sábado, 13 de dezembro de 2014

Provérbios # 01 - Provérbio Africano

 Em África todos os dias,
Uma gazela acorda
ao romper do dia,
e sabe que terá de correr
mais rápido que o leão mais veloz.

E todos os dias um leão acorda, 
e sabe que terá de correr
mais rápido
que a gazela mais lenta.

Não interessa se somos
uma gazela ou um leão,
o que interessa é que devemos
começar a correr assim que o sol nasça.

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos e poesia.

Workshop no ISCSP - Igualdade de Género 18 Dez

A Igualdade de Género é o tema central de um workshop no âmbito do programa "Cidadania Ativa" da iniciativa da Fundação Kaloust Gulbenian, sendo promovido pela  ACA - Associação Conversa Amiga em parceria com o Núcleo de Serviço Social dos estudantes do ISCSP, o respectivo evento realiza-se sob a orientação do formador Duarte Paiva, no dia 18 de Dezembro,  15h às 18h, no ISCSP, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas no Polo da Ajuda da Universidade de Lisboa.

Este workshop tem como temas a serem abordados a igualdade de género, papeis sociais, paradigmas e estereótipos.

Inscrição: Para o e-mail nss_iscsp@hotmail.com



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Nós e as Redes Sociais - II

É curioso como uma grande maioria das pessoas usa, as redes sociais, reparo que muito poucos ousam ultrapassar os caminhos da partilha da vida privada, em favor de causas, lutas e ideias, é o que chamamos o "espaço de conforto" e detrimento da "Arena de Confronto".

Claro que tudo isso é legítimo, mas não deixa de ser triste, vermos a nossa sociedade, e o nosso País a precisar de um maior engajamento do povo para clamar por maior justiça social, vimos que encontrar os "Likes" no facebook, para as causas delicadas da política ou das mais sublimes como a cultura, torna-se impossível, sendo mais difícil do que encontrar uma agulha num palheiro.

Por outro lado, o futebol, as receitas de culinária, os ditados morais, os famosos "selfies", as piadas e as fotografias de algumas atrizes famosas, ou de sexsimbols, tornam-se virais, e arrasam completamente a estrutura e a cultura de sociedade em desenvolvimento, ... o que fazer o quê? talvez emigrar  para alguns... não sei.

Não que sejam necessários os likes, muito menos para mim, mas não deixa de ser um indicio de que as pessoas ainda têm medo na nossa sociedade de se identificar, de tomar partido, de dar a cara e de ter a coragem de ousar ser cidadãos ativos e tomar posição, para mim isso sim faz falta, esse é o verdadeiro like que gostaria de ver em maior quantidade e qualidade.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Modelo Suicida? A Culpa Não é da Alemanha!

Recentemente num site francês Marianne.net questionava-se, sobre de quem seria a culpa do modelo económico suicida, há uma grande tendência para se culpar a Alemanha, mas a meu ver é um erro, e acho até injusto.

Penso que o modelo suicida surgiu quando a Europa recusou funcionar a duas velocidades, como havia proposto Jacques Chirac por razões de justiça social, e isto é que está a dar maus resultados, e poderá vir a arrastar também a Alemanha pouco a pouco para uma crise económica, que não interessa a ninguém neste momento. Há que se encontrar um novo modelo que tenha em conta as disparidades sócio-económicas de cada país ou entre o Norte e o Sul da Europa. Até porque o modelo vigente foi imposto a todos os países, onerando os custos da Alemanha (entre outros) face a países como os PIGS Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. (Já agora onde formam parar biliões e biliões de Euros para o investimento na Indústria e na Educação tecnológica para nos equipararmos aos outros países europeus?)

E penso deveras, que foi um pouco a "ganância" (desculpem-me o termo) de uma Europa ansiosa por ver crescer a Leste o seu mercado e aproveitar mão de obra barata e até (imigração ilegal) também terá acelerado a crise europeia que não suportou a crise do Subprime estadunidense de 2008. Não sou economista, e como tal pouco percebo de economia, mas lembro-me bem em termos históricos dos passos acelerados que a Europa tomou e dos quais agora se arrepende.



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Frases # 01 - O Estudo

"Por menor que seja o seu tempo de estudo, estude!
Não tenha medo de crescer lentamente.
Tenha medo apenas de ficar parado."
Este é verdadeiramente o meu lema de vida, o meu modo de ser e de estar.

Esta frase interessantíssima e verosímil, foi retirada de uma página do facebook, denominada de "Língua Portuguesa" da autoria de Céu Marques.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Catastroika - A Democracia Morre Onde Nasceu

A Democracia morre onde nasceu, exatamente na Grécia. E morre à mão de tecnocratas, capitalistas e de economistas cujo ideal é desmontar o Estado. Sem Estado, não há poder político, sem poder político não há democracia, por mais que se tente iludir ou fingir a mascara cai sempre.

E quando se diz que a democracia morre, significa que o governo do povo para o povo e pelo povo, tal como na antiga helénica, deixou de ser uma realidade e passou a ser uma utopia invertida, visto que já ter existido e não tem hoje quaisquer condições de poder voltar a existir, sobretudo num mundo totalmente globalizado, dirigido por uma corrente ultra-liberal vocacionado a destituir os Estados da sua propriedade, funções e essência, até que o que sobrar não será mais suficiente para evitar que se torne um mero pró forma.

 A ideologia que nos bombardeou com a consciência do direito do contribuinte, do consumidor, embrulhado num papel bonito e sedutor, não foi mais que uma forma de nos converter a colaboradores inconscientes do desmantelamento das instituições, umas após outras, e num regime onde a economia sobrepõe e se substitui nas funções do poder político, o resultado não poderá ser bom.

Se o comunismo falhou pelo excesso da estatização e de uma pressão cultural e psicológica vigente através de uma ideologia política de economia planificada, o caminho trilhado hoje pelo neo-liberalismo não nos trará melhor sorte. Porque as privatizações de setores chave da economia e a liberalização radical dos mercados gera a catástrofe onde se vende tudo, serviços de água, energia, comunicações, transportes, bancos, correios, aeroportos, e sobrará apenas uma bandeira já sem sentido de nacionalidade.

Portugal um dos países da Europa comunitária, que mais tem perdido com esta politica desde a subida ao poder do ultraliberal Cavaco Silva, que iniciou lenta mas paulatinamente as politica europeias e globalizantes das privatizações, com consequências visíveis e irreversíveis para o país e as gerações futuras.

Abaixo está disponível o vídeo na integra do documentário "Catastroika" focando as causas, os efeitos, e a razão de ser de todo este fenómeno.  



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Sócrates Preso - E o Movimento Revolução Branca

Criado em 2012 o MRB Movimento Revolução Branca, quer vir a engrossar as fileiras da acusação como assistente e dar assim uma "força", ao processo de acusação do MP Ministério Público contra o Ex-Primeiro Ministro português José Sócrates, notícias divulgadas pelo site "Notícias ao Minuto".

José Sócrates encontra-se detido preventivamente desde o dia 24 de novembro, numa Prisão de Évora, sendo acusado de corrupção e branqueamento de capitais, num processo que envolve outros três arguidos também presos. Devido ao segredo de justiça não se sabe ainda a que época é que se referem as acusações, se foi durante o seu mandato como Primeiro Ministro, ou se posteriormente a essa data.

O movimento acima referido é um movimento popular  cujo nome até parece retirado da história do inicio do Século XX, onde o então Exército Branco lutava na Guerra Civil contra o regime soviético do Exercito Vermelho, instalado após a revolução de 1917. História à parte, qual é a análise critica que podemos aferir sobre isto?

Quanto a tudo isto, acho estranho e um absurdo, pois assemelha-se ao prazer de ajudar a matar moralmente as pessoas, sem sequer se ter iniciado o julgamento. Estamos se calhar a anos de ver o veredicto final que só à JUSTIÇA compete.

Creio que os cidadãos devem manter a calma e o bom senso, pois a Justiça age sem a necessidade de ajudinhas, mezinhas ou novenas e muito menos de meros linchamentos morais em praça pública, sabe-se lá orquestrados por quem e com que finalidade. Para mim isso só levará a politizar um processo que à partida não deveria ser tido como tal, até porque se aproximam eleições dentro de nove meses e o que está em jogo nessas eleições é a governabilidade e um projeto para o país.

Além disso, creio que este gesto é um ato digno da Idade Média, onde não havia os Direitos Humanos muito menos o Estado de Direito, tratando-se de um tempo em que qualquer pessoa acusada tinha à partida a presunção de culpa e a justiça podia ser feita pelas próprias mãos em determinados casos.

Isto leva-me a convidar quem por ventura leia este artigo a indagar-se, se não serão estes movimentos também algo que prejudica o andamento do processo e que motivam uma politização do mesmo em detrimento da democracia, e do bom funcionamento de cada um dos três poderes soberanos?

Um cidadão com dois dedos de testa, e um pouquinho de dignidade, não se junta a iniciativas nem a favor nem contra, deixa que a justiça aja, e além disso independentemente de o acusado ser culpado ou não, essa pessoa já tem a sua carreira pública destruída. E se por acaso as acusações fossem falsas? E se for ilibado? Já não haveria como voltar a trás, e devolver-lhe a reputação, não chega isso?

Meus amigos leitores, atitudes assim, não são dignas de cidadãos portugueses que viveram quase meio século em ditadura. De acordo com o ideal humanista que defendo, creio que a Liberdade exige respeito por quem tem o direito a ter um julgamento justo, independentemente de nomes ou de cores partidárias. Claro que é natural que se possa ter a sua própria ideia sobre este e outros casos, mas daí a achar que o que a acreditamos é a verdade absoluta e partir para uma condenação em praça pública vai uma grande distância, sendo uma falta de civismo e uma incongruência.

Porque em vez disso não se batem para denunciar outros casos e prender suspeitos de iguais crimes que se encontram em liberdade? É claro que todos nós temos as nossas tendências, e por isso mesmo não devemos esquecer que na política há sempre telhados de vidro.

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 30 de novembro de 2014

Poema # 32 - Um Brinde

Decidi abrir uma garrafa de champanhe,
Nem sei bem para comemorar o quê,
Talvez tudo, talvez quase nada,
Ou um nadinha de tudo.

Comemorar sobretudo a vida,
Comemorar que mais um dia passou,
Sem que perdesse a esperança,
Sem deixar-me levar num turbilhão,
De um mar revolto, das indecisões.

Um brinde à vida, um brinde a tudo,
O que o Universo hoje nos permite
Um brinde porque há um passado e uma história,
Um brinde porque há um futuro e uma esperança,
Um brinde porque há o aqui e o agora,
Um brinde porque temos de fazer escolhas
E é aqui que reside a festa da vida,
A responsabilidade das nossas escolhas.

Na luta pelos nossos sonhos,
Na conquista das nossas mais profundas
E misteriosas vocações.

Porque nunca é tarde,
Para dizer o que tem que ser dito,
Nem fazer o que deve ser feito
Um brinde a todos os que sonham
Um brinde a todos os que amam,
Um brinde a ti e a mim.
Um brinde
Um




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 31 - Barquinhos de Papel

Procuro-me pensativo durante a noite,
Alumiada por velas, e brilhos,
E o sopro da madrugada como açoite,
Tira-me os pensamentos dos trilhos.

Como se comboios fossem,
Sem ter partida, são de brincar.
Não têm sequer paisagem
E nem onde chegar.

O silêncio ecoa, e faz-me pensar,
Em tudo, e até um pouco de nada.  
Procuro, sempre e sem cessar,
Pois nenhuma ideia é acabada.

Nem sei o quê, ou onde me encontrar
Nem em que posição tentar dormir,
Ou se escolho um sonho para sonhar,
Ao menos um que me faça rir.
Sonhos qual barquinhos de papelão
Deitados à fonte como se fossem ao mar,
E se não lhes deito a mão,
Nem sequer podem navegar.

E sem dormir, aporto nos livros acordado,
Procuro-te nas páginas, com saudades
De ter certezas que tive no passado.
E que hoje são só meras vaidades.

Quem sabe talvez na próxima página,
Ou porque não no sonho que virá a seguir,
As respostas quem as tem ou imagina?
A não ser o caminho que se tem a seguir.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Banco Alimentar - Campanha a 29 e 30 de Dezembro

Os Bancos Alimentares Contra a Fome, realizam este fim de semana, dias 29 e 30 de novembro,  mais uma campanha de recolha de alimentos, como habitualmente é efetuada fundamentalmente nos hipermercados e supermercados de norte a sul de Portugal.
Está prevista para esta campanha de recolha, a participação de mais de 40 mil voluntários, no entanto a organização estende a data para os que preferirem contribuir pela internet com as suas dádivas, ou ainda com a compra de vales nas caixas dos supermercados.
Face à crise e a uma taxa de crescimento exponencial do desemprego, devido a falências de empresas e insolvência de famílias, os portugueses tem dado sinais de solidariedade com os mais desfavorecidos e com as famílias em situação de vulnerabilidade social.
Segundo dados estatísticos do BA Banco Alimentar contra a fome, foram recolhidos no mesmo período do ano passado, aproximadamente 30 toneladas de alimentos, que foram distribuídas por mais 2.500 instituições de solidariedade social por todo o País, abrangendo mais de 400 mil pessoas com ajuda alimentar, esta é uma ideia que vele a pena alimentar.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 29 de novembro de 2014

Citações # 11 - A Paixão (Erasmo de Roterdão)

"Para que a vida humana não fosse totalmente triste e enfadonha, Júpiter concedeu-lhes muito mais paixões do que razão, na proporção de um asse para meia onça. Além disso, relegou a razão para um canto estreito da cabeça, deixando todo o resto do corpo entregue ao domínio das paixões. Por fim, opôs à razão isolada a violência de dois tiranos: a Cólera, que domina a cidadela do peito, com a fonte de vida, que é o coração, e Concupiscência, cujo império se estende até ao baixo ventre. Como conseguirá a razão defender-se destes dois inimigos, para mais reunidos? A vida comum dos homens mostra-o com bastante clareza. A razão apenas consegue gritar, até enrouquecer, as leis da honestidade. É rainha de quem os homens troçam e injuriam até que, cansada , se cala e se confessa vencida"

Erasmo de Roterdão

(Retirado de "Inteligência Emocional de Daniel Goleman)



Por Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Merkel, Portugal e os Licenciados

Há alguns dias a Chanceler alemã, afirmou que Portugal tinha licenciados a mais, o que gerou um grande celeuma na imprensa portuguesa, deste modo para se saber se o que a Chanceler disse é fundamentado ou não, será necessário comparar dados estatísticos, e ver se há ou não falta de técnicos de nível médio.

No entanto o que há demasiado em Portugal, é desempregados, ora, se o Estado financia, através de bolsas de estudo o ensino superior em detrimento do ensino tecnológico, e sem investir no emprego, claro que ela terá razão.


E se Portugal precisa de captar investimento externo em Industrias mais do que serviços, então é preciso investir na Educação Tecnológica, tal como tinha programado o anterior governo, e ai ela também terá razão.

Não vejo porque a Chanceler iria dizer algo sem se informar primeiro do que estava a dizer. há de certo uma razão para tal afirmação, muito embora incomode muita gente que não gosta de ouvir as verdades.

O problema não é dos licenciados, nem dos trabalhadores ou dos empresários, é sim um problema de gerir bem ou gerir mal os recursos e as necessidades do nosso país.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, É Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico, teológico e poético.

Poema # 30 - Favas Contadas

Folgo em saber que estás feliz,
A felicidade é  assim, contagiante.
Não é garantida, tal como se diz,
Não são favas contadas certamente,
Vamos ensinar no mundo, cada aprendiz,
Que só há incertezas concretamente,
E assim, resta abraçar a felicidade
Sempre, sem parar e sem saudade.

Compreender, na certeza do abraço,
Ou quem sabe, na ternura de um olhar
Nos esperançamos por esquecer o cansaço.
E assim, a felicidade ressurge logo ao despertar,
Numa manhã de sol em fogo sem embaraço, 
Dando-nos esperança e ânimo para lutar, 
Avançar para horizontes em verdade
Sempre a persistir até a eternidade.




Autor Filipe de Freitas Leal

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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Poema # 29 - Nas Águas Turbulentas

Nas águas turbulentas,
Do rio que tudo leva,
Ou do mar que nos atormenta,
não se aprende apenas a navegar!
Aprende-se o quão valiosa é
Na nossa vida, cada lição aprendida.

E no Oceano aberto da vida,
Navega minh'alma,
Sôfrega e timidamente
Espera, um porto de abrigo,
Que só no outro se alcança,
Só no outro se partilha.



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

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