domingo, 18 de outubro de 2015

O Xadrez Político Português Após as Eleições

Após os resultados das eleições legislativas em Portugal, o país enfrenta uma crise politica, que a bem da verdade é naturalíssimo que assim seja num sistema parlamentarista.

Na constituição portuguesa, o Governo emana do Parlamento, e ao Presidente compete nomear o Primeiro Ministro, após ouvir as forças politicas com assento parlamentar, não está expresso que tenha de ser o partido mais votado, mas esta é uma situação inédita em Portugal, nunca antes se verificou este cenário e isto é louvável na medida em que inaugura verdadeiramente o sistema parlamentarista em Portugal.

Resta saber quem formará governo, se o Presidente irá indigitar uma maioria de Esquerda PS-BE-PCP, ou se por outro lado irá dar posse a um governo que à partida tem vida curta e não consegue fazer passar no parlamento as suas medidas governativas? Penso que para qualquer leitor, a resposta é clara e nítida, a lógica pende para um governo de Maioria da esquerda.

Se o Presidente Cavaco Silva der posse a um governo minoritário que não consiga fazer passar o seu programa de governo e nem mesmo o OE Orçamento de Estado que já deveria estar feito (Daí a data das eleições foi muito mal escolhida, ou propositadamente bem escolhida) isso fará com que o governo empossado seja um governo de Gestáo, não podendo fazer compromissos nem governar plenamente, o que comprometeria os compromissos com os parceiros europeus e internacionais, e agravaria a situação económica do país.

Se der direito a um Governo de Esquerda, as hipóteses de durar poderão ser maiores, mas mesmo que seja de curta duração, não será um governo de mera gestão, e é isto que deve estar na mente do decisor final.

Isto porque a direita, formada pelo governo PSD-CDS, perdeu a maioria absoluta, e assim não tem mais forças partidárias para dialogar que as que se encontram hoje à sua esquerda, e foram assim iniciados os diálogos com o PS Partido Socialista, para que seja viabilizado um governo de direita minoritário. Contudo, nas reuniões a direita não se tinha ainda apercebido da nova realidade parlamentar portuguesa, e tinha como dado adquirido o apoio do PS em troca de algumas concessões.

Nada mais errado, porque se se fizer a leitura do que o eleitorado diz com o voto que expressou nas urnas, percebemos que retirou a confiança plena de qualquer força politica governar por si, a seu bel prazer para implantar a agenda que lhe é encomendada.

Se somarmos a totalidade dos votos, contando com os votos nulos, que são uma resposta politica de um eleitorado desmotivado que desacredita no sistema, temos uma resposta que equivaleria a 104 deputados no parlamento.

Há contudo uma grande quantidade de políticos de direita, que entende que quem ganhou as eleições deve formar governo, e argumentam como exemplo os governos minoritários que houve em Portugal, ora vejamos quais foram:
1976;  o Primeiro governo de Mário Soares PS; 1985, o primeiro governo de Cavaco Silva, PSD; 1995 e 1999, os dois governos de Guterres PS e em 2009, o segundo governo de José Sócrates PS.

Dos governos acima citados, sendo minoritários só houve um do PSD, todos os outros forma do PS, e porquê? porque a as minorias eram na verdade maiorias simples ou relativas, e porque a capacidade negocial de um partido de centro esquerda é mais abrangente do que de um governo sem mais forças à sua direita para governar, como é o atual caso do PàF - Portugal à Frente (PSD-CDS).

Por seu lado António Costa foi à TV dar uma entrevista e acalmar os mercados e a sociedade em geral, dizendo que a situação não é anormal, é algo que emana do novo quadro parlamentar. Acusou ainda a coligação de não trazer propostas para a negociação com o PS, que ainda que tenha perdido as eleições é o partido charneira, para onde se voltam todas as atenções em busca de governabilidade.

Costa no final de semana enviou uma carta ao PSD, criticando a deselegância como o Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho tratou de forma leviana as negociações pondo fim ao diálogo sem sequer falar com os dirigentes do PS, veja a carta no link:

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Aylan Kurdi Símboliza Uma Tragédia Humanitária

Ainda permanece o preconceito de certas pessoas contra os refugiados Sírios, algo que é contranatura e que ofende a sensibilidade de qualquer pessoa de boa vontade, os refugiados não estão a ir em direção à Europa porque querem, mas porque não têm outra alternativa, se no seu país encontram a fome a doença e a morte, na Europa dita cristã, encontram muitos preconceitos, não apenas de populares mal informados, ou (mal formados), mas também de Estados como a Hungria que permitiu que soldados disparem contra refugiados em caso destes provocarem desordem.

Resisti por muito tempo a colocar neste blog qualquer fotografia alusiva ao menino sírio, que veio a morrer no Mar Mediterrâneo, evitei por respeito mas também para não seguir o ruído informacional em volta do assunto, mas passado esse tempo, acho que é bom que a sua memória simbolize o sofrimento de todo um povo.

Na Europa tem se vindo a encontrar enormes resistências por parte de alguma população face aos refugiados, além disso muitas pessoas não compreendem porque é que os refugiados arriscam-se a morrer no mar, em vez de marchar para outros países do mundo árabe, opiniões muitas vezes alimentadas por uma péssima comunicação social, que pouco informam.

Para compreendermos o porquê de táo arriscada empresa, a de vir para a Europa, é preciso ter o conhecimento dos seguintes dados:
1 - Se os refugiados sírios, (alguns deles cristãos que fogem da perseguição religiosa) marchassem para sul em direção à Jordânia, já não encontraria o mesma capacidade de acolhimento do inicio do conflito armado, pois a Jordânia já acolhe mais de 1 milhão de refugiados.
2 - Se marchassem para Norte, Leste ou o sudoeste em direção às fronteiras da Turquia, e Iraque encontrariam precisamente as forças militares de que fogem.
3 - A única saída é por via marítima  e obviamente em direção aos países europeus mais perto, como o Chipre e a Grécia.

O conflito armado na Síria iniciou-se com a Primavera Árabe, mas escalonou pra o inferno sírio de uma tamanha violência sanguinária e uma destruição que já não se via desde o fim da II Guerra Mundial, envolve muitas forças militares e paramilitares, das quais se formam três alianças:
A) - Os Lealista ao regime de Bashar Al Assad, apoiados pelo Irão e a Russia, recebendo armas do Iraque, Bielorrussia e da Coreia do Norte.
B) - Os revoltosos da Coligação Nacional Síria (CNS), apoiados pelos EUA, França, Turquia, Líbia, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e a vizinha Jordânia.
C) O Estado Islâmico que por sua vez é consequência da mais desastrosa politica externa estadunidense e europeia no mundo árabe. O EI (ISIS ou ISIL) é motivado pelo ódio ocidental e anti-cristão e anti-judaico, que surge da humilhação sofrida pelos sunitas iraquianos após décadas de invasões e bloqueios económicos ao seu país.

Por isso para mim, Aylan Kurdi, o menino sírio de Etnia curda, que morreu afogado a caminho de um refugio para sobreviver, é o símbolo não apenas da Crise Humanitária que se vive, mas de uma civilização que estão a morrer os seus valores, de liberdade, igualdade e sobretudo de fraternidade dando lugar ao mais puro egoísmo

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

2 de Outubro - Dia Internacional da Não Violência


No dia 2 de outubro celebra-se o "Dia Internacional da Não Violência", tendo sido escolhido este dia, por ser a data do aniversário de Mahatma Ghandi, um dos mais conhecidos lideres e promotores da NVA Não Violência Ativa como modo de consciencialização, reivindicação e de luta pelos Direitos Humanos. Outros desses lideres mundiais foram Martin Luther King, Nelson Mandela e o fundador no Novo Humanismo Mário Rodriguez Cobos conhecido por Silo.
A NVA Não Violência Ativa, é diretamente conotada com a Cidadania Ativa no que se refere a uma participação politica consciente e ativa, lutando contra as injustiças sociais, as desigualdades e toda a forma de violência praticada contra toda a pessoa humana, visto que a violência não é apenas física, verbal ou psicológica, há também um violência cultural, racial, religiosa, mas também sexual  e sem falar na violência doméstica em todas as suas formas.
Podemos falar na violência económica, que é a que escraviza milhões de seres humanos condenados a viver abaixo dos níveis de pobreza, logo trata-se como afirma o movimento humanista de uma atitude frente a vida, no seu modo de ser, com o total repúdio pelas diversas formas de violência praticadas na sociedade, quer seja de forma explicita ou implícita.
A Não Violência Ativa, repudia também a violência propagada pelos meios de comunicação social, os Mass media, que banalizam a violência em todas as suas formas. Há que se promover uma revolução humanista, que gradualmente possa nos levar a combater e substituir esta cultura do lucro e da violência.
Para se promover a NVA é necessário que de uma forma pessoal, se repudie a violência, não colaborando com nada que seja claramente ou veladamente violento contra o semelhante, um animal ou a natureza, bem como denunciar todos os atos violentos e mobilizar pessoas, grupos e comunidades para que se organizem a fim de promover a luta pela Não Violência, se preciso for até com a desobediência civil como nos ensinou Mahatma Ghandi o libertador da Índia.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 11 de outubro de 2015

Marcelo Candidata-se a Presidente e Deixa a TV

Marcelo Rebelo de Sousa, que teve no passado menos sorte na política que na vida profissional, como professor e comentador político na TV, assumiu publicamente a sua candidatura à Presidência da República, despede-se assim neste domingo do programa (rubrica) dentro do telejornal da TVI, onde fazia comentários semanais sobretudo de política, sai assim o comentador e passa a haver o candidato.

Marcelo Rebelo de Sousa, perdeu as eleições para a presidência da Câmara de Lisboa em 1989, liderou o PSD, sem grande sucesso, sendo agora a tentativa final de reverter a sorte na politica.

A escolha da data, não poderia ter sido melhor, já se antevia que sendo candidato, deixaria de fazer comentários na televisão, contudo a data calha precisamente numa altura critica para a formação de um novo governo, que não se sabe se será de direita mas fragilizado, ou de esquerda.

As eleições presidenciais serão em janeiro de 2016, no entanto o ainda líder do PSD, não morre de amores por Marcelo Rebelo de Sousa, e não parece que lhe dê apoio politico, a liderança atual do PSD refere de longe Rui Rio, o que indica que Marcelo Rebelo de Sousa, possa avançar como independente, visto que parte com uma grande vantagem nas intenções de voto.

Com esta configuração da política portuguesa, e com a divisão do PS em dois candidatos, um oficial e outro como independente, podendo o mesmo acontecer no PSD se este partido vier a apoiar a candidatura de Rui Rio. Haverá ainda muitas movimentações políticas daqui para a frente.


Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas

Ne Me Quitte Pas / Não Me Deixes

Não me deixes
Devemos esquecer
Tudo pode ser esquecido
Que já tenha passado
Esquecer o tempo
Dos mal-entendidos
E o tempo perdido
Tentando saber como
Esquecer as horas
Que as vezes matavam
Com golpes de porquês
O coração da felicidade
Não me deixes


Oferecer-te-ei
Pérolas de chuva
Vindas de países
Onde não chove
Eu vou cavar a terra
Até após a minha morte
Para cobrir o teu corpo
De ouro e de luzes
Eu farei um reino
Onde o amor será rei
Onde o amor será lei
Onde serás a rainha
Não me deixes

Não me deixes
Eu inventarei
Palavras sem sentido
Que tu compreenderás
Eu falar-te-ei
Sobre os amantes
Que viram duas vezes
Seus corações a incendiar-se
Eu contar-te-ei
A história deste rei
Morto por não poder
Conhecer-te
Não me deixes

Muitas vezes vimos
Renascer o fogo
Do vulcão antigo
Que pensávamos estar velho demais
Dizem que existem
Terras ardidas
Onde nasce mais trigo
Do que num melhor Abril
E quando vem a noite
Para que o céu flameja
Não é que o vermelho e o negro
Se casam
Não me deixes

Não me deixes
Não vou mais chorar
Não vou mais falar
Esconderei-me-ei aqui
Para contemplar-te
Dançar, sorrir
E para te ouvir
Cantar e depois rir
Deixa que eu me torne
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra da tua mão
Não me deixes

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diverso

Edith Piaf - Non Je Ne Regrett Rien

A voz de Edit Piaf calou-se a 10 de outrubro de 1963, e no dia 11, há precisamente 52 anos, foi anunciada a sua morte, Edith foi a mais famosa das cantoras francesas e ainda permanece na memória coletiva, não apenas dos franceses, mas sim a nível mundial, é um dos ícones que da música passou para a cultura mundial.

Nascida em 1915, de seu nome original Edith Giovana Gasson, presenteou-nos com a sua belíssima voz e as músicas, tais como La vie en rose, Non je ne regrett rien, 
Hymne à l'amour, músicas que contribuiram para que a França a engrandecesse e entronizasse como a cantora nacional de França, de tal modo que no cinquentenário da sua morte, houve em França inumeras comemorações alusivas à sua memória.

Aqui deixamos a letra e o video de Non je ne regrett rien (com a tradução)

Não, Não Me Arrependo de Nada

Não, nada de nada...
Não, não me arrependo de nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal – tudo isso tanto me faz!

Não, nada de nada...
Não, não me arrependo de nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!

Com as minhas recordações
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!

Varridos os amores
E todos os seus temores
Varridos para sempre
Recomeço do zero.

Não, nada de nada...
Não, não me arrependo de nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, tudo isso tanto me faz!

Não, nada de nada...
Não, não me arrependo de nada...
Na minha vida, nem das minhas alegrias
Hoje, tudo isso começa contigo!




Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Assinado Gigantesco Acordo Comercial do Pacifico

Assinado nesta segunda-feira dia 5 de Outubro, o acordo comercial da PTP Parceria Trans-Pacifico, ou TPP Trans-Pacific Partnership  que engloba três continentes e doze países, da América, os EUA, Canadá, México, Peru e Chile; da Oceania, a Austrália e Nova Zelândia; da Ásia o Japão, o Vietname, Cingapura, Brunei e a Malásia.

Os objetivos que foram o que se chama de a política fundamental do Presidente estadunidense Barac Obama,  são o incremento das relações comerciais com os demais países do Pacífico, com o intuito de diminuir a influencia e o peso comercial da China no mercado, não só do Oceano Pacífico mas mundial.

Contudo o acordo assinado, é provavelmente nocivo para os interesses comerciais e políticos do Brasil, visto que não sendo um País do Pacifico não fará parte desta organização, e soma-se o facto de a OMC poder vir a ser colocada em segundo plano, até porque simultaneamente está prestes a ser constituído o Tratado de Livre Comercio Trans- Atlântico (EUA-UE).

A questão é premente, visto que os países estão obviamente a tentar sobreviver num mundo globalizado, mas há uma inversão de papeis, ou seja os governos são meramente instrumentos de concretização oficial de interesses económicos, que não se revertem em benefícios para as populações.

Assim sendo temos vindo a assistir a um incrementar de fases de desenvolvimento do capitalismo, mas de uma involução no evoluir das condições de vida de uma considerável parte do globo em países sub-desenvolvidos.

O Acordo agora assinado, poderá ter impacto nas condições de contratação laboral, nos procedimentos comerciais entre os países, e acarretará obviamente consequências nos mercados paralelos.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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