O que aconteceu a seguir?
Os terroristas do Hamas, armaram-se até aos dentes de armas de fogo de longo alcance e esperaram.
Depois, foram sequestrados 3 adolescentes judeus, encontrados mortos em território palestiniano, pelo exército israelita que teve que entrar para procurar e recuperar os corpos dos jovens mortos pelo ódio antissemita.
Seguiu-se o assassínio de um adolescente palestiniano, (ato igualmente condenável) no entanto o Estado de Israel, procurou apurar a verdade dos factos e prendeu os responsáveis, a Autoridade Palestiniana não fez o mesmo face ao assassínio dos jovens israelitas, e porquê? Porque não tem poder sobre o Hamas.
Seguiram-se o lançamento de misseis de longo alcance, a partir da Faixa de Gaza, justamente posicionados em bairros residenciais pelo Hamas, usando a população como escudo humano.
Foram mais de 400 rockets lançados contra o povo e o Estado de Israel.
O que Portugal faria se um grupo terrorista fizesse o mesmo lançando misseis que chegassem a Lisboa, não atacaria como forma de defesa da sua população?
O que faria o Brasil, se fosse atacado por grupos terroristas, que enviassem misseis de longo alcance?
E se fosse até mesmo um país árabe a ser atacado por terroristas não se defenderia? Não foi o que aconteceu no Mali, que teve de pedir ajuda à França para combater contra terroristas ligados à "Alcaida"?
A imprensa comentou sobre a derrota do Brasil frente à Alemanha, mas não comentou que Israel estava a ser atacado.
A imprensa comentou que Israel estava a bombardear a Palestina. Falso, totalmente falsa esta informação, Israel ataca estrategicamente os alvos que são os locais de onde os misseis são lançados, mas a falsidade propositada das noticias, gera o aumento de sentimentos xenófobos, antissemitas, que em nada contribuem para a Paz.
Eu defendo a Paz, mas não defendo que possa haver paz unilateral, enquanto um grupo terrorista com uma ideologia próxima do Nazismo se arme até aos dentes para atacar precisamente quando os esforços pela paz estavam cada vez mais próximos de um entendimento entre Israel e a Palestina, no intuito do reconhecimento bilateral, do direito à existência e da autodeterminação de ambos os povos, e não há outro caminho que não este, o reconhecimento mútuo e o fim do Hamas.
Questiono também como é que figuras públicas apressam-se imediatamente em apoiar um dos lados sem tentar ter conhecimento dos factos, como é o caso do nosso futebolista Cristiano Ronaldo em fotografias no facebook com a Bandeira da Palestina, como se Israel tivesse em guerra com a Palestina em vez de estar sim com o Hamas.
Convido-os pois a fazerem tábua rasa dos conceitos que previamente têm, quer seja por informações pessoais, quer seja pela imprensa.
Vamos tentar olhar o problema de frente, com intuito de paz e não de ódio, mas olha-lo nos seus mais variados aspectos, quer cultural quer político e social.