falta de poder, logo gera a desordem e o caos. O ideal anarquista não precisa ser combatido, porque simplesmente não funciona, sem hierarquia não consegue sequer prover a justiça social.

Mikhail Bakunin
O Anarquismo como ideologia política surgiu na segunda metade do século XIX no seio do movimento socialista e sindicalista como resposta ao crescente avanço do capitalismo ocorrido na segunda revolução industrial, foi desenvolvido pelas ideias radicais do pensador e ativista russo Mikhail Bakunin que era opositor de comunistas e sociais-democratas na I Internacional Socialista. Até aqui tudo bem, mas o que é que propõe de facto o ideal anarquista e porque é que tal ideia gerou a aversão das restantes correntes socialistas?

Bem, em primeiro lugar porque os anarquistas preconizam a criação de uma sociedade sem Estado Organizado, contrário não só à Monarquia, mas também a uma República que se organize num Estado Político. A Anarquia é de facto, o não poder, opõe-se a todos os tipos de hierarquia e dominação, seja ela de cariz político, econômico, social ou cultural, e para tal, propõe a extinção das estruturas de poder, decisão e hierarquia, como o Estado, as estrutura militares, a religião, e eliminação do racismo, do patriarcado, das classes sociais, e defendem uma sociedade criada à base das liberdades individuais mas não a propriedade privada.

As críticas à Anarquia prendem-se com a sua inviabilidade logo à partida, porque a ordem e o equilíbrio requerem autoridade e toda a autoridade é uma forma de Poder. Portanto, para as demais correntes ideológicas de Esquerda, o ideal Anarquista é ainda hoje impensável e considerado inviável. A poder ser de facto praticável, teria de ser em mera comunidades muito pequenas, onde a cogestão fosse regra de administração da coisa publica. As principais criticas e objeções são:

1 - Cãos no sistema da Ordem Pública;

2 - Desmantelamento de estruturas sem garantia de melhoria;

3 - A comunidade anárquica não teria como tolerar com opiniões diferentes.

4 - O ideal anarquista não compreende que a natureza humana é diferente dos seus ideias e requer ordem e hierarquia.

Exemplo da Importância da Hierarquia e da autoridade é a função da Polícia não é um mero pro-forma ou um faz de conta. É uma autoridade e tem
que ser obedecida, acatada e respeitada. É importante reconhecer que não há Estado de Direito nem justiça que funcione sem os agentes da segurança pública. O que seria do país no qual a sua autoridade não fosse respeitada? Desrespeitar as autoridades e desautoriza-las, seria o princípio de um Estado Falhado causado pelo fim da ordem pública.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 8 de junho de 2024

O Problema da Europa não são os Imigrantes


O Problema da Europa não é a Imigração, é o Federalismo. Mas ninguém o diz. E seja a Esquerda ou a Direita, veem sorrateiramente como lobos em peles de cordeiros a afirmar a narrativa contra o outro diz, o que o outro pensa.

O Tema da imigração, aguçado por subtemas da xenofobia, do racismo, são mera areia para os olhos nestas eleições europeias que ocorrem a 9 de junho, temas lançados pelos wokistas* dos partidos da Esquerda Radical com a conivência dos Neoliberais, acusando de fascistas, reacionários e de Extrema-direita a todos os que pensam de forma diferente.

O que estará em Jogo nestas eleições europeias, não é a Europa, são as Nações, os países livres e soberanos, a quem o projeto europeu ao impor o Federalismo (sem que as populações se apercebam), irá acarretar a perda da Independência e da Soberania Nacional dos Estados Membros. Mais do que a globalização, o que irá acelerar a decadência europeia é o Neoliberalismo e o mercado desregulado. E por falar em regulação, o que os países da Europa precisam é de regular as leis para promover uma Imigração sustentável e humana, mas também rever o tratado de Schengen.
Mas há uma questão importante a pensar, é que os órgãos decisores das politicas europeias como a Comissão Europeia, não são eleitos por voto direto pelos povo europeus, são nomeados, e tal como na extinta URSS apenas votamos para deputados, e mesmo estes têm limitações no seu poder de voto no hemiciclo europeu.
Da Esquerda à Direita, várias personalidades da política, das artes, das letras, do jornalismo e da academia, alertam há anos para o perigo federalista, muitos dizem que o melhor da Europa foi a CEE e que a UE ou os Estados Unidos da Europa são um perigo.
Vale a pena pensar sobre o assunto, tomar uma posição e votar em conformidade. Mas nunca digam que não lhe avisaram do Day After do Federalismo.
*wokistas - São todos os militantes partidários, doutrinados e que não conseguem pensar por si mesmos, parece que têm dentro da cabeça um disco gravado que repetem a todo o momento os mesmos pensamentos, as mesmas palavras de ordem, sem nenhum sentido.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

domingo, 2 de junho de 2024

O Que está em Jogo nas Eleições Europeias?





Na opinião do Professor Jaime Nogueira Pinto, (historiador e analista político) o que está em jogo é a transformação da União Europeia num país federal. O Federalismo é a vontade expressa de Socialistas, Liberais e Democratas-cristãos que dividem os cargos de topo entre si. Na oposição a esta Aliança Federalista estão os partidos Soberanistas que defendem manter a União Europeia como é, ou seja, apenas uma Associação de Nações Livres.

"O sentido de voto nestas eleições europeias de 9 de Junho deve ter em conta os custos ocultos e manifestos de um federalismo europeu cada vez mais ideológico e invasivo, com agendas de protecção a grupos especiais, reais ou imaginários, e a redução à condição patológica (fóbica) ou deplorável de uma maioria de opositores. A nação independente e soberana continua a ser a comunidade ideal para proteger direitos, liberdades e garantias, colectivos ou individuais. E é importante que a União Europeia não continue a cair na tentação de querer ser mais do que uma comunidade de Nações. O que já não é pouco".

(Jaime Nogueira Pinto).
É o federalismo que está a ser urdido nas nossas costas. E a criação de uma Federação tipo Estados Unidos da Europa, está condenada ao fracasso porque para dar certo é necessário que se destruam as nações.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

sábado, 25 de maio de 2024

Autores Estrangeiros Escrevem Sobre Portugal


Portugal está na moda e devido a isso há cada vez mais autores estrangeiros a escrever sobre a história, os feitos, as características do país e do povo e também sobre os encantos de Portugal, alguns dos quais traduzidos e publicados em Portugal com sucesso nas livrarias. tais como: Portugal - A Historia de uma Nação do estadunidense Henry Morse Stephens, The First Global Village do jornalista britânico Martins Page, que chegou a viver durante três anos em Portugal, numa casa alugada em Santa Iria da Azóia; The Portuguese de outro britânico Barry Hatton; A História de Portugal e do Império Português do estadunidense Anthony R. Disney, e também, entre outros, Portugal Visto de Fora do francês Pierre Léglise-Costa.

O conteúdo, a critica e o sumário de cada um destes livros pode ser consultada pela internet, além de biografia do autor, e características de cada um dos livros editados.

É o momento que nós os portugueses temos, no sentido de aprendermos a valorizar mais a nação que somos, pelas qualidades do nosso povo, a grandeza da nossa história e as belezas do nosso país.
A quem possa estar interessado os livros são facilmente encontrados em livrarias em Portugal, ou comprados em linha em lojas virtuais e sítios de livrarias, como Wook, Fnac, Bertrand, Mbooks, ou ainda a Livraria Almedina.






Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Protestos Pró-Palestina Contra Israel e a Comunidade Judaica em Lisboa


A luta de Israel para sobreviver como nação, permanece hoje através da luta contra o terrorismo do Hamas, é para Israel um problema existencial, ou derrota o Hamas ou Israel é que pode ser destruído. 

Ocorreu ontem em Lisboa no cinema São Jorge, a celebração dos 76 anos da Restauração da Independência de Israel, a pátria milenar dos judeus após um exílio forçado de 2000 anos, mas em frente àquela sala de cinema na Avenida da Liberdade, estavam na rua vários jovens empunhando bandeiras da palestina e usando o Keffiéh (lenços palestinianos) com a sua típica característica de irreverência e ignorância sobre o assunto em causa (ignorância essa que é o resultado de pouco conhecimento de História), e assim, mais do que defender a Palestina com gritos de ordem e insultos antissemitas aos judeus presentes, estavam na verdade a atacar Israel a única democracia em todo o Médio Oriente, e a atacar o povo judeu, e claro, sem saber, estavam a justificar os ataques do 7 de outubro de 2023 e a dar força ao Hamas.

Mas isto de antissemitismo não começou recentemente e nem em 1930 com o navio MS. Saint Louis, que estava carregado de refugiados judeus dos pogroms no Leste e Norte da Europa. Os países da Europa por onde passou o navio não o quiseram, mas não podem esquecer que o problema do Sionismo é fruto do ódio antissemita que levou a cabo a maior perseguição alguma vez feita contra um povo.

O problema do antissemitismo surgiu no ano 38 EC em Alexandria, onde se realizou o primeiro pogrom, agravou-se com a inquisição e as expulsões, e atingiu o ápice no Holocausto. Não havia outra saída para os judeus que não a de voltar a Tzion (Palestina). Mas em 1939 ainda antes do Holocausto Nazi, os judeus em fuga no navio MS. Saint Louis, viram recusado o asilo e refugio, eram 937 judeus, homens, mulheres e crianças, que eram perseguidos somente por serem judeus. O navio navegou até aos EUA e uma vez mais recusado o refugio, regressou à Alemanha onde a maioria dos refugiados acabou morta nos campos de concentração do III Reich. O conflito israelo-árabe nasceu com o Sionismo e a imigração dos judeus sobreviventes do Holocausto para a Palestina que era então protetorado britânico.

Os jovens que ontem protestavam em frente ao cinema São Jorge, de certeza nunca ouviram falar disto, não sabem e até podem alegar que é algo ocorrido no passado, mas não é, o antissemitismo permanece vivo hoje, tal como há 2000 anos atrás. É o mesmo desde 38 EC em Alexandria e ontem em Lisboa em frente ao São Jorge o que se viu foi um antissemitismo de Esquerda com capa de causa política. E para finalizar há mais um detalhe que os jovens que ontem protestavam, muito provavelmente também desconhecem, que é a origem do nome Palestina, imposto no ano 70 EC pelos romanos à Judeia e significa Filistéia, assim como palestinianos significa filisteu, ou seja, uma terra e um povo que já não existia naquele tempo.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

 
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