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domingo, 5 de abril de 2015

Café - Um Ato Social e Cultural

O café, é hoje uma bebida consumida em todo o mundo, e que engloba não apenas o requinte de uma bebida quente após as refeições, ou em momentos de pausa, tendo hoje um aspecto cultural e social muito forte que se sente nas relações entre as pessoas, daí que o café seja hoje uma bebida a estudar em sociologia, pela sua simbologia, sendo abordado pelo sociólogo estadunidense Anthony Giddens, no seu livro "Sociology", onde refere a simbologia do café, como um ritual social, sendo um elo de ligação, quando se toma café, não se está apenas a beber, mas a criar um elo de ligação entre as pessoas, ou a propiciar o inicio ao diálogo, bem como oferecer café é considerado um ato de hospitalidade e boas vindas, desde há muitas gerações.
Outrora o café foi também motor da economia de alguns países como o Brasil, onde se desenvolveu a chamada política Café com Leite, que mais não era que a alternância do poder político da agricultura cafeeira do Estado de São Paulo, e os políticos da agropecuária leiteira do Estado de Minas Gerais.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Boaventura de Sousa Santos

A Sociologia de Sousa Santos é reconhecida mundialmente

É um sociólogo português, Nascido a 15 de novembro de 1940, no Município de Penacova, Distrito de Coimbra, Portugal. Doutorado em Sociologia do Direito pela Universidade de Yale, Sousa Santos é Professor Catedrático da Universidade de Coimbra e Diretor do CES Centro de Estudos Sociais.

Boaventura de Sousa Santos, defente a complementaridade entre o conhecimento cientifico e o senso comum como um ideal a ser perseguido, defende ainda o ativismo dos movimentos sociais como forma de combater crises.

Tem uma vasta obra escrita, entre os quais podemos salientar O direito dos oprimidos, editado em São Paulo, Brasil pela Editora Cortez; Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos, editado em Portugal pela Almedina.

Hiperligações:
Boaventura de Sousa Santos - Site do Autor
Boaventura de Sousa Santos - Wikipedia

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sociologia Geral

A Sociologia é a ciência que estuda as inter-relações dos indivíduos em sociedade, o modo como se organizam, interagem, bem como estuda ainda as estruturas sociais daí advindas, debruçando o seu estudo desde o nível micro, individuo, família e grupo, passando pelo nível médio, instituições e pequenas comunidades, e por fim o nível macro, composto por grandes comunidades e países.

Neste artigo deixo a hiperligação aos manuais produzidos pela "SebentasUA" de Sociologia Geral I e II da Universidade Aberta - UAb de Portugal, bem como outros textos para maior apreensão do tema, bem como para comparação do mesmo.

Os dois primeiros livros, são por sinal adaptados de 'Sociologia' de Antony Higgens, que foi o livro com o qual estudei na Universidade de Lisboa no curso de Serviço Social.

Sociologia Geral I (Higgens)
I     - O que é a Sociologia,
II    - O Pensamento teórico na Sociologia,
III   - Método de investigação em Sociologia,
IV   - Cultura e sociedade,
V    - Um mundo em mudança,
VI   - Interação social e vida codidiana,
VII  - Classe, estratificação e desigualdade,
VIII - Pobreza, providencia e exclusão social,
IX   - As cidades e os espaços urbanos,
X    - O trabalho e a vida económica,
XI   - Crescimento da população e crise ecológica.

Sociologia Geral II (Higgens)
I     - Género e sexualidade,
II    - Corpo, saúde, doença e envelhecimento,
III   - Famílias,
IV   - Raça, etnicidade e migrações,
V    - Governo e sistema político,
VI   - Crime e desvio,
VII  - Organizações modernas,
VIII - Educação,
IX   - Religião,
X    - Meios de comunicação,

Livros para Download:
Sociologia Geral I - Download - Aqui
Sociologia Geral II - Download - Aqui
Sociologia da Família II - Download - Aqui
Sociologia (SEED Ensino Médio)  - Download - Aqui
As Regras do Método Sociológico (Durkheim) - Download - Aqui
Dicionário de Sociologia - Download - Aqui


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Livros - Reorganzar a Sociedade - Auguste Comte

Eis um dos livros mais importantes no estudo da Sociologia e da Filosofia de Auguste Comte e do Positivismo, "Reorganizar a Sociedade" escrita pelo fundador da Sociologia, à altura a mais nova das ciências, a que Émile Durkheim introduzira na Academia, e da qual viria a ser o seu primeiro professor na Sorbonne.
Este livro de Comte foi um marco fundamental, na elaboração da sua filosofia, quer do ponto de vista social, quer ético ou moral, que nasce do contexto histórico pós Revolução Industrial, Pós Revolução Francesa, e das guerras napoleónicas.
A Revolução Industrial veio trazer uma nova civilização à humanidade, a partir do fim do Séc. XVIII, e inícios do Séc. XIX. E essa transformação fez surgir a necessidade de compreensão da Física Social, como lhe chamava inicialmente Comte, compreender a dialética que ciclicamente faria evoluir a sociedade até uma civilização definitiva, no entanto o que a sociedade do seu tempo podia constatar era o Caos, provocado pelas revoluções Industrial e Francesa, para o qual propunha uma reorganização social.
É um livro que é fundamental de iniciação à história da sociologia, e da sociologia em si, aqui apresento a capa antiga, digitalizada de um exemplar que possuo. Boa Leitura.
Editora: Guimarães Editores
Coleção: Filosofia e Ensaios
Páginas: 166
Preço: 8.37 no Wook

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

A Vida e a Obra do Judeu, Karl Marx

Karl Marx, nasceu no seio de uma família judia, no ano de 1818, na cidade de Trier, situada no Estado da Renânia e no Reino da Prussia, à época do seu nascimento já haviam decorrido quatro anos após a Criação da Liga Alemã, uma união de 39  Estados soberanos com o Parlamento em Frankfurt e o poder político concentrado na Áustria, isto ocorreu após o fim das Invasões napoleónicas, e a consolidação é feita através do Congresso de Viena, no qual um dos objetivos determinantes era sem dúvida, combater as ideias da revolução francesa e as revoluções liberais que se alastravam pela Europa.

É este conjunto de circunstâncias que vai formar o pensamento de Marx, baseado na época em que se desenvolvia a industrialização e cujas relações conturbadas  no seio da sociedade do seu tempo, influenciam e marcaram profundamente a orientação ideológica de Karl Marx e do modo como interpretou a história, a política, a economia e fundamentalmente a sociedade advinda da Revolução Indústrial emergente.
 

Este artigo não visa ser um texto exaustivo, e nem tem a possibilidade de o ser, apenas um mero artigo inicial, que será desenvolvido pelo leitor através das obras em PDF para baixar e ler, tanto da autoria de Karl Marx como sobre a sua biografia.

Os Primeiros anos

Marx era o segundo de nove filhos de Henriette (judia holandesa) e de Herchel um advogado judeu; Mordechai o avô paterno de Marx, era Rabbi na sinagoga de Trier, mas seu pai para contornar o impedimento de exercer o serviço público por ser judeu, mudou o sobrenome para Marx e converteu-se ao Cristianismo Luterano, julga-se no entanto que o pai de Marx tenha mantido as tradições judaicas em segredo.

A Vida Familiar

Marx casou com Jenny Von Westphalen a 19 de Julho de 1843, dessa união nasceram sete filhos, mas devido às duras condições de vida, só chegaram à idade adulta apenas três, Janny Caroline, Janny Laura e Janny Julia Eleanor, no entanto teve também um outro filho com a empregada da família e amante Helena, o menino chamava-se Friederich.

Apesar das dificuldades vividas em Londres por Karl Marx, este sendo um homem culto, procurou dar também às suas filhas cultura e a melhor educação possível, tendo proporcionado às suas filhas aulas de desenho, piano e canto, em parte fruto das suas origens burguesa e judaica, em parte por ser um dos seus ideais, considerando que a liberdade dos assalariados também passa pela aquisição de cultura e esta é fonte de uma forte consciencialização social e política.

A Formação Académica

Marx iniciou os seus estudos universitários em Bonna, para estudar Direito, tendo no entanto desistido do curso de direito, ingressando no curso de Filosofia após transferir-se para a Universidade de Berlim, onde teve como professor o filósofo alemão Hegel como seu professor, e de quem recebeu uma enorme influencia, contudo os estudos de Karl Marx não se fizeram apenas nas cadeiras universitárias, pelo que foi um continuo investigador de ciências económicas, sociais, e de tal forma que o seu pensamento tem influência hoje em variadíssimas áreas cientificas que vão da sociologia à psicologia social, passando pelo direito, economia, ciência política e até na teologia, de forma clara partindo dos seus estudos de análise social e económica multidisciplinares.


O Pensamento Filosófico de Marx

O  seu pensamento tem como base de estudo, o desenvolvimento de uma leitura da sociedade do seu tempo, baseada nas relações de classe e de poder político das elites dominantes e a estrutura histórica e social que sustentava esse organização social. Por extensão à dialética hegueliana, Marx faz uma análise histórica do desenvolvimento das sociedades, desde a Pré-história às grandes civilizações, a partir da evolução histórica; E aqui temos uma forte influência da dialética de Hegel, no seu pensamento, Marx no entanto critica o  seu antigo professor, porque o idealismo hegueliano via a filosofia a influir na realidade, ao contrário do pensamento marxista, que concebe a filosofia a partir da realidade, e para haver uma mudança social e transformadora é preciso um pensamento de cariz revolucionário. 

No que concerne à filosofia da história, analisa as relações sociais, baseado em estruturas económicas e políticas, que de revolução em revolução social, desenvolvem novas formas de organização politica e económica, mas tendo como aspecto central a exploração do homem pelo homem. Neste sentido, do clã pré-histórico, ao esclavagismo, passando pelo mercantilismo colonialista, ao capitalismo, Marx crê que o fim da História seria o auge de uma sociedade sem classes, onde fosse suprimida a exploração do homem pelo homem, e isto só poderia ser a evolução do capitalismo em direção à social-democracia, por sua vez ao socialismo e por fim o comunismo, ou seja a sociedade comum, sem classes.

Quanto ao criticismo religioso, o materialismo dialético de Marx, dito de ateísmo materialista, não é necessariamente um dogma religioso da descrença de uma divindade criadora, sabe-se através da correspondência que mantinha com Engels, que acreditava e tinha fé, sendo critico sim da religião como instrumento de manipulação das classes dominadas.


A Obra Marx

Marx é considerado mais como um pensador, um filósofo e um economista, mas na realidade a importância da sua obra incide muito nos estudo sociológicos; O seu contributo para a Sociologia é tão grande, que até mesmo dentro do corpo teórico do Serviço Social, podemos encontrar a corrente Marxista, e não falamos aqui de um marxismo político, mas de uma leitura sociológica feita por Marx e que é aplicada na Práxis do trabalho social, a luta fundamental de Marx, pode resumir-se em Justiça Social.

Do total da sua obra, pode-se dizer que o expoente máximo, que envolve várias das áreas acima citadas, possa ser considerado "O Capital", obra em 4 tomos, que escreveu durante longos anos e que só foi terminado pela colaboração do amigo Friederich Engels, que publicou os últimos tomos após a a morte de Marx, sendo um dos livros mais publicados na história da filosofia e ciência politica e económica, no entanto não devemos ficar por aqui, a obra de Marx é mais vasta e abrangente do que se possa pensar à partida, a sua obra foi obviamente marcante também, por ser um contributo ideológico na Ciência Política, na Filosofia, História e também na Economia,


Marx e o Marxismo

Para se ter uma noção do pensamento de Marx, é preciso dizer antes de mais, que tem hoje em dia uma conotação ideológica que é na verdade um tanto quanto diferente do seu pensamento genuíno, isto porque o Marxismo é comummente identificado com doutrinas políticas que não são genuinamente marxistas no seu sentido restrito, tais como as alterações ideológicas feitas pelo pensamento de Vladimir Lenin, Josef Stalin, Leon Trotsky e Mao Tse Tung.

Posto isto, por outro lado, o Marxismo pode ter conotações meramente cientificas, que partem da sua análise sociológica, histórica e da dialética hegueliana dos seus estudos no campo da sociologia, história, economia, e também do serviço social, mas teve sobre maneira uma influência crescente nos meios intelectuais, académicos e operários sindicalistas, no fim do século XIX e inicio do Século XX.

A Morte de Karl Marx

Marx morreu em 1883, de bronquites dois anos após a morte de sua mulher, que o deixara deprimido e fisicamente debilitado, tendo sido sepultado em Londres a cidade onde vivia.

Livros para Baixar em PDF

 A Ideologia Alemã - Download PDF
 A Questão Judaica - Download PDF
 O Capital - Tomo I - Download PDF
 O Capital - Tomo II - Download PDF
 O Manifesto Comunista - Download PDF
 Vida e Obra de Marx e Engels - Download PDF

Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 3 de março de 2013

Casa Grande & Senzala - Gilberto Freyre

Gilberto Freyre, sociólogo  antropólogo, ensaísta, escritor e pintor,  nasceu  na capital do Estado do Pernambuco, Recife, precisamente no último ano do século XIX, 1900, fou numa família de ascendência portuguesa, veio a falecer na mesma cidade em 1987; Em criança recusava-se a aprender a ler, apenas desenhava, quase que compulsivamente, fazendo do desenho a sua linguagem, a sua expressão e o modo como compreendia o mundo à sua volta; Após receber a visita de um professor inglês, ingressa na Escola Americana Batista de Pernambuco com oito anos de idade, e muito mais tarde frequentou os estudos superiores na Universidade de Colúmbia nos Estados Unidos, onde conheceu Franz Boas antropólogo estadunidense de origem judaica, que influenciara Freyre no estudo da antropologia, muito embora Freyre tenha sido conhecido mais como um dos pais da sociologia brasileira, e do movimento modernista da década de 20 do século XX.

Gilberto Freyre, em 1933 escreve o livro que sem duvida seria a sua maior obra prima, obra incontornável para a sociologia e antropologia brasileira de modo incomparável; Tendo em conta o que estava em questão na altura, que era a de saber definir a identidade do povo brasileiro, ou seja era saber na formação na nação brasileira, quem seria brasileiro de facto, e neste sentido, a contribuição do pensamento de Freyre veio responder a esta questão, de quais os povos ou etnias que formavam a multiplicidade cultural do Brasil, seria a que verdadeiramente pudesse ser chamada de brasileira. Claro está que por trás desta preocupação,que vinha já do tempo da independência do Brasil face à antiga metrópole colonial portuguesa em 1822, e que se agudizara com o fim da escravidão, iniciada com as leis abolicionistas, tais como a Lei do Ventre Livre de 1871 e depois a Lei Áurea a 13 de maio de 1888 promovida pela Princesa Isabel, que como consequência trouxe a revolta dos fazendeiros ricos e o derrube da monarquia em 1889, levando D. Pedro II para o exílio em França com toda a corte brasileira.



Há no entanto um dado que deve ser tido em conta, trata-se do Regime do Estado Novo, e do governo de Getúlio Vargas, de cariz social-fascista, cujas preocupações seriam a de criar uma Nação forte e próspera, mas para o qual faltava-lhe a tal identidade, sem a qual não seria possível,  a resposta que Gilberto Freyre trouxe com o seu livro. "Casa Grande & Senzala" serviu como uma luva, e aglutinou em toda a sociedade brasileira, a consciência que formava com sucesso, a primeira grande nação multicultural do mundo.

Gilberto Freyre, afirmava que o que deveras é o brasileiro, é todo o conjunto étnico e cultural dos seus elementos formadores, o indígena  o colonizador português e o escravo negro, estes três grupos étnicos formam a primeira grande nação multicultural do Mundo, muito antes de países como os EUA, Canadá ou Austrália entre outros, foi o Brasil o pioneiro como uma grande nação multicultural e de integração de novas culturas vindas de vagas de emigração da Europa do Leste e da Ásia.

Gilberto Freyre afirma em seu livro que o que permitiu ao Brasil, ser essa mescla morena de povos, foi o modo como os portugueses colonizaram o Brasil, mantendo-o unido e por não terem tido como os espanhóis  franceses e sobretudo os ingleses uma noção etnocêntrica de superioridade racial sobre o nativo, o que permitiu o cruzamento dos portugueses com outros grupos étnicos, até como forma de povoar o vasto território do Brasil, algo que é retratado na literatura como por exemplo o romance Iracema de José de Alencar, ou ainda na numismática (na figura à esquerda) com a nota de quinhentos cruzeiros (Cr$ 500,00) em circulação nos anos 70, onde se perfilam todas as etnias brasileiras, formadas por essa riquíssima mescla.

Os ingleses evitavam o cruzamento com mulheres de outros povos, os portugueses não, tendo por isso criado os mestiços, caboclo (miscigenação étnica entre português e indígena  do cafuso (miscigenação entre as etnias negra com índigena) e do mulato, que é a miscigenação das etnias portuguesa e negra), e após a independência tendo se iniciado a imigração no Brasil, com a vinda de outros povos, tais como os japoneses,  acentuou-se a miscigenação, surgindo cruzamentos entre os recém chegados asiáticos com a população brasileira.

A maneira como Gilberto Freyre resolve esta questão cultural, é como a descoberta da pólvora para mudar o Brasil, é inclusive algo que promove a unidade nacional, sob os aplausos do regime de Getúlio Vargas, a imprensa expande a notícia por todo o Brasil, o livro faz escola, e Gilberto é consagrado como um dos maiores sociólogos brasileiros reconhecido a nível mundial.

O Titulo da sua obra é baseada na organização social e económica brasileira no tempo da formação e sobretudo da colonização portuguesa, Casa Grande é a casa do colonizador português  e a Senzala o lugar onde vivem os escravos outro elemento formador da brasilidade. E esse conjunto reproduz a filosofia da época de uma sociedade agricola, patriarcal, católica.

Claro está que o mundo mudou, a sociologia mudou com o Mundo, e sobretudo os regimes politicos brasileiros mudaram, sendo que hoje há uma certa tendencia da sociologia brasileira ligada aos movimentos de esquerda ou a movimentos negros, criticam a obra de Freyre.


O sociólogo brasileiro Gilberto Freyre
Certo é no entanto, com ou sem criticas, que a sua obra, por mais erros que possa ter, trouxe no fundo ao Brasil do seu tempo, a resposta que precisava para se lançar como um projeto nacional, tendo trazido um grande contributo que no fundo é mais democrático do que parece, pois para Gilberto Freyre todos são brasileiros sem distinção, o indígena  o português, o negro, mas também os diversos imigrantes que foram formar o arco-íris da brasilidade, que se reflete na cultura, desde a gastronomia à linguagem, bem como no modo de pensar e ser do povo brasileiro, e também na sua organização social e política.

Para além de Casa Grande e Senzala (1933), Freyre escreveu ainda, Nordeste ( 1937), O Mundo que o português criou (1940), Problemas Brasileiros de Antropologia (1943), Sociologia (1945) Ordem e Progresso (1957) obra esta que lembra o ideal positivista de 
Augusto Comte, e ainda, Brasis, Brasil e Brasília(1968) um estudo sociológico e antropológico do Brasil.

Hiperligação para Baixar.
 Casa Grande & Senzala PDF.
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Referências Bibliográficas.
Gilberto Freyre. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-03-03]
Vários Autores. (2007) Sociologia Ensino Médio. SEED, Paraná, Brasil, pgs 53-55.
Gilberto Freyre. (2007) Casa Grande & Senzala. Ed. Record, Rio de Janeiro, Brasil.

Cláudia Castelo. (2011) Uma Incursão no Lusotropicalismo de Gilberto Freyre. IICT, Lisboa 

Autor do blog Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O Status e seus dilemas na Visão de Everett Hughes

1 – Introdução e Resumo

"A História da Sociedade até aos nossos dias
é a História da Luta de Classes”
Karl Marx

O presente trabalho aborda de forma concisa, a visão sociológica, de Everett Carrington Hughes, sobre dilemas e contradições referentes à mobilidade social, e na luta pela ascensão social, que através da formação e qualificação, permitem a prática profissional e a conquista de um “status” almejado por muitos, mas conquistado por poucos, que é o que ilustra a frase de Karl Marx acima, ou seja a luta de classes.

Os dilemas referem-se sobretudo às diferenças e desigualdades surgidas no seio da sociedade em meio a essas lutas de poder e reconhecimento social, mas também da interação social no modo como os indivíduos de diferentes classes sociais, ocupações e profissões. se vêm e se relacionam entre si, baseados em princípios e valores culturais, costumes, tradições, mas também muito imbuídos de estereótipos e preconceitos quer sejam raciais, étnicos, religiosos ou de género.

Trata-se pois dos diversos modos de discriminação que estão ligados, direta ou indiretamente ao Status, uma delas é sem sombra de dúvida a discriminação de género, tendo em conta contudo que outros tipos de discriminação também influenciam o status social e a mobilidade social, podendo limitar o acesso ao mercado de trabalho por exemplo[1], tal como a que se refere à discriminação etária, em que uns são excessivamente novos para ingressar no mercado de trabalho, e outros excessivamente velhos para nele se manterem, trata-se de uma discriminação que é tabu mas existe[2], consequentemente vem gerar uma clara exclusão social das pessoas mais velhas, quando perdem o emprego, dos jovens que o não conseguem, ou ainda dos trabalhadores indiferenciados, que por não terem uma formação e qualificação profissional adequada, acabam por ter que aceitar contratos precários, enfim há uma série de discriminações, que são sobretudo visíveis através do mundo do trabalho, que geram aquilo a que Hughes vem chamar de dilemas e contradições do status social.

Everett Cherrington Hughes (1897-1983), sociólogo norte-americano, estudou de 1923 a 1928 no Departamento de Sociologia e Antropologia da Universidade de Chicago, tendo sido um aluno brilhante e foi mais conhecido como sociólogo da segunda geração da Escola de Chicago, estando voltado para as questões raciais, do trabalho e das profissões, tendo sido nesta última um dos pioneiros da Sociologia das Profissões, pelo que este seu artigo escrito no American Journal of Sociology aborda esse tema, que lhe era familiar, e fê-lo influenciado à luz da escola de Chicago e da corrente do Interacionismo simbólico.[3]

Neste artigo aqui analisado, escrito em 1945, por Hughes  para a revista “The American Journal of Sociology”, e intitulado de "Dilemmas and Contradictions of Status", em que referia que nunca antes e em nenhuma outra sociedade, tivesse havido tanta diversidade de status, como acontece nas sociedades ocidentais de hoje em dia,[4] em particular na sociedade americana do seu tempo, em que há uma grande heterogeneidade e movimentação social mas continuando a ter a ênfase nos indivíduos de raça branca, homens, protestantes, da classe média e de origem anglo-saxónica.[5]

Hughes afirma ainda que as posições sociais podem permitir a mobilidade, através da realização pessoal, quer pela  qualificação, quer pela formação, permitindo assim o acesso a um status  ao contrário do que antes fora por nascimento e origem.[6] No entanto o modo como se pode processar a mobilidade social de status, quer seja profissional ou de uma outra ocupação, bem como de género, raça, etnia e credo, que vem gerar sempre alguma confusão, e fazendo surgir contradições e dilemas nesse processo.

Corroborando esta ideia, afirma Hughes, que um indivíduo só será aceite como médico, mediante uma licenciatura, por exemplo, ou seja é condição sine qua non que para se obter o status de médico terá de se obter formação e qualificação de nível superior, que de outro modo não será válido e nem possível.

Mas Hughes afirma ainda, que na diferenciação ou acesso de status, estão também presentes os preconceitos de género e de raça que permitem ou impedem a mobilidade social, mesmo a pessoas que tenham obtido uma formação superior e qualificação adequada para serem médicos, sofrem ainda uma forma de exclusão por motivos raciais, deu o exemplo de um médico negro nos Estados Unidos, que ao socorrer um individuo branco e o acompanhar até o hospital, fora impedido de entrar, nem mesmo para dar explicações do socorro prestado e do estado do sinistrado, portanto claramente ainda que se tenha um diploma e uma profissão clássica respeitável, o racismo fora determinante na exclusão daquele médico negro.[7]

Hughes mostra a contradição deste preconceito, quando ilustra de modo cabal, que a maioria dos norte-americanos de qualquer categoria social aceitam sem reservas ser atendidos por um médico branco, protestante, com origens em famílias anglo-saxónicas da classe média, mas recusam um médico negro, ou de qualquer outra categoria, bem como o facto de um católico poder preferir ser atendido por um médico da sua fé, por motivos estritamente de conforto espiritual por exemplo.

Mas em se tratando de emergências, as pessoas normalmente aceitam ser tratadas por médicos de outras etnias e comunidades religiosas, ou então em caso de um médico que tenha adquirido fama e respeitabilidade.

Ilustrou ainda no seu artigo como exemplo, o facto de os homens serem os únicos a ter acesso à hierarquia eclesial da Igreja Católica Romana, com a flagrante contradição de que as mulheres são mais religiosas que os homens, e que para além de fazerem parte da maior fatia de fiéis da Igreja estão impedidas no entanto de ter acesso ao sacerdócio, também refere que nas grandes empresas e na indústria, os cargos são maioritariamente ocupados por homens, como sejam engenheiros, advogados, médicos, os gestores (sobretudo de topo) e supervisores serem maioritariamente do sexo masculino, o que é claramente uma exclusão social de género.[8]

 

2 – Análise do Artigo de Everett C. Hughes


"A coisa mais importante para toda a vida
é a escolha da profissão:
Blaise Pascal

Antes de tudo, gostaria de situar o artigo e também o autor, no que é o seu tempo e o seu espaço geográfico quando da edição do seu artigo, que nos mostram assim uma visão da sociedade e das circunstâncias, em que o artigo foi produzido, não negando de forma alguma a pertinência e a atualidade do mesmo; Falo de uma sociedade altamente influenciada pela II Guerra Mundial, do apogeu crescente dos Estados Unidos da América no Mundo e em particular na Europa, em franco desenvolvimento, tornando-se cada vez mais uma potencia económica (Plano Marshall) e uma potencia Politica e militar (onde imperou a Guerra Fria – confronto ideológico com o bloco socialista-soviético dominado pela U.R.S.S.), era também uma sociedade conservadora, onde os Estados Unidos, tinham uma política de segregação racial, tema por sinal estudado por Hughes em vários dos seus trabalhos, Hughes afirmava que os estudantes de sociologia e mesmo a maioria dos sociólogos do seu tempo eram marxistas, senão mesmo comunistas. antes da Segunda Guerra Mundial.

Antes de mais, a corrente que influenciou Everett C. Hughes, e da qual ele foi também um teórico, foi o estruturalismo simbólico da segunda geração da escola de Chicago.

As primeiras abordagens sociológica sobre as profissões e ocupações, foram fundamentalmente funcionalistas, no plano conceptual, em que entendiam a sociedade como um todo orgânico e equilibrado, em que os diversos elementos da mesma se integravam pela sua utilidade ou função. Por outro lado o interaccionismo simbólico, tem uma visão diferente do processo social, em particular no aspeto da estratificação social ligado às profissões e ocupações, vendo na interação dos indivíduos e dos grupos e da dinâmica daí surgida, tendo o estudo das profissões sido abordado por quatro períodos, o primeiro dos quais fez parte Everett C, Hughes, que foi um dos primeiros sociólogos a estudar as profissões e o status a elas ligado.[9]

No seu livro “Sociology” Anthony Giddens, fala-nos da mobilidade descendente, um fenómeno novo na mobilidade social, em que as pessoas envolvidas perdem o status herdado por não serem capazes emocionalmente ou mentalmente de o manter, muito associado a problemas de ordem psicológica, mas a mobilidade descendente pode ter também como causa afirma Giddens no desemprego, ou na mudança de emprego com um rendimento inferior, o autor afirma ainda que a mobilidade social está também presente na discriminação de género.[10]

Segundo Phillipe Riotort, foi Karl Marx quem inventou o termo classe social, mas que não podem dizer respeito apenas à sociedade industrial, são segundo o autor, grupos antagónicos que se opões uns aos outro pela posse dos meios de produção, que faz com que a pertença a uma dada classe social seja associada a um critério que é fundamentalmente objetivo, ou seja tem também um fim em si,[11] que passa pela detenção do capital, como fábricas, máquinas e também de títulos financeiros, estando a classe trabalhadora do outro lado da barricada vendendo a sua força de trabalho e criando o que é denominado por Marx como a MAIS-VALIA.

Marx via também um critério subjetivo nas classes sociais, tal como o faz o interacionismo simbólico do qual Hughes era mentor.[12], e esse critério subjetivo é o que se pode dizer de um sentimento de pertença a uma classe social e o que ela pode ou não representar.

Como Riutort afirmou, não podemos limitar o estudo da teoria das classes e estratificação e da mobilidade social apenas a Marx, Max Weber é também importante, pois diverge de Marx em aspetos importantes, não fala de classes reais, mas de classe que estão intimamente ligadas com o que chama de dimensões ou campos, como o económico, o estatutáro e o político, dá o exemplo de um líder sindical que pode ter uma posição elevada na esfera política mas uma posição baixa na esfera económica.

Riutort afirma em seu livro que “a estratificação é também abordada por Pierre Bordieu, que fala do espaço social e dos aspetos relacional, referentes à posição social e dos aspeto dinâmico referente à posição social e aos estilos de vida a ela ligados, sendo a estrutura desse espaço social baseada numa “estrutura do Capital” que são os mais variados recursos sociais como por exemplo o capital cultural, o capital social, e por conseguinte tem-se o volume de capital, que é a diferenciação de um profissional liberal e de um lavrador analfabeto que estão em campos opostos na distribuição desse capital”[13]

 

3 – A Estratificação e a mobilidade social


"A História da Sociedade até aos nossos dias
é a História da Luta de Classes”
Karl Marx

O tema abordado neste artigo, é de igual modo abordado por outros sociólogos, que convergem em grande parte com as questões de status, estratificação e mobilidade social, tais como os autores referidos por Phillipe Riutort, no seu livro “Primeiras Lições de Sociologia”, no qual refere as varias formas de estratificação e a mobilidade social, de diferentes culturas, tal como as castas no hinduísmo, ou de diferentes correntes ideológicas e sociológicas como a teoria de Karl Marx e a luta de classes nos seus escritos teóricos como “O Capital”, fala ainda de Max Weber e a teoria das dimensões económica, estatutária e política na questão da estratificação social, e não esquecendo claro Pierre Bordieu, e o espaço social com os aspetos dinâmico e relacional, ou do capital económico, capital cultural e capital social na construção da estrutura social.[14]

4 – Conclusão

"Ama a modesta profissão que aprendeste
E contenta-te com ela"
Marco Aurélio

Everett C. Hughes, com este artigo, permite-nos fazer uma ponte com toda a certeza, entre o modo como em sociedade se constrói a estratificação das classes sociais e da mobilidade social entre classes e o papel fundamental das profissões e das demais ocupações nesse processo social dinâmico, em que há contradições de dilemas.

Ilustrando as contradições criadas no processo social, posso referir o pensamento de Karl Marx, que interpretava em toda a sua obra o antagonismo da estrutura social estar baseada fundamentalmente no modelo capitalista, e isto é patente em toda a sua obra, quer seja na sua mais célebre obra “O Capital”, quer seja no prefácio à “Contribuição para a Critica da Economia Política” ou mais elucidativamente no “Manifesto do Partido Comunista”, no qual afirma “A História de todas as sociedades até aos nossos dias, é a história da luta de classes” (Manifesto Comunista, Obras pp 161-162)[15], O estrato social está relacionado mais aproximadamente à noção de estatuto, sendo que ao contrário do estatuto, a estratificação faz uma hierarquização social global.[16], sendo que segundo a pertença a uma classe social pressupõe um grau de fechamento, ou seja controlo de entrada e saída, seletividade, um sentimento de pertença partilhado pelos indivíduos da mesma classe ou grupo e uma mobilidade de curto ou amplo alcance.[17]


5 – Bibliografia


ARON, Raymond (2010), “As Etapas do Pensamento Sociológico; Pgs 152; Dom Quixote, Lisboa
ARAÚJO, Emilia e Outros (2011), “Introdução à Sociologia das Classes e da Estratificação Social; Pgs 12; Edições Ecopy, Ermesinde.
CARDIM, José.C e MIRANDA, Rosária R. (2007), “O Universo das Profissões”; Pgs 77-78; ISCSP/UTL,
GIDDENS, Anthony (2007), “Sociologia”, 5ª edição; Pgs 303-305; Fundação Gulbenkian, Lisboa.
RIOUTORT, Philippe (1996), “Primeiras Lições de Sociologia; Pgs 107-118; Gradiva, Lisboa.


[1] Hughes, Everett C. (1945) Dilemmas and contradictions of status – The American Journal of Sociology, Vol. 50 pp. 356
[2] Aguiar, Carla – Discriminação etária é tabu mas existe” DN Diário de Notícias, Lisboa 28/08/2006 consultado na internet, acesso 17/04/2012 Link: http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=645196
[3] Castro, Celso e Oliveira, M. Pombo (2005) Revista Teoria e Pesquisa N.º 46 – janeiro - Ciclos, pontos de inflexão e carreiras. De Everett C. Hughes.
[4] Há que ter em conta o contexto cultural, espacial e temporal, em que o artigo se insere (1945) e da dinâmica social, permite-nos observar que há uma evolução e mudanças continuas nos processos sociais.
[5] Hughes, Everett C. (1945) Dilemmas and contradictions of status – The American Journal of Sociology, Vol. 50 pp. 356
[6] Idem - pp. 353
[7] Idem - pp. 354
[8] Devemos no entanto ter em conta o ano da autoria deste artigo (1945) de lá para cá a situação tem vindo a se alterar gradativamente, mas continua a haver segregação do sexo feminino no acesso às carreiras de topo
[9] Cardim, J. C e Miranda, R. R (2007) “O Universo da Profissões” Pgs. 77-78 ISCSP, Lisboa
[10] GIDDENS, Anthony (2007), “Sociologia”, 5ª edição; Pgs 303-305; Fundação Gulbenkian, Lisboa.
[11] Rioutort, Philipe (1996) Primeiras Lições de Sociologia, Pgs 108 – Gradiva, Lisboa
[12] Idem. Pg 109.
[13] Idem, Pgs. 114-115
[14] Idem, Pgs 107-118
[15] Aron, Raymond (2010) As Etapas do Pensamento Sociológico, Pg, 152 – Dom Quixote, Lisboa
[16] ARAÚJO, Emilia e Outros (2011), “Introdução à Sociologia das Classes e da Estratificação Social; Pgs 12; Edições Ecopy, Ermesinde.
[17] Idem. 


Trabalho Académico de Sociologia das Profissões
Licenciatura em Serviço Social - 2ºAno - 2º Semestre (ISCSP/UTL)
Orientadora:
Professora Doutora Maria de Lurdes Fonseca
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Autor do blog Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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