quinta-feira, 20 de março de 2014

Música - Robbie Williams - Mr. Bojangles

Mr. Bojangles

I knew a man Bojangles
And he'll dance for you
In worn out shoes
With silver hair and ragged shirt baggy pants
He will do the old soft shoe
He would jump so high
Jump so high
That he lightly touched down

Told me of the time
He worked with, with minstrel shows
Travelling troughout the south
He spoke with tears for fifteen years
How his, how his dog and him
They will travel about
But his dog up and died
Got up and died
After twenty years he still grieves

He said
I dance now
at every chance in honky tonks
for my drinks and tips
but most the time I, I spend behind these country bars
You see I drinks a bit
Then he shook his head
Oh Lord, when he shook his head
I can swear I heard somebody saying please, please

That's mister Bojangles
Calling mister Bojangles
Mister Bojangles come back and dance and dance and dance pleasedance

That's mister Bojangles
Calling mister Bojangles
Mister Bojangles come back and and dance and dance and danceplease dance
Come back and dance mister Bojangles

Sr. Bojangles

Eu conheci um homem,Bojangles
E ele dançou para você
Com os seus sapatos gastos
De cabelo grisalho, uma camisa esfarrapada
Calças largas e um velho sapato mole
Ele saltou muito alto
Tão alto
Então ele tocou suavemente o chão

Disse-me sobre o tempo em que trabalhou
Em espectáculos de menestréis
Em viagens pelo sul
E disse, com lágrimas de 15 anos,
Como o seu cão e ele
Tinham viajado aproximadamente.
Mas seu cachorro morreu
Para cima e ele morreu
E depois de 20 anos ele ainda sofria

Ele disse
"Eu danço agora
A cada chance no Tonks Honky
Por bebidas e conselhos
Mas a maior parte do tempo eu,eu passo por trás desses bares ‘country bars’
Como tu vês eu bebo um bocado
Ele balançou a cabeça
Oh deus quando ele balançou a cabeça
Eu posso jurar que ouvi alguém dizer por favor,por favor

Este é o senhor Bojangles
Chamam-lhe senhor Bojangles
Senhor Bojangles volte e dance,dance,dance por favor dance

Este é o senhor Bojangles
Chamam-lhe senhor Bojangles
Senhor Bojangles volte e dance,dance,dance por favor dance


Volte e dance senhor Bojangles


sábado, 15 de março de 2014

Música - Meu Filho - José Augusto

Depois que a minha filha partiu para o estrangeiro, Depois que o meu filho do meio se foi juntar a ela no outro lado do Mundo, eu senti-me como que vazio. Sem que pudesse cumprir o papel de pai,
de filho, de irmão, e tudo parece que em mim ficou pela metade. E por isso eu deixo aqui esta música que reflete as saudades que um pai sente de um filho..

Meu Filho - José Augusto

Meu filho
Tão menino, tão criança
O meu céu, minha esperança
Meu motivo de canção

Você que enfeitou meu paraíso
Que deu vida ao meu sorriso
É só teu meu coração

REFRÃO:
Meu filho,
Meu amigo verdadeiro
Meu pequeno companheiro
Eu preciso de você
Meu filho,
Meu amor, meu pensamento
Minha vida, meu momento
Meu motivo de viver

A minha vida era tão vazia
Mas depois daquele dia
Tudo se modificou

Você surgiu e trouxe a alegria
A paz que eu tanto queria
Encontrei só em você.

Fontes e Referências:
(1) – nota do autor
Letras.com - Meu Filho - José Augusto

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Israel x Palestina - A dificil Equação da Paz II

A paz, por vezes não passa mais do que uma palavra, três letras e muitos discursos, quanto às intenções, essas ficam-se pelo caminho. Mas pior que isso é a hipocrisia da grande imprensa e dos políticos ocidentais, que fecham os olhos aos ataques iniciados pelos terroristas. As vitimas são e serão sempre as mesmas, o processo de paz e os povos de ambos os lados da fronteira, Israel e Palestina na difícil equação da Paz, merecem o apoio sério da comunidade internacional, e de uma imprensa isenta e esclarecida e esclarecedora.

Esta quarta-feira Israel foi atacado com mais de 65 rockets, lançados a partir da fronteira da Faixa de Gaza, no que é considerado de uma Guerra Santa (Jihad Islâmica) que tem obrigado várias famílias israelitas a se refugiar em abrigos subterrâneos. 

Não irei comentar os ataques em si, não é minha missão dar a noticia, mas comentar e denúnciar acontecimentos e factos. Neste caso, o que observo é que há uma total desconsideração face às potências ocidentais para a verdadeira resolução deste problema, que sabemos nós não se resolve com ódio, nem vingança, mas com passos largos e decididos em direção à paz, mas para isso, o primeiro passo é de certeza, conquistar a confiança do outro, dando sinais inequívocos de que se está a construir essa paz, não com palavras mas com atos e seriedade. Como diria Amos Oz, é preciso combater o preconceito de ambas as partes. Só que isso não basta, enquanto os terrorista lançam 65 rockets contra alvos civis em Israel, propositadamente ignorados pela imprensa internacional, que só vê interesse em divulgar com o notícia a resposta israelita, numa total deformação da informação, e da deturpação da opinião pública internacional referente ao caso. 

A paz é o bem mais precioso que ambos os povos, dos dois lados da fronteira poderão ter, e não sei quem verdadeiramente perde com o fim deste conflito, mas sei que terá tudo a ganhar com a Paz plena e duradoura, pois através dela todo o resto é possível, paz essa que é necessária para que se possa vislumbrar o reconhecimento mutuo de ambos os Países, condição sine qua non para a Palestina tornar-se um país soberano. 


Shalom Aleichem, que é a palavra hebraica que significa Paz, e que serve de cumprimento à chegada e à partida, possa vir a ser dita em alto e bom som, para que todos os povos compreendam e saibam que ela é sinónimo de sede, de sonho e de uma incansável esperança, para homens e mulheres, novos e velhos, de todos os credos.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Nobel da Paz - A Curiosa Nomeação de Putin

Vladimir Putin, aparece curiosamente nas listas de nomeados para o Prémio Nóbel da Paz, independentemente da atual crise diplomática entre a Ucrânia e a Russia.
Da lista figuram personalidades como Malala a estudante paquistanesa que sofrera um atentado por parte de um fanático talibã, o agente estadunidense Edward Snowden, entre outros tantos, numa lista em que constam ao todo mais de duas centenas de personalidades sugeridas para o prémio deste ano.
Obviamente que o que se trata aqui é que o nome de Putin foi sugerido por personalidades russas, e que o Instituto Nobel mantém o nome por uma questão de respeito, no entanto não deixa de ser curioso, que uma personalidade que foi um dos chefes da antiga KGB, e que exerceu o seu consulado na administração politica russa, primando por reprimir à força qualquer tentativa de autodeterminação dos povos, como ocorreu na Chéchénia, ou no Daguestão, feita aliás de forma persecutória e massiva, leva a perguntar-se como pode ainda assim manter-se nas listas de nomeados.
O facto de poder de alguma forma ter impedido um ataque estadunidense à Siria, e de ter sugerido o controlo das armas quimicas por parte de organismos internacionais tais como a ONU, não é considerado pela opinião pública com sendo suficientemente abonatório, visto que isso não impede o fim da carnificina em território Sírio, antes pelo contrário mais pareceu uma defesa do regime de Bashar Al-Assad.
A notícia mal chegou ao conhecimento público, gerou alguma dúvida, descrédito e acima de tudo muita gargalhada, e não é de estranhar, a imagem que Putin deixa na opinião pública mundial é de um líder que governa com mão de ferro, não esqueçamos o caso do grupo musical das Pussy Riot, que foram detidas, num ato que prova a total falta de liberdade de expressão na Russia de Putin.
A noticia correu mundo, a grande imprensa internacional, deu grande relevo, o diário espanhol El País, frisou também que para além de Putin, Malala e Snowden, encontram-se ainda nomeados para este ano o Papa Francisco, e o Presidente do Uruguai Pepe Mujica.

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 4 de março de 2014

Francisco, o Papa Humanista

O Papa Francisco, veio da América Latina, para surpreender os cristãos da Europa e do Mundo, com a sua atitude humilde e simples, mas determinado em mudar o rosto da Igreja, dando-lhe uma nova dinâmica e uma maior dimensão, ao centralizar a pessoa humana de forma mais enfática nos seus discursos.

Eu diria que na minha opinião, poderia chamar claramente este Papa, como sendo um Humanista, num dos seus discuros inflamados, deixa perceber o cerne da sua ideologia que é o de recolocar a igreja a serviço da Pessoa Humana, não raras vezes, arrisca-se, não menos vezes faz discursos que teimam (e bem) em lutar contra um Stauo Quo.


Um homem não é apenas o reflexo das suas ações, mas acima de tudo, eu creio que um Homem é a coragem das suas palavras, pelas quais se compromete, e essa forma destemida de ser e de falar, é a marca Humanizadora de Francisco I, nas palavras abaixo reproduzidas podemos sentir, essa sua energia, e ele diz o seguinte:


"Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens,

Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti,
Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo,
Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer,
Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente,
Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade,
Com as coisas que vão acontecendo, aprendes que nada é impossivel de solucionar, apenas segue em frente"

De Filipe de Freitas Leal


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

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Sobre o Autor


 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

domingo, 2 de março de 2014

O Porquê da Crise da Ucrânia X Russia

Ao recentes acontecimentos na Ucrânia, desde as manifestações contra a política anti-europeia de Yanukovych, a sua destituição pelo Parlamento, bem como a libertação da antiga primeira ministra, cuja detenção gerou a nível internacional grande descontentamento pelo seu tratamento e dúvidas da veracidade das acusações, que bem podem ter sido verdadeiramente políticas, ao que se presume hoje.
Tudo isto tem uma origem, as manifestações não são apenas por querer ingressar ou não na União Europeia, ou porque o ex-presidente deliberadamente mudou as regras do jogo, mas acima de tudo o que está em causa, é a independência da Ucrânia face à Rússia, e sobretudo face ao poder de Putin.
Zonas com maioria da população russa
A península da Crimeia que forma uma República Autónoma, havia sido oferecida à Ucrânia, pelo Secretário Geral Nikita Khruchov, pois tratava-se de um território que era parte integrante da Russia, e como tal habitado por cidadãos russos, isso ocorreu em 1954 na comemoração dos 3º centenário da União Russo-Ucraniana. Com o Estalinismo, anterior a Khruchov, os russos foram espalhados por toda a União Soviética, e de todos os cantos da extinta URSS uma grande parte das populações autóctones foram expatriadas e reconduzidas a outras terra que não a sua, o objetivo estalinista era claro o de eliminar os sentimentos separatistas, e de controlar a ferro e fogo, toda a população soviética, mas não conseguiu. No entanto o resultado dessa politica está à vista.
A Ucrânia é um país dividido, por ucranianos e por russos, que desejam acima de tudo a paz, os ucranianos desejam a paz, os russos desejam ser integrados à Rússia, onde se sentem ligados. A Criméia tem por sua vez uma vasta área de bases militares russas, e dai já partiram para as ruas do sul da Ucrânia, soldados e tanques.
A atitude russa de enviar mais de dois mil soldados para a região, é uma declaração de guerra contra a Ucrânia, que neste momento só conta com o apoio da opinião publica internacional e as forças da diplomacia dos países europeus, americanos e da ONU.
A grande reviravolta deste processo todo que começou com manifestações de protesto contra o presidente Yanukovich, as batalhas campais que se desenrolaram em Kiev, a deposição do executivo e do presidente, gerando posteriormente a ameaça militar russa.
O primeiro-ministro interino Arseni Iatseniouk, afirmou que isto é um "alerta vermelho" e que tratasse de uma verdadeira declaração de guerra contra o seu país por parte de Vladimir Putin, a quem chamou a razão e pediu  o bom senso de retirar as tropas da Criméia.
Uma coisa é certa, quem perde fundamentalmente neste preciso momento, são as populações, tanto as ucranianas como as russas, mas também a estabilidade na Europa fica uma vez mais ameaçada, e com ela as consequências de um conflito, que ainda que não chegue a vias de facto, já tem de certeza muitos estragos na economias dos estados e das pessoas.

Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Xanana Gusmão distinguido Doutor Honoris Causa

O atual Primeiro Ministro de Timor-Leste, e antigo ativista e lider da resistência e de luta pela libertação do povo maubere à ocupção indonésia, recebeu neste dia 7 de fevereiro o titulo de Doutor Honoris Causa, pelo ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas que faz parte da recém unificada Universidade de Lisboa.

O tituto atribuido é mais que merecido, e é sobremaneira o reconhecimento da importância de um grande homem para o  povo timorense, de seu nome de batismo José Alexandre Gusmão, na cidade de Manatuto a 20 de junho de 1946, ainda durante o domínio português de Timor-Leste, tendo inclusive cumprido o serviço militar no exercito português, e posteriormente com cidadão portugês fora funcionário publico, o que lhe permitu continuar os estudos, é no entanto como Kay Rala Xanana Gusmão que é conhecido, tendo-se tornado no rosto mais conhecido a nível mundial da FRETILIN - Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente, e da luta timorense, tendo a viragem a favor da causa, ocorrido com o massacre do cemitério de Santa Cruz, que é mostrada em video para todo o mundo, daí intensificou-se a perseguição a Xanana Gusmão que culminara em 1992 na sua prisão e tortura, sendo só libertado em 1999, por pressão da comunidade internacional, contra o regime de Shuarto e da ocupação torcionária das forças militares indonésias, sobretudo fora a iniciativa portuguesa na altura do Governo de António Guterres que mais pressionou a comunidade internacional em 1999. Culminando na Independencia e na condução de Xanana à Presidência da República de Timor-Leste.

Xanana Gusmão, recebe este titulo pelo estratega, pelo político e pelo diplomata visionário e incansável, que teimou em acreditar que a libertação do seu povo era possivel, e fundamentalmente porque foi após a Independencia um lutador também incansável pela paz social, e as boas relações com os vizinhos indonésios.

De Filipe de Freitas Leal

Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.
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Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

 
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