quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Ataque ao Charlie Hebdo e à Democracia

Hoje estamos todos de luto, atacaram a democracia, derramando sangue de homens livres, no coração da liberdade.
O Mundo está chocado, a liberdade de expressão e o humor estão de luto, o humor de pessoas, cuja profissão era de nos fazer rir, e mostrando que com humor e com sátira podemos encarar o afã da vida com uma maior leveza.
O Ataque na manhã de 7 de janeiro, ao semanário francês de sátira e humor, Charlie Hebdo, é também um ataque à democracia, aos direitos fundamentais da pessoa humana, em especial à liberdade de expressão à qual se vinculam os valores do Estado de Direito.
A religião, quando usada como motivo, para atos de terror e violência, não é religião, nem sei bem como se pode classificar, mas parece ser meramente um instrumento de dominação, subversão e manipulação do poder.
Não pode ser permitido que tal se repita, em qualquer país que se entenda por Estado de Direito, a liberdade de pensamento, expressão, associação política, cultural, artística e até religiosa não podem ser colocadas em causa.

É momento de pela força, pela justiça, pelo direito de todos os cidadãos, exigir que a Europa faça uma política de segurança em prol da preservação da democracia dos Direitos Humanos, e fundamentalmente da Liberdade de expressão.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Personalidades # 02 - Charles Chaplin

"Permaneço uma coisa e uma coisa apenas: um palhaço.
Isso coloca-me num plano acima de qualquer político."

Nasceu em Inglaterra, a 16 de abril de 1889, de nome Charles Spencer Chaplin, teve uma vida difícil na  infância, sendo órfão de pai, emigrou para os Estados Unidos, onde veio a ser conhecido mundialmente como Charlie Chaplin, o mais proeminente dos atores cómicos do cinema mudo de Hollywood. os seus filmes tinham um fundo moral e emocional, que continuam a cativar gerações após gerações.

No entanto Chaplin soube atualizar-se para o cinema falado, e soube manter o seu humanismo, sempre presente e marcante nos seus filmes, onde misturava a comédia e o drama humano, chegou inclusive a realizar filmes a cores, e de todos os seus filmes os mais notáveis, destaca-se "O grande ditador" em cujo discurso profundamente humanista, permanece atual.

Charles Chaplin abandonou os Estados Unidos após a lei McCartey com uma autêntica "caça às bruxas" onde o ator havia sido considerado comunista, regressa ao Reino Unido, e de lá foi para a Suiça, país onde se radicou e veio a morrer no dia 25 de dezembro de 1977.

Ainda hoje permanece a duvida da ascendência de Chaplin, ele nunca afirmara nem negara a sua ascendência judaica, pura e simplesmente fez disso um tabu.





















Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Personalidades # 01 - Albert Einstein

"Quero saber como Deus criou o mundo.
Não estou interessado neste ou naquele fenómeno.
Quero conhecer os pensamentos d'Ele; O resto são detalhes."

Albert Einstein, foi um dos mais célebres físicos, nascido alemão em 1879, de família judia, foge da Alemanha Nazista durante a II Guerra Mundial, veio a falecer em 1955 nos Estados Unidos país no qual se refugiou, tendo obtido a nacionalidade estadunidense em 1940.

De tendência socialista democrática, os seus pensamentos políticos e religiosos são coligidos através de entrevistas e discursos proferidos em seminários e congressos nos quais participou, embora tenha nascido judeu, Einstein identificava-se como agnóstico e compreendia a divindade e o Universo como um todo inseparável.
Foi uma figura ímpar do Século XX, dedicou-se a procurar compreender os mecanismos básicos do funcionamento do Universo, e era essa compreensão que dava sentido à sua vida e com a qual contribuiu imenso para a ciência moderna.
Dos seus textos mais famosos destacam-se: Porquê o socialismo; Como vejo o mundo; A evolução da física.

Por Filipe de Freitas Leal






Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Poema # 40 - As Cores e os Sonhos

A todos, votos de,
Um Ano Novo cheio de cores.
Cores por fora, alegria.
Cores por dentro, felicidade.
Cores de todas as cores, igualdade.
Cores quentes, de amor.
O azul, da beleza.
O amarelo, da alegria.
O verde, da esperança.
Cor de laranja, o humanismo.
O Branco que não vê cores, a Paz.

E que nos olhos de todas as cores,
As sementes dos vossos projetos,
Façam Nascer, árvores robustas,
Árvores perenes e coloridas,
Projetando-nos os símbolos.
Dos nossos mais belos sonhos.

Feliz Ano Novo a Todos os Leitores.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Desiderata - Max Ehrmann

Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa,
lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.
Tanto quanto possível sem humilhar-se,
mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.
Fale a sua verdade, clara e mansamente.
Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.
Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito.
Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou
inferiores a você:
isso o tornaria superficial e amargo.
Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.
Mantenha o interesse no seu trabalho,
por mais humilde que seja,
ele é um verdadeiro tesouro na continua mudança dos tempos.
Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de
armadilhas.
Mas não fique cego para o bem que sempre existe.
Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.
Seja você mesmo.
Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira,
pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.
Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos
e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.
Cultive a força do espírito e você estará preparado
para enfrentar as surpresas da sorte adversa.
Não se desespere com perigos imaginários:
muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.
Ao lado de uma sadia disciplina conserve,
para consigo mesmo, uma imensa bondade.
Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores,
você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber,
a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.
Procure, pois, estar em paz com Deus,
seja qual for o nome que você lhe der.
No meio do seu trabalho e nas aspirações, na fatigante jornada pela vida,
conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz.
Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano,
o mundo ainda é bonito.
Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz
e partilhe com os outros a sua felicidade".

Max Ehrmann (1872-1945)

contador de visitas Leituras visualizações

Sobre o Autor do texto

Max Ehrmman foi um filósofo, poeta e advogado estadunidense, nascido em Terre de Haute, no Estado de Indiana, tendo ficado mais conhecido pelo seu poema Desiderata, Filho de pais protestantes metodistas oriundo da Alemanha, Formou-se em Direito e Filosofia pela Universidade de Harvard, com 40 anos decidiu dedicar-se integralmente à literatura, tendo editado mais de 20 livros. Morreu com 73 anos, meses depois de ter decidido casar com uma velha amiga a Professora Bertha King. Que se dedicou a divulgar a obra de Ehrmman. 



Sobre o Autor do Blog

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.obra de Ehrmman. 

Poema # 37 - Um Sonhador

Deveras sou como um idealista,
Um mero sonhador.
Nos versos um equilibrista
Que fugindo da real dor,
Abriga-me na mais bela utopia
Versando o amor, seja noite ou dia.

Com uma poesia sem métrica,
Uma literatura sem regras,
Uma imaginação pictórica,
De velhas palavras efémeras,
E de uma esperança sem fim.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 36 - A Arte Fez-se Poesia

Oh poetisa e humana criatura,
Que de noite se fez arte
Desenhando em versos a figura,
De um coração que se reparte.

E a arte fez-se poesia
Nos teus versos escritos,
Nos teus lábios, ditos,
De tudo o que se sentia.

Noite fria que solitária mente,
De tudo o que o coração espera,
Em tudo o que a alma sente,
Não, minha alma não desespera.
E nem tão pouco desiste
Do amor que ainda existe.

E decididamente eu sempre insisto,
teimo tanto em ser quem sou.
Senhor de um sonho que não desisto.
Se errei não ninguém me avisou.

Trás para perto de mim o teu olhar,
Teus lindos olhos negros e brilhantes,
E se os vir iluminados irei me recordar,
Lembrando-me como eram dantes.




Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
Projeto gráfico pela Free WordPress Themes | Tema desenvolvido por 'Lasantha' - 'Premium Blogger Themes' | GreenGeeks Review