#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
30 Anos de Portugal na União Europeia
segunda-feira, janeiro 04, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Trinta anos passaram após
a adesão de Portugal e Espanha à CEE, Comunidade Económica Europeia, era então o inverno primaveril para os portugueses radiantes de chegar ao seio europeu do
Mercado Comum tão almejado, era 1 de janeiro de 1986, o dia da entrada oficial
após uma atribulada reviravolta política com contornos caricatos e bastante
curiosos que poucos hoje se lembram ou querem lembrar, mas há também que fazer
o saldo dessa adesão, quem saiu a ganhar e quem perdeu?
No ano de 1976, após as
primeiras eleições legislativas e da formação do I Governo Constitucional (na
altura com maioria relativa) liderado por Mário Soares do Partido
Socialista, inicia-se o processo de pedido de adesão, poucos sabem mas esse já
era o projeto ambicionado pelo ultimo PND do governo de Marcello Caetano, mas
esbarrava sempre devido à inexistência de liberdades democráticas quer na então
metrópole quer nas suas províncias ultramarinas que tencionavam libertar-se; A pedido do governo português, o FMI intervém em Portugal pela primeira vez em 1977, não por o país estar economicamente
mal ou à beira da bancarrota, mas para apurar os ajustes financeiros e económicos, advindo do atraso
politico económico e social que o Estado Novo havia imposto ao país.
Ainda nos anos 70, e após a
queda dos dois governos de Mário Soares, um dos quais em coligação com o CDS de
Freitas do Amaral, dá-se inicio à fase dos governos de iniciativa Presidencial
do General Ramalho Eanes, culminando no primeiro governo maioritário da Aliança
Democrática liderada por Sá Carneiro que também pretendia a modernização da
economia e da sociedade portuguesa bem como a entrada do país na CEE.
Na degradação política da AD
após a morte de Sá Carneiro, o PS volta ao governo com Mário Soares, mas sem a
maioria, pelo que se forma o Bloco Central, coligação de governo entre o PS de Soares e o PSD de Mota Pinto, ai o projeto é ambicioso, arregaçam-se as mangas,
e mais uma vez Portugal prepara-se com determinação para a adesão ao Mercado
Comum, o FMI volta a Portugal, para serem colocadas em dia as contas, claro que
havia uma crise e era preciso recuperar a economia e relança-la, haviam acertos
a fazer e as medidas foram também austeras mas eficazes, não estava em causa
senão a adesão a um mercado exigente e altamente competitivo, não se tratava de
uma bancarrota eminente ao nível do que aconteceu recentemente com os gastos
públicos de países como a Grécia e Portugal, em que os deficits são muito
superiores à receita.
Posto isto, resta salientar,
que Mota Pinto afastara-se por doença, de tal modo que um dia após a assinatura em do tratado de adesão à CEE no Mosteiro dos Jerónimos a 13 de junho, os ministros do PSD demitem-se em bloco, o governo do
Bloco Central cai, devido à nova liderança do PSD surgida no congresso da Figueira da Foz em maio daquele ano, era Cavaco Silva, que ao impor o rompimento com o Bloco Central faz cair o governo e no Parlamento indica que os deputados do seu partido tenham um só sentido de voto, o de votar contra a adesão à CEE; Mais tarde nas eleições de 6 de
outubro, o PSD vence com apenas 29%, e Cavaco Silva, o homem que votara contra
a adesão, seria o Primeiro Ministro a beneficiar do trabalho realizado por
Mário Soares e Mota Pinto durante o governo do Bloco Central.
No mês de janeiro Portugal
adere formalmente à CEE, e nesse mesmo mês realizam-se as eleições
presidenciais nas quais é eleito Mário Soares, o político que mais tinha
trabalhado em prol da adesão de Portugal. Dessa coabitação política surge uma
presidência um tanto apagada, os primeiros anos há uma explosão de
desenvolvimento e consumo no país, e os preparativos para a adesão também à
moeda única, então denominada de ECU, hoje o Euro.
História à parte, resta-nos
analisar os resultados, mas antes primeiro é preciso que se tenha em conta,
qual o modelo económico adotado, e quais as consequências desse modelo para a
economia e a sociedade portuguesas, havendo de facto um dado
importantíssimo para compreender as mudanças políticas e ideológicas no seio da
União Europeia, trata-se do antes e do depois da queda do Muro de Berlim, a
decadência do comunismo soviético e a unificação alemã, colocam em xeque
o Welfare state surgido após a II Guerra Mundial, e que
recebeu o nome dos 30 Gloriosos, ou seja os 30 anos de paz, prosperidade e
justiça social, que tentaram contrapor a promessa comunista vinda de leste, o
capitalismo de rosto humano como era entendido, sabia que tudo era uma questão
de tempo, o monstro russo como lhe chamavam, iria ruir, e ruiu, após isso a Europa muda de
paradigma, de uma social-democracia keynesiana para o neoliberalismo.
Liberalismo esse que é
idealizado a partir de 1947/8 pelo austríaco Friederich von Hayek e o estadunidense Milton Friedman, acreditavam
que o Welfare State defendido pelo programa dos Trabalhistas britânicos do Labor Party, levaria ao cerceamento das
liberdade individuais e que era um programa eleitoralista demagogo e demasiado
coletivista, essas ideias que ambos defenderam vieram a influenciar o
republicano Ronald Reagan e a conservadora Primeira-Ministra britânica Margaret
Thatcher, desenvolvendo políticas neo-liberais, a partir dessa época em diante a influencia dos tecnocratas e
dos neoliberais dentro da aparelho da UE união europeia tem vindo a aumentar
com a formação do PPE Partido Popular Europeu, impondo políticas às quais os socialistas
europeus do PPE pouco ou nada podem ou conseguem fazer contra diretrizes e
normativas a que os estados se obrigam a respeitar e cumprir, que mais não são do
que a pratica de um programa ultraliberal que visa desmantelar os Estados e
privatizar todos os setores da economia em cada um dos países.
Cavaco Silva adotou o
liberalismo, apostando na privatização, ainda que lenta, porque era necessário
passar pelo crivo legal, pelas sucessivas revisões constitucionais, não só as
que permitiram a privatização dos bens públicos, mas também as que acabaram por
pôr em causa o estado social e os direitos conquistados com a Revolução dos
Cravos em 1974. Para além disso, o país, adotou um modelo económico assente num
tripé perigoso, 1.º) a Construção
civil e a especulação que
dela saiu; 2.º) a Banca e o sobreendividamento das famílias e
das empresas, acabando por fim, com a falência de vários bancos após a crise do
Subprime, que por sinal ainda não acabou; 3.º) as PPP's, ou seja o setor dos serviços entregue a
privados das Parcerias Publico-privadas, que se traduziu no maior erro
económico que algum país europeu já tenha cometido, e quem paga? É simples
responder, serão as próximas três gerações futuras a ter que pagar os erros que
se cometeram desde há 30 anos para cá, e sem sabermos afinal para que serviram e onde foram parar os fundos comunitários avaliados em 9 milhões de euros por dia.
Nesse sentido, ainda que as
politicas adotadas em Portugal pelo governos de Cavaco Silva, tivessem trazido
algum crescimento inicial, as escolhas adotadas não foram felizes como vimos no
exposto acima, não é preciso muita retórica, porque hoje a realidade social do
liberalismo cavaquista adotado em Portugal está à vista desde 1985, com os
piores resultados sociais e económicos, dados estatístico publicados nos
principais diários portugueses como o Público ou o Diário de Noticias, revelam
que os portugueses hoje tem uma qualidade de vida equivalente ao ano de 1990,
ou seja, em 1986 avançou-se 4 anos de qualidade de vida, de lá para cá, o país
progride mas os cidadãos comuns, têm uma qualidade de vida estagnada, equivalente ao que era há 26 anos atrás,
num país que é mais fácil vender um Ferrari do que um carro citadino comum, ora
isso revela-nos claramente uma grave inversão das conquistas sociais, num país
em que os pobres e os trabalhadores, pagam impostos para salvar bancos, da
mesma maneira que pagam para além dos impostos, as taxas para poder usufruir dos cuidados de
saúde básicos, como se de um luxo se tratasse.
Para além de tudo isto, resta saber, se de
facto a adesão à Moeda Única (Euro) não terá sido também mais um erros
estratégico, até porque se há uma grande falha nas politicas económicas
elaboradas pelos governos de Cavaco Silva, é precisamente isso, a falta de um
projeto nacional de longo alcance e abrangente a todos os setores da sociedade.
Só por essa falha Cavaco Silva impôs aos portugueses 30 anos perdidos dentro da
União Europeia, agora é tentar remediar e fazer planos com o que ainda se
poder, e o que se pretende para o futuro.
Autor Filipe de Freitas Leal
sábado, 2 de janeiro de 2016
Janus - Olhar o Passado e Perspetivar o Futuro
sábado, janeiro 02, 2016
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Janus, era uma divindade romana, que simbolizava a época que
vivemos nos dias hoje, ou seja, das calendas, do inicio de um novo ano, de uma nova fase, Janus
é representado com uma cabeça com dois rostos, sendo que um olha o passado, o
outro vislumbra o futuro, duas atitudes humanas e que são complementares,
porque necessitamos relembrar o passado para perspetivar o futuro, o que nos
espera e o que queremos ou poderemos construir.
O ano de 2015, foi marcado
pelo terrorismo, marcadamente pelos atentados em Paris logo no dia 7 de janeiro
contra o Charlie Hebdo, perpetrados pelo Estado Islâmico também denominado de
Daesh, mais tarde volta a acontecer outro atentado a 13 de novembro em vários
locais de Paris e com um saldo de 140 mortos e mais de 300 feridos. A Europa em
choque pelos atentados e pelas reações que fizeram da Frente Nacional (FN) o
maior partido de França nas eleições regionais.
Ainda em janeiro a Grécia
faz tremer a Europa e o Euro, o Syriza de Tsipras derruo com a opeus o mais hostil foi o português, acabando num referendo e em nova
negociação da divida. Tsipras caia mas era reeleito com maioria, pagar a divida
sim mas não às custas da dignidade dos cidadãos.
Na Arábia Saudita é
condenado a mil chicotadas o Blogger Raif Badawi, devido a posts que colocara no seu blog em prol de mais
democracia. Angola não fica atrás e prende 16 jovens que apenas se reuniam para
partilhar ideias, forma presos em prisão preventiva, um dos quais o musico
Luati Beirão faz greve de fome e põe a nú a falta de liberdades democráticas
que se vive naquele país lusófono.
No Brasil, Dilma reeleita
não tem descanso devido aos casos de corrupção em
que supostamente a Presidente Dilma, o vice-Presidente Temer, e o
ex-presidente Lula estão envolvidos, acusações que se somam
e seguem com intuito da oposição maioritária no parlamento é destitui-la
como foi feito com Collor de Mello em 1992, quem sofre é a economia e a
credibilidade externa do Brasil.
Na Venezuela Maduro
intensifica a sua autocracia, mas perde nas eleições legislativas para a
oposição que ocupa agora dois terços do Parlamento, e pretende retomar o poder
pela via democrática e devolver as liberdade políticas então perdidas nos excessos
do Bolivarianismo.
Das personalidades que nos
deixam, saliento a ex-primeira dama de Portugal Maria Barroso, mulher de Mário Soares, que foi uma grande humanista e
lutadora não só pela democracia como pela dignidade dos mais desfavorecidos.
Lamento ainda a perda do grande escritor e pensador uruguaio Eduardo Galeano.
No entanto não
é possível deixar de referenciar o drama dos refugiados sírios e do
menino Ayilan, que arriscam as vidas no
mar Mediterrâneo e às centenas de milhares transformaram-se no
maior drama que a Guerra da Síria gerou, a Europa desde este fenómeno
nunca mais voltará a ser a mesma, só havendo um caminho, o da integração, do
acolhimento e do respeito mútuo entre culturas. A Europa está a ser
transformada num Melting Pot multicultural, multiétnico e
multirreligioso, de povos europeus autóctones, teremos os novos europeus
mais morenos, com outra cultura, espera-se que os valores mais preciosos que a
Europa construiu sejam os mesmos que permitam trilhar o caminho para se chegar
a bom porto, que é longo, demorado, dificílimo, cheio de sacrifícios de parte a
parte, mas inevitável que se faça pela tolerância e pelo amor ao Ser Humano
acima de tudo.
Para 2016, aguarda-se um novo Presidente nos Estados
Unidos, e ver o que isso irá influenciar para a Paz no Médio Oriente, de
Washinton poderão vir bons ventos ou tempestades consoante a agenda política
definida a partir de novembro, até lá Obama regerá o ano 2016, num tabuleiro de
xadrez também há jogadores como a Rússia, a China, a Síria, a Turquia e o Irão
no que concerne à Guerra da Síria.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Poema # 58 - Pequenino
segunda-feira, dezembro 28, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Vou ser pequenino, já amanhã.
Quero passar despercebido no
fundo
E ser eu mesmo logo pela manhã,
Só assim
caberei no meu mundo.
Não vou mais sonhar alto, não.
Sonho só com o que me cabe na
mente,
E quanto o que me nasce no coração.
Pisar
seguro o chão e olhar de frente.
Vou ser simplesmente o que sou,
E dar meus passos noutra direção,
Mesmo sem saber para onde vou
Vou ser
pequenino, por vocação.
E à noite minha mente desperta,
Vagueia nos sonhos e procuro-me
Na palavra dita, na palavra
certa,
E só,
diante de ti, descubro-me.
Amanhã, serei quem sou,
Pequeno e despercebido ser,
Que sabe que em tudo procurou,
Aprender a encontrar sem perder.
Autor Filipe de Freitas Leal
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, 26 de dezembro de 2015
Os Awá - Uma Tribo em Perigo de Extinção
sábado, dezembro 26, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Não são só os animais e as plantas que se extinguem, povos e tribos também podem se extinguir, perdendo-se também a riqueza da diversidade das suas culturas, histórias, mitos e línguas.
É precisamente isso o que esta a acontecer com uma tribo de indigenas no Brasil encontrando-se neste momento em
perigo de extinção, trata-se dos guajá, que são uma tribo auto denomina por Awá, termo cujo
significado é pessoa, gente, ser humano. Os awá são em número reduzido, supostamente não irá além dos 350 habitantes na sua totalidade, falam o dialeto indígena
da família dos guajá e geograficamente
situam-se no norte do Brasil, entre os Estados do Maranhão e do Pará. Este grupo ameríndio tem mantido inalteráveis as suas tradições, usos e
costumes ao longo do tempo, são nómadas e praticam a recolecção de frutos além como a caça usando arcos e setas, não praticam nem a pastorícia nem a
agricultura.
Tem surgido afirmações de que as awá
usam armas de fogo para a caça, mas na realidade essa afirmação é falsa, pois trata-se de outras tribos, próximos da região que no entanto mantêm contacto com a civilização, tribos essas que aliás, têm vindo a aumentar a sua
população e consequentemente, através da casa pelo uso de armas de fogo, têm colocado em perigo de extinção as espécies raras de macacos, no entanto não se trata dos awá
que ao contrário têm vindo a diminuir a sua população, muito provavelmente pelas dificuldades de
sobrevivência e das doenças que os afetam.
Segundo informações dadas
pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) os awá, só foram contactados pela
primeira vez em 1973, nesse sentido, por serem nómadas e viverem na floresta densa, evitam a
civilização e o contato com o homem branco, que aliás temem. A mesma fonte
afirmou em março de 2015 em entrevista à Rede Globo, que há tribos awá ainda
sem terem sido contactadas ou avistadas, ou seja são grupos indígenas que nunca tiveram contacto
ou até mesmo o conhecimento da existência da civilização moderna.
À primeira vista parece que
se trata mais de um modo de eles sobreviverem e se manterem, mas na realidade
com o desmatamento da Amazónia e a grave alteração climática, que por sua vez afeta o equilíbrio da fauna
e da flora por via de extinção ou deslocação, faz com que os awá se encontrem numa
situação de grande vulnerabilidade.Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Nova Zelandia Muda de Bandeira
sábado, dezembro 26, 2015
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A Nova Zelândia poderá mudar em breve de
bandeira, trata-se de um corte com Londres, mas fundamentalmente de um corte
simbólico.
A escolha foi sugerida pelo novo Primeiro-ministro
neozelandês John Key que entende que o pavilhão
britânico no canto superior esquerdo e a excessiva semelhança da
bandeira neozelandesa com a australiana não representam o país e
nem os seus valores à luz dos tempos atuais.
Nesse sentido foi aberto um concurso para a
escolha do novo símbolo nacional, que deixará de ter a Union Jack no cantão superior da haste,
pelo que do concurso, surgem muitas ideias de vanguarda em termos de heráldica
moderna.
A escolha da mudança de bandeira faz-se
através de dois referendos, um já realizado a partir de 20 de novembro a 11
de dezembro, com cinco propostas que estão na imagem abaixo, pelo que os neozelandeses terão escolhido a bandeira ideal para o país em caso de mudança, seguir-se-á um segundo referendo em janeiro
de 2016, no qual será escolhida a opção de preferência dos cidadãos eleitores, votando na bandeira atual ou escolhendo a que foi a mais votada do primeiro referendo.
A bandeira acima e que também está na imagem abaixo, sendo a primeira da direita para a esquerda, é considerada um equilíbrio entre
a bandeira atual e a que representa o espírito de mudança face ao
símbolos nacionais, contendo uma palma prateada, um dos símbolos dos maori, o povo autóctone
da Nova Zelândia.Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Curiosidades Históricas da Península Ibérica
sexta-feira, dezembro 25, 2015
Filipe de Freitas Leal
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Curiosidades históricas
da Península Ibérica:
1 - O primeiro a
conquistar território e a formar a sua Nação foi Portugal a partir de 1128 e
definitivamente consolidada a independência em 1140 com D. Afonso Henriques o primeiro rei de Portugal, a Espanha
surge a partir do Século XV, com a unificação dos reinos de Castela e Aragão, ou seja três séculos depois da formação de Portugal.
2 - No fim da II Grande
Guerra, da qual aliás Portugal e Espanha não participaram, Portugal
constitui-se no entanto como membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e logo em 1976 inicia o
processo de adesão à CEE, passos que Espanha seguiu e em 1986 entram juntos na
Comunidade económica Europeia, tendo a Espanha aderido nessa mesma data à OTAN.
3 - Após um longo período
de ditadura em simultâneo nos dois países ibéricos, Portugal liberta-se pela
revolução dos cravos em 1974,
a Espanha só em 1976 daria os primeiros passos rumo à
democracia, embora de forma menos traumática.
4 - Num regime
parlamentarista, que só viu em 40 anos surgirem governos com maioria absoluta
ou relativa, as eleições em Portugal revelam um novo cenário político em tudo
igual às mais desenvolvidas democracias, quem teve mais votos, não conseguiu
formar governo. Agora é a vez de Espanha, que nos segue nesse mesmo caminho, o
do Parlamentarismo puro e de uma democracia pragmática, construída no diálogo e
no respeito de todas as forças políticas como expressão dos eleitores.
No Entanto é a Espanha
que está a ser o motor de Portugal, se o país vizinho entra em crise, Portugal
ressente-se dessa crise na sua economia pelo desequilíbrio da balança comercial
e consequentes desajuste nas finanças públicas pela queda das exportações.
Se a Espanha revigora a
sua economia, Portugal vai atrás e ergue-se, por isso, é natural que em ambos
os países ocorram fenómenos políticos e sociais idênticos, resta que os
portugueses reconheçam isso e se abram as portas de uma maior concertação
política e económica entre ambos, com vista ao fortalecimento dos países
periféricos da União Europeia. Quiçá um Benelux Ibérico.
A Península Ibérica, a
nossa casa, o nosso chão, sua forma faz-nos lembrar Jannus, o deus romano com
duas caras, uma que olhava para o passado e outra para o futuro, assim são
Portugal e Espanha, os lusitanos com a nostalgia da saudade olham o passado e o
que construíram além mar e os espanhóis empenhados em seguir em frente olham
para o futuro europeu.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Pensamentos # 23 - Filósofos
quarta-feira, dezembro 16, 2015
Filipe de Freitas Leal
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Pobre do país que não produza numa década, um único filósofo.
Ser filósofo não é estudar filosofia, ser comentador ou crítico, ser filósofo é pensar a sociedade do seu tempo e compreende-la, para poder indicar caminhos.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.