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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

IG - Introdução à Gerontologia # 2

O envelhecimento é acima de tudo um fenómeno universal, mas a forma como se descreve e categoriza a última etapa da vida varia de lugar para lugar.

A velhice é um “Constructo Social” tal como outras dimensões da condição humana, a velhice e o envelhecimento são objeto de estudo e reflexão, em todas as civilizações houve sempre a consciência de envelhecimento e dos seus impactos não só no próprio em termos de capacidade físicas e intelectuais, mas as reflexões variam ao longo do tempo, e com abrangências nos aspectos sociais, morais e filosóficos.

Nas civilizações antigas, Egito, China, Império Romano entre outros já se debruçavam nesta questão do envelhecimento. A velhice encarada como doença. Gerando a busca do Elixir da Longa vida, que seria o que nos permitiria a juventude eterna segundo os Alquimistas da Idade Média.

Na cultura judaica antiga, e no livro sagrado a Toráh, há passagens, que falam da decrepitude da pessoa ante o envelhecimento, mas também mencionam a respeito que lhe é devido e a sua importância devido à sabedoria. E mesmo no Século XX, Elie Metchnikoff, (1905) afirmou que “a velhice é uma doença crónica e infecciosa que se manifesta pela degeneração ou enfraquecimento dos elementos nobres...”

Há claramente uma ideia de envelhecimento associada a uma ideia de declínio, que foi o modo como a velhice era vista no passado. O envelhecimento trazia consigo um certo estigma social, que era muito mais penoso para o género feminino, até porque a sociedade era patriarcal e o facto das mulheres na altura não terem o reconhecimento social como hoje, deixava-as mais vulneráveis em situações de envelhecimento acompanhado de viuvez ou seja uma maior marginalização.

A Velhice e os padrões económicos

Nas sociedades agrárias, haviam maiores oportunidades para os idosos, e uma maior valorização dos saberes tradicionais, e da importância do idoso no seio da família ou comunidade. Pelo qual lhe eram atribuídas tarefas de acordo com as suas capacidades. A propriedade de terra era uma mais valia, na medida em que permitiam uma velhice mais tranquila aos que a possuíam.

As sociedades industriais surgidas com a Revolução Industrial do Séc. XVIII, e inicio do Séc. XIX, trouxe o predomínio da máquina sobre a produção artesanal, maior pressão sobre o tempo e a produção, bem como o advento da eficiência e da eficácia, desvalorizando o sistema antigo, baseado nos laços e na solidariedade familiares, tornando as redes sociais mais frágeis, e a vida no seu quotidiano mais vulnerável.

A atual era civilizacional da terceira vaga, a era pós-Indústrial ou a era Informacional, trouxe a infoexclusão, já não se trata de uma questão de ter ou não estudos, ou ter ou não a escolaridade obrigatória, trata-se de saber utilizar ferramentas, informáticas que estão associadas aos meios de produção, que estão a mudar vertiginosamente, o que é possível prever que o idoso nos anos 90 ou no inicio do século XXI, que só tivesse a escolaridade obrigatória do seu tempo, e que não soubesse usar instrumentos informáticos, seria como que um analfabeto no seu tempo, impossibilitado de obter informação.

Gerontologia X Geriatria

Para muitas pessoas, ainda é uma confusão, distinguir uma ciência da outra, que tem obviamente fundamentos e funções diferentes.
A Primeira dedica-se a estudar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais ligados ao fenómeno do envelhecimento.
A segunda, focaliza-se na prevenção de doenças, no tratamento das mesmas com o objetivo de dar a maior qualidade possível ao idoso no seu processo de envelhecimento, nomeadamente cuidados continuados de idosos acamados.

História da Gerontologia

Trata-se de um campo cientifico interdisciplinar bastante recente, que se iniciou no inicio do Séc. XX com Metchnikoff, com “O prolongamento da vida” em 1905, Stanley Hall, com o seu livro de 1922 “Senescência, a 2ª parte da vida.
Só em 1950 dá-se o primeiro congresso internacional de Gerontologia.

Resumindo

1 – O envelhecimento é um processo complexo
2 – Envolve vários fátores
3 – É diferente de pessoa para pessoa.
4 – Há um envelhecimento “Dialógico” e um envelhecimento “Demográfico”

10 Fatores sobre o envelhecimento

01 – Fenómeno global, crescente em todo o mundo, o grupo das pessoas com mais de 65 anos é o que tem tido o maior crescimento.
02 – Considerado triunfo das sociedade modernas, pela melhoria das condições de vida, novas descobertas da ciência e melhoria de condições de saúde das populações.
03 – Há no entanto graves desigualdades, a espcectativa de vida à nascença é diferente de país para país. No Japão é de 82 anos, noutros países de África é de 42 anos.
04 – Em cada país, há diferenças nas condições de saúde e esperança de vida, de acordo com o género e o estrato social.
05 – Os idosos são um importante recurso para a família e a sociedade bem como para a economia (Quando saudáveis)
06 – Bons cuidados de saúde e sociais, são fundamentais para preservar a saúde e a autonomia dos idosos.
07 – As catástrofes naturais tem maior impacto sobre os mais vulneráveis, como os idosos.
08 – O risco de quedas aumenta com a idade e as consequência são mais graves.
09 – Com o aumento da população idosa (envelhecimento demográfico) tem vindo a crescer o índice de abuso e violência contra as pessoas idosas.
10 – A capacidade de aprendizagem não cessa com a longevidade, o ser humano consegue sempre aprender e adaptar-se

Áreas Prioritárias da Gerontologia

1 – O Estudo dos idosos e dos problemas funcionais na velhice.
2 – O Estudo do Envelhecimento como uma etapa do desenvolvimento da pessoa humana.
3 – O Estudo do impacto do envelhecimento demográfico nas instituições sociais.

O Envelhecimento nas Sociedades Contemporâneas

- Aumento da esperança de vida nas sociedades industrializadas.
- Fecundidade mais baixa, idosos vivem mais tempo, gerando profundas mudanças na estrutura etária pirâmide da população.
- Mudanças na estrutura familiar, mais divórcios, mais famílias mono-parentais.
- Mudanças na expectativa e na responsabilidade do Estado face à proteção social.

Desafios Colocados pelo Envelhecimento Demográfico.

- Segurança social sobre pressão, devido a reformas, pensões e cuidados de saúde.
- Aumento da procura dos cuidados médicos, especialmente geriatria.
- Crescente necessidade de técnicos de gerontologia.
- Aumento da procura de cuidados prolongados, devido a situações de graves doenças e demência.

- Aumento do Idadismo, que é uma atitude preconceituosa que nega à pessoa idosa os seus direitos fundamentais. É uma forma de exclusão, de regejição da pessoa que atingiu a idade avançada.

Artigo Relacionado
IG - Introdução à Gerontologia # 1

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

IG - Introdução à Gerontologia # 1

A Cadeira de IG – Introdução à Gerontologia, é uma cadeira, opcional do 1.º Ciclo do 2.º Ano do Curso de Serviço Social – Pós Laboral, ministrado no ISCSP pela Professora Doutora Paula Campos Pinto.

Da Bibliografia recomendada destaca-se o livro: Correia, J. Martins (2003) “Introdução à Gerontologia”, Lisboa – Universidade Aberta. Obviamente não descuranto de outros livros, e artigos a serem indicados pela docente.

Quanto à avaliação: tal como no geral das restantes cadeiras, o aluno pelos seguintes regimes, o RAF Regime de Avaliação Final, em exame valendo(100%) da nota final, ou em Regime de Avaliação Contínua RVC, n esta cadeira, sendo a respectiva avaliação composta por uma Frequência/Teste que contribui com 40% da avaliação, um trabalho de grupo, valendo 50% e por fim a participação nas aulas contribuindo com 10% da avaliação final.

O trabalho de grupo, será uma apresentação de um projeto com data limite até 21/10/2011, no qual estejam os seguintes itens.
- Indicação do nome e número dos componentes do grupo,
  • Andreia Nicolau
  • Filipe de Freitas Leal
  • Joana Soares
  • José Luís Rodrigues
  • Sara Vieira.
- A proposta de um tema.
  • A violência doméstica na terceira idade.
- Breve descrição da metodologia a seguir.
  • Texto escrito, com pesquisa bibliográfica e infográfica, com apresentação em projetor previamente feito em PowerPoint.

Introdução à Cadeira de IG – Introdução à Gerontologia

Professora Doutora Paula Campos Pinto
Os objetivos desta cadeira, são antes de mais o de identificar o objeto de estudo da gerontologia e as questões relacionadas com a respectiva problemática do envelhecimento a diferentes níveis, num processo de estudo das causas e consequências, que vão do nível biológico ao social, passando por aspecto psicológicos, culturais e também políticos no que concerne ao apoio e à proteção na velhice, quer através de aspectos legais ou mesmo de polticas públicas de ação social.

Não obstante, estuda-se as componentes demográficas, do envelhecimento populacional, que afeta o equilibro da sustentabilidade do sistema de proteção social, bem como compreender o envelhecimento individual.

Estudar a fim de compreender o fenómeno do envelhecimento em diferentes países, tanto nos países desenvolvidos, como nos países em desenvolvimento e compara-la com a realidade nacional. Portugal é hoje um dos países europeus com o maior índice de populacional, que ocorre tanto no topo como na base da pirâmide populacional.

Outro aspecto importante é a necessidade de compreendermos a importancia do idoso na sociedade hoje, que do ponto de vista de um envelhecimento ativo, e de uma cultura intergeracional, para que se combata o idadismo e possamos melhorar a solidariedade social de forma mais ampla e efetiva, sobretudo num mundo em mudança onde o Estado se distancia do seu papel de cuidador, voltando assim ao sistema antigo da familia como cuidador de idosos acamados.

E por fim estudar-mos o fenómeno da dependencia, quer fisica e emocional dos idosos, bem como da violência doméstica do qual alguns poderão ser vitimas, entrando aqui em aspecto ligados aos direitos humanos e à proteção social na velhice.

Finalizando, podemos dizer que um dos objetivos finais desta cadeira é o de permitir, ao estudante de Serviço Social, uma maior capacidade de identificar os principais aspectos relacionados com o envelhecimentos humano e os problemas que acompanham a pessoa humana nessa situação.

Programa das Aulas de IG – Introdução à Gerontologia

23/09/2011 – Apresentação
30/09/2011 – Introdução – O objeto da Gerontologia
07/10/2011 – A demografia do envelhecimento
14/10/2011 – Biologia do envelhecimento
21/10/2011 – Envelhecimento diferencial
28/10/2011 – Psicologia do Envelhecimento
04/11/2011 – Envelhecimento, Estados depressivos e demências.
18/11/2011 – Aspectos sociais do envelhecimento
25/11/2011 – Teorias sociais do envelhecimento
28/11/2011 – Relações Intergeracionais
05/12/2011 – Violência e Abuso
16/12/2011 – Frequência / Teste06/01/2012 – Apresentação dos Trabalhos - I
13/01/2012 – Apresentação dos Trabalhos - II

Artigo Relacionado
IG - Introdução à Gerontologia # 2


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Horário do 1º Semestre do 2º Ano - SS-PL

Mais um ano,  mais uma nova oportunidade de aprender e desenvolver conhecimentos e técnicas, não só no que toca ao Serviço Social e Sociologia mas a todas as áreas das ciências humanas.
Este ano iniciam-se as aulas com uma cadeira denominada IAD Introdução à Análise de Dados, do meu querido amigo e Professor João Morais Martins, em duas salas, a teoria em sala de aula comum, e a prática numa sala de aulas repleta de computadores, onde treinamos o SPSS Um software para análise de estatísticas, e que é muito utilizado em sociologia entre outras ciências sociais.

Professor Morais Martins
À direita temos o professor de Análise de Dados, cujas formulas matemáticas nos fizeram recordar o liceu, a baixo a sala de aulas com os computadores onde em par ou individualmente aprendemos a usar o SPSS como ferramenta indispensável à análise social.

Esta é um ano curricular em que se intensifica o aprofundamento teórico e se iniciam bases de estudo prático de caso, em algumas disciplinas, nomeadamente nas que concernem às políticas sociais, que se encontram dentro do universo das políticas públicas.
Clicar na imagem para visualizar melhor


Calendário Letivo Serviço Social - 2011/2012

Iniciou o novo Ano Letivo de 2011/2012, ultrapassados os desafios do ano anterior, este novo ano letivo é importante na medida em que se avança com perseverança no curso superior de Serviço Social, tendo as aulas o seu inicio às 18h00 do dia 16 de setembro de 2011 e o seu término no dia 12 de junho de 2012

No mais será um ano em que a utilização da belíssima biblioteca será por mim frequentada, adoro passar lá, a maior parte do tempo em que não tenho aulas, o conforto que os livros nos dão e o prazer que nos confere o estudo é algo sinceramente inigualável.










domingo, 5 de junho de 2011

Referências em Trabalhos Académicos

Fazer um trabalho académico, é algo de muito grande importância e responsabilidade, para a valorização do aluno universitário, é pois fundamental que se façam referências bibliográficas e citações de autores e suas obras, para não criar-se a ideia de que são nossas as ideias ou as frases citadas. Pois isso constituiria plágio, que é uma das mais graves ofensas na vida académica.
Portanto para se citar, é preciso ter em atenção do modo como deve ser feita a citação, há vários modelos de citações e bibliografias, o mais usado é o modelo da "American Sociological Association denominado de Sistema de Harvard, que por sua vez obedece ao ISBD - International Standart Bibliographic Description, obedece ainda às normas da ISO International Standard Organization.
Uma citação ou referência bibliográfica é feita por várias rações, entre as quais::
1) a de conferir credibilidade ao trabalho do aluno universitário,
2) de reconhecer a autoria do autor citado e do seu mérito,
3) Auxiliar o leitor na pesquisa, confirmação das fontes,
4) O desenvolvimento de ideias próprias do aluno universitário, apoiadas em citações de autores.
Mas nem por tudo ou por nada se deverá encher um trabalho de citações, é preciso saber: o que citar, como citar e em que parte do texto se deve ou pode citar?
A resposta a estas três perguntas é a seguinte. Primeiramente devem ser citadas todas as ideias e frases que não sejam da nossa autoria; Quanto ao local do texto onde se deve colocar a citação, evitar sempre que possível coloca-la no fim, pois coloca em duvida o leitor, se a citação se deverá entender a uma frase do principio do paragrafo ou no meio ou no fim, a citação deve tanto quanto possível ser colocada logo a seguir à frase, ideia ou opinião transcrita no trabalho da autoria de outrem, para não haver duvidas, colocar sempre a frase, "Segundo o autor" ou "na opinião de autor", isso permite-nos evitar o plágio.
As citações podem ser feitas no corpo do texto, com o sobrenome do autor, ano da edição e página se for o caso de uma frase especifica daquela página da obra. Ex: (FREIRE, 2002: 52) se a citação for de uma obra com dois autores deve-se colocar, Ex: (ARAÚJO, COSTA, TORINI, 2011).
  Transcrições fiéis devem ser referenciada a página, caso seja usada a frase "Segundo o Autor ... basta colocar o ano da edição (2002) por exemplo.
Há no entanto a possibilidade de se omitir parte do texto, para não ficar muito extenso, ai deve-se usa reticências e no caso de a citação for de um autor a falar de outro deve-se usar o termo latino: apud ou in. 
Quanto aos livro a fazer-se referências bibliográficas deve-se ter em atenção os seguintes critérios:
1 - Nome do autor, começando sempre pelo sobrenome e depois o nome: Eco, Humberto.
2 - Segue-se o ano abrindo parênteses: (1997).
3 - O título da obra: O signo; seguindo-se o subtítulo se houver.
4: - Cidade da Edição do Livro: Lisboa
5 - Por fim a Editora: Editorial Presença.
Temos assim o exemplo completo: Eco, Humberto (1997) O Signo, Lisboa, Editorial Presença.
          Caso se trate de vários autores, em vez dos nomes usa-se: VV.AA (ano) título, cidade, editora.
Se a bibliografia for de uma revista ou jornal, a forma correta é a seguinte: Correia, Alexandre (2011) "Quem quer ser publicitário?". Visão, 24 de fevereiro, pp 60.
Há ainda a introdução de citações de artigos, ideias, opiniões retirados de fontes da rede virtual, sendo a seguinte forma usada para tal: Se houver autor, usa-se o mesmo critério, caso não haja usa-se o nome da secção conslutada; Infopédia (2011), "Ciências Sociais e Humanas / Emile Durkheim" Página consultada em 04 de junho de 2011, http://www.infopedia.pt/$emile-durkheim&gt
Em documentos e relatórios oficiais o modo a ser utilizado é: ACIDI (2009), "Imigração em Portugal, informação útil", Brochura do Alco Comissariado para a Integração e Dialogo Intercultural.
Estes são os principais critérios de citação e bibliografia a ter em conta, há muito mais formas, mas para isso deve-se consultar manuais apropriados e mais extensos.
Este trabalho é baseado do site da "Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra"  e retirado da página oficial da APRH - Associação Portuguesa de Recursos Hidricos, consultada em 04/06/2011 http://www.aprh.pt/pdf/citacao_fontes_%20bibliograficas.pdf.
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

SG II - Sociologia Geral II

A Cadeira de Sociologia Geral II, é uma cadeira obrigatória do 2.º semestre do 1.º ano do Curso de Serviço Social - Pós Laboral do ISCSP/UTL Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, no ano letivo de 2010/11, cadeira esta que equivale no final a 5 créditos, 5 ECTS.
Trata-se de uma cadeira da Área Cientifica da Sociologia, com carga horária de 3 horas por semana sendo que no total devem ser dadas 130 horas, já contando com 45 horas de TP - Trabalho Prático, 20 horas minimas de OT - Orientação Tutorial.
Corpo Docente: A presente cadeira é ministrada pela Professora Auxiliar, Doutora Maria de Lurdes Fonseca, sendo coordenador e regente, o Professor Doutor João Bettencourt da Câmara.
Metodologia Didática: Estimular os alunos a participar ativamente nas aulas teóricas e no processo voluntário de avaliação contínua, desenvolvendo a suas capacidades crítica e heurística, bem como as suas aptidões para um profícuo estudo pessoal. Acompanhamento direto dos estudantes, quer nos trabalhos individuais quer nos trabalhos de grupo, quer ainda no esclareciento e debate das suas dúvidas e opiniões.
Objetivos: Facultar aos estudantes uma visão consistente e articulada dos principais níveis e articulações das estruturas sociais e dos seus preocessos de conservação e mudança.
Familiarizar os etudantes com os modos de análise das estruturas sociais, da perspectiva especifica da Sociologia Geral, e facultar-lhes uma visão e dados atuais sobre o fenómeno social total contemporâneo.
Avaliação: A avaliação em SG I e II é feita em RGA Regime Geral de Avaliação, ou em Exame final, sendo que no regime geral, a frequência (prova escrita) contribui com 80% para a nota final, e os outros 20% provém do trabalho individual. Em exame final, contam os 100% do exame escrito ou oral.
A Bibliografia recomendada está contida numa extensa lista, no descritor da disciplina, ver anexo abaixo.
O Programa, está exposto abaixo, capitulo a capitulo e visa acompanhar o seguimento das aulas dadas, tendo o inicio a 02/03/2011.
1. Ruptura, Continuidade e Sociedade Contemporânea.
    1.1. Ruptura, continuidade e mudança social: percepção e prova empírica;
    1.2. Pós-industrialismo, pós-modernismo e pós-humanidade;
    1.3. Aceleração da história, sociedade exponencial, perspectiva e prospectiva;
    1.4. Sociedade da Informação: traços caracterizadores e comprovação;
    1.5. Sectores primário e secundário da informação.
2. Sociologia e Filosofia Social
    2.1. Razões primeiras e fins últimos;
    2.2. Ciência e empirismo;
    2.3. Distinguindo Sociologia e Filosofia Social;
    2.4. Exemplificando: o caso do "fim da História";
    2.5. Riscos e oportunidades da Filosofia Social para a Sociologia.
  3. Obstáculos Epistemológicos ao Conhecimento Sociológico.
    3.1. Explicar o social pelo social; 3.2. Obstáculos individualistas e naturalistas;
    3.3. Obstáculos naturalistas: o caso de Margaret Mead e "Sex and  Temperament in Three Primitive Societies";
    3.4. Obstáculos geneticistas: o caso da Sociobiologia;
    3.5. Obstáculos individualistas: o caso d'"O Suicídio" de Émile Durkheim.
4. Paradigmas Sociológicos.
    4.1. Paradigmas científicos;
    4.2. Macro e microssociologia;
    4.3. Paradigmas macrossociológicos: os casos do funcionalismo, do (pós-) estruturalismo e do (neo-) marxismo;
    4.4. Paradigmas microssociológicos: os casos do interaccionismo simbólico, do individualismo metodológico e da etnometodologia;
    4.5. O lugar da mesossociologia. 
5. Poder, Poder Político e Estado.
    5.1. Poder social e poder político;
    5.2. Poder, autoridade e influência;
    5.3. Origem, elementos, fins e funções do Estado;
    5.4. Formas de governo. A classificação tripartida;
    5.5. Elites e Teoria das Elites.
6. Hierarquização Social.
    6.1. Tradições analíticas;
    6.2. Critérios de hierarquização social; 
    6.3. Factores de hierarquização social;
    6.4. Modelos de hierarquização social;
    6.5. Prestígio social, prestígio ocupacional e sua medida. 
7. Curto Roteiro de Sociologias Especializadas Seleccionadas.
    7.1. Sociologia da Família.
    7.2. Sociologia da Educação.
    7.3. Sociologia Económica.
    7.4. Sociologia da Cultura.
    7.5. Sociologia da Saúde.
    7.6. Sociologia da Religião.
    7.7. Sociologia do Género.
    7.8. Sociologia do Trabalho.

Documentos para Download
SG II - Sociologia Geral II / Descritor - Download Aqui.
Cronograma SG II - 
Download Aqui. 
Informações Gerais sobre a Unidade Curricular e Avaliação - Download 
Aqui.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bibliografia # 1 - Sociologia Geral I

Dos diversos livros sugeridos aos alunos na bibliografia, destacam-se este que fiz questão e esforço para o adquirir, trata-se de um grande sociólogo judeu do Século XX,  trata-se de Raymond Aron, com o seu livro, "As Etapas do Pensamento Sociológico", uma obra indispensável no estudo universitário das áreas sociais.
Para além desse foi-nos ainda sugerido pela Professora Lurdes Fonseca, um excelente livro clássico da sociologia, trata-se de um livro da autoria de Auguste Comte, "Reorganizar a Sociedade, trata da emergência da sociologia, face às consequências sociais advindas quer da Revolução Francesa, quer da Revolução Industrial, a partir das quais o mundo já não seria o mesmo.
Muitos pensadores, debruçaram-se sobre a necessidade de compreender o processo social de então, tal como o pensador e economista Karl Marx, que discordava do ponto de vista de Auguste Comte e da sua filosofia Positivista, para Marx o que era preciso era promover a mudança social e a transformação social, para Comte e outros pensadores sociais, o que importava era a ordem social.
Augusto Comte, é o primeiro fundador da Sociologia, então denominada por ele de Fisica Social, mais tarde, resolve denominar a nova ciencia por Sociologia, o mesmo que dizer, o Estudo das Coisas Sociais.

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

SG I - Sociologia Geral I # - Apresentação

A Cadeira de Sociologia Geral I, é uma cadeira obrigatória do 1.º semestre do 1.º ano do Curso de Serviço Social - Pós Laboral do ISCSP/UTL Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, no ano letivo de 2010/11, cadeira esta que equivale no final a 5 créditos, 5 ECTS.
Trata-se de uma cadeira da Área Cientifica da Sociologia, com carga horária de 3 horas por semana sendo que no total devem ser dadas 130 horas, já contando com 45 horas.
Corpo Docente: A presente cadeira é ministrada pela Professora Auxiliar, Doutora Maria de Lurdes Fonseca, sendo coordenador e regente, o Professor Doutor João Bettencourt da Câmara.
Metodologia Didática: Promover aos alunos, o senso critico e a participação voluntária desse processo, de avaliação continua, de modo a desenvolver competências e /capacidades criticas e heurísticas,  bem como as suas aptidões para o estudo pessoal, que faz-se por trabalhos individuais e em grupo, participação nas aulas, leitura de livros propostos na bibliografia de sociologia.
Há ainda uma plataforma de e-learning criada pela Professora Lurdes Fonseca, para a aprendizagem e a interação entre docente e alunos, e encontram-se na plataforma, textos, aulas em slides,  e informações pertinentes à disciplina, a plataforma está inserida no seu site www.mlfonseca.net.
Objetivos: São as principais metas deste programa, o auxiliar o estudante universitário a familiarizar-se com as especificidade dos modos do pensamento sociológico, quer a nível macro, meso e micro social, em perspectiva histórica e comparativa, facultando uma visão alargada dos fenómenos sociais, e suas causas, bem como uma visão das inter-relações entre as diversas ciências sociais e o lastro teórico necessário a um aprendizado em rede para as outras cadeiras.
Avaliação: A avaliação em SG I e II é feita em RGA Regime Geral de Avaliação, ou em Exame final, sendo que no regime geral, a frequência (prova escrita) contribui com 80% para a nota final, e os outros 20% provém do trabalho individual. Em exame final, contam os 100% do exame escrito ou oral.
A Bibliografia recomendada está contida numa extensa lista, no descritor da disciplina, ver anexo abaixo.
O Programa, está exposto abaixo, capitulo a capitulo e visa acompanhar o seguimento das aulas dadas e respectivas datas, tendo o inicio a 20/09/2010.
I. Apresentação
1.1- Conteúdo programático
1.2- Informações sobre avaliação e trabalhos de grupo
1.3- Bibliografia indicada para trabalhos e leitura.
II. Emergência e fundação da Sociologia
2.1- A emergência da sociologia. Envolvente social e antecedentes
2.2- Obstáculos sociais e epistemológicos ao conhecimento sociológico
2.3- Obstáculos psicologistas, naturalistas e sociais, Definição e análise
III. Sociologia Geral e Ciências Sociais
3.1. A Sociologia Geral no concerto das ciências
3.2. Sociologia Geral e Ciências Sociais
3.3. A Sociologia Geral no século XXI
IV. A Sociologia Geral - formação, transformações e futuro
4.1- Os fundadores clássicos
4.2- A institucionalização da Sociologia
4.3- As grandes correntes contemporâneas.
Seguem-se as frequências e a apresentação dos trabalhos individual e de grupo.Documentos para Download
SG I - Sociologia Geral I / Descritor - Download Aqui.
Cronograma SG I - Download Aqui. 
Informações Gerais sobre a Unidade Curricular e Avaliação - Download Aqui.
Sociologia Geral I - Matéria Toda - Download Aqui.
Apontamentos das Aulas / Resumos A Reter - Download Aqui
Sociologia Geral I / UAb - Download Aqui.
Manual de Sociologia Geral / UAb - Download Aqui.
Teorias Sociológicas, Tradições Clássicas - Download Aqui
Preparção para Exame - Sociologia Geral I - Download Aqui
Exemplo de Exame de Sociologia Geral I - Download Aqui
A plataforma E-Learning dentro do www.mlfonseca.net
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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