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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Escala de Avaliação por Letras

Muitos alunos universitários, recebem os seus trabalhos suplementares, avaliados por letras, contudo muitos desconhecem ou confundem a equivalência entre a letra face ao valor numérico, tendo em conta, que a avaliação final de um aluno é sempre númerica para efeitos de certificação.
Assim, sabe se que há várias formas de se avaliar um aluno, desde as escalas numéricas que são amplamente conhecidas e que podem ir de 0 ou 1 a 5; 0 ou 1 a 10, ou de 1 a 20, e há também uma outra forma de avaliação que é o sistema de avaliação por letras, dito "escala americana", muito usado em avaliação de trabalhos e provas suplementares, é uma escala também muito usada no Brasil, embora seja adicionada uma letra (E que equivale a 0), eis aqui abaixo a respectiva escala de avaliação, com a tradução da escala americana para a europeia.
A+: 19,20 valores
A: 18 valores
A-: 16, 17 valores
B+: 14, 15 valores
B: 13 valores
B-: 11, 12 valores
C+: 9,10 valores
C: 8 valores
C-: 7,6 valores
D+: 5,4 valores
D: 3 valores
D-: 2,1 ou 0 valores
Além desta escala de A, B, C, D, há também a que vai do Excelente ao Insuficiente ou reprovado, vejamos abaixo, tal como é admitido nas principais universidades de Portugal:
I) Excelente = 19 a 20 valores;
II) Muito Bom = 16 e 18 valores;
III) Bom = 13 a 15 valores;
IV) Suficiente = 10 a 12 valores;
V) Insuficiente ou Reprovado = 0 a 9 valores.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Alfred Marshall

Um dos maiores economistas de sempre, que foi muito influente no seu tempo, Alfred Marshall, (nascido em Londres 1842, e falecido em Cambridge no ano de 1924.

Escreveu um célebre livro de economia "Principles of Economics" Principios de Economia, onde definiu muito claramente a noção económica de Oferta x Procura, além da Utilidade Marginal e dos custos de produção. O seu livro foi um dos principais manuais de economia por muito tempo.

A sua aptidão por matemática desde menino o levaram alto nos estudos e ingerssou na Universidade de Cambridge, tinha como objetivo ser ministro (pastor) da Igreja Anglicana, mas o seu sucesso na universidade fizeram que ingressasse na carreira académica na qual foi Professor de Economia Política, desviando-o do seu objetivo inicial, Marshall viria a ser professor de notáveis economistas como John Maynard Keynes, e os alunos de Cambridge gozaram por muito tempo de um grande prestigio devido à influência de Marshall.

Diz-se que seguiu na senda de Adam Smith, ou de John Stuart Mill ou ainda de David Ricardo, é possível, no entanto há muito de próprio nas ideias e no modo como Marshall via e encarava  a economia, daí o seu contributo que consistiu em utilizar a matemática aplicada como meio de análise do fenómeno económico.

Tal como a cultura britânica muito pragmática, Marshall levou à economia esse modo de pensar e agir, fazendo que só os factos observados, reais e lógicos fossem tido em conta no momento de decisões económicas, os seus conceitos também o foram, e por isso permaneceram e influenciaram toda a ciência económica, utilizando a noção de Tempo nos conceitos económicos, com os quais desenvolveu a teoria de custo de produção, utilidade marginal e desenvolveu a teoria da procura e da oferta.

Link:
http://www.pensamentoeconomico.ecn.br/


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 6 de novembro de 2011

Introdução à Economia 02 - Conceitos Básicos

A Economia – Conceitos e Noções

Neste presente artigo abordamos o objeto de estudo da ‘Economia’ e os seus conceitos fundamentais.

Então podemos iniciar, que a economia é a Ciência que estuda o modo como a sociedade, as pessoas e as entidades, escolhem a melhor forma de empregar os seus recursos, com o objetivo de suprir as suas necessidades, mas fundamentalmente, estamos a falar de Recursos Escassos, dai que nos leva a fazer a melhor escolha de acordo com as necessidades que temos e os recusos dos quais dispomos. (Samuelson 1948)

Conceito de Escassez

Por outras palavras, a economia é a ciência que estuda o modo como a Escassez influencia o nosso modos vivendi, na medida em que os recursos, deverão ser distribuídos a satisfazer necessidades ilimitadas, pelo que entra ai a Lei da Procura e da Oferta, quem tem mais adquire o bem. A Escassez de um bem determina o seu valor, bem como os recursos financeiros de que dispomos ir-nos-á mostrar, se estarão ou não ao nosso alcance, pelo que devido à escassez de um determinado bem, teremos de fazer as nossas escolhas consoante os recursos de que dispomos; A Escassez influencia a nossa escolha, que se reflete na escassez de recursos individuais tais como o tempo e o poder aquisitivo.

Conceito de Recurso

E aqui podemos entender por recurso, não apenas o dinheiro, mas os bens e instrumentos necessários à produção, ou a própria matéria prima, e fundamentalmente um outro recurso importante e também escasso que é o “Tempo”, como diz o ditado, “Time is money” tempo é dinheiro, pelo que o nosso tempo disponivel é um recursos escasso, que requer sem bem regido par podermos tirar dele o melhor proveito.

O Custo de Oportunidade

As escolhas que fazemos, face às necessidades e consoante os nosso recursos, geram o que chamamos comummente de Custo de Oportunidades, ou seja as escolhas, sejam elas quais forem implicam um custo, que é o valor da melhor alternativa escolhida em detrimento de outra, ou seja não se pode ter tudo, e ao fazermos uma escolha, perdemos uma das alternativas, optando sempre pela que nos parece melhor, abdicando de um recurso, que é o custo associado a essa escolha; Por outras palavras é o custo que um beneficio nos dá em detrimento de outro que deixamos de usufruir ou ter de acordo com a opção feita.

O Conceito de Necessidade em Economia

Por outro lado temos o conceito de necessidade, que pode ser definido a grosso modo, como um estado psicológico de insatisfação, quer nos apercebamos conscientemente ou não, da sua existência, levando-nos a procurar um meio de satisfazer essa necessidade através da procura, e das escolhas feitas, necessidades essas que podem ser de ordem psicológica, fisiológica, ou até mesmo de determinados recursos para satisfazer as necessidades sentidas. (Martinez 2012)

No entanto a satissfação das necessidades leva-nos a outros conceitos, tais como o conceito de Bens.

Conceito de Bem

Um bem, é um antes de mais um meio, pelo qual satisfazemos necessidades de diversa ordem, de forma direta ou indireta, e os bens são divididos em duas grandes catetorias de bens, os Económicos, e os Bens Livres.

Os bens económicos são bens utilizáveis mas escassos, já os bens livres, sao os que existem em quantidade ilimitada ou pelos menso suficientes para todos, satisfazendo as necessidades a que esse bem está associado, por exemplo o Ar, a Luz do Sol, o vento etc.

No entanto, eles para além disso, são também classificados da seguinte forma:
Bens Económicos:
01 - bens materiais
02 – bens imateriais (serviços)
03 – bens duradouros
04 – bens não duradouros
05 – bens finais
06 – bens intermédios
07 – bens de produção
08 – bens de consumo.
09 – bens privados
10 – bens complementares
11 – bens substitutos de sucedâneos
12 – bens independentes 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Introdução à Economia 01 - Oikos e Nomos

A Economia - Oikos+Nomos

O sentido etimológico de economia, vem do grego "Oikos" que significa Casa e "Nomos", Regra, Norma, Lei, por outras palavras Economia quer dizer "Reger a Casa".

Mas podemos afirmar, de uma forma simples que a economia é uma ciência social que estuda a melhor escolha em condições de escassez, e tem como objetivo enquanto ciência compreender o comportamento dos consumidores, o funcionamento da própria economia numa dada sociedade ou na aldeia global, tem ainda a preocupação de estudar e compreender o papel dos agentes microeconómicos e macroeconómicos.

Em economia, podemos dizer, que é a ciência que utiliza da melhor forma a gestão dos recursos escassos, ou simplesmente que gere a Escassez.

Entende-se por escassez, o facto de na sociedade os recursos serem limitados, não podendo satisfazer todas as necessidades da demanda vinda de todos os seus agentes, quer seja no que se refere a produtos ou a serviços.

Todos nós temos necessidades, desejos e sonhos limitados, sendo restringidos pela escassez de recursos como o tempo, e o dinheiro, e sendo esses dois recursos limitados temos pois de saber fazer a escolha racional, tendo em conta a noção de Custo e Oportunidade, fazendo que tenha de optar por uma escolha em detrimento de outra, visando o maior beneficio dentro do menor custo possível.

Por exemplo, podemos usar o tempo, que sendo escasso deve ser gerido através escolhas baseadas na noção de custo x beneficio com o qual vamos aproveitar da melhor forma possível as  horas do dia, repartidas por tempo de escanço, trabalho, estudo, lazer e ainda o tempo despendido nas deslocações.

Normalmente a racionalidade leva-nos a fazer as melhores escolhas, para obter o melhor beneficio, mas nem sempre sabemos qual a melhor escolha, devido ao desconhecimento, daí haver erros e más escolhas.

A eficiência visa exatamente eliminar o mais possível o erro nas nossas escolhar; Estes são os principais pontos do estudo de "ICE Introdução à Ciência Económica" lecionado no Curso de Serviço Social-Pós Laboral do ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UTL Universidade Técnica de Lisboa.

No programa constam os seguintes tópicos, que serão colocados neste blog em posteriores posts.
          2. Introdução à Economia - Conceitos Básicos
          3. Economia de Mercado: Leis da oferta e da Procura,
          4. Macroeconomia: os grandes agregados,
          5. Equilíbrio orçamental e externo: finanças públicas e balança de pagamentos,
          6. Moeda e política monetária.
          7. Oferta e procura agregadas,
          8. Inflação e desemprego.

Fontes e Referências:
COSTA, Carla. G (Org) (2011) Principios de Economia, ISCSP, Lisboa
LOUÇÃ, Francisco (2007) Introdução à Macroeconomia, Escolar Editora, Lisboa
SAMUELSON, P. e NORDHAUS, D. (2005) Economia, Lisboa, McGraw Hill.

Baseado nos Apontamentos Universitários (2011/2012)
Filipe de Freitas Leal 2º Ano do Curso de Serviço Social do 
ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UTL - Universidade Técnica de Lisboa.
Sendo Professora a Drª. Elvira Pereira.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

IG - Introdução à Gerontologia # 2

O envelhecimento é acima de tudo um fenómeno universal, mas a forma como se descreve e categoriza a última etapa da vida varia de lugar para lugar.

A velhice é um “Constructo Social” tal como outras dimensões da condição humana, a velhice e o envelhecimento são objeto de estudo e reflexão, em todas as civilizações houve sempre a consciência de envelhecimento e dos seus impactos não só no próprio em termos de capacidade físicas e intelectuais, mas as reflexões variam ao longo do tempo, e com abrangências nos aspectos sociais, morais e filosóficos.

Nas civilizações antigas, Egito, China, Império Romano entre outros já se debruçavam nesta questão do envelhecimento. A velhice encarada como doença. Gerando a busca do Elixir da Longa vida, que seria o que nos permitiria a juventude eterna segundo os Alquimistas da Idade Média.

Na cultura judaica antiga, e no livro sagrado a Toráh, há passagens, que falam da decrepitude da pessoa ante o envelhecimento, mas também mencionam a respeito que lhe é devido e a sua importância devido à sabedoria. E mesmo no Século XX, Elie Metchnikoff, (1905) afirmou que “a velhice é uma doença crónica e infecciosa que se manifesta pela degeneração ou enfraquecimento dos elementos nobres...”

Há claramente uma ideia de envelhecimento associada a uma ideia de declínio, que foi o modo como a velhice era vista no passado. O envelhecimento trazia consigo um certo estigma social, que era muito mais penoso para o género feminino, até porque a sociedade era patriarcal e o facto das mulheres na altura não terem o reconhecimento social como hoje, deixava-as mais vulneráveis em situações de envelhecimento acompanhado de viuvez ou seja uma maior marginalização.

A Velhice e os padrões económicos

Nas sociedades agrárias, haviam maiores oportunidades para os idosos, e uma maior valorização dos saberes tradicionais, e da importância do idoso no seio da família ou comunidade. Pelo qual lhe eram atribuídas tarefas de acordo com as suas capacidades. A propriedade de terra era uma mais valia, na medida em que permitiam uma velhice mais tranquila aos que a possuíam.

As sociedades industriais surgidas com a Revolução Industrial do Séc. XVIII, e inicio do Séc. XIX, trouxe o predomínio da máquina sobre a produção artesanal, maior pressão sobre o tempo e a produção, bem como o advento da eficiência e da eficácia, desvalorizando o sistema antigo, baseado nos laços e na solidariedade familiares, tornando as redes sociais mais frágeis, e a vida no seu quotidiano mais vulnerável.

A atual era civilizacional da terceira vaga, a era pós-Indústrial ou a era Informacional, trouxe a infoexclusão, já não se trata de uma questão de ter ou não estudos, ou ter ou não a escolaridade obrigatória, trata-se de saber utilizar ferramentas, informáticas que estão associadas aos meios de produção, que estão a mudar vertiginosamente, o que é possível prever que o idoso nos anos 90 ou no inicio do século XXI, que só tivesse a escolaridade obrigatória do seu tempo, e que não soubesse usar instrumentos informáticos, seria como que um analfabeto no seu tempo, impossibilitado de obter informação.

Gerontologia X Geriatria

Para muitas pessoas, ainda é uma confusão, distinguir uma ciência da outra, que tem obviamente fundamentos e funções diferentes.
A Primeira dedica-se a estudar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais ligados ao fenómeno do envelhecimento.
A segunda, focaliza-se na prevenção de doenças, no tratamento das mesmas com o objetivo de dar a maior qualidade possível ao idoso no seu processo de envelhecimento, nomeadamente cuidados continuados de idosos acamados.

História da Gerontologia

Trata-se de um campo cientifico interdisciplinar bastante recente, que se iniciou no inicio do Séc. XX com Metchnikoff, com “O prolongamento da vida” em 1905, Stanley Hall, com o seu livro de 1922 “Senescência, a 2ª parte da vida.
Só em 1950 dá-se o primeiro congresso internacional de Gerontologia.

Resumindo

1 – O envelhecimento é um processo complexo
2 – Envolve vários fátores
3 – É diferente de pessoa para pessoa.
4 – Há um envelhecimento “Dialógico” e um envelhecimento “Demográfico”

10 Fatores sobre o envelhecimento

01 – Fenómeno global, crescente em todo o mundo, o grupo das pessoas com mais de 65 anos é o que tem tido o maior crescimento.
02 – Considerado triunfo das sociedade modernas, pela melhoria das condições de vida, novas descobertas da ciência e melhoria de condições de saúde das populações.
03 – Há no entanto graves desigualdades, a espcectativa de vida à nascença é diferente de país para país. No Japão é de 82 anos, noutros países de África é de 42 anos.
04 – Em cada país, há diferenças nas condições de saúde e esperança de vida, de acordo com o género e o estrato social.
05 – Os idosos são um importante recurso para a família e a sociedade bem como para a economia (Quando saudáveis)
06 – Bons cuidados de saúde e sociais, são fundamentais para preservar a saúde e a autonomia dos idosos.
07 – As catástrofes naturais tem maior impacto sobre os mais vulneráveis, como os idosos.
08 – O risco de quedas aumenta com a idade e as consequência são mais graves.
09 – Com o aumento da população idosa (envelhecimento demográfico) tem vindo a crescer o índice de abuso e violência contra as pessoas idosas.
10 – A capacidade de aprendizagem não cessa com a longevidade, o ser humano consegue sempre aprender e adaptar-se

Áreas Prioritárias da Gerontologia

1 – O Estudo dos idosos e dos problemas funcionais na velhice.
2 – O Estudo do Envelhecimento como uma etapa do desenvolvimento da pessoa humana.
3 – O Estudo do impacto do envelhecimento demográfico nas instituições sociais.

O Envelhecimento nas Sociedades Contemporâneas

- Aumento da esperança de vida nas sociedades industrializadas.
- Fecundidade mais baixa, idosos vivem mais tempo, gerando profundas mudanças na estrutura etária pirâmide da população.
- Mudanças na estrutura familiar, mais divórcios, mais famílias mono-parentais.
- Mudanças na expectativa e na responsabilidade do Estado face à proteção social.

Desafios Colocados pelo Envelhecimento Demográfico.

- Segurança social sobre pressão, devido a reformas, pensões e cuidados de saúde.
- Aumento da procura dos cuidados médicos, especialmente geriatria.
- Crescente necessidade de técnicos de gerontologia.
- Aumento da procura de cuidados prolongados, devido a situações de graves doenças e demência.

- Aumento do Idadismo, que é uma atitude preconceituosa que nega à pessoa idosa os seus direitos fundamentais. É uma forma de exclusão, de regejição da pessoa que atingiu a idade avançada.

Artigo Relacionado
IG - Introdução à Gerontologia # 1

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

IG - Introdução à Gerontologia # 1

A Cadeira de IG – Introdução à Gerontologia, é uma cadeira, opcional do 1.º Ciclo do 2.º Ano do Curso de Serviço Social – Pós Laboral, ministrado no ISCSP pela Professora Doutora Paula Campos Pinto.

Da Bibliografia recomendada destaca-se o livro: Correia, J. Martins (2003) “Introdução à Gerontologia”, Lisboa – Universidade Aberta. Obviamente não descuranto de outros livros, e artigos a serem indicados pela docente.

Quanto à avaliação: tal como no geral das restantes cadeiras, o aluno pelos seguintes regimes, o RAF Regime de Avaliação Final, em exame valendo(100%) da nota final, ou em Regime de Avaliação Contínua RVC, n esta cadeira, sendo a respectiva avaliação composta por uma Frequência/Teste que contribui com 40% da avaliação, um trabalho de grupo, valendo 50% e por fim a participação nas aulas contribuindo com 10% da avaliação final.

O trabalho de grupo, será uma apresentação de um projeto com data limite até 21/10/2011, no qual estejam os seguintes itens.
- Indicação do nome e número dos componentes do grupo,
  • Andreia Nicolau
  • Filipe de Freitas Leal
  • Joana Soares
  • José Luís Rodrigues
  • Sara Vieira.
- A proposta de um tema.
  • A violência doméstica na terceira idade.
- Breve descrição da metodologia a seguir.
  • Texto escrito, com pesquisa bibliográfica e infográfica, com apresentação em projetor previamente feito em PowerPoint.

Introdução à Cadeira de IG – Introdução à Gerontologia

Professora Doutora Paula Campos Pinto
Os objetivos desta cadeira, são antes de mais o de identificar o objeto de estudo da gerontologia e as questões relacionadas com a respectiva problemática do envelhecimento a diferentes níveis, num processo de estudo das causas e consequências, que vão do nível biológico ao social, passando por aspecto psicológicos, culturais e também políticos no que concerne ao apoio e à proteção na velhice, quer através de aspectos legais ou mesmo de polticas públicas de ação social.

Não obstante, estuda-se as componentes demográficas, do envelhecimento populacional, que afeta o equilibro da sustentabilidade do sistema de proteção social, bem como compreender o envelhecimento individual.

Estudar a fim de compreender o fenómeno do envelhecimento em diferentes países, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em desenvolvimento e compara-la com a realidade nacional. Portugal é hoje um dos países europeus com o maior índice de populacional, que ocorre tanto no topo como na base da pirâmide populacional.

Outro aspecto importante é a necessidade de compreendermos a importancia do idoso na sociedade hoje, que do ponto de vista de um envelhecimento ativo, e de uma cultura intergeracional, para que se combata o idadismo e possamos melhorar a solidariedade social de forma mais ampla e efetiva, sobretudo num mundo em mudança onde o Estado se distancia do seu papel de cuidador, voltando assim ao sistema antigo da familia como cuidador de idosos acamados.

E por fim estudar-mos o fenómeno da dependencia, quer fisica e emocional dos idosos, bem como da violência doméstica do qual alguns poderão ser vitimas, entrando aqui em aspecto ligados aos direitos humanos e à proteção social na velhice.

Finalizando, podemos dizer que um dos objetivos finais desta cadeira é o de permitir, ao estudante de Serviço Social, uma maior capacidade de identificar os principais aspectos relacionados com o envelhecimentos humano e os problemas que acompanham a pessoa humana nessa situação.

Programa das Aulas de IG – Introdução à Gerontologia

23/09/2011 – Apresentação
30/09/2011 – Introdução – O objeto da Gerontologia
07/10/2011 – A demografia do envelhecimento
14/10/2011 – Biologia do envelhecimento
21/10/2011 – Envelhecimento diferencial
28/10/2011 – Psicologia do Envelhecimento
04/11/2011 – Envelhecimento, Estados depressivos e demências.
18/11/2011 – Aspectos sociais do envelhecimento
25/11/2011 – Teorias sociais do envelhecimento
28/11/2011 – Relações Intergeracionais
05/12/2011 – Violência e Abuso
16/12/2011 – Frequência / Teste06/01/2012 – Apresentação dos Trabalhos - I
13/01/2012 – Apresentação dos Trabalhos - II

Artigo Relacionado
IG - Introdução à Gerontologia # 2


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Horário do 1º Semestre do 2º Ano - SS-PL

Mais um ano,  mais uma nova oportunidade de aprender e desenvolver conhecimentos e técnicas, não só no que toca ao Serviço Social e Sociologia mas a todas as áreas das ciências humanas.
Este ano iniciam-se as aulas com uma cadeira denominada IAD Introdução à Análise de Dados, do meu querido amigo e Professor João Morais Martins, em duas salas, a teoria em sala de aula comum, e a prática numa sala de aulas repleta de computadores, onde treinamos o SPSS Um software para análise de estatísticas, e que é muito utilizado em sociologia entre outras ciências sociais.

Professor Morais Martins
À direita temos o professor de Análise de Dados, cujas formulas matemáticas nos fizeram recordar o liceu, a baixo a sala de aulas com os computadores onde em par ou individualmente aprendemos a usar o SPSS como ferramenta indispensável à análise social.

Esta é um ano curricular em que se intensifica o aprofundamento teórico e se iniciam bases de estudo prático de caso, em algumas disciplinas, nomeadamente nas que concernem às políticas sociais, que se encontram dentro do universo das políticas públicas.
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Calendário Letivo Serviço Social - 2011/2012

Iniciou o novo Ano Letivo de 2011/2012, ultrapassados os desafios do ano anterior, este novo ano letivo é importante na medida em que se avança com perseverança no curso superior de Serviço Social, tendo as aulas o seu inicio às 18h00 do dia 16 de setembro de 2011 e o seu término no dia 12 de junho de 2012

No mais será um ano em que a utilização da belíssima biblioteca será por mim frequentada, adoro passar lá, a maior parte do tempo em que não tenho aulas, o conforto que os livros nos dão e o prazer que nos confere o estudo é algo sinceramente inigualável.










2º Ano - Serviço Social - Pós-Laboral 2011/2012

Iniciou mais um ano no ensino superior é o meu 2º ano no curso de Serviço Social, e é o Novo Ano Letivo 2011/2012, que vai do dia 16 de setembro de 2011 até 12 de junho de 2012, sendo o 1º semestre iniciado na data acima citada, e o seu término em 13 de janeiro, seguindo-se as épocas normal e de recurso de exames.
O que difere neste ano, é o aprofundamento do campo teórico, mais voltado para os conhecimentos técnicos e ciências relacionadas à Práxis do Serviço Social, tal como a Economia (ECO) e Economia Social (ECO-S) ambas com a eloquência da professora Elvira Pereira, a Psicologia (PSI) com Miguel Lopes e a Psicologia Social (PSI-S) com Suzana Garcia, além de Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica (MTIS I e II, demografia (DEM) da Professora Lara Tavares, a Introdução à Análise de Dados (IAD), com o Professor Doutor João Morais Martins, entre outros, além de ser neste um ano em que mais trabalhos académicos, quer individuais quer em grupo, terão de ser feitos, o que muito nos ajuda a aprender.

No que toca a disciplinas opcionais, optei por Sociologia das Profissões (SP), (essa é uma cadeira do 3º ano da licenciatura de Sociologia), escolhi também Gestão e Mediação de Conflitos (GMC) voltando a ter aulas também com a professora Dália Costa, optei ainda por Consumo e Sociedade (CS), com o Professor Doutor, Carlos Piteira, e Políticas Sociais e Direitos da População Idosa (PSDPI) com a Professora Doutora Paula Campos Pinto, que também leciona Gerontologia (GER) no primeiro semestre.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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