terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Anne Frank

Anne Frank, judia alemã, vitima do Holocausto nazista, Anne nasceu a 12 de junho de 1929 em Main, na Alemanha do III Reich, veio a morrer em 1945, vitimada nas câmaras de gás em Bergen-Belsen.
Anne era filha de um casal Otto Frank e Edith Frank Hollander, judeus da corrente liberal do judaísmo progressista.
Em 1941 com o agravamento da situação na Alemanha e o anti-semitismo, a família decide fugir para a Holanda onde se refugiou num sótão de um prédio. Durante o tempo em que esteve escondida com a família Anne escreveu um diário, que foi o seu companheiro confidente e companheiro do dia a dia de um minúsculo espaço onde se agarravam à vida e à sobrevivência, o Diário de Anne Frank é hoje considerado um
livro fundamental para se compreender a situação em que se viam as famílias judias fugidas do anti-semitismo.
Não obstante a família foi descoberta devido a um ladra que fora apanhado e confessado a origem do produto roubado, que levou à casa onde a família Frank estava escondida, tendo sido descobertos os nazistas enviaram a família para campos de concentração, afastadas de seu pai e irmãos Anne e a sua Mãe morreram juntas em 31 de março de 1945. Nesse mesmo ano a Cruz Vermelha encontrou o diário que o entregou a Otto Frank, que relatou o sofrimento de o ler.
O livro foi publicado ainda em 1945, sendo hoje uma das mais marcantes obras literárias que testemunham o sofrimento que viveu todo o povo  judeu durante a loucura nazi-fascista de então. Anne Frank, cumpriu sua missão, legando ao mundo o seu testemunho, passando a ser também livro obrigatório de leitura em muitas das escolas portuguesas, educando assim a juventude ao respeito pelo próximo e a que não se esqueça a história, para que o Holocausto não se repita "nunca mais".
Acima à direita pode se ver a fotografia do edifício que serviu de refugio à família Frank, Anne, o seu pai, a sua mãe e a sua irmã mais velha Margot, viveram ali dois anos que ficaram registados para a posteridade.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pereira de Moura um Professor na Resistência

Gostaria de deixar escrito aqui, um artigo que iniciei na Wikipedia, sobre um tio meu, cuja memória me é muito querida, pois sempre senti muita afinidade e admiração por ele, quando eu era pequenino apenas o conhecia por Tio Chico, onde todos os anos ia passar à sua casa as noites de Natal com toda a família, lembro-me ainda que a casa do meu tio tinha as paredes repletas de livros, do teto ao chão, do hall de entrada, à sala, e até os corredores todos cheios de livros e mais livros.

De seu nome completo, Francisco José da Cruz Pereira de Moura, nasceu em Lisboa, a 17 de Abril de 1925 — e faleceu a 4 de Abril de 1998 ) foi um destacado economista e professor universitário português,[1][2] licenciado em finanças, em 1950, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (atual ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa e Doutor em Economia, em 1961, pela mesma Universidade, Pereira de Moura viria a ser professor catedrático no Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa, e mais tarde do Instituto Superior de Economia e Gestão, onde foi professor de grandes personalidades da vida económica e política de Portugal, como João Salgueiro, Francisco Louçã, entre outros.[1]

Opositor do regime salazarista, fundou juntamente com outros companheiros de luta antifascista a Comissão Democrática Eleitoral (CDE), que viria a dar origem ao Movimento Democrático Português (MDP/CDE).[1]

Participou na vigilia da Capela do Rato, onde viria a ser preso pela Direcção-Geral de Segurança, a polícia política do regime, e demitido do seu lugar de professor do Instituto Superior de Economia.[2]

Na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, Francisco Pereira de Moura representou o Movimento Democrático Português (MDP/CDE) como ministro sem pasta no primeiro governo provisório de Adelino da Palma Carlos e no terceiro governo provisório, e foi ministro dos assuntos sociais no quinto governo provisório de Vasco Gonçalves,[1][2] retirando-se no entanto da vida política, com a normalização da situação política e económica em Portugal, regressando ao ensino superior, em Portugal e também no estrangeiro, nomeadamente em Moçambique, deixando vasta obra técnica na área da Economia, dentre os quais o seu famoso livro "Lições de Economia", lançado pela Editora Livraria Medina.


Referências

  1. a b c d Louçã, Francisco (Abril de 1999). Francisco Pereira de Moura: the founder of modern economics in Portugal - 1925-1998 (em inglês). American Journal of Economics and Sociology. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.
  2. a b c Biografia de Francisco Pereira de Moura. netsaber.com.br. Página visitada em 4 de Dezembro de 2010.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Sociologia, o que é?

A Sociologia é uma ciência que a par de outras ciencias sociais e humanas, estudam o Ser Humano enquanto ser social, no que toca às interações sociais, por outras palavras a Sociologia tenta explicar o comportamento Humano na formação, manutenção e organização de toda a estrutura social, e da relação que há na influencia que exerce e sofre o próprio homem que forma a sociedade.
A Sociologia foi inicialmente denominada por Física Social, por Augusto Comte (que fora secretário de Saint Simon), e recebeu a influencia da época que foi muito marcada pelas consequências sociais da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, que puseram por terra toda a estrutura do antigo regime politico, social e económico. Comte veio a reformular a disciplina e posteriormente rebatizou a nova e nascente ciência como Sociologia, a etimologia da palavra vem do latim Sociu=Grupo e do grego logos (λόγος) = palavra ou estudo.
Com o inicio da Filosofia Positivista e o curso que Comte se propôs a fazer, cria as condições para o surgimento dos primórdios da sociologia. Antes de morrer Augusto Comte, veio a criar a Religião Positivista, tendo ainda existência no Brasil e em França.
Foi no entanto com o francês Émile Durkheim, que se lançaram as bases teóricas e cientificas da sociologia como ciência, que permitiu que a sociologia fosse aceite no cânone das ciências, tendo sido o Próprio Durkheim, o primeiro Professor da Disciplina e posteriormente, também recebeu grande contributo com o Alemão Max Weber e com o britânico Herbert Spencer, que enriqueceram o corpo teórico inicial da sociologia.
O Políptico de São Vicente é um emblemático símbolo
da sociedade portuguesa do Século XV
A Sociologia sofreu desde a sua fundação como ciência, inúmeras influencias das circunstâncias históricas, económicas e culturais, que alteraram e fizeram evoluir as estruturas sociais, que são o objeto de estudo desta disciplina.
Grandes nomes da sociologia, foram também filósofos, economistas, psicólogos, antropólogos ou pura e simplesmente cientistas sociais, isto porque a sociologia é uma ciência multidisciplinar que vai buscar informações à ciência política, à psicologia, à antropologia, economia entre outras, mas também é base cientifica para outras ciências e disciplinas afins como o Serviço Social cuja base teórica é fundamentalmente sociológica.
Nesse sentido Karl Marx, Gaetano Mosca, Vilfredo Pareto, Freud e tantos outros contribuíram para fundar a sociologia e as suas mais diversas correntes de pensamento.

Das correntes que mais marcaram a sociologia temos o Interacionismo Simbólico, vindo da escola de Chicago, com ênfase no campo da microsociologia e influenciou a Psicologia Social; o Funcionalismo, que defende que todas as instituições, têm uma função na sociedade tal como na biologia cada ser tem uma função no todo do ecossistema, temos ainda o Estruturalismo, bem como a Teoria do Conflito, entre outras.

Autor Filipe de Freitas Leal


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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

August Comte

August Comte  (1798-1857), filósofo francês nascido em Montpellier, é o pai da Sociologia, e também do Positivismo ou a Religião da Humanidade.
Comte estudou ciências sociais no Instituto Politécnico de Paris, e veio a ser secretário do Pensador Henri de Saint Simon, que fora um dos precursores do socialismo-cristão.

A época de Comte, foi muito marcada pelas consequências sociais da Revolução Francesa e da Revolução Industrial, que puseram por terra toda a estrutura do antigo regime político, social e económico.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Bento de Jesus Caraça

Nasceu a 18 de abril de 1901 em Vila Viçosa, e morreu em 1948 em Lisboa a 25 de junho, Bento de Jesus Caraça foi um conceituado matemático e professor universitário, tendo sido licenciado em 1923 pelo Instituto Superior do Comércio, hoje denominado Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), que faz parte de Universidade de Lisboa (UL).
Bento de Jesus Caraça, foi um grande impulsionador da cultura no seu tempo, acreditando que a cultura é para todos, editou nos anos 40 a Biblioteca Popular Cosmos, tendo também colaborado nas revistas "Seara Nova" e "Vértice" esta última ainda em circulação.
Em 1946 por ser um resistente anti-fascista ligado ao PCP Partido Comunista Português,  veio a ser perseguido e preso pela PIDE, policia política no regime de Salazar, o que lhe acarretou ter sido demitido do cargo de professor universitário no mesmo ano.
Foi como muitos dos grande homens perseguidos na ditadura fascista, que foi reconhecido o valor da sua obra pelo seu país e pelo seu povo, tendo sido condecorado postumamente com duas grandes distinções ao mérito, uma delas a "Ordem da Liberdade".
Um dos livros mais famosos que publicou foi: "A Cultura Integral do Individuo - O Problema do nosso tempo" (1933) que pode ser descarregado no seguinte link: Aqui, e "Conceitos Fundamentais de Matemática" (1942) fora outros livros da "Biblioteca Cosmos". 

Links sobre Bento de Jesus Caraça: http://www.infopedia.pt/$bento-de-jesus-caraca

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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